segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O Realismo deveria prestar um serviço a si mesmo, e parar de polarizar homens em Alfas e Betas

O Realismo deveria prestar um serviço a si mesmo, e parar de polarizar homens em Alfas e Betas.

A única hora em que esse termo para mim, fez algum sentido, foi quando entendíamos que a resposta estava em não participar do c4ralho do Jogo, e não em querer vencê-lo.

Então, você entrou para a Real, porque quer se tornar Alfa, rapazinho?

Tenho duas más notícias para você.

1ª) Na maioria dos casos, você NÃO VAI CONSEGUIR.

Sabe por que?

Porque você acha que os Homens são feitos daquilo que eles TEM. Você vai querer ter músculos, dinheiro, destaque social, a qualquer preço, mas por dentro vai continuar sendo A MESMA M3RDA QUE SEMPRE FOI. As mulheres vão começar a te cercar, seu Ego vai falar para você que agora, você é o f8dão p1ca das galáxias, e quando se der conta, as oportunistas vão tirar TUDO de você, e vai terminar seus dias atolado numa lama mais escura do que estava antes.

2ª) Se você conseguir, você passou a fazer parte daquilo que todos nós combatemos.

Se por acaso você entender e exercitar que os Homens são feitos do que eles SÃO, que o que eles TEM é questão de conseguir ferramentas de ação, que TER é meio para se atingir um fim... muito bem. Você se tornará um Alfa. Meus parabéns, otário. Você passará seus dias fazendo tudo o que fez em função de ter a atenção das mulheres, ao invés de guiar seus atos PELO QUE É CERTO DE SER FEITO. Passará a c4gar e andar para os outros que não conseguiram ou por não ter seu esclarecimento, ou pelo Sistema os criar para os jogar na lama. Vai inclusive passar a incentivar todos os valores que mantém os homens fracos e débeis, porque não vai querer que homens instruídos com OS NOSSOS VALORES cheguem a postos relevantes na sociedade - se isso acontecer, o Sistema vai tirar o pretenso poder que você tem, e você vai estar f8dido.

Você terá se tornado um Agente do Sistema. Nosso opositor. No fundo, você nunca terá sido um "Alfa", porque seu poder exige que você seja um Escravo, não um Senhor de Si Mesmo.

Portanto, se você nos estuda, e tem o sonho de se tornar um Alfa, nos faça um favor. Saia de nossos Grupos E ESQUEÇA QUE NOS CONHECEU UM DIA, SEU M3RDA, SEU CAPACHO FILHO DA P7TA.

Nós ensinamos o Caminho para a Masculinidade produtiva e plena. Vá querer vender sua alma para o Sistema, em outro lugar. Somos responsáveis por Homens, não por escravos.

Força e Honra.

Diomedes Tidotto Verro

https://www.facebook.com/diomedes.tidottoverro/posts/282121145313949

sábado, 27 de setembro de 2014

Do perfil da Abigail: um caso de uso de zoeira na violência contra a mulher feminazista

Abigail Pereira Aranha

Talita Rodrigues da Silva Quanto tempo, Fitz! Como anda a vida nazinternet?

Desculpe-me pela demora em responder sua contestação tão ENFÁTICA, mas os dias estão corridos demais. Então, os homens não construíram nada, apenas se apropriaram de nossas vidas para desenvolver o trabalho doméstico, gestar e cuidar da prole deles, enquanto os mesmos viviam ricamente cuidando dos próprios interesses. Assim, é muito fácil ser intelectualmente relevante. Aliás, tendo em vista a larga exploração a que todo um gênero foi exposto, é de se questionar COMO não fizeram mais coisas pelo mundo. A hipótese da atrofia intelectual não está descartada, rs. Deveria, diante da obviedade dos fatos?

Ademais, NUNCA houve sociedades verdadeiramente matriarcais. Logo, a ideia romântica das ''casinhas de palha'', não é real. Sorry, queridinho!

E isso de islâmicos tomando o poder é, primeiramente, islamofobia. Depois, balela. Não vivemos mais em Roma e suas expansões territorialistas. Estamos na Era da Globalização, usando pc's, etc... Evidentemente, isso só é possível pq uma mulher burlou os sistemas de sua época e conseguiu criar algo, apesar de todo o impedimento social. Está aí o Lawlyet Leonardo, que não me deixa mentir.

Abigail Pereira Aranha Talita, só pra você ter ideia da diferença entre fatos e clichês de lésbicas surtadas: como é que as mulheres puderam fazer o que fosse com o tal de "todo impedimento social"? Já foi estuprada hoje? Já levou o vai-tomar-no-cu da manhã? Quem deixou você sair da cozinha, sapata de merda?

Talita Rodrigues da Silva Abigail, não sofri nenhuma das violências citadas por vc. E, se a vida permitir, nunca sofrerei. Mas, caso venha a ocorrer, vou à delegacia e faço queixa. No caso da violência verbal, posso retrucar tb e mandar tomar no c*, de volta. Vc, não vou mandar, pq né? Vc já anda tomando muito. Uma mulher, q cria um fake para seguir uzômi e reclamar da opressão feminista (?!), está tomando muito no c*. Considerando-se que seja uma mulher, de fato...

Talita Rodrigues da Silva Outra coisa, se vc for estuprada, pode ir à delegacia tb. Nós, feministas, asseguramos esse direito. Se vc apanhar do seu cônjuge, corra à delegacia tb, afinal aprovamos a Lei Maria da Penha. Se tiver um filho, pode receber pensão. A ditadura feminista te garantiu isso tudo. Aproveite, com moderação!

Abigail Pereira Aranha Nossa! E tudo isso sendo proibidas de sair de casa sozinha e com um estuprador em cada esquina?! Você acabou de ser vítima de violência zoativa contra a mulher feminista e nem viu, caralho? E então o Feminismo fez Moisés colocar leis contra o estupro no Deuteronômio? E cuidado com a sua reação quando uma mulher de verdade perguntar se já te chamaram pra tomar no cu: você passa a imagem de mal acostumada e odiadora de rola. Hua, hua, hua, hua, hua!

Talita Rodrigues da Silva Eu poderia explicar para vc acerca da construção sócio-histórica do conceito ‘‘estupro'', ‘‘identidade'', ‘‘heteronormatividade'', já que vc tem essa fixação fálica, contudo prefiro evitar a fadiga. É como se Chomsky fosse discutir o Programa Minimalista com meninos da quarta série, eles até poderiam entender, mas aí já não estariam na quarta série. Apenas para título de especificação, na metáfora acima, eu seria Chomsky, restando a vc o papel dos meninos da quarta série. E eu sei que vc prefere assim, dada sua necessidade daquilo que denomina como ‘‘rola''. Só por curiosidade, vc acredita em ''complexo de castração''? Estou meio em dúvida, depois q vi sua defesa feroz para com uzômi e seus piu-pius.

