sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Cuidado! Os amigos dos pobres e dos bichos estão em ação | Reinaldo Azevedo - Blog - VEJA.com

Na sexta-feira passada, tinha uma consulta à tarde no Hospital Albert Einstein. Não dirijo, como sabem. Nunca nem liguei um carro — hoje, basta apertar um botão. Não tive essa curiosidade. Vai que aquele troço dê um solavanco… Um desafeto pode indagar: “Como pode tentar lidar com ideias um idiota como você, que não consegue, ao mesmo tempo, cuidar de dois pedais, mover o volante e olhar para a frente e para um retrovisor central e dois laterais?”. Pois é, leitor inimigo… Já bati o carro só de escrever… Não tem jeito! É uma tarefa para humanos acima da minha medíocre condição. Admiro sinceramente as pessoas que dirigem. Adicionalmente, tenho uma miopia fabulosa (vai ficando menor com a idade, mas ainda é robusta). Enfim, eu poupo os outros da minha falta de jeito e de talento. “Menos quando escreve”, insiste o petralha viciado em mim, hehe…Retomo. Tinha uma consulta às 19h30 no Einstein. Decidi sair daqui às 18h. Minha mulher, um desses humanos superiores capazes de conduzir aquela máquina, se ofereceu para me levar. “Não, vou de táxi por causa do corredor da Rebouças, ou vamos demorar mais de duas horas para chegar lá.” E assim fiz.

Fui bem-sucedido. Rampa do Pacaembu livre; a Rebouças toda parada, como sempre, mas os corredores de ônibus fluíam. O táxi deslizou por ele. Não atrapalhamos um único coletivo, nada! Cheguei a meu destino em 25 minutos. No meu próprio carro, dado o congestionamento, não teria levado menos de duas horas. “Por que não vai de metrô?” Porque ele ainda não chegou ao Morumbi. “E de ônibus?” Seriam necessários pelo menos quatro — oito com os da volta. Síntese: se e quando os táxis não puderem mais circular no corredor, haverá, em casos assim, um carro a mais na rua — o meu. Como eu, há milhares de outras pessoas.

Cuidado! Os amigos dos pobres e dos bichos estão em ação | Reinaldo Azevedo - Blog - VEJA.com

domingo, 26 de janeiro de 2014

Rever as políticas sobre violência contra a mulher, cuzão otário? Só se for pra te matar

Políticas a respeito da violência doméstica precisam ser revistas

O conhecimento da Lei Maria da Penha não basta para que os abusos e atos violentos contra a mulher tenham fim.

Escrito por Andreza Cruz em Geral - 04/10/2013

Heloisa Combat

Desembargadora Heloísa Combat: "O que falta é educação e um comprometimento maior da sociedade" (Foto: Marcelo Albert/ TJMG)

Para se ter uma noção do tamanho do ‘problema’, dados do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), extraídos em 31 de agosto de 2013, revelam que o acervo processual relacionado a esse crime no Estado era de 143.180. Sendo que só em Belo Horizonte o número era de 44.835.

Estudo realizado recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) revela dados inéditos sobre a violência contra a mulher. O trabalho demonstrou que, entre 2009 e 2011, o Brasil registrou 16,9 mil feminicídios, ou seja, mortes de mulheres por conflito de gênero, indicando uma taxa de 5,8 casos para cada grupo de 100 mil mulheres.

Que a violência doméstica é uma questão nacional, não é novidade. No entanto, cada estado procura uma forma de combatê-la visando suas especificidades.

A desembargadora da 4ª Câmara Cível do TJMG e superintendente da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJMG-Comsiv, Heloísa Combat, disse que durante a visita da coordenadora estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Espírito Santo, juíza Hermínia Maria Silveira Azoury, foi apresentado o projeto do Botão do Pânico (recurso utilizado para proteger vítimas de agressão no estado capixaba).

"Trata-se de um bom instrumento, mas, atualmente, utilizamos o sistema de tornozeleira eletrônica que é um mecanismo de controle efetivo sobre a monitoração diária do agressor sob vigilância e que vem dando bons resultados. Para o futuro, quem sabe, se for viável, o ideal seria ter dispositivo de gravação no sistema da tornozeleira, que também apresenta mecanismos para o rápido controle das situações", explica.

O monitoramento eletrônico, via tornozeleira, visa garantir o cumprimento das medidas protetivas de afastamento do lar, de proibição de aproximação da vítima a uma metragem a ser definida pelo juiz e/ou de proibição de frequência a determinados lugares por parte dos agressores. "A utilização de tornozeleira no agressor confere mais segurança à vítima, pois uma vez monitorado, são definidas áreas de exclusão em que ele não pode entrar, como o local de trabalho e/ou residência da mulher. A vítima porta um equipamento que vibra, bipa, emite um sinal luminoso ou até mesmo envia uma mensagem automática para o celular dela em caso de aproximação do agressor", informa a desembargadora.

Punições ao agressor

A Lei 12.403/11, que instituiu o monitoramento eletrônico, por meio da utilização das tornozeleiras eletrônicas, estabeleceu que a medida cautelar seja aplicada como forma de evitar a decretação da prisão preventiva mas, dependendo do caso concreto, essa pode ser decretada de imediato. "Há ainda a imposição de que os agressores participem de grupos reflexivos e atividades educativas o que potencializa uma mudança de comportamento evitando-se, assim, a reincidência".

Machismo

Combat relata que a sociedade é muito machista e ainda trata a mulher como propriedade. "Embora tenhamos evoluído, ainda há resquícios dessa mentalidade em nossa sociedade, pois é visível a tentativa de subordinação do feminino pelo masculino. A própria evolução do papel da mulher, sua inserção no mercado de trabalho e sua crescente independência também assusta os homens, que sem saber como lidar com essa situação acabam se comportando de forma violenta. O que falta é educação e um comprometimento maior da sociedade como um todo, porque o Poder Público não consegue dar fim a tanta violência, sem o engajamento de todos".

Ela afirma ainda que a expressividade dos dados pesquisados mostra uma má gestão no tema abordado. "Claro que esses números se devem também ao fato de as mulheres, hoje, disporem de mais coragem para denunciar do que tinham no passado e que, atualmente, há mais instrumentos legais e órgãos voltados a sua proteção. Mas, tais fatos indicam que, infelizmente, as políticas atuais ainda são insuficientes para reverter a situação".

