quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Introdução à psicanálise textual de brasileiros - parte 3

Abigail Pereira Aranha

01) Introdução - parte 1: notas sobre a linguagem humana

A introdução é repetida em toda a série. A numeração dos subtítulos é sequência desde a parte 1. Os atalhos diretos dos subtítulos estão nos números.

Com as honrosas exceções de nível mental humano, o que um brasileiro fala ou escreve não deve ser ouvido ou lido, mas examinado. Na linguagem humana, o mundo real é a referência e o assunto principal. Um dos casos em que isso pode ser diferente é a função metalinguística da linguagem, em que a linguagem se refere a elementos dela mesma. Um outro caso é de objetos em ciências abstratas, como Lógica e Matemática. Um outro caso é o de objetos ainda não existentes, mas previstos, como em projetos de engenharia. Mas em geral, o mundo real não é apenas referência da linguagem, também é referência do universo interior do ser humano. A partir do mundo real externo, o homem molda o que pensa, o que sente e o que faz (eu usei a palavra "homem" no sentido de ser humano, para incomodar alguma lesbofeminista que está lendo, hua, hua, hua, hua, hua). No Brasil, a linguagem humana é exceção. Não são só as falas que têm grande limitação intelectual, limitação de vocabulário ou até limitação geográfica. A própria ideia de que a linguagem usada por seres humanos possa ser mais abrangente e mais elevada que isso parece uma ideia alienígena no Brasil. Eu tenho uma tese para explicar por que isso acontece no Brasil de uma forma particular mais horrorosa, mas vou deixar essa minha parte para o final porque eu vou tentar evitar que essa explicação comprometa o entendimento da minha descrição do fenômeno em si, e também porque o assunto principal aqui não é essa origem histórica (ops!).

Para o leitor estrangeiro, eu desenvolvo a exposição a partir da experiência do Brasil não só porque eu sou brasileira e nunca saí do Brasil, também faço isso como uma espécie de alerta. Se o leitor é de um país desenvolvido, talvez eu mostre um aspecto insano da vida nacional brasileira que está menos longe de se reproduzir no seu país do que se imagina. Se o leitor é de um país ainda mais pobre economicamente que o Brasil, eu vou deixar mais claro que ter um dos 10 maiores PIB's do mundo pode não ser um reflexo da grandeza do país.

Dado que os brasileiros comuns não dominam a linguagem humana no sentido de linguagem associada com o mundo real, eles dão um status superior ao próprio universo interior subjetivo, especialmente o universo emocional, e ao universo verbal próprio. Estes universos interior e verbal podem ser moldados por aqueles a quem esses brasileiros comuns atribuem autoridade, como "a ciência" ou o governo de esquerda. Então, se você é uma pessoa normal e vai interagir com uma pessoa brasileira, você precisa verificar primeiro que essa pessoa não é doente mental; segundo, que essa pessoa não é semianalfabeta; terceiro, que essa pessoa não é de mau caráter. Tentar interagir com essa pessoa sem verificar isso é um risco de conversar com uma pessoa com um destes defeitos ou um risco de cair numa armadilha de manipulação psicológica. Uma interação semelhante a uma conversa com um intercâmbio de ideias ou de informações será a disputa da fala de um ser humano de mente normal contra a logorreia de um desequilibrado mental semianalfabeto (ou, com sorte, contra uma pessoa farsante).

Apesar de esta exposição ser sobre falas e escritos (e um tanto sobre comunicação de outras formas), a abordagem não é sobre debate de ideias, não é sobre a vida universitária, não é um rascunho de observatório de imprensa e nem mesmo sobre a vida em cidades grandes. A questão é a linguagem oral e escrita do brasileiro comum. Mais exatamente, a manifestação de algo que está acima (ou melhor, abaixo) da expressão de ideias mesmo no que devia ser conversa sobre assuntos grandes.