Abigail Pereira Aranha Bitch, please! Metade dos universitários são analfabetos. Os esquerdistas, inclusive professorinhas lésbicas, quase todos. E eu já escrevo contra o Feminismo há anos. Conheça o meu blogue (direto para a tag "pau grande").

http://avezdoshomens.blogspot.com/search/label/pau%20grande

Talita Rodrigues da Silva Claro que abirei seu blog, para ler sobre pênis grandes e direito dos pênis e pênis oprimido e pênis ad infinitum... Senta lá, Cláudia.

https://www.facebook.com/lawlyet.wallace/posts/462889437184634

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Femiteísta não é divina: feminazistas têm o direito de se expressar e de serem humilhadas pelo que mostram

Abigail Pereira Aranha

A Mulher que Acha que Reduzir a População Masculina em 90% Vai Resolver Tudo

By Toby McCasker

ago 21 2014

Femitheist é uma estudante de Criminologia de 22 anos, mãe de um bebê de 3 anos. Num dia enraivecido de 2012, ela bolou o Dia Internacional da Castração na internet. Depois de postar o vídeo no YouTube, saiu para tomar um café. Quando voltou, horas depois, descobriu que tinha criado uma onda de ódio masculino.

O argumento era simples: reduzir a população masculina para algo entre 1 e 10% do número atual, promovendo uma “verdadeira igualdade”.

Ela diz que o Dia Internacional da Castração foi besteira, mas agora é tarde. Femitheist ficou conhecida na internet e hoje, dois anos depois, lidera um culto emergente, alçada à condição de vilã esmagadora de colhões ou a uma realista racional – dependendo para quem você perguntar. A estudante ainda apoia a redução da população masculina, atraindo tanto ultraje quanto devoção em seu site e em seu canal no YouTube. Ela também já escreveu 200 páginas do que espera vir a ser um manifesto de 700 em que explica a filosofia no Femiteísmo. O texto leva o título provisório de “A Proporção”.

VICE: Assumo que “A Proporção” se refira à sua crença de que a população masculina deva ser reduzida em 90%.

Femitheist: Acredito que a igualdade convencional, com uma proporção de 50% entre homens e mulheres, é um sistema inferior. Essencialmente, minhas ideias fariam com que os homens fossem transformados numa classe especial – uma classe muito mais valorizada –, podendo escolher entre uma variedade de mulheres devido à diferença de proporção entre os sexos. Essa é minha intenção. Os homens seriam mais valorizados e a qualidade de vida deles melhoraria sensivelmente. Eles teriam uma existência subsidiada, como férias com tudo pago do nascimento até a morte.

Vamos dizer que as pessoas estivessem disposta a fazer isso, como você reduziria a população masculina tanto assim? Você está falando de abate ou reprodução seletiva ao longo dos próximos anos?

Claro, os homens constituem uma porção substancial das vítimas de crimes violentos e participam pesadamente das guerras, então sempre teremos mortes aí – mas certamente não estou falando de abate. Não defendo um massacre seletivo ou processos brutais.

E como você alcançaria isso então?

Mais pesquisas em design genético seriam necessárias: manipulação de gênero ou sexo, discernimento de sexo pré-natal, abortos seletivos, desenvolvimento da progênie feminina dupla (bebês descendentes de duas mães) e vários outros mecanismos seriam utilizados para alcançar essas aspirações. Esses métodos não serão forçados ou obrigatórios para atingir o objetivo no curto prazo, seriam apenas encorajados nos primeiros estágios. A menos que a pessoa se oponha ao aborto, há poucas razões éticas para achar essa proposição tão ultrajante. A matemática já está sendo feita em todas as questões relacionadas à genética e à sustentabilidade de populações: gargalo populacional, endogamia, mutações, etc. Tudo funciona em favor da minha ideia. Tenho sido meticulosa e cuidadosa. Meu trabalho é revisado por especialistas – ou no mínimo por pessoas com conhecimento extenso – em biologia e genética, e recebi confirmações de que tudo isso funciona.

Isso em teoria – mas e na prática?

Isso vai requerer a reeducação de todos, mulheres e homens, em escolas, nas casas, através da literatura, da mídia, da arte e das redes sociais. É um processo que levaria décadas, gerações e até mesmo séculos. No entanto, essas coisas devem ser feitas para criar um mundo novo e muito superior. Minha missão é conceber e descrever as bases para a realização e o sucesso de tais objetivos.

Que tipo de homem você escolheria para reprodução? Você baseia a seleção em características físicas ou mentais?

Os homens mais indicados seriam os aptos de corpo e mente. Isso também se relaciona com modificação genética. A engenharia genética já se dá por meio de testes feitos pelos casais quando se casam, para a prevenção de passagem de material genético perigoso. Não há dúvidas de que esses conceitos vão se expandir na medida em que formos entendendo mais sobre como o genoma realmente funciona. Homens saudáveis e aptos sempre são ideais, mas não “brutos”, já que isso tem mais a ver com atributos mentais que físicos. Qualquer um levanta pesos. Qualquer critério decidido como grau de excelência terá de ser extensivamente definido e revisado com o tempo ou com os avanços da ciência e da espécie humana e sua necessidade de evolução.

Os homens serão mantidos em isolamento como os garanhões?

Acredito que devemos remover os homens da comunidade e colocá-los em sua própria seção específica da sociedade, como reservas subsidiadas pelo Estado. Não só manteríamos os homens mais seguros, mas as mulheres também. Subsidiando tal reserva através do Estado, poderíamos fornecer aos homens atividades, saúde, entretenimento, abrigo, proteção e tudo o que uma pessoa precisa para viver. Isso vai remover a desigualdade da sociedade. Reduzindo os homens a 10% do total da população, seu valor sociobiológico vai aumentar. Eles vão viver uma vida feliz e segura, e a “descartabilidade” masculina será coisa do passado.

Mas os homens não têm valor além da reprodução?

Se a tecnologia não tiver avançado até o ponto em que o trabalho possa ser feito sem eles, os poucos homens necessários terão permissão para trabalhar fora das reservas para completar qualquer tarefa requerida – caso queiram.

Como escravos?