Toda mulher que se sentir ameaçada ou tiver sido agredida deve procurar uma Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) para lavrar um boletim de ocorrência. Na falta destas pode se dirigir a qualquer Delegacia para registrá-lo. A vítima pode acionar também a Polícia Militar e diversos telefones para denúncias.

"A mulher precisa ter consciência de que a Lei Maria da Penha não contempla somente a violência física, mas também a violência moral, psíquica e patrimonial. Não podemos nos calar frente a qualquer tipo de violência, portanto, é preciso denunciar", conclui.

O Governo Federal dispõe do Disque 180 cuja central de atendimento à mulher possui atendentes capacitadas para dar orientações sobre o enfrentamento à violência. Funciona 24h, todos os dias da semana, inclusive feriados. A ligação é gratuita e o atendimento é sigiloso.

Jornal Edição do Brasil, 04/10/2013, http://www.jornaledicaodobrasil.com.br/site/politicas-a-respeito-da-violencia-domestica-precisam-ser-revistas

O agressor e a vítima de hoje são o casal feliz de ontem

Jorge Raygada

Esta moça, com este lindo bebe de um pouco mais de 1 ano agora, é minha sobrinha, agora luta pela vida depois deste canalha, monstro de camisa verde ter golpeado ela com 6 facadas na noite de ontem e esta foragido. Ela luta para sobreviver em este momento, seu estado é gravíssimo. Peço em nome de DEUS que orem pela sua vida!!! e se possível compartilhar a fot deste canalha pois ainda esta foragido... Nunca pensei que uma tragedia familiar fosse bater em nossas portas. Orem por esta mãe, esta jovem mãe que luta pela vida em este exato momento!!! Obrigado!!!

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=527430147331641&set=a.151573394917320.37562.100001939804943

Mulher do atirador da festa de réveillon de Copacabana diz que perdoa o marido

CI Rio de Janeiro (RJ) 01/01/2014 Adilson Rufino da Silva, preso depois de atirar contra pessoas durante o Reveillon de Copacabana. Foto Reprodução Foto: Terceiro / Agência O Globo

Giulliane Viegas

Após ser agredida às vésperas da queima de fogos em Copacabana, na Zona Sul do Rio, a doméstica Rosilene Azevedo, de 37 anos, afirmou que perdoa o marido Adilson Rufino da Silva, de 34, o atirador que deixou 12 pessoas feridas na noite da virada do ano, na Rua República do Peru esquina com Nossa Senhora de Copacabana. De acordo com a doméstica, Adilson, que está internado sob custódia e em estado grave no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, pediu desculpas por ter estragado o passeio da família.

— Quando cheguei no hospital, ele segurou minha mão e me pediu desculpas por ter destruído nosso passeio. Eu já o perdoei, por que ele é o amor da minha vida — disse.

Casada há 14 anos com o pedreiro, Rosilene contou que a confusão começou por que Adilson pensou que ela estivesse olhando para um outro homem. A doméstica revelou ainda que, naquela noite, seu marido havia cheirado cocaína.

— Ele é muito ciumento, pensou que eu estivesse olhando para um homem e, por isso, me deu uma gravata. Ele não é agressivo, estava alterado por que havia cheirado uma "carreira" de cocaína — contou.

Apesar de ter sido enforcada por Adilson, Rosilene diz que vai procurar um advogado para que seu marido não seja preso:

— Ele é um ótimo pai, um ótimo marido e uma pessoa maravilhosa. Vou fazer de tudo para que ele não vá preso, ele não merece isso — revelou.

Polícia Militar irá instaurar inquérito

Em nota, a PM informou que "a Corregedoria irá instaurar um Inquérito Policial Militar para apurar as circunstâncias do ocorrido. As armas dos policiais foram entregues à Polícia Civil para confronto balístico".

Extra, Rio de Janeiro, 01/01/14, http://extra.globo.com/casos-de-policia/mulher-do-atirador-da-festa-de-reveillon-de-copacabana-diz-que-perdoa-marido-11196578.html

Caso com um amigo meu que nunca deu tiro nem facada em mulher nenhuma

Vai para a merda, tu nem as pixa [falo, pênis] metes em cima, faz-te homem, e se mais me falas o meu namorado faz-te a folha [dar cabo].

Vai pro caralho que te foda que não tenho medo de ti, pelos vistos nem te sabes defender sozinha, precisas de me ameaçar com o teu namorado, aprende a falar como deve de ser e torna-te uma mulher.

Tchau

Vai à merda

E pá, vai mas é comer dentro da peida [rabo] porque afinal tu queres é conversa e gostas é de armar confusão, e se mais alguma vez me ameaças com o teu namorado ou mais alguém vou directamente à polícia. Se me eliminaste nunca mais me devias ter dirigido a palavra, muito menos pra me insultares e só te respondi agora porque fiquei bloqueado. Quanto a não meter a pixa em cima, até meto, só que há gajas [moças] que me dão e sempre me deram muito mais tesão que tu. Agora, se quiseres falar comigo tudo bem, mas falas com modos, se não espero...

(junho de 2013, obrigada ao Wikcionário)

Caso real do que diz a Real

Aí, na cama, a garota pede um tapa na cara... daí o cara dá o tapa. "Mais forte!" ela pede, e ele faz. Depois os dois dormem, satisfeitos...

No outro dia, o cara é preso por agressão e estupro. Digitais no rosto dela... semen no canal vaginal...

E como todo bom processo no Brasil demora anos pra ser julgado, o cara é estuprado e morto na prisão.

E por que tudo isso? Porque ele aceitou a ex no Facebook, e a atual não gostou e decidiu se vingar...

Maria da Penha 1, Justiça 0.

(Compartilhado no Animachista Reborn)

Comentários de A Vez das Mulheres de Verdade / A Vez dos Homens que Prestam

A desembargadora Heloísa Combat seria só mais uma lésbica delirante se não fosse... desembargadora? Juíza dos juízes? A subordinação do feminino pelo masculino precisa ser visível, desse jeito como fica? A sociedade muito machista que ainda trata a mulher como propriedade vai demorar quanto para tirá-la de lá?

