quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Tem mulher babaca que se acha

Abigail Pereira Aranha
Você já deve ter lido algum texto femista tipo "100 razões pelas quais é bom ser mulher", "100 razões pelas quais é melhor ser mulher", "Motivos para provar que ser mulher é bom demais!!!", "Frases Feministas" ou "A delícia de ser mulher". Se você não é uma mulher femista (ou feminista), é de ferver o sangue de ler uma porcaria destas.
Um dos textos que eu indiquei solta a pérola: "Em menos de um século uma única revolução feminina acabou com milênios de tirania masculina". Que tirania masculina? A moça brinca de rebelde usando estrutura de universidade pública e fazendo baderna quando devia estar estudando, nunca tomou um tapa do vigilante do campus e acha que sabe o que é lutar contra tirania?
Essas também são desses textos que eu falei:
  1. "Mulheres são monogâmicas (embora precisem testar vários homens pra achar um que valha a pena...)"
  2. "Podemos simular o clímax"
  3. "Não somos assoladas por aquela vontade doida de ver todos os filmes pornográficos da locadora"
  4. "Somos capazes de ficar mais de 1 mês sem sexo sem que o nosso cérebro se funda"
  5. "Alguém já ouviu falar de 'Muso' inspirador? Claro que não, pois somos nós mulheres a musa inspiradora de vários homens"
  6. "Mulher sem grande apetite sexual é recatada, homem sem grande apetite sexual é esquisito"
Essas criaturas são tão burras que além de serem reprimidas ainda contam vantagem disto. Igualzinho as bisavós delas. E ainda se acham modernas.
E já reparou também como essas femistas adoram tentar pôr os homens pra baixo?
  1. "Nosso cérebro dá conta do mesmo serviço, com 3 bilhões de neurônios a menos (ou seja, nossos neurônios são mais eficientes)"
  2. "Se resolvemos exercer profissões predominantemente masculinas somos 'pioneiras'. Se um homem resolver exercer uma profissão tipicamente feminina, é bicha."
  3. "Mulher de presidente é primeira-dama; marido de presidenta é um zero a esquerda, mesmo que seja de direita"
E elas são tão burras que são machistas e nem percebem.
Eu tenho raiva de mulher feminista, burra e cretina. As mulheres, tirando muito poucas, continuam submissas, tontas, reprimidas, religiosas, piranhas (que dão por interesse, não porque gostam), metidas a bestas. Freiras de convento dando uma de atriz pornô. Beatas de cidadezinha no meio do nada metidas a modernas. Machistas, mais até que os homens. E se achando só por causa do bundão, dos peitões, do cabelo. Depois reclamam que são vistas como objetos.
Feminismo tem a ver com mulher ser lésbica mal-amada e se meter a besta?
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domingo, 28 de outubro de 2007

Respeite a Si Mesmo e Ganhe Auto-Estima

Flávio Gikovate

Só existe auto-estima quando uma pessoa vive de acordo com suas idéias, sem ofender o código de valores que ela construiu ao longo da vida. Uma pessoa para quem a honestidade é fundamental poderá ficar rica se aceitar suborno, mas sua auto-estima cairá, inevitavelmente. Não é possível alguém gostar de si mesmo, ter um bom juízo de si, se estiver agindo em desacordo com seus princípios.

Os valores de cada pessoa, assim como os de cada sociedade, variam muito e dependem fundamentalmente do ambiente em que ela cresceu. Nos primeiros anos de vida, incorporamos essas normas com o objetivo de agradar aos adultos que nos são importantes. Aprendemos seus valores e os adotamos porque este é o caminho para sermos amados por eles. Os adultos usam essa necessidade das crianças de serem protegidas e acariciadas como instrumento para educá-las, ou seja, transmitir à nova geração as normas daquela comunidade.

Mas isso é apenas o princípio do processo. A partir de um certo ponto do nosso desenvolvimento, passamos a contestar os valores que nos foram impostos pela educação. Isto pode ser feito de um modo bastante estabanado e grosseiro, negando, apenas por negar, tudo o que nos ensinaram (e são muitos os adolescentes que agem assim).

Entretanto, também podemos reavaliar nossos princípios de um modo mais sofisticado, comparando-os com outros pontos de vista ou submetendo-os a uma experimentação na vida prática. Se fomos educados, por exemplo, a não transigir, tornando-nos pessoas rígidas e prepotentes, isso pode nos trazer muitos inimigos e afastar as pessoas de quem gostamos. A prática da vida nesse caso poderá nos ensinar a ter mais "jogo de cintura", ou seja, a afrouxar um pouco mais os nossos critérios quanto à liberdade e aos direitos de cada pessoa.

Sempre que mudarmos nossos valores devemos conseguir mudar também nossa conduta. O objetivo disso é fazer com que possamos viver de acordo com nossas idéias, condição indispensável para uma auto-estima positiva. Mas outra condição se impõe para uma boa auto-estima: levar uma vida produtiva, em constante evolução.

Se uma pessoa gosta de cozinhar, ela tenderá a se dedicar a essa atividade. Será capaz de avaliar seus avanços por meio da reação das pessoas que provam sua comida e não adianta negarmos: somos dependentes das reações dos que nos cercam e nos são queridos. Os elogios reforçarão suas convicções de que está indo pelo caminho certo, enquanto as críticas indicarão a necessidade de correção de rota.

Com o passar do tempo e o crescer da experiência, ela saberá avaliar a qualidade de sua comida por si mesma, tornando-se menos dependente do julgamento dos outros. Sua auto-avaliação vai se tornando mais importante que a dos outros. Sua auto-estima vai se cristalizando em um patamar alto, sólido e independente do ambiente.

Mas é importante ressaltar que esta imagem positiva de si mesmo não pode ser construída do nada. Não adianta a pessoa se olhar todos os dias no espelho e dizer: "Eu sou uma pessoa legal, mereço as coisas boas da vida, eu me amo". Agir assim é acreditar que se pode enganar a si mesmo com discursos bonitos e falsos. Precisamos agir sempre de acordo com as nossas convicções, levar uma vida produtiva e nos aprimorar naquilo que fazemos.

Não importa qual seja a atividade, precisamos nos relacionar com o nosso meio e receber dele sinais positivos de que nossa ação é boa e que está em permanente evolução. Se uma pessoa não faz nada, não se dedica a nenhum tipo de atividade, não terá a menor chance de ter uma boa auto-estima. Ela não se testa para saber qual é o seu valor, e a dúvida puxa para baixo a auto-avaliação. E de nada adianta colocar uma máscara e sair por aí com ares de quem "se ama e muito". Isso não engana ninguém!

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A página do Flávio Gikovate é http://www.flaviogikovate.com.br.

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