Não escravos, simplesmente trabalhadores realizando tarefas, da mesma maneira que trabalhadores fazem hoje. Só que sem necessidade de reembolso monetário, porque eles não precisarão disso. Isso seria algo altamente monitorado e regulamentado.

Mas e as ambições do indivíduo? Alguns homens podem querer mais do que viver em currais de reprodução de luxo.

Alguns argumentam que isso seria uma distopia, porque eles não seriam livres no sentido convencional presente. Isso é um equívoco. Seria uma utopia, porque seria um mundo quase sem conflito, onde as pessoas cooperam e são tratadas da maneira apropriada dentro de um sistema bem desenvolvido e forjado a longo prazo. Se tudo é ótimo para quase todo mundo, esse ponto é nulo. Sobrevivência e bem-estar socio-orgânico são os elementos mais importantes da vida. Diversidade de princípios e padrões só é necessária num mundo de múltiplas nações, culturas, sociedades e religiões devido ao medo de opressão. Como este mundo é melhor? Por que algumas pessoas têm oportunidades em potencial de fazer certas coisas?

Isso é meio deprimente.

O propósito de viver é meramente persistir e perpetuar nossa espécie. Se alguém está disposto a te dar tudo o que você precisa para sobreviver e viver confortavelmente, simplesmente porque você existe, então você já alcançou tudo que realmente importa.

Isso rejeita as noções de companheirismo e unidade familiar?

Companheirismo heterossexual e o modelo de família nuclear, sim.

O que você propõe como alternativa?

As crianças deviam ser criadas de maneira comunal e pelo Estado. O modelo nuclear de família é um terreno fértil de decepções, mediocridade, traição, hipocrisia e violência. Isso precisa ser abolido. Intolerância, preconceito e convicções antiquadas são passadas de geração para geração. A unidade familiar convencional doutrina nossos jovens e drena seu potencial. Minha solução seria atribuir o trabalho de criação das crianças a cuidadores cuja tarefa seria fornecer abrigo, comida, roupas e proteção para cada criança – tudo isso cedido pelo estado. Meninas perfeitas seriam concebidas, desenvolvidas e projetadas em centros de reprodução estatais. Elas ficariam num local comunal, sob instrução e controle de professores.

Mas, de modo realista, isso não é o melhor para as crianças.

As crianças devem receber uma educação apropriada, uma educação separada por sexo que vai focar no desenvolvimento de habilidades úteis no mundo real e capacidades de conceito de construção. Elas devem aprender sobre a realidade da igualdade verdadeira, da produção e do trabalho, e terão um entendimento melhor de sexualidade, ciência, cultura e etnia. Se as crianças ficam sob tutela do Estado com cuidadoras designadas, não só será mais fácil desfazer as restrições da intolerância e outras crenças arcaicas que são passadas de pais para filhos, mas as crianças poderão ser usadas para monitorar as gerações mais velhas no que diz respeito à propagação de valores intolerantes e antediluvianos. Isso é uma questão de criar uma percepção unificada.

Isso quer dizer que as mulheres formariam automaticamente relações lésbicas?

Relacionamentos entre mulheres e homens têm sido diferentes por toda a história. Associações entre mulheres e homens diferem com o tempo e a socialização popular. Hoje isso não é comum ou normalizado, mas conforme o tempo for passando, mais mulheres se interessarão por outras mulheres ou estarão dispostas a aceitar e experimentar isso.

Então você acha que orientação sexual pode ser projetada?

Sim. Acredito que orientação sexual, como muitas coisas mas não tudo, vem da socialização além da genética – com uma influência pesada da genética. Quem acredita que orientação sexual é puramente genética é hipócrita e tolo. Poderemos projetar pessoas com uma grande preferência por seu próprio sexo. Me parece que muitas mulheres são mais abertas à homossexualidade do que os homens, ou pelo menos mais dispostas a experimentar – e por que é assim?

Não sei. Você acha que é genético?

Talvez seja parcialmente genético, mas também se deve ao medo arraigado que os homens têm de parecer homossexual, pois não é assim que um “homem” deve ser. Com as forças combinadas de engenharia social e genética, podemos facilmente moldar a sexualidade humana como quisermos.

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Tradução: Marina Schnoor

(VICE Brasil, 21 de agosto de 2014, http://www.vice.com/pt_br/read/a-mulher-que-acha-que-reduzir-a-populacao-masculina-em-90-por-cento-vai-resolver-tudo. Texto original: "The Woman Who Thinks Reducing the Male Population by 90 Percent Will Solve Everything", 13 de agosto de 2014, http://www.vice.com/read/is-reducing-the-male-population-by-90-percent-the-solution-to-all-our-problems)

Comentários de A Vez das Mulheres de Verdade / A Vez dos Homens que Prestam - parte 1: a mocinha diz que as ideias dela foram distorcidas, mas não foram

O vídeo foi publicado em 07/10/2012. A cidadã se identifica como "Krista [Femitheist Divine]". Ela fez uma postagem no blogue dela dizendo que a entrevista "usou 1/3 das minhas respostas totais, e apenas cerca de 1/3 de cada resposta real" ("On the VICE Interview (Corrections)", http://www.femitheist.net/2014/08/on-vice-interview-corrections.html). Por exemplo, o "vai resolver tudo" do título foi uma distorção das palavras dela. Mas nada de essencial foi distorcido. Bom, o ICD (Dia Internacional da Castração), que foi "uma peça não-séria" e "foi meramente uma expressão de uma raiva breve". Mas falando de "raiva breve", Robbie Blakeley do Bleacher Report (Inglaterra) comentou sobre o caso do goleiro Aranha: "Brazilian Football: Is Racism a Major Issue to Be Addressed Immediately?", http://bleacherreport.com/articles/2184087-brazilian-football-is-racism-a-major-issue-to-be-addressed-immediately.

Mas como a turma antifeminista sabe, nem o 10% é um número original: foi proposta da lesbofeminista Sally Miller Gearhart em 1982 (veja esta e outras em http://fathersforlife.org/feminism/miller_gearhart.html). Mas a Femitheist diz que isso vai fazer os meninos serem mais valorizados.

Ah, e ela também diz que "as crianças deviam ser criadas de maneira comunal e pelo Estado" e que "com as forças combinadas de engenharia social e genética, podemos facilmente moldar a sexualidade humana como quisermos". Isso lembra o quê, pessoal?