E tivemos 16.900 feminicídios em três anos. E dos 40 ou 50 mil homicídios em cada ano, quantas vezes um negro matou um branco? Se o Brasil tem feminicídio, também tem negros fazendo extermínio de brancos.

Já dizia a Lola Aronovich: "Precisamos de homens mais bonzinhos, não menos. (...) Deixem de falar bobagem e sejam legais, que talvez assim as mulheres olhem pra vocês". Tá bom, estamos vendo! O homem drogado que baleou 12 pessoas porque achou que a mulher dele estava olhando pra outro homem é o homem da vida dela. O rapaz bonzinho ganhou bloqueio e ameaça de uma guria sabe-se lá por quê e não tem namorada.

E vai falar que são casos isolados, lésbica dissimulada? Me mostre um bandido ou apenas babaca que era virgem com 25 anos. E me mostre um rapaz decente que uma menina de 14 perdeu a virgindade com ele.

O que falta pra alguns homens perceberem que o objetivo desse combate à violência contra a mulher é segregar os homens como o apartheid fazia com os negros? Primeiro, violência contra a mulher não é uma simples violência, é um desacato a autoridade de gênero. Mulher bater em namorado e publicar foto ao lado dele machucado com a legenda "nunca mais ele olha pra outra" é piada de Facebook. Mas vamos pular este detalhe.

- O que a gente precisa fazer para combater a violência na qual o agressor é homem e a vítima é mulher?

- Vamos eliminar a discriminação de gênero no Código Penal!

- Ops! Agressão de homem contra mulher ou de mulher contra homem não tinham diferença nem no Código Penal de 1890.

- Vamos criar leis específicas para punir a violência contra a mulher!

- Isso não é contra o princípio da igualdade da Constituição?

- Temos um feminicídio no Brasil!

- De 10% do total de assassinatos?

- Vamos criar delegacias e varas de justiça para atender mulheres!

- Ops! Já temos.

- Vamos dispensar a mulher de apresentar provas na denúncia!

- Ih! Já estamos fazendo tudo isso e os casos só aumentam.

Qualquer delegado pode te dizer que já recebeu a mesma mulher várias vezes para apresentar queixa de violência contra o mesmo homem, às vezes duas ou três vezes no mesmo mês. E quando é um homem bonzinho, a mulher corta contato ou bloqueia no Facebook com muito menos dificuldade e motivos do que um homem perigoso de verdade.

E vamos nos lembrar de que não basta não se casar, não namorar, não transar com mulher nenhuma. Já é cada vez menos pensável se casar com as mulheres de hoje, cada vez mais gordas, antipáticas e animalescas. Mas se não tem violência doméstica, pode ser assédio sexual, puxar conversa na rede social, mandar mensagem de celular / telemóvel. O que vale é trazer o Inferno à terra.

A heterossexualidade já é tratada como no mínimo indesejável não só pelas mulheres feministas. Ver e gostar de uma foto de uma mulher com roupa curta é objetificar a mulher na visão feminista e não-profissional no trabalho. Uma conversa com uma mulher ou uma coincidência de trajetos pode virar dor de cabeça para o homem na delegacia ou no trabalho. Um homem não pode falar de sexualidade com uma mulher "normal" a não ser se ela for a companheira dele, e olhe lá. Um homem ao lado de uma mulher na rua ou no ônibus é amigo gay ou eunuco feito de trouxa. As mulheres em geral já fazem a relação com os homens não canalhas e não violentos superficial na melhor das hipóteses e uma visão do Inferno na pior. Mas elas querem que seja pior. Querem usar as más experiências que elas tiveram com os piores homens para ameaçar os homens que elas sabem que se importam com a lei, a ética e o bom trato. Os homens que prestam serão cada vez mais desrespeitados por lésbicas cada vez mais loucas e horrorosas. Talvez os cafajestes também percam algo, e não só buceta.

Tomara que as mulheres que falam contra o machismo acordem pra vida com um tapa na cara, nos dois sentidos, que homens que já foram legais vão ver achando pouco.

Abigail Pereira Aranha

Texto original em português sem fotos e vídeos de putaria, no A Vez das Mulheres de Verdade: Rever as políticas sobre violência contra a mulher, cuzão otário? Só se for pra te matar, http://avezdasmulheres.livejournal.com/15925.html
Texto original em português com fotos e vídeos de putaria, no A Vez dos Homens que Prestam: Rever as políticas sobre violência contra a mulher, cuzão otário? Só se for pra te matar, http://avezdoshomens.blogspot.com/2014/01/rever-as-politicas-sobre-violencia.html

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Cheguei no Brasil (Júlia Dantas Maia)

Cheguei no Brasil.

Exatos 35 dias na Austrália conhecendo uma qualidade de vida que ninguém me disse que existia.

Cheguei no Brasil.

Soco no estômago.

Fui trabalhar. Trânsito, calor sem vento, gente cansada - gente triste. E não me venham com essa de que brasileiro é povo feliz. Brasileiro é povo de festa. Muita festa. Quanto mais barulho melhor que é pra calar a boca de quem tem fome. E toma carnaval. E toma futebol. E toma cerveja pra curar a ressaca de viver num país de merda onde nada - absolutamente nada - funciona de maneira digna. Essa percepção é minha: patricinha, estudou no Abel e tomou Todynho e Danone. Imagine só o que não sente um moleque que teve o azar (tem outro nome?) de nascer preto e filho de pobre morando na favela.

Cheguei no Brasil e a azia me consome no caminho chegando ao trabalho. Gente jogada no chão, sangrando feito bicho. Aliás, acho que se fosse bicho já tinha alguma ONG resolvendo a questão. A vida continua ao redor e a gente se acostuma.

A gente se acostuma a andar nas ruas com medo de ser assaltado, atropelado, estuprado.

A gente se acostuma a pagar caro pelo que não vale nada. A gente trabalha feito escravo para encher os bolsos dos políticos e ainda ficamos felizes quando sobra um trocado para beber uma cerveja no fds. Quem tem grana geralmente tá fazendo merda ou é filho ou neto de quem fez merda. Pq ser rico nesse país, so nascendo herdeiro, sendo corrupto ou gênio.

Eu cresci achando que isso era normal, que era o que dava pra ser, que lá fora era melhor, mas também tinha os seus problemas. Morei na Europa e senti falta do Brasil.