A diferença de raciocínio e de habilidade de expressão em língua culta que existiu no passado entre o brasileiro médio e a, digamos, elite falante diminuiu muito e está cada vez menor. Não porque o nível do povão está aumentando, e nem tanto por causa da popularização da internet que traz mais popularização da expressão de ideias e da circulação de informações e conhecimentos; mas principalmente porque essa elite falante e a elite em geral está ela mesma se aproximando do povo medíocre quando não está recebendo alguns indivíduos desta parte da população. Sim, eu me refiro às cotas sociorraciais e as cotas para mulheres. Ah, mulheres de verdade! Também existe aqui e ali uma cota LGBT ou alguma preferência de seleção para LGBT para cargos públicos, mas essa parte da população é minoria. Em qualquer país da América, as mulheres são cerca de metade da população e os não-brancos são, se não maioria, uma parte considerável. Portanto, em um país destes (não só no Brasil), a simples preferência por uma mulher ou um não-branco para uma vaga em posição de destaque é a promoção da mediocridade. Mas isso é uma particularidade recente, e até isso mostra, hoje com mais clareza, que uma coletividade não pode ter uma elite virtuosa e um povo néscio, ou uma elite inteligente e amante da sabedoria ao lado de um povo inculto e animalesco.

E isso que eu disse pode levar alguns leitores a me encaixarem na "extrema direita" e na "elite branca". E até isso tem a ver com o assunto que eu estou introduzindo aqui. Sim, eu sou uma mulher branca, sem vergonha. Ops, sem vergonha de ser branca, mas também me chamam de sem vergonha com razão.

02) Introdução - parte 2: notas sobre o analfabetismo

Analfabetismo é o desconhecimento da associação dos signos da linguagem humana entre si e com a realidade. Signo é a "ligação associativa entre o significado e o significante: signo linguístico" (Dicio Dicionário Online de Português). Significante é a "imagem acústica ou manifestação fônica do signo linguístico" (Dicio Dicionário Online de Português). Não saber ler ou escrever na língua nativa é só a imagem caricata do analfabetismo. Outro aspecto caricato é essa situação na língua nativa (fora os idiomas que não têm escrita). Chamo a sua atenção para que eu mencionei a linguagem humana, não a língua nativa, porque um imigrante que desconhece o idioma do país onde está não é considerado analfabeto, exatamente porque este imigrante pode, a partir do conhecimento do idioma nativo, aprender o idioma local. O aprendizado é mais difícil se o idioma local e o idioma nativo do imigrante usam alfabetos diferentes, como o latino e o grego, ou se um deles ou ambos são ideográficos, como o mandarim. Mas os idiomas em geral são aplicações da linguagem humana, que associa signos e significantes a objetos do mundo real. Por isso é possível o dicionário bilíngue, porque os signos de cada idioma se associam a um mesmo objeto extralinguístico, ou, numa função metaliguística, têm funções equivalentes em seus respectivos idiomas. E isso não desaparece quando uma palavra não tem uma palavra ou uma expressão correspondente no outro idioma, e é incorreto dizer que a palavra não tem tradução: a palavra tem significado, e o significado é traduzível.

Mas o analfabetismo não é exatamente o resultado da opressão socioeconômica. No máximo, foi uma obra repressiva de reinos passados (incluído o reino da Igreja Católica Apostólica Romana) da qual algumas pessoas amantes da verdade tiveram dificuldades para escapar. O analfabetismo é em primeiro lugar, mesmo nestes contextos, uma deficiência mental e moral, o desprezo ao que é superior, ao que é grande, ao que é duradouro, à comunhão com a verdade. Como consequência, desprezo à linguagem humana. Não é por acaso que a divisão entre Pré-História e História foi a invenção da escrita, nem que os primeiros usos da escrita foram feitos por povos desenvolvidos (a escrita foi um meio para o desenvolvimento intelectual e cultural, do qual uma das consequências foi a prosperidade econômica e outra foi mais aplicação da escrita). Para produzir o esquecimento disso, corre este discurso de que o analfabetismo é obra maligna dos ricos, em vez de pequenez de outros pobres que estes impõem aos outros sempre que podem. Nós tivemos no passado analfabetos denunciando alfabetizados à Inquisição, nós temos no Brasil do século XXI moradores de favelas tratando outros moradores que lêem livros como esquisitos.