E ela nega ter dito que "testosterona é a causa primária de seu comportamento violento", mas enquanto o sistema dela "seria um mundo quase sem conflito, onde as pessoas cooperam e são tratadas da maneira apropriada dentro de um sistema bem desenvolvido e forjado a longo prazo", vamos ver o que ela diz sobre os problemas dos homens. Trecho 1:

It's not that they fight against inequality in family/divorce courts, or that they discuss male suicide rates or sexual violence against men or workplace-related deaths or alimony and child support; it's all of the (relatively superfluous) fear and hate-mongering that accompanies those points via their oft-inflammatory and hyperbolic rhetoric.

("RE: Men's Rights Activist Paul Elam vs. Majority Report's Matt Binder", 14 de julho de 2014, http://www.femitheist.net/2014/07/mra-paul-elam-vs-matt-binder-debate.html)

"Não é que eles lutam contra a desigualdade nos tribunais de família / divórcio, ou que eles discutem as taxas de suicídio masculino ou violência sexual contra homens ou mortes relacionadas com o trabalho ou pensão alimentícia e apoio à criança; é tudo do (relativamente supérfluo) medo e do mercado de ódio que acompanha esses pontos através de sua retórica frequentemente inflamada e hiperbólica."

Trecho 2:

It is agreed, generally, that the occurrence of false reports of rape is a rarity, and a majority of the more reliable rates appear to converge at similar lower percentages, but nevertheless, false allegations and reports of rape are still an important issue; false reports of rape are harmful not only to the wrongly accused, but also to real victims of violent crime (who already have difficulties with being believed by extension as a consequence of those who truly do lie).

However, individuals such as MRAs would like to present this issue as being an epidemic, which it is not (it does not even qualify as “endemic”).

("On False Rape Allegations/Accusations (The Rates, Studies and More)", 18 de março de 2014, http://www.femitheist.net/2014/03/on-false-rape-allegationsaccusations.html)

"É consenso, geralmente, que a ocorrência de falsos relatos de estupro é uma raridade, e que a maioria das taxas mais confiáveis ​​parecem convergir em percentuais inferiores semelhantes, mas, no entanto, as falsas denúncias e relatos de estupro ainda são uma questão importante; falsos relatos de estupro são prejudiciais não só para o acusado injustamente, mas também verdadeiras vítimas de crimes violentos (que já têm dificuldades com que se acredite nelas, por extensão, como conseqüência daquelas que verdadeiramente mentiram).

"No entanto, os indivíduos tais como MRAs gostariam de apresentar esta questão como sendo uma epidemia, o que não é (nem sequer se qualifica como 'endêmica')".

E ela só não prega ódio aos homens mais claramente porque existem os "mascus", como diz a Lola Baleia Assassina. Senão, ela seria outra Sally Miller Gearhart. Ou uma outra Valerie Solanas.

Comentários de A Vez das Mulheres de Verdade / A Vez dos Homens que Prestam - parte 2: o pior não é nem quem fala, é quem dá o espaço

Gente, o ponto que eu queria enfocar aqui é que a gente acaba lendo isso porque a imprensa privilegia o Lesbonazismo. Quantas matérias sobre masculinismo você viu na imprensa escrita na vida? Ou mesmo em portais de notícias na internet? Mas o pior nem é quantidade. Assim como Marcha das Vadias é carnaval fora de época, reduzir os homens a 10% da população daqui a, digamos, duas gerações virou curiosidade estilo Planeta Bizarro, ou torcer pro time de futebol X. Para termos ideia, vamos ver os títulos de matérias que mencionaram indiretamente os homens antifeministas:

E, claro, se houvesse uma reportagem com o título "O Homem que Acha que Reduzir a População Feminina em 90% Vai Resolver Tudo", o sujeito seria execrado mundialmente. Inclusive pelo Movimento de Direitos dos Homens e Meninos. Mas esse homem não existe nem entre os fakes criminosos criados por feministas.

Que gente como a Femitheist Divine fale ou escreva as suas ideias e tenha o que disse publicado em grandes veículos de comunicação, da melhor forma possível dentro de limitações de tempo ou espaço. Mas que gente como ela seja destruída moralmente publicamente por essas mesmas ideias. O problema é que "debate" pra essa turma da imprensa é guerra assimétrica: um lado deve aparecer como é, ou maquiado, o outro como uma caricatura feita pelos inimigos.

Mas uma coisa dessas passar sem escândalo não é só um projeto de engenharia política e social de gente com muito poder e dinheiro. É acima de tudo uma obra de milhões de homens emasculados e imbecilizados. São jornalistas, analistas, professores universitários, policiais, motoristas de ônibus, construindo a sua própria decadência, miséria e insignificância. E fazem isso não tocando em direitos dos homens ou criticando o feminismo nem em comentários de matérias jornalísticas relacionadas ao assunto, ou agindo como "cavaleiros brancos" (homens que defendem mulheres incondicionalmente apenas por elas serem mulheres) ou nem tomando conhecimento de matérias como essa porque estão mais preocupados com a violência contra a mulher ou a homofobia. E o mesmo homem omisso em uma hora "pergunta" por que os antifeministas odeiam mulher.

Como eu digo de vez em quando, o Feminismo é a ideia radical de que mulheres são gente e homens são fêmeas incompletas.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Marxismo Cultural: Feministas censuram filme que visa proteger as crianças

A censura não é comum na Argentina, no entanto um filme tornou-se alvo de censura prévia. O documentário Borrando a Papá (Apagando o Pai) iria estrear no dia 28 de Agosto, mas foi subitamente cancelado devido às críticas duma organização não governamental que criticou o lançamento do mesmo.

Marxismo Cultural: Feministas censuram filme que visa proteger as crianças

domingo, 21 de setembro de 2014

Seu cérebro e pornografia: não é vício

Original de 16 de setembro de 2014 por Dr. David Ley, tradução publicada no dia 19 no A Voice for Men Brasil

Tem havido uma enorme quantidade de hipérbole sobre o uso de pornografia, com muitos autores e catastrofistas alegando que ver pornô provoca alterações neuroquímicas perigosas no cérebro. Mas uma pesquisa inovadora diz que isso não é verdade e que as pessoas que são os usuários problemáticos de pornografia são realmente pessoas com libido alta, não as pessoas cujos cérebros foram deformado sexo e pornografia.

Defensores populares da antipornografia como YourBrainonPorn e o grupo chamado Fight The New Drug argumentam que o uso da pornografia é um problema de saúde pública, não uma questão de liberdade de expressão. Essas pessoas muitas vezes afirmam que se as pessoas e a sociedade tivessem ideia do dano que o uso de pornografia estaria causando aos nossos cérebros, que nós o regularíamos isso em nós no acesso público que é permitido.