Mas eu era uma criança. A vida não tinha me apresentado mais duas armas na cintura acompanhado de um "passa tudo".

A vida no Brasil te desmoraliza. Te deixa pior. Te ensina o jeitinho brasileiro que contamina a sociedade inteira. Te diz que para tirar habilitação de motorista custa x, mas se vc pagar 2x "nós negocia". Te ensina a burlar a lei seca msm sabendo que ela foi feita pra te proteger. E como ngm respeita, a gnt tb dá nosso jeito. E cada um olha pro seu umbigo e o conceito de comunidade ja não existe.

Eu voltei descrente. Depois de séculos tomando no cú, eu acho q nosso país está fadado ao fracasso. Não adianta mudar o governo... enquanto n percebermos que o nosso vizinho é mais importante que o político, nada vai mudar.

Sociedade doente. Carente. E acha que tá legal, tá bacana. Tem orgulho do tal "jeitinho brasileiro" que vem minando as forças de uma terra com tantas riquezas e que tinha tudo para dar certo. Mas não deu.

Não deu.

E eu cansei.

Cansei de implorar pro ônibus passar na hora. Cansei de avistar um carro da polícia e atravessar a rua pq tenho medo de quem deveria me defender.

Cansei de andar nas ruas depois das 19h contorcendo o pescoço para garantir que nenhuma vítima desse sistema me faça vítima também.

Conheci um país que respeita seu povo. Que tem regras que são cumpridas sem uso de força.

Um lugar onde as pessoas se cumprimentam com os olhos.

Gente que tem tempo para admirar pro céu, para mexer no jardim e para brincar c seus filhos. Conheci um lugar onde é possível ser feliz sem se sentir culpado por isso.

Cheguei no brasil.

E não sei como ficar.

Júlia Dantas Maia

https://www.facebook.com/donna.panda/posts/10201873123764522

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Todos amam a pediatra Júlia Benvindo Paula

- Doutora Júlia!

- Boa tarde, seu Jorge! Como vai o senhor e a sua família?

A moça é uma loura (natural) simpática de 28 anos, corpo violão, seios e bunda médios arredondados, mas com um vestido verde não muito chamativo, em um supermercado. Era um fim de tarde de quinta-feira. Eles conversam na fila do caixa, o senhor é de quase 40 anos, logo atrás. Ela atendeu o filho dele, um belo menino de 8 anos com anemia, no posto de saúde. Até chegar a vez dela, foram 8 minutos. Eles puderam conversar rapidamente sobre algumas manchetes da última semana. Falando sobre uma passeata no centro da cidade principal da microrregião, a doutora diz algumas coisas surpreendentes sobre o financiamento do grupo que organizou a manifestação. Eles também falaram sobre um caso de agressão em uma escola, e a doutora comenta sobre como os estudantes da escola pública são quase analfabetos e os professores são medíocres, e se oferece para dar aulas particulares para o filho de Jorge. Quando Jorge passa pelo caixa e eles se despedem, ele brinca:

- E o próximo filme, quando sai?

- Vai demorar, mas foto de topless no meu Facebook sai depois de amanhã. Fique esperto porque essas fotos não duram muito lá.

A cidade de Campo Bom do Rio Limpo não é muito grande, o povo já sabe que Júlia já fez um filme pornográfico e já tirou fotos para uma página pornô. O perfil dela no Facebook também tem umas fotos provocantes, e no dia ela estava em um bloqueio de 7 dias por causa de uma, de biquíni, denunciada pela irmã de um amigo. Já foram feitos um pequeno protesto e um abaixo-assinado para que ela fosse exonerada do posto de saúde, mas tanto a chefia direta quanto o público (principalmente os homens) reconheciam que ela boa médica, atenciosa no atendimento ao público e uma pessoa muito agradável (simpática, alegre, usava umas camisetas legais,...).

A esposa de Jorge estava por perto, do lado de fora do supermercado. Ela é morena de olhos azuis e tem um corpo razoável, mas é voluntariosa e grosseira. Conversar com a doutora Júlia e ver a cara de desagrado da esposa quando a doutora falou das fotos lhe salvou o dia.

No dia seguinte, a doutora Júlia chega ao posto de saúde com uma camiseta amarela de estampa florida e uma saia comprida rosa, mas olhando com mais atenção através da camiseta ainda se pode ver o soutien verde claro. São 08:32. As primeiras consultas são às 09:00. Da entrada, ela saúda:

- Bom dia, baixinhos!

- Êêêêêêêê!

As crianças só não ficaram mais animadas porque a maioria estava com as mães, que odeiam a doutora. As crianças mais animadas, mesmo indispostas, estão com os pais.

- Bom dia, altinhos!

Alguns "bom dia" animados, vozes femininas quase imperceptíveis. Quase inaudível, um "bom dia, Xuxa" dito com ironia por uma clínica geral.

Um dos primeiros pacientes era um rapaz de 7 anos que estava com verminose, em consulta de retorno. Ele estava com o pai.

- Como está o garotão?

A doutora se abaixou para dar um beijo no garoto. O pai vê, sem querer, um pouco dos seios da moça por dentro da gola da camiseta.

- Ele está bom agora. Brincando, correndo.

Ela volta a ficar de pé.

- Fico muito satisfeita. Mesmo assim, vou dar uma olhada nele e fazer um atestado para ele levar pra escola.

- Obrigado, doutora. Te desejo sucesso e felicidades.

O homem é alto, ela de altura média. Ele, estando sentado, fica com os olhos na altura dos melões da médica. E ele já tinha visto o filme pornô da doutora. Ela viu para onde ele estava olhando. E nem deu bola. E ela viu que algumas mães viram e fecharam a cara. Ela brinca:

- É legal que o ambiente aqui é de respeito. Vocês olham pros meus peitos, pensam em meter a boca nos meus peitos, pensam um monte de outras coisas mas a gente se dá muito bem.

Alguns homens riem. As mães acham um castigo de Deus ter de passar por isso. A doutora dá atenção a mais algumas crianças, com a maioria com as mães contrariadas, e vai para o seu consultório. Às 08:54, atende a primeira criança.

Júlia terminou o expediente e se despede dos colegas e dos que estão na sala de espera:

- Boa tarde, meus fofinhos, estou indo agora para o meu segundo emprego.

