Abigail Pereira Aranha 
Introdução
Olá, meus amigos e minhxs inimigxs. Eu vi ontem o rebuliço da Heloisa de Carvalho Martin Arribas publicando uma carta aberta falando mal do pai dela, o Olavo de Carvalho. Ainda pretendo escrever sobre isso. Só que eu fui voltar ao meu perfil no Facebook e vi que há exatamente um mês, ela fez uma bela participação naquele tópico da Paula Félix que eu mostrei em "O machismo foi criado pelas mulheres - parte 11 (ou: Direita cristã, acabou! - parte 32): um caso do começo do século XX no Brasil". E eu dizia "Direita cristã, acabou", ela (a Paula) me bloqueou depois de que eu publiquei aquela postagem. Aqui, eu vou mostrar os comentários da Heloísa e alguns dos meus.
A postagem da Paula
17 de agosto de 2017 às 18:34
Nessas últimas férias minha mãe me contou uma história da vovó Sinhá que eu ainda não tinha ouvido, e que é emblemática do status ambíguo de que gozavam as esposas no norte-nordeste do Brasil há quase um século.
Contou minha mãe que chegou à Àgua Branca uma nova professora, jovem e bonita, para cuja homenagem a cidade fez uma recepção. Àquela altura meu bisavô Leônidas e minha bisavó Sinhá eram uma família bem sucedida no comércio, e não poderiam não estar presentes, mas minha bisavó conhecia bem a peça que tinha em casa, e ao interceptar a primeira troca de olhares, entendeu a missa pelo terço.
Passou o tempo.
Vovó Sinhá, e isso eu herdei dela, adorava cavalos, e acontece que meu bisavô tinha, pela época, um belo garanhão que machucara o joelho e que, diante da ferida que não sarava, ele resolvera sacrificar. Vovó Sinhá, porém, pediu pra si o bicho, de quem gostava. Ela dominava aquelas artes curativas com sal, ervas, vinagre e azeite nas quais todas as mães àquela época sem hospitais e farmácia tinham que ser versadas, e que por algum milagre funcionavam sem transformar os filhos em salada. Ela amarrou o animal sob uma árvore na lateral da casa, de frente para a rua, e pela manhã e á tardinha ia, com um empregado e uma bacia de salmoura morna, lavar, pensar e trocar o curativo do cavalo.
Estava lá ela, numa tarde, lavando a ferida quando passou, bela e faceira pela sua calçada, a tal professora. Já restava pouca água no balde, e então vovó Sinhá pediu ao criado que fosse buscar mais no fogão. Quando ele voltou, ela terminou de lavar a pústula e ficou por ali, o balde cheio de salmoura quente, com sangue, pus e azeite, como quem não quer nada a não ser matar uns minutos da dura faina do dia. Estava esperando.
E a bela professora não a decepcionou: em poucos minutos veio descendo a rua, de novo pela sua calçada. A pontaria da dona Sinhá, igualmente, não decepcionou, e o conteúdo do balde foi desejado inteiro sobre a mulher, com o recado:
- Puta não passa pela minha calçada!
A professora, furibunda, embora mais jovem, não quis partir para a briga, mas correndo pra casa, mandou avisar meu bisavô, que se fez de surdo. Inconformada, chamou seu irmão e mandou-o ir ao comércio de minha família, tirar satisfação. O rapaz foi, só para ouvir de vovô Leônidas:
- Sinhá é minha esposa, e sua irmã é minha rapariga. As coisas são como ela disse: puta não anda na calçada dela.
PS - O cavalo ficou bonzinho!
https://www.facebook.com/ppffcosta/posts/1713356368677197
A participação da Heloísa e as respostas
Heloisa De Carvalho Martin Arribas Uma pergunta: Paula, quer dizer que puta é uma mulher que faz sexo com um homem com quem não é casada, foi isso que vc quis dizer?
Paula Felix Heloisa, acho que você já é grandinha o bastante pra saber o que é uma puta, mormente numa narrativa de uma história passada há quase um século.
Heloisa De Carvalho Martin Arribas Mas então qual é seu conceito sobre essa história?
Paula Felix Por que eu deveria ter um? Pra julgar a moral de uma outra época a partir dos parâmetros da minha, como se esta lhe fosse superior?
Heloisa De Carvalho Martin Arribas Apenas curiosidade minha. Obrigada
Cláudia Helena Heloisa De Carvalho Martin Arribas, puta é a mulher que faz sexo com homem casado. Se não sabia, fica aqui a informação.
Heloisa De Carvalho Martin Arribas Cláudia obrigada, é que os anos que passei na polícia, e os que sou estagiária em direito não me ensinaram isso.
Cláudia Helena Uai, precisa de estudo não pra saber essas coisas.
Heloisa De Carvalho Martin Arribas Cláudia Helena, não tive um excelente professor.
Cláudia Helena Oh, que pena! Mas como disse, não precisa de estudo pra saber que puta é puta. Mas agora já sabe, né?
Heloisa De Carvalho Martin Arribas Já sei desde os.nove anos de idade.ja disse o professô foi excelente.
Paula Felix Nesse caso, por que a pergunta?
Heloisa De Carvalho Martin Arribas Já disse curiosidade sobre o que vc pensa sobre isso. Mas acabou obrigada
Paula Felix Eu penso que tem muita gente que exerce a prostituição e não é puta, e tem muita puta que jamais cobrou por sexo. Como disse Jesus, prostitutas e publicanos vos precedem.