Nos últimos anos, esses argumentos baseados em medo invocam frequentemente jargões sobre efeitos no cérebro e disparam para todos os lados termos como explosões de dopamina e dessensibilização para descrever o que supostamente acontece no cérebro de pessoas que assistem muita pornografia. A ciência do cérebro está na moda atualmente e chama a atenção começar a usar jargões sobre o cérebro e neurociência em argumentos porque soa tão ridiculamente convincente e científico. O problema é que há uma extrema escassez de pesquisa que realmente considere o cérebro e os comportamentos das pessoas que usam a pornografia, e nenhuma pesquisa experimental qualitativa que tenha analisado os cérebros daqueles supostamente viciados em pornografia. Então, todos esses argumentos são teorias e baseados em retórica, inferências e aplicação de resultados de outras pesquisas para tentar explicar os comportamentos sexuais.

Uma nova, interessantíssima e nova pesquisa foi feita que realmente examinou os cérebros de supostos viciados em sexo, e adivinhem? Os resultados são um pouco diferentes da retórica. Na verdade, os resultados não apoiam a afirmação de que o vício em sexo é real, ou refletem quaisquer tipos de problemas cerebrais.

Na pesquisa convidado para a apresentação no jornal socioafetive Neuroscience of Psychology , os autores Steele, Staley, Fong e Prause utilizaram testes de eletroencefalografia (EEG) para examinar os efeitos de erotismo visual no cérebro de pessoas que sentiram que tinham problemas para controlar seu uso da pornografia. Cinquenta e dois viciados em sexo, incluindo homens e mulheres, tiveram a atividade elétrica de seu cérebro examinada enquanto olhavam para imagens eróticas. A teoria do vício em sexo prevê que estes indivíduos mostrariam padrões cerebrais compatíveis com os de viciados em cocaína, que demonstram mudanças elétricas específicas na atividade cerebral em resposta a estímulos relacionados com a droga. Proponentes do vício em sexo, de Rob Weiss a Patrick Carnes, têm sustentado que o sexo e pornografia são “como a cocaína” no cérebro.

Mas, quando eletroencefalografias (ou EEGs) foram administradas a esses indivíduos no momento em que viam estímulos eróticos, os resultados foram surpreendentes e absolutamente inconsistentes com a teoria vício em sexo. Se ver pornografia realmente estava a habituar (ou dessensibilizar), como fazem as drogas, então ver pornografia teria uma resposta elétrica diminuída no cérebro. Na realidade, nestes resultados, não houve tal resposta. Em vez disso, no geral, demonstraram aumento de respostas elétricas cerebrais dos participantes diante do imaginário erótico mostrado era exatamente como os cérebros de “pessoas normais”, como tem sido demonstrado em centenas de estudos.

Ah, mas os proponentes do vício em sexo podem argumentar que isso é porque esses viciados em pornografia têm uma resposta mais forte a estímulos sexuais e é por isso que eles são viciados. Esta é uma das razões que as teorias da dependência em pornografia e sexo são tão difícil de se defender – são falsificáveis pela apresentação apresentar elementos opostos como parte de sua teoria e têm argumentos muito fluidos, que explicam quando os dados ou resultados não correspondem às suas teorias.

Aqui é onde os autores deste estudo foram muito inteligentes. Os pesquisadores incluíram medições de desejo sexual ou libido e múltiplas medições de vício em sexo nos questionários administrados aos participantes. Os resultados deste estudo de EEG foram previstos pelas medidas de libido, e não houve relação entre as medidas de vício em sexo para as medidas neurais. Em outras palavras, os resultados das EEG aumento da resposta a estímulos eróticos foram consistentes com as respostas de pessoas que têm níveis mais elevados de desejo sexual. Os supostos viciados em sexo deste estudo têm cérebros que se parecem com os de outras pessoas, que têm alta libido, mas não se identificam como viciados em sexo.

Outra parte desta análise sofisticada é que os pesquisadores analisaram os diferentes testes que mediram os aspectos do vício em sexo / hipersexualidade e nos testes que mediram libido. Eles, então, realizaram análises estatísticas para identificar se algum destes resultados dos testes variou de forma consistente com a diferença de respostas cerebrais. Mais uma vez, os testes de dependência sexual não tinha qualquer ligação com as conclusões neurais. Mas uma parcela significativa da variação de respostas neurais era explicável por nível de desejo sexual dos participantes – quando participantes relataram níveis mais elevados de libido, eles também demonstraram menos respostas neurais aos estímulos sexuais que foram mostrados. Esta foi um fato surpreendente, sugerindo que as pessoas com alta libido podem achar a pornografia menos interessante e, portanto, têm menor resposta neural – isso é consistente com outros estudos, que mostraram que as pessoas com altos níveis de desejo sexual têm menos resposta ao erotismo visual. Mas isso não é exclusivo para viciados em sexo e foi previsível por níveis de desejo sexual, não sintomas de vício em sexo. Os maiores níveis de sintomas de dependência sexual, não importa quais das três escalas de vício em sexo foram usadas, não teve relação com a resposta neural para as imagens eróticas mostrados.

Defensores do vício da pornografia certamente dirão “Ahá! Veja, aí está, viciados em pornografia têm uma resposta mais baixa, e é por isso que eles são viciados, eles ficam insensíveis. “Mas lembre-se, foi a medida de libido que previu diminuição da resposta neural, e não medidas de problemas sexuais ou até mesmo o uso do pornô. Mesmo entre o grupo de estudo de usuários de pornografia problemáticos, havia vários níveis de libido. E assim como pessoas que não têm problemas para controlar seu uso de pornografia, são os maiores níveis de desejo sexual que permitem prever esta diminuição do efeito. Muitas pessoas com alta libido têm este mesmo efeito, mas não relatam problemas para controlar o uso da pornografia.

Pode-se argumentar que este é apenas um estudo e apenas uma medida da atividade do cérebro. Proponentes do vício da pornografia, sem dúvida, argumentarão que outros tipos de estudos do cérebro, tais como ressonância magnética, MEGs, SPECT, ou outros exames cerebrais irão mostrar os efeitos que eles crêem estar lá. Eu tenho certeza que outros irão argumentar que olhar para uma imagem erótica estática é de alguma forma diferente de olhar para “pornô em Internet de alta velocidade.” O interessante nesses argumentos é que eles estão argumentando contra a validade da ciência, afirmando que a sua teorias são de alguma forma mais verdadeiras e confiáveis do que a pesquisa científica ou dados reais. Em outras palavras, será que eles só acreditam em dados quando eles confirma suas teorias? Se assim for, eu sinto muito, isso é chamado de viés de confirmação, não ciência.