Para os analfabetos e os semianalfabetos, o universo verbal pode ganhar uma vida própria independente da realidade ou pode ser o próprio mundo real. Para estes, a parte mais sofisticada da linguagem fica reduzida a gatilhos emocionais e extravasões emocionadas. Ah, e os analfabetos e os semianalfabetos entendem a linguagem animal, que é a linguagem como voz de comando ou como produtora de impacto no receptor, como o máximo da linguagem humana, porque esta linguagem tem efeitos "rápidos" e "práticos". A frase "as palavras têm poder" é uma ideia de analfabetos e semianalfabetos, porque as palavras foram feitas para serem SOBRE a realidade, não PARA ela. A magia é analfabetismo aplicado. Eu até poderia demonstrar essa frase com dados conhecidos, mas eu posso ser presa.

Dois efeitos comuns do analfabetismo e do semianalfabetismo são confundir aspectos da realidade muito diferentes só porque lhes foram dados nomes parecidos ou o mesmo e o contrário, não perceber semelhanças entre aspectos da realidade semelhantes ou interligados só porque lhes foram dados nomes diferentes. E aqui eu usei a voz passiva. Os nomes "foram dados" por quem? Quem tem ideias de esquerda tem uma lista de quem domina a comunicação de massa, a cultura, a política e a educação; quem tem ideias cristãs conservadoras tem outra lista. Mas no geral, cada indivíduo desta lista tem as mesmas características essenciais, como dominar o idioma (no sentido de conhecimento), ter recursos materiais para conseguir seus objetivos, ter habilidades para usar estes recursos e ter um conhecimento do indivíduo médio do público-alvo. E na linguagem, podemos adaptar aquela frase de Arnold Toynbee sobre política: os que não se interessam pela linguagem serão governados pelos que se interessam. Mas aqui, o desinteresse pela humanidade da linguagem é uma tentativa de domínio político pelo semianalfabeto comum, que serve ao poder de quem o governa.

E visto que o analfabetismo e o semianalfabetismo são a conexão precária entre a fala e a realidade, não apenas o analfabeto e o semianalfabeto têm uma barreira para entender o que é falado a eles, eles também descrevem muito mal a eles mesmos pelo que eles falam, se as palavras forem interpretadas pelo uso de pessoas mentalmente normais. Porque o objeto mais feio que o analfabeto e o semianalfabeto têm para descrever pela linguagem é a sua própria pessoa, feio demais para ser descrito pela linguagem saudável sem comprometer a autoestima. Daí a proposta desta exposição é examinar as falas do brasileiro típico, que geralmente é semianalfabeto mesmo quando tem um nível de instrução superior, pelo que elas manifestam, não pelo que as palavras deles dizem se forem interpretadas no uso culto do idioma.

09) Psicanálise verbal e textual - parte 07: Rebaixamento da linguagem do outro a emoções

Por que basta você não ser um interlocutor, digamos, elegante para que um brasileiro possa associar o conteúdo daquilo que você diz a uma fala nervosa, irritada? Por que um brasileiro típico pode tratar uma verdade ofensiva como uma ofensa barata? Porque esta é a linguagem desta pessoa, excreção emocional. Como eu disse antes, "linguagem excretora" é uma linguagem pra mandar pro meio externo algo que vem do interior, tanto emoções quanto opiniões. E esta pessoa não concebe um uso humano da oralidade mais elevado que isso.

Um sucesso gospel diz "você é precioso, mais raro que o ouro puro de Ofir" ("Raridade", do Anderson Freire). E por que não "teu pai era amorreu, e tua mãe heteia"? Isso está em Ez 16: 3. Isso era como chamar um israelita de filho da p£%a. E o que o cristão de hoje, inclusive o católico, diz sobre a cena de Jesus Cristo expulsando os vendedores do templo? (Lc 19: 45, 46, Jo 2: 13 a 16) A mesma mulher brasileira que fala ou faz coisas piores por picuinhas e se diz cristã nem sabe ou não se lembra de que há falas e ações tão enérgicas na Bíblia para atacar ou defender o que realmente importa (bom, "realmente importa" na visão judaico-cristã).