Ela também é garçonete em uma lanchonete grande em Rio Limpo, a cidade principal da microrregião. Alguns meses antes, corria entre os desafetos, sem que os eles mesmos dessem muito crédito, que ela era prostituta. Isso também porque ela mora sozinha e tem um padrão de vida modesto, então ela conseguiu até fazer uma pequena poupança para emergências. E ela também já recebeu centenas de homens em casa (entregadores, familiares, amigos, mas ela liberou a periquita só para alguns). Mas esse boato ainda está vivo, só que nas brincadeiras dos amigos. Nessa hora, dois colegas dizem:

- Se você atender o meu cunhado, pode colocar os 50 reais que ele está me devendo na conta, depois manda um abraço meu pra ele.

- Vou te mandar o meu primo, mas vá com calma porque ele é virgem.

No caminho, ela encontra um cobrador da linha de ônibus que ela usa (ele estava de folga):

- Grande Júlia Benvindo Paula! Eu vi o seu pai correndo hoje. Que força!

- Pois é, ele tem 65 anos e a saúde dele é melhor até do que a minha.

- Ah, falando em saúde, você está melhor de ontem?

- Ah, sim, foi um sanduíche que eu comi. E engraçado que eu desci do ônibus, foi a conta de chegar no banheiro da rodoviária de lá pra vomitar e cinco minutos depois passou o mal estar. Obrigada a você e ao Cláudio motorista pela água de coco.

- Foi um prazer. E as lagartixas evangélicas que ficaram chiando, até reclamaram na garagem? E a reclamação foi chegar justo no Quaresma, que também te adora. E por acaso eu tinha falado do caso com ele ontem mesmo. Aí, quem foi reclamar que a gente parou no meio da viagem pra comprar água de coco pra você, viu que não ia conseguir nada e falou que você é piranha, que a gente faz graça...

- Descobriram que vocês estão me comendo também?

Risos. Este cobrador e este motorista são casados e nunca aceitaram a simpatia da moça.

- Falaram isso também.

- O meu convite pra vocês irem lá em casa me visitar no fim de semana continua de pé. E o seu, está de pé também?

Risos.

- Claro. Eu vou com dois amigos te procurar lá no seu trabalho, você vai dar tudo que é possível, dá um desconto pra nós. Vou ter que descer, até semana que vem.

- Até.

15 minutos depois, Júlia entra no ônibus. Deu beijo no rosto no motorista e no cobrador, que ela já conhecia, na entrada. As mulheres passageiras disseram ou pensaram "oferecida". Os homens passageiros pensaram "que simpatia, e gostosa pra...".

Júlia chega à lanchonete. Dá um "boa tarde" animado para os colegas e os clientes na fila. Um dos clientes, que está lá com frequência naquele horário, responde:

- Boa tarde para a garçonete mais simpática da cidade.

As mulheres colegas dela ficam desconfortáveis. Todas elas, mesmo as bonitas, têm sempre modos pouco agradáveis.

- E boa tarde para todos os meus fãs, daqui e do cinema.

As colegas mulheres ficaram de cara ainda mais feia pelo resto do expediente.

Um cliente novo, Armando Pinto, achava que aquela não podia ser a Júlia Benvindo Paula do filme pornô. Confirmou então não só que era mesmo ela como ela não tinha vergonha disso. Fez o pedido, disse que poucas vezes foi tão bem atendido por uma mulher até em grandes redes. Ela deu o perfil dela no Facebook em um pequeno papel impresso que ela mesma tinha preparado. Ele visitou o perfil dela, ela visitou o dele, eles viram muitas afinidades de pensamento um com o outro (política, ética, religião, homem, mulher). Também descobriram gostos parecidos em arte, esportes, literatura, culinária. Eles ficaram amigos e admiradores um do outro dentro e fora da internet. Ele tinha amizade com o gerente de um restaurante, conhecido como Lobo. Alguns dias mais tarde, ele precisava contratar uma garçonete. Armando falou de Júlia e o gerente Lobo se interessou por ela (no sentido profissional). No dia seguinte, Júlia teve um atrito grave com uma colega pouco antes de Armando chegar, um pouco mais tarde que o de costume. Ele fala da vaga nova, e ela se interessa. Armando liga para o amigo Lobo, diz que ela aceitou a oferta e ele chega à lanchonete ao final do expediente. Armando a apresenta, Lobo diz que ele falou muito bem dela, eles conversam cerca de 10 minutos e ela começa no restaurante dois dias depois.

Os novos colegas e o novo patrão eram ótimos, ela passou a ganhar um pouco mais. Nos primeiros dias, ela estava conversando com colegas antes de começar o expediente, eles estavam comentando sobre um vídeo íntimo de uma atriz divulgado na internet e ela soltou uma brincadeira:

- Se vocês ouvirem por aí que tem um vídeo meu com namorado na internet, é mentira. Eu nunca tive namorado, o meu vídeo é profissional com três de uma vez.

Lobo estava presente e sabia do que ela estava falando. Ficou um tanto surpreso com a cara de pau da moça, mas achou graça mesmo sem comentar.

Depois que o restaurante começou a fazer também sanduíches, e que vários clientes da lanchonete viram onde ela estava trabalhando a menos de 500 metros, o antigo trabalho de Júlia perdeu clientes e receita espantosamente quase da noite para o dia, porque a única pessoa que atendia os clientes com educação saiu, mas a empresa se deu conta de que algo ia mal quase quando fechou as portas.

Em um sábado, ela foi levar o pai e um irmão para Rio Limpo, para a casa nova do outro irmão. Eles estavam em um ônibus cheio e uma mulher feia, magra e parecendo mais velha do que era arruma um escândalo.

- Para de me encostar.

O homem, ainda tentando manter a cortesia, responde:

- O ônibus está cheio, dona.

Júlia está perto e brinca:

- Poxa, um rapaz tão simpático vai se esfregar no Ramsés I? Larga ela e vem aqui me encoxar.

Risada geral no ônibus. Segundos depois, ainda entre risos, um coro masculino:

- En-co-xa, en-co-xa, en-co-xa,...

O homem, um negro claro de uns 30 anos com um macacão manchado, mas limpo, se aproxima de Júlia.