Este estudo foi criticado recentemente, mas as críticas são esmagadoramente infundadas:

  • Não houve “grupo de controle” – na verdade, este estudo utilizou uma organização “intra-sujeitos”, onde os próprios sujeitos foram seu próprio grupo de controle. Isso é metodologicamente rigoroso e bem aceito;
  • Os resultados das análises que não foram significativas não foram descritos na publicação – esta é uma prática científica comum e os autores geralmente estão dispostos a compartilhar os resultados dessas análises a pedido;
  • Este estudo utilizou método científico muito bom, na criação de um estudo para testar a “teoria” de que o uso da pornografia funciona “como” um vício de drogas. Isto é como a boa ciência funciona, testando teorias;
  • Por não haver uma definição ou critérios para dependência de sexo / pornografia aceita, o estudo múltiplo usado comumente usou avaliações para vício em sexo;
  • O uso da tecnologia EEG é um método aceitável, extensivamente utilizado em pesquisa sobre as dependências e permitiu uma comparação válida, útil desses resultados para a pesquisa existente sobre vício em drogas e álcool. Os resultados do P300 citados no estudo são internamente e externamente consistentes com as suas próprias conclusões e com a literatura anterior e apoiam a interpretação de que os sujeitos apresentaram uma resposta neural baseada na libido e excitação sexual, não demonstrando alterações no cérebro que são indicativos de uma resposta aditiva (vício).

O peso crescente da investigação científica, em oposição à especulação e teorização, está indicando que o vício em sexo não é uma construção distinta, mas reflete os comportamentos dos indivíduos com maiores níveis de desejo sexual e libido, especialmente porque esses comportamentos levam as pessoas a conflitos com valores sociais em torno de sexo. Como qualquer outra característica humana, o desejo sexual ocorre ao longo de um espectro, com ampla gama de variação individual. Os problemas e queixas relatadas por autoidentificados viciados em pornografia e sexo têm a ver com o contexto em que esses indivíduos estão expressando ou perseguindo sua alta libido, não com uma única doença.

Os proponentes do vício em pornografia e sexo podem fazer bem em começar a mudar o seu discurso, de atacar a pornografia e sexo para aumentar o diálogo sobre como o desejo sexual e a expressão sexual pode entrar em conflito com os valores e ideais sociais públicos / privados. Ao invés de alardear o perigo da pornografia, eles podem ser mais eficazes e baseados em evidências defendendo a informação sobre os diferentes níveis de desejo sexual e da necessidade, tanto da sociedade do indivíduo, de ser responsável e lidar devidamente com essas diferenças.

Traduzione in italiano da Abigail Pereira Aranha senza libertinaggio in Men of Worth Newspaper / Concrete Paradise: Il tuo cervello sul porno: NON è coinvolgente, http://avezdoshomens2.blog.com/2014/09/21/il-tuo-cervello-sul-prn-non-e-coinvolgente
Traduzione in italiano da Abigail Pereira Aranha senza libertinaggio in Periódico de Los Hombres de Valía / Paraíso Tangible: Il tuo cervello sul porno: NON è coinvolgente, http://avezdoshomens2.blogspot.com/2014/09/il-tuo-cervello-sul-porno-non-e.html
Tradución en español por Abigail Pereira Aranha sin putaría en Men of Worth Newspaper / Concrete Paradise: Su cerebro en el porno: no es adictivo, http://avezdoshomens2.blog.com/2014/09/21/su-cerebro-en-el-p-no-es-adictivo
Tradución en español por Abigail Pereira Aranha sin putaría en Periódico de Los Hombres de Valía / Paraíso Tangible: Su cerebro en el porno: no es adictivo, http://avezdoshomens2.blogspot.com/2014/09/su-cerebro-en-el-porno-no-es-adictivo.html
Original text in English at A Voice for Men: Your brain on porn: It’s NOT addictive, http://www.avoiceformen.com/sexual-politics/evo-psych/your-brain-on-porn-its-not-addictive
Original text in English without debauchery copied at Men of Worth Newspaper / Concrete Paradise: Your brain on porn: It’s NOT addictive, http://avezdoshomens2.blog.com/2014/09/21/your-brain-on-p-its-not-addictive
Original text in English without debauchery copied at Periódico de Los Hombres de Valía / Paraíso Tangible: Your brain on porn: It’s NOT addictive, http://avezdoshomens2.blogspot.com/2014/09/your-brain-on-porn-its-not-addictive.html
Tradução em português no A Voice for Men Brasil: Seu cérebro e pornografia: não é vício, http://br.avoiceformen.com/ciencia/seu-cerebro-e-pornografia-nao-e-vicio
Tradução em português sem putaria copiada no A Vez das Mulheres de Verdade: Seu cérebro e pornografia: não é vício, http://avezdasmulheres.blog.com/2014/09/21/seu-cerebro-e-p-nao-e-vicio
Tradução em português sem putaria copiada no A Vez dos Homens que Prestam: Seu cérebro e pornografia: não é vício, http://avezdoshomens.blogspot.com.br/2014/09/seu-cerebro-e-pornografia-nao-e-vicio.html

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Professora vai a uma conferência na Universidade de Columbia apresentar um artigo sobre machismo no funk, e o pior é que ela realmente nos representa

Abigail Pereira Aranha

Valesca Popozuda vai bancar viagem de pesquisadora aos EUA

30/07/2014 17h15

do BOL, em São Paulo

Marcos Madi/Futura Press/Folhapress, Arquivo Pessoal

Valesca Popozuda vai bancar a viagem da pesquisadora Jaqueline Conceição, 28, aos Estados Unidos, onde a professora vai apresentar uma pesquisa sobre letras de funk brasileiro cantadas por mulheres, entre elas a própria Valesca. Na sexta-feira (25), o blog "Mural", da Folha, publicou a história da pesquisadora, que promoveu uma "vaquinha " online  para mostrar sua tese em um congresso na Universidade Columbia, uma das mais importantes instituições de ensino dos EUA. Até segunda (28), Jaqueline só havia conseguido metade dos R$ 3.700 de que precisava. Valesca ficou sabendo e decidiu ajudar. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

"Admiro pessoas guerreiras como ela. Achei a história legal. A vontade dela de mostrar seu trabalho foi o que mais motivou em ajudá-la", disse Valesca.

Jaqueline dá aulas de literatura em uma escola de Paraisópolis (zona sul), segunda maior favela de São Paulo. Neste ano, ela finalizou um mestrado em educação pela PUC-SP.