Heloisa De Carvalho Martin Arribas Obrigada
Ana Claudia Mayer Heloisa De Carvalho Martin Arribas, puta é puta! Puta pode ser aquela que cobra por sexo ou não.. como no caso acima., rapariga era amante do vô.
Albuquerque Joilson Ainda hoje a mulher que sai com homem casado tem este nome: puta. Pode até não ser do tipo profissional que bota preço por hora. Mas é puta.
Heloisa De Carvalho Martin Arribas É o homem que é casado e sai com.mulher solteira, é o quê?
Albuquerque Joilson na minha opinião, canalha.
Heloisa De Carvalho Martin Arribas Joilson vc acredita nisso, que ela é puta?
Cláudia Helena Não é questão de acreditar. A realidade é um dado objetivo. Eu não preciso acreditar para as coisas serem como são. A mulher que faz sexo com homem casado é puta, rapariga etc. Já o homem é adúltero.
Albuquerque Joilson Se em 2017 uma mulher sair com homem casado é motivo de execração, não seria há 60 anos atrás?
O termo "puta" nos remete a profissionais do sexo. A tal professorinha não deveria ser esse tipo de puta.
Heloisa De Carvalho Martin Arribas Então meu Deus, o meu pai teve muita aluna puta.
Albuquerque Joilson Bem , rss rss ..... isso não é problema nosso , rss
Heloisa De Carvalho Martin Arribas Mas estão julgando as putas né?
Cláudia Helena Não é julgamento. É um juízo de fato. Alguém aqui fez juízo de valor? Não vi...
Heloisa De Carvalho Martin Arribas É acabou por aqui. Não respondo mais nada.
A minha participação e as respostas
Abigail Pereira Aranha Heloísa (https://www.facebook.com/heloisadecarvalhomartin.arribas), os seus comentários foram sensatos. Comentei esta postagem aqui e no meu blogue avezdasmulheres.blogspot.com.
Paula Felix Abigail Pereira Aranha, ter uma buceta não torna idêntico o caráter de todas as mulheres. Uma que fugiu da orfandade e do abuso infantil, construiu uma família e um patrimônio do zero, estudou e trabalhou como parteira salvando vidas de mulheres e crianças no interior do maranhão, e outra, que tentou o lucro fácil seduzindo um homem casado, a fim de tirar da primeira o patrimônio por ela duramente conquistado, só são cimparáveis na mente de gente retardada como você.
Abigail Pereira Aranha Paula Felix, você respondeu a pergunta que não foi feita. E realmente nem todas as mulheres são iguais: você é uma mulher de direita e é igual a qualquer outra, as feministas são diferentes.
Paula Felix São diferentes, sim, como pirita é diferente de ouro. Vc, por exemplo, é tão tonta que sequer percebeu que ao defender a puta por sua juventude, beleza e gosto por sexo, justificou que os homens traiam suas mulheres caso estas se tornem velhas, feias ou frígidas. Ou seja, você reforçou o estereótipo de que o valor da mulher está num rosto/corpo bonitos e numa boa trepada.
Seu problema não é ser de esquerda, atéia ou feminista, filha, seu problema é ser burra, miseravelmente burra!
Paula Felix Abigail Pereira Aranha, vc notou que recebeu a atenção que merece, né? Ninguém leu ou comentou o que vc postou. Mas eu tô tw dando uma ajudinha, fiz uma postagem pra você.
Jossi Borges Paula, delete o fake. É só outro perfil fake inútil, de esquerda, claro.
Abigail Pereira Aranha AQUI, eu não recebi atenção. Mas vai lá no meu blogue ver o que eu escrevo e há quanto tempo. Só a série "O Machismo Foi Criado Pelas Mulheres", que você me deu a parte 11, é um mês mais velha que o seu perfil. A série "Direita cristã, acabou", eu ia encerrar na parte 2 em setembro de 2015, você me deu a parte 32. E o meu blogue que eu te mostrei já tem uns 600 acessos por mês sem nenhum conteúdo de sexo. O outro que tem está com mais de 4.000. Quiá, quiá, quiá, quiá, quiá!
Comentário da Paula Félix na postagem do A Vez das Mulheres de Verdade (sem ler o texto)
Paula Felix 18 de agosto de 2017 13:44
Não deixa de ser impressionante a estupidez de uma feminista que, ao defender a puta bela e jovem, advoga ser um direito dos homens trair suas mulheres caso estas se tornem velhas e feias, reforçando o estereótipo de que o valor de uma mulher está num rosto/corpo bonito e numa boa trepada.
Pra encerrar
1) Os conservadores já são a extrema-esquerda com clichês trocados. A última vez que eu vi alguém comentar que alguém devia me bloquear, foi a Lola Aronovich no Twitter, dizendo que eu era um fake de direita.
2) Santo Deus! Isso aí é os alunos do prof. Olavo de Carvalho?!
3) Eu disse que eu tinha 600 acessos em um mês. Hoje eu tenho no A Vez das Mulheres de Verdade, SEM os acessos àquela postagem, 930 acessos nos últimos 30 dias. Já tive mais de 1.300, sendo mais de 400 só da postagem da Paula. Eu tentei agradecer, mas não tive como, hehehehe.
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