- Êêêêêêêêêêêê! - grita o coro masculino.

- Pode vir, eu vi que você é um rapaz simpático, trabalhador, bacana. Pode encostar, pode passar a mão, pode encostar o pau duro na minha bunda, dá pra ver que você é gente boa. Qual o seu nome?

- Onésimo.

- O meu é Júlia. Este aqui do lado é o meu irmão, este aqui sentado é o meu pai.

Eles se cumprimentam de olhares, Onésimo um tanto desajeitado. Júlia prossegue:

- Eu sei o que você está pensando. Tem mulher, criança, o meu pai, o meu irmão presente no ônibus e eu falando em safadeza. O meu irmão e o meu velho já conhecem o que eu faço e o que dizem que eu fiz. As crianças estão aprendendo, pra elas a gente explica. Quem não pode ouvir falar em peru são as mães que reclamam mesmo. Ou as vovós. Se eu mostrar os peitos aqui, as crianças vão é dar risada.

Risadas masculinas no ônibus. Principalmente porque "Ramsés I" estava com seus dois netos sentados à sua frente e murmurou alguma coisa sobre as crianças estarem presenciando aquilo. Ela estava pensando em dizer alguns desaforos para Júlia, mas ficou desmoralizada como nunca na vida. A senhora sabia que desafetos da sua vizinhança estavam lá, rindo daquilo tudo, e que seria a piada do mês no bairro.

- Mas pode se soltar, gatinho. Mas e você viu aquela obra do canal que finalmente saiu e ficou bonita?

Eles conversam sobre as últimas notícias do Brasil e da cidade. Onésimo perguntou a Júlia se ela já leu "A Revolução dos Bichos", de George Orwell, antes de fazer um comentário sobre política. Ela disse que sim. A conversa ficou ainda mais animada. Ele desceu do ônibus pouco antes dela, ela deixou o perfil dela no Facebook, ele visitou, e eles também se tornaram amigos na rede, embora tivessem pouco contato no mundo real.

Mas quando foi aberto um concurso público em Campo Bom do Rio Limpo, ela incentivou Onésimo a concorrer ao cargo de bibliotecário e esclareceu algumas poucas dúvidas sobre Língua Portuguesa e Informática por e-mail e celular até a véspera da prova. Onésimo conseguiu passar na prova. Ele se mudou para a cidade e eles ficaram mais perto (Júlia morava no mesmo endereço em Rio Limpo, mas era longe de onde Onésimo morava). Só depois de duas semanas no novo trabalho ele vê Júlia chegar e um colega, rapaz de 18 anos, se aproxima dela logo antes, os dois conversam rapidamente e ele pergunta:

- E aí, quando você vai voltar a trabalhar com transporte clandestino?

Então, Onésimo pergunta:

- Você já foi perueira?

- Não, fofinho. É que eu fiz o filme "O ônibus clandestino do sexo".

- E ela é a mais gostosa e a mais safada do filme. - diz o rapaz com quem ela estava conversando.

A conversa rápida pouco antes era normal como de amigos, então Onésimo ainda acha que é brincadeira. Júlia continua:

- Ah, é, eu nunca te falei. Mas você ainda acha pela internet. Pode ir no Pornhub e pesquisar "Júlia Benvindo Paula" ou "ônibus clandestino do sexo" que você me acha lá. Você vai gostar. E então, gatinho, está bem, está com dificuldade com alguma coisa, está bem no trabalho?

Júlia e Onésimo conversam por uns 5 minutos. Enquanto isso se passava, duas funcionárias, de quase 50 anos bem apresentáveis e queridas na cidade mas muito moralistas, conversam ao fundo:

- Eu detesto essa menina. Além de piranha, você viu que cara de pau? Mulher que fez filme pornô pelo menos esconde. Essa aí, na mesma hora em que fala de filme pornográfico já está falando de culinária, de criança, de caso que aconteceu com amigo.

- Pois é, eu já falei com o meu marido pra não trazer a nossa netinha pra fazer consulta com ela aqui. Ela tem pediatra em Rio Limpo. Os rapazes da igreja faltam faltam rolar de rir da cara da gente por isso, mas a gente precisa tomar distância. E as mulheres de hoje têm que se dar mais ao respeito.

- Depois a gente fala de valores, de se dar ao respeito, nós somos paradas no tempo, sem orgasmo, mal resolvidas e uma dessas é que é a Queridinha do Brasil.

À noite, no mesmo dia, Onésimo vai pesquisar no Pornhub ainda achando que é brincadeira, já que Júlia é muito brincalhona. Não era. Ela está lá, com três ao mesmo tempo. Ele é mais "uma a um", mas gostou do que viu. Eles já tinham transado uma vez e achou que ela era muito boa, mas nem imaginava que fosse profissional. E passou a gostar um pouco mais da amiga, além dos outros motivos, pela coragem.

Em um domingo, Júlia leva Onésimo, Armando, Lobo e o irmão de Rio Limpo em um almoço de aniversário de um sobrinho. Na casa são o pai, o outro irmão, a esposa dele e o filho único aniversariante. A mãe de Isadora faleceu poucos anos antes, mas ainda ouviu falar do filme da filha. A casa é a mesma onde morava a falecida avó paterna. Lobo ofereceu seu carro para levar Júlia e seus amigos quando ela estava combinando com o irmão e os amigos de irem juntos de ônibus. Onésimo e Armando já estavam transando com Júlia com certa frequência. Chegando, Júlia relembra ao pai e ao irmão onde conheceram Onésimo e apresenta os outros amigos à família e depois brinca:

- Eu juro que os três são só amigos. O Lobo, eu estou tentando dar pra ele mas ele é casado. Eu cheguei do mesmo jeito que os outros dois me deixaram antes da viagem.

No resto, fora algumas brincadeiras como esta, foi como qualquer encontro de família com uma conversa animada e comilanças.