"Confesso que estou meio fora do ar. E muito feliz", afirma Jaqueline, que viaja em setembro.

Valesca no meio acadêmico

Em abril deste ano, um professor de ensino médio do Distrito Federal deu o título de "grande pensadora contemporânea" a Valesca,  em uma questão que citava "Beijinho no Ombro", hit da cantora. A prova causou polêmica nas redes sociais.

Além disso, também neste ano, calouros da USP foram recebidos ao som da mesma música, cantada pelo coral da universidade no largo São Francisco.

Veja Álbum de fotos

Veja Álbum de fotos (Com informações do jornal Folha de S.Paulo)

(BOL Notícias, São Paulo, 30/07/2014, http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2014/07/30/valesca-popozuda-vai-bancar-viagem-de-pesquisadora-aos-eua.htm)

Professora leva à Conferência em Columbia pesquisa sobre gênero e cultura afirmativa na formação de jovens

Por: Ana Maria Lopes

Professora na zona sul da capital paulista, Jaqueline Conceição da Silva vai apresentar um trabalho baseado em sua dissertação de mestrado em uma Conferência na Universidade de Columbia, que ocorre em setembro nos Estados Unidos.

O artigo “Só Mina Cruel - Algumas Reflexões Sobre Gênero e Cultura Afirmativa no Universo Juvenil do Funk”, que aborda a relação entre funk, gênero e juventude negra, foi elaborado a partir do Mestrado em Educação: História, Política, Sociedade apresentado à PUC de São Paulo no primeiro semestre de 2014.

O Mestrado que deu origem ao artigo, "Formação de jovens em situação de altíssima vulnerabilidade social: análise das propostas de trabalho desenvolvidas pelas ONGs na cidade de São Paulo", pesquisa a juventude à luz da Teoria Critica da Sociedade, a partir das reflexões de T. W. Adorno e H. Marcuse.

A autora trabalha desde 2000 com jovens e famílias em situação de vulnerabilidade social e inseridos na criminalidade. Atualmente, Jaqueline leciona literatura em uma escola de ensino médio em Paraisópolis, segunda maior favela de São Paulo.

A metodologia empregada pela autora foi a análise de 21 letras de funk veiculadas nos meios de comunicação (rádio e televisão) através de programas voltados para o público juvenil da classe popular. "Estudei as músicas a partir das contribuições da Escola de Frankfurt sobre formação, cultura e racionalidade tecnológica", explica Jaqueline Conceição.

A pesquisa da educadora indica que os jovens, produtores e consumidores do funk, reproduzem em seu discurso as mesmas relações de opressão e submissão em relação à mulher.

"Mesmo revestidas de uma pseudoliberdade aparente na exacerbação da sexualidade feminina e do 'direito' das jovens em usufruir do prazer que seu corpo pode lhes proporcionar, as letras de funk submetem as mulheres à exploração e opressão que elas enfrentam ao longo do processo civilizatório", analisa a autora.

Em sua pesquisa, Jaqueline aponta a perversão do discurso supostamente emancipatório das músicas populares em prol da figura masculina, "o que não difere dos demais espaços sociais, onde apesar do avanço crescente da mulher no mercado de trabalho, seu corpo (seja através da maternidade, da sexualidade ou da estética) ainda está sujeito aos desejos do patrão, do marido, do namorado, do cafetão e do conjunto de toda a sociedade burguesa imersa na ideologia do patriarcado.".

A pesquisa de Jaqueline Conceição da Silva foi destaque na XI Semana da Mulher, realizada pela Unesp de Marília. Para garantir a participação na Conferência americana, a professora buscou o financiamento coletivo e lançou uma vaquinha on-line.

A Conferência “Herbert Marcuse and the Legacy of One-Dimensional Man” ocorre em 29 de setembro, em comemoração aos 50 anos do livro “One Dimensional Man”, traduzido no Brasil como "Ideologia da Sociedade Industrial - O Homem Unidimensional”, do sociólogo Herbert Marcuse, considerado uma obra referencial para os pesquisadores da Teoria Crítica da Sociedade.

SERVIÇO: A dissertação de mestrado de Jaqueline Conceição da Silva está publicada na íntegra na Biblioteca Digital da PUC de São Paulo: http://biblio.pucsp.br/ Contatos com a autora através do e-mail: jaquec@hotmail.com

(APEOESP - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, 14/08/2014, http://www.apeoesp.org.br/teses-e-dissertacoes/professora-leva-a-conferencia-em-columbia-pesquisa-sobre-genero-e-cultura-afirmativa-na-formacao-de-jovens)

Comentários de Universidade Plebeia Revolucionária

Olá, meus amigos e minh@s inimig@s, que a força, a alegria, a sabedoria, a hombridade e a safadeza estejam com os amigos. O artigo da srta. Jaqueline está em http://www.inscricoes.fmb.unesp.br/upload/trabalhos/2013319135123.doc. Se o leitor já viu essa notícia antes (eu vi em agosto, mas agarrei em outras postagens) e for um liberal-fascista puritano pró-estupro gay enrustido homofóbico, deve ter pensado em uma lista de nomes que deviam estar representando o Brasil nos Estados Unidos. Mas, pensando bem, quem nós gostaríamos de ver é quem representa o que resta de decência intelectual, moral e mental por aqui, quem representa o Brasil é uma peça dessas. Vamos ver:

01) A imprensa chama a mestranda de pesquisadora, não apenas esse portal BOL Notícias, vários jornais.

02) A matéria da APEOESP mostra a autora como professora e educadora (nada errado), mas na única menção da página a Cláudio de Moura Castro, que é formado em Economia pela UFMG, tem um curso de Filosofia e um de Desenvolvimento Político pela Universidade Harvard e tem um currículo de 43 páginas (o artigo de Jaqueline tem 11), ele é chamado de "sr.". Afinal, ele escreve há mais de dez anos coisas que essas professorinhas não gostam de ler, não foi só uma piadinha sexista (que defende o sexo hétero) que el@s responderam com nota de repúdio.