Ah, você já leu o caso de Suzana, em Dn 13? Só está na Bíblia católica. Vou contar o caso. Dois anciãos da Babilônia se apaixonaram por uma mulher israelita chamada Suzana (na verdade, "se apaixonar" não são bem as palavras, como o relato mostra). E os dois frequentavam a casa dela porque atendiam como juízes na casa do marido dela, Joaquin. Ah, sim, ela era casada. Um dia, eles estavam na casa e "confessaram-se sua concupiscência. Combinaram, então, um encontro onde a pudessem surpreender sozinha" (v. 14). Aí, conseguiram pegá-la quando ela estava sozinha tomando banho no jardim fechado (uma área privativa que os ricos tinham nos palácios deles). Aí, veio a proposta indecente: "Ardemos de amor por ti. Aceita e entrega-te a nós. Se recusares, iremos denunciar-te: diremos que havia um jovem contigo, e que foi por isso que fizeste sair tuas servas" (v. 20 e 21). Ela recusou e foi entregue ao julgamento. Só um comentário de passagem: eu me incomodo muito vendo uma mulher... que agrada visualmente os homens tratar a castidade como valor máximo de virtude e dignidade, mas também me incomodo quando vejo um homem canalha tentando usar uma posição social para conseguir sexo com uma mulher. Quando ela estava para ser apedrejada por adultério, Daniel chegou e pediu para recomeçar o julgamento, separando os dois homens e fazendo uma pergunta: de baixo de qual árvore Suzana estava com o outro homem? Os dois, separados, divergiram na resposta, ficou provado o falso testemunho e Suzana foi salva. Mas vou destacar aqui um ponto que ilustra o assunto deste tópico, pessoas que transformam seu destempero emocional em linguagem entendendo certas falas da linguagem humana como destempero emocional: Daniel se dirige àqueles anciãos um de cada vez primeiro chamando um de "velho perverso" e o outro de "filho de Canaã" (o equivalente a filho de uma p£%a), depois diz uma meia dúzia de deselegâncias que não se costumava dizer sobre e para um ancião naquela posição social, e só por último ele faz a pergunta "importante".

10) Psicanálise verbal e textual - parte 08: Desprezo ao prazer

Alguns brasileiros demonstram prazer com algumas coisas de gosto duvidoso, como bebidas alcoólicas e música ruim, mas não é esse o ponto aqui. Conteúdos eróticos e sexuais não entram nesta lista de prazeres de gosto duvidoso (não por serem isso). Bom, para outros brasileiros, sim.

Por que muitos brasileiros pregam contra o prazer? Não é só o sexo, eles também falam contra os confortos da vida urbana do século XXI e do final do século XX comuns mesmo no Brasil. Por quê? Inveja. A pessoa fez 18 anos morando em uma casa horrível de uma localidade rural, sem rede de energia elétrica e sem redes de água e esgoto, andando quilômetros a pé no meio de mato e poeira para trabalhar ou ir a qualquer local de comércio. Bom, no caso da região Norte, só mato; no caso da região Nordeste, só poeira (piadinha xenófoba de uma mulher hétero da elite branca do Sudeste, mas os meus leitores de lá também são heteronormativos da elite branca). Se for um homem, a primeira mulher que ele viu nua na vida era... muito fora dos padrões faciais e dimensionais da ditadura da beleza. Aliás, você pode achar na internet fotos de mulheres nuas ou filmes eróticos ou pornográficos de antes de 1990 que apesar de as mulheres serem do Primeiro Mundo, você tem a impressão de que poderia ver uma delas em uma loja de uma cidade pequena do interior de Minas Gerais. Aí, essas pessoas percebem que um rapaz adolescente pode ver via computador ou smartphone mulheres de corpos exuberantes nuas ou em cenas de sexo, com duas ou três vezes menos idade que quando essas pessoas imaginaram que aquela exuberância era possível (exuberância na visão masculina, porque eu sou hétero), e antes de o rapaz descobrir, na teoria, o que é lombriga ou bicho de pé.