Abigail Pereira Aranha

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Do perfil da Abigail: Olavo de Carvalho falando sobre a força da autenticidade

"Nós como indivíduos isolados, nós estamos tendo uma repercussão, uma força, que eles não são capazes de ter. Eles não entendem a força da personalidade humana, eles não entendem a força da autenticidade, eles não entendem a força da sinceridade, porque nunca tiveram, e nunca vão entender. E é por isso mesmo que levam um susto com a gente, porque a gente está indo lá, pra falar o quê? Nós não estamos tentando parecer melhor do que nós somos, nós estamos simplesmente dizendo o que nós estamos vendo, meu Deus do céu. Isso eles nunca fizeram na vida, eles não sabem o que é isso." (Olavo de Carvalho)

Lobão Entrevista com Olavo de Carvalho, http://www.youtube.com/watch?v=GX17-Fllyn0&hd=1

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Palavras relacionadas: Hangout Lobão, esquerdistas

Do perfil da Abigail: comercial do governo no Youtube

Quer coisa pior que comercial no Youtube? Comercial do governo no Youtube.

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Palavras relacionadas: Aécio Neves, Antônio Anastasia, choque de gestão, governo de Minas Gerais, publicidade

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Homens Casados vivem uma vida ruim

Quer se casar? Então acostume-se em não ter mais sexo.

Homens Casados vivem uma vida ruim e não esperam mais nada da vida, eles não se importam se o dinheiro está sempre sendo gasto. Eles não esperam gratidão. Eles estão confortáveis sendo inadequados. Eles apenas engolem ser maltratados. Eles até mesmo não sentem mais nada. Eles pegaram o desafio de lidar com mulheres que acham que ser psicóticas é uma forma de entretenimento. Muitos homens já consideram o seu destino permanecer subserviente a uma mulher que nunca pode ser satisfeita. Estes homens nunca conheceram algo melhor. Eu conheci. Eu encontrei mulheres que genuinamente amam e respeitam os homens. Eu não posso mais tolerar menos que isso. Se é pra eu ficar solteiro pro resto da vida, é porque eu me recuso a ser alvo da raiva nebulosa abraçada pelas mulheres. Eu não tolero o drama desnecessário e os conflitos irresolvíveis. Eu não vou ser o garoto chicoteado emocionalmente por mulheres que acha que a vida nunca é boa o suficiente pra elas. Eu vou pegar minha vida patética em paz. Eu não estou feliz, mas eu não estou infeliz, e isso não é ruim. Eu só espero viver o suficiente para testemunhar o acordar dos homens. - Thomas Ellis

(Texto e foto compartilhados na Arnold Realista)

Mulher não é só para cozinha e cama (pra isso tem que melhorar muito)

Suspeita de matar filho de 1 ano e 7 meses espancado é apresentada

Garotinho chegou sem vida ao Hospital Risoleta Neves no último domingo (5); mãe de 20 anos foi presa pela Polícia Civil

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O velorio e sepultamento do menino Nathan Henrique Amâncio Oliveira aconteceu em Santa Luzia, na regiao metropolitana da capital. A mae e suspeita de espancar o filho ate a morte. Foto: Alex de Jesus/ O Tempo 07/01/2014

Publicado em 07/01/14 - 18h21

Jhonny Cazetta

Fria e seca. É assim que a polícia descreve a personalidade de Dayse Amâncio dos Reis, 20, que é suspeita de ter espancado o seu próprio filho até a morte na região de Venda Nova, em Belo Horizonte. Nathan Henrique Amâncio Oliveira, de 1 ano e 7 meses, já chegou sem vida ao Hospital Risoleta Neves, na mesma região, no último domingo (5). Após exames no Instituto Médico Legal (IML), foi confirmado que ele foi vítima de agressão. O garotinho teve hemorragias internas que afetaram o fígado, os rins e o cólon.

A suspeita foi apresentada à imprensa na tarde desta terça-feira (7). "Foi um crime de ambiente doméstico, que os indícios apontam que realmente foi a própria mãe dessa criança quem a assassinou. Ela nega a agressão, mas entrou em diversas contradições em seu depoimento", disse o delegado Alexandre Oliveira Fonseca, responsável pelas investigações.

Primeiro Dayse disse que a criança se engasgou. Depois, a mulher supôs que Nathan poderia ter se machucado durante a tentativa de reanimação dela. "Apesar dessas falas, o atual companheiro dela, que foi quem resgatou o menino, acabou comentando algo curioso. Segundo ele, quando estava no banho, ouviu barulhos estranhos. Quando ele chegou no quarto da criança, a viu com uma respiração fraca, muito abatida e a levou para o hospital", contou o delegado. O companheiro de Dayse também está sendo investigado.

A polícia ainda não sabe precisar qual foi a agressão sofrida, mas acredita-se que foram pancadas fortes na região da barriga. O suposto motivo do crime pode estar relacionado com a pensão da criança. "Segundo esse companheiro dela, desde que os dois começaram a se relacionar, o pai do menino parou de dar a pensão. Então acreditamos que a mãe, que provavelmente estava sob uso de drogas, quis se vingar do pai batendo na criança", acrescentou o delegado.

Velório

O clima era de revolta entre os familiares do pequeno Nathan durante o velório da criança, na manhã de ontem, no cemitério Belo Vale, em Santa Luzia, na região metropolitana. A hostilidade contra o crime era compartilhada tanto pela família do pai quanto pela da mãe do menino.

"Fico até sem palavras para dizer sobre o que eu sinto. Matar uma criança, e ainda por cima o próprio filho, não tem perdão. Isso é coisa de psicopata", disse a avó paterna do menino, que pediu para não ser identificada. A própria família da criança, é quem procurou o Super Notícia para falar sobre o caso. "Algo como isso tem que ser exposto e ela tem que pagar por tudo o que fez", acrescentou a avó paterna.

O Tempo, Belo Horizonte, 07/01/14, http://www.otempo.com.br/cidades/suspeita-de-matar-filho-de-1-ano-e-7-meses-espancado-%C3%A9-apresentada-1.769878. Publicado no jornal Super Notícia de 08/01.

Caso real do que diz a Real

Aí, na cama, a garota pede um tapa na cara... daí o cara dá o tapa. "Mais forte!" ela pede, e ele faz. Depois os dois dormem, satisfeitos...

No outro dia, o cara é preso por agressão e estupro. Digitais no rosto dela... semen no canal vaginal...

E como todo bom processo no Brasil demora anos pra ser julgado, o cara é estuprado e morto na prisão.

E por que tudo isso? Porque ele aceitou a ex no Facebook, e a atual não gostou e decidiu se vingar...

Maria da Penha 1, Justiça 0.

(Compartilhado no Animachista Reborn)

Comentários de A Vez das Mulheres de Verdade / A Vez dos Homens que Prestam

Amigos, já viram como está virando moda mulher dizendo que não cozinha, que não gosta de serviço doméstico, que detesta criança? E a mesma mulher compartilha no Facebook que o homem da vida dela é o que não deixa vir o próximo. Ah, e ela também compartilha aquele texto que diz que as gordas lésbicas horrorosas (baleias) são melhores e mais felizes que as mulheres atraentes (sereias). Se um homem acredita que mulher existe para sexo e serviços domésticos e não merece nem fazer curso técnico por ser mulher, a mulher feminista está no direito dela de achar ruim e esculachar o cara. Mas como essa mulher pode oferecer menos e exigir o mesmo homem da década de 60? Se o homem for companheiro, alegre, romântico, surpreendente, bonito, corpo torneado, com status, rico, administrador, advogado, bombeiro hidráulico, mecânico de automóveis, o que a mulher moderna vai oferecer pra ele? Um não-faz-mais-que-a-obrigação? É isso que é lutar contra o patriarcado? Daqui a pouco você vai ouvir uma mulher dizer que detesta cozinhar, detesta arrumar casa, detesta criança e detesta pica.

Houve um tempo em que os homens só valorizavam as mulheres para cuidar da casa e para sexo. A mulher moderna tem o direito de não gostar de cozinhar e também chega cansada do trabalho.

Houve um tempo em que o padrão machista de beleza era mulher menos magra. A mulher moderna é negra de cabelo amarelo crepúsculo alisado, gorda, voz de macaco, educação de ladrão de bolsa e cara de c*.

Houve um tempo em que a mulher era exposta com um corpo bonito seminu e uma pose provocante para satisfazer a volúpia machista. A mulher moderna é linda e sensual com uma cara antipática, é boazuda e simpática mas diz que o marido é ciumento ou gosta de sair pra rua seminua mas é feia pacas e fica parecendo um travesti.

Houve um tempo em que um homem queria ter filhos e o machismo impunha para a mulher desejar a maternidade. Hoje, o filho não fez 10 anos e o homem está pagando pensão para a mãe do moleque enquanto sustenta a família atual.

Houve um tempo em que a mulher tinha que educar os filhos nos padrões machistas. A mulher moderna pode ou quer poder deixar o filho na creche ou na escola, mal confere o boletim da escola enquanto o filho aprende lesbocomunismo e ainda é quase analfabeto, enfrenta o delegado quando o filho é apreendido por tráfico de drogas e proíbe o filho homem de ver mulher de biquíni ou conversar com o vizinho enquanto a filha já perdeu a virgindade com o traficante da porta da escola.

Houve um tempo em que a mulher que tinha filhos não podia fazer curso universitário, não podia trabalhar fora de casa, não podia sair de casa, não podia ser comida fora de casa. A mulher moderna que é mãe pode viajar, estudar, passear e fazer gangbang bêbada no baile funk enquanto o filho fica com a avó ou a tia solteira.

Houve um tempo em que uma mulher muito fácil era tentação de Satanás. Hoje, uma mulher "facilitando" pode estar querendo roubar, subir na vida, fazer uma denúncia de estupro ou faturar uma pensão alimentícia. Eu já tive amigo que só porque eu falava de putaria e chamava ele pra me visitar em casa, eu tive que ir atrás dele pra explicar que não tinha artimanha por trás.

Houve um tempo em que sexo seguro era o casamento. Hoje, sexo seguro é a prostituição ou pegar uma baladeira em outra cidade uma noite na vida dando o telefone errado.

O engraçado é que quando a mulher consegue trocar um pneu de carro ou consertar um telhado, ela é forte e poderosa, mas quando uma mulher faz o jantar para o marido que vai chegar do trabalho às nove da noite, ela está sendo inferiorizada.

Eu já disse e reforço que sou contra a religião, contra o casamento tradicional, contra a castidade e contra a família. Mas eu não sou aquela fornicária compulsiva que muita gente pensa, eu também gosto de cozinhar. Os meus amigos homens do mundo real (não são os da Real) me visitam em casa de vez em quando, eu sempre tenho uma coisinha para eles. Ou eu vou visitar um amigo homem e às vezes faço uma coisinha na casa dele. Bolo de milho com queijo, arroz de carreteiro, rosquinha de polvilho doce, bolo de carne. O prazer que eles têm de comer a minha rosquinha é o prazer que eu tenho de dar. Ah, e eu também gosto de fazer piadinhas de duplo sentido.

Abigail Pereira Aranha

Texto original em português sem fotos e vídeos de putaria, no A Vez das Mulheres de Verdade: Mulher não é só para cozinha e cama (pra isso tem que melhorar muito), http://avezdasmulheres.livejournal.com/14781.html
Texto original em português com fotos e vídeos de putaria, no A Vez dos Homens que Prestam: Mulher não é só para cozinha e cama (pra isso tem que melhorar muito), http://avezdoshomens.blogspot.com/2014/01/mulher-nao-e-so-para-cozinha-e-cama-pra.html

Seção de sexo, safadeza, putaria, mulher pelada, pornografia

Sex, lust, debauchery, naked woman, pornography section

Sección de sexo, perrez, putaría, mujer desnuda, pornografía

Sezione de sesso, libertinaggio, lussuria, donna nuda, pornografia

Compilation of teen anal fucking

(Compilação de foda anal de menina adolescente / Compilazione di cazzo anale di ragazza adolescente / Compilación de cogida anal de niña adolescente)

Para os amigos lusófonos não-brasileiros que não sabem o que pode ser "comer rosquinha" no Brasil, aqui vai a ilustração. Em mp4, para telemóvel.

Per i amici di lingua portoghese non brasiliani che non sanno ciò che può essere "mangia ciambella" in Brasile, ecco l'illustrazione. Mp4, per cellulari.

For non-Brazilian Portuguese speaking friends who do not know what can be "eat donut" in Brazil, here's the illustration. Mp4, for mobile.

Para los amigos de habla portuguesa no brasileños que no saben lo que se puede "comer donuts" en Brasil, aquí está la ilustración. Mp4, para móviles.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

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