Ah, e quem é mais velho e mais chato viu que no século XXI, até a igreja está mais convidativa; incluindo a velha igreja católica. O preço para a igreja ser mais convidativa nos leva a um outro problema, que é a igreja se ajustar ao "mundo", às vezes (isso eu acrescento) se ajustar à esquerda. Mas quem faz críticas sobre a igreja perder a essência ou mesmo costumes antigos acaba ficando isolado na igreja mesmo, em parte pelas críticas erradas e em parte pelas críticas certas.

11) Psicanálise verbal e textual - parte 09: Usar o que a modernidade tem de bom contra ela mesma

Como dizia um meme acho que de 2014 da ATEA (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos), "vamos usar a tecnologia do século XXI para divulgar nossas ideias do século XII". Você pode ver aqui e ali alguém usando os direitos do estado laico pra louvar a Igreja Católica; ou usando as redes sociais pra dizer que a internet faz mal pro cérebro; ou usando as redes sociais, depois de ter estudado na escola pública, pra louvar a sabedoria superior dos idosos analfabetos. A pessoa não consegue perceber a contradição? A resposta é "não". Porque a própria pessoa é semianalfabeta, naquele sentido que eu expliquei da deficiência de associação entre linguagem e realidade.

Aí você pode me ver, eu ateia e contra a castidade, me colocando a favor daquela turma que acredita que a antiguidade em que uma mulher era penalizada por ser licenciosa, tipo 1970 pra trás, era a época de ouro da humanidade; e pensar se não sou eu então cometendo o mesmo erro. Na verdade, o leitor que já me conhece há mais tempo já deve ter entendido, não é a defesa do erro deles, mas a defesa contra o erro ainda maior dos inimigos deles, o movimento socialista, ou a militância progressista. Na verdade, é o mesmo erro: eles querem usar as invenções, as descobertas e os trabalhos de homens brancos europeus para criarem uma sociedade em que eles, bandos de lésbicas, semianalfabetos, drogados, ladrões e gente feia, serão a elite de uma sociedade em autodestruição. E nisso entramos na análise da fala por trás das palavras. Eles falam termos como "justiça", "equidade" e "democracia" para promoverem uma sociedade em que, por exemplo, o sexo heterossexual vai ser menos comum do que na Idade Média e a população vai cair; ou em que a imagem rápida que temos do trabalhador de hoje seria algo que lembraria o servo feudal ou o escravo das colônias nas Américas do século XVIII. Mas nem os próprios militantes percebem a ligação do que eles falam no presente com o resultado da obra no futuro, se tudo "der certo".

12) Psicanálise verbal e textual - parte 10: Falar muito e ouvir pouco

Por que muitos brasileiros são capazes de falar uma hora, mas não ouvem você falar uma frase sem interromper? Melhor: por que muitos brasileiros podem passar uma hora em destempero emocional, por alguma picuinha que nem vão se lembrar na semana seguinte, mas não conseguem ficar quietos ouvindo alguém, como se o interlocutor tivesse que perguntar algo pra eles? É a estupidez do semianalfabetismo formal e do semianalfabetismo emocional. E a pessoa leva mais a sério o próprio universo verbal quanto mais fracassada é, e quanto menos o avanço da idade dá o que ensinar.

Introdução à psicanálise textual de brasileiros
No A Vez das Mulheres de Verdade No A Vez dos Homens que Prestam

parte 1 SEM PUTARIA:

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parte 1 COM PUTARIA:

https://avezdoshomens.blogspot.com/2025/01/introducao-psicanalise-textual-parte-1.html

parte 2 SEM PUTARIA:

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parte 2 COM PUTARIA:

https://avezdoshomens.blogspot.com/2025/01/introducao-psicanalise-textual-parte-2.html

parte 3 SEM PUTARIA:

https://avezdasmulheres.blogspot.com/2025/02/introducao-psicanalise-textual-parte-3.html

parte 3 COM PUTARIA:

https://avezdoshomens.blogspot.com/2025/02/introducao-psicanalise-textual-parte-3.html

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