03) O artigo é de 2013, ano em que a melhor universidade brasileira no QS World University Rankings era a Universidade de São Paulo (USP) na posição 127. De países com população menor que a cidade de São Paulo (cerca de 11,5 milhões de habitantes), estavam na frente da USP: 01 - Instituto Royal de Tecnologia (Suécia, 9,6 milhões, posição 118); 02 - Universidade de Lausanne (Suíça, 8,1 milhões, posição 111); 03 - Universidade de Basileia (Suíça, posição 110); 04 - Universidade de Auckland (Nova Zelândia, 4,5 milhões, posição 94); 05 - Universidade de Aarhus (Dinamarca, 5,6 milhões, posição 91); 06 - Universidade de Oslo (Noruega, 5,1 milhões, posição 89); 07 - Universidade de Uppsala (Suécia, posição 79); 08 - Universidade de Zurique (Suíça, posição 78); 09 - KU Leuven (Bélgica, 10,4 milhões, posição 77); 10 - Universidade de Genebra (Suíça, posição 71); 11 - Universidade de Helsinki (Finlândia, 5,3 milhões, posição 69); 12 - Universidade Lund (Suécia, posição 67); 13 - Trinity College Dublin (Irlanda, 4,6 milhões, posição 61); 14 - Universidade de Copenhagen (Dinamarca, posição 45); 15 - Universidade Tecnológica de Nanyang (NTU) (Cingapura, 5,4 milhões, posição 41); 16 - Universidade Tecnológica Nacional de Cingapura (NUS) (Cingapura, posição 24); 17 - Escola Politécnica Federal de Lausanne (Suíça, posição 19); 18 - ETH Zurique (Instituto Federal Suíço de Tecnologia) (Suíça, posição 12). E quem comenta como a educação brasileira é uma vergonha diante do mundo? Caras como o citado Cláudio de Moura Castro. E olha lá atrás como os sindicatos de professores e os especialistas em Educação do Brasil recebem o que ele diz.

04) E o que o Brasil vai apresentar lá fora? "Só Mina Cruel - Algumas Reflexões Sobre Gênero e Cultura Afirmativa no Universo Juvenil do Funk". Ou seja, paranoia lesbofeminista-racialista em música lixo.

05) O artigo tem 11 páginas, sendo uma pro resumo e outra pra bibliografia. A bibliografia é um livro de Adorno, um de Adorno e Horkheimer, quatro de Marcuse.

06) No mesmo ano em que o artigo foi escrito, 2013, foi aprovada lei para o sistema de cotas raciais nas universidades públicas. O Brasil passando outra vergonha no PISA, que mede o aprendizado de vários países no fim da educação básica, e a grande preocupação do Brasil (ou melhor, dos educadores esquerdistas e dos políticos esquerdistas) era quantos semianalfabetos da escola pública (e quem fez o PISA era da rede privada, que é menos ruim) estavam faltando na universidade.

07) A mestranda Jaqueline Conceição da Silva é ela própria negra e pobre vinda de escola pública. Ela poderia deixar a marca da honra, mas preferiu passar como uma militante esquerdista de quinta categoria e ainda uma lésbica de baixo nível cultural. Não é pelo funk carioca (acho que nos Estados Unidos, funk ainda se compara com James Brown), afinal até eu coloquei a letra de um funk carioca dos cabeludos em um texto que eu escrevi. Também não é porque ela é negra e pobre, porque eu conheço e o leitor deve conhecer vários negros com curso universitário que estudaram como todo mundo antes e dentro do curso, e mostraram valor como profissionais e como pessoas.

08) Primeiras palavras do último parágrafo: "Fica claro para mim como feminista". Trabalho acadêmico não deve ser redigido em terceira pessoa? E se eu escrever uma tese de mestrado usando a primeira pessoa dizendo que eu sou masculinista, capitalista, cristã ou libertina, a tese passa?

09) Na página 6, a autora diz que o funk (carioca) foi "criado na década de 1990 (Século XX) na periferia do Estado do Rio de Janeiro". Na página 10, ela diz que "o discurso intrínseco nas letras de FUNK" é "de reprodução da opressão e dominação da mulher na sociedade", mas que "o FUNK se mostra como um espaço onde a relação do individuo com o seu próprio corpo não está completamente cindida e alienada". Afinal, o funk carioca é rebelde ou reacionário?

10) Na página 10, a autora cita Valeska PoPozuda, aquela que ajudou a pagar a viagem (os colchetes são meus, os erros são dela): "onde mais, um grupo de jovens poderão gritar a pelo pulmões: [abre aspas] é minha, é minha a porra da buceta é minha [fecha aspas] e faço o que eu quiser, dizendo não aos homens que controlam suas vidas?". Mas no parágrafo anterior, ela chama a mesma música da Valeska PoPozuda de "discurso sexista" (no sentido de machista).

11) A tese foi apresentada no Programa de Estudos Pós Graduados em Educação: História, Política, Sociedade, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Imagine se não fosse católica.

12) Até erro de ortografia o artigo acadêmico tem. Se fosse só "programas televisos" (pág. 6, seria "programas televisivos"), "8 hs" (pág. 8, seria 20:00 ou, se fossem oito horas de tempo, seria "8 h") ou "violente" (pág. 9, seria "violenta"), eu até ia deixar passar. Mas na página 6, a distinta escreve "Caldeirão do Huck" (programa da Rede Globo apresentado por Luciano Huck) como "Caldeirão do HULK". E a moça além de mestranda, é formada em Pedagogia e dá aula de Literatura em uma escola de Ensino Médio. Como diz um amigo meu do Facebook, vou ali me enforcar e já volto.

Notícia de última hora 1: Matéria deste domingo da Folha de São Paulo: "CA de direito do Mackenzie elege 1ª mulher negra como presidente" (http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2014/09/1515189-ca-de-direito-do-mackenzie-elege-1-mulher-negra-como-presidente.shtml). Palavras da moça, Tamires Gomes Sampaio, que é filha de uma militante do movimento negro: "Por conta do perfil da universidade, quem é conservador tem mais voz. A gente quer que quem for de esquerda, prounista, gay, feminista, também tenha chance de discutir". Já viu algum esquerdista ou feminista ser censurado em grupo de discussão ou blogue de direita e antifeminista? O contrário acontece sempre. Nós defendemos a liberdade de expressão do adversário para garantir uma humilhação justa. Hua, hua, hua, hua, hua! E a Universidade Mackenzie é presbiteriana.

Notícia de última hora 2: Estava eu ontem na página da minha amiga Ana Caroline Campagnolo Bellei e, na foto dela com um livro O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota autografado pelo Olavo de Carvalho, apareceu um babaca chamado Mateus Lynŋiker (http://www.facebook.com/mateus.lynniker) perguntando "e a pepsi com seus fetos abortados?". Digo sem medo de errar que se o cidadão não for já formado, está cursando alguma graduação. O que eu achei legal é que não apenas o jovem repete mexericos de terceiros em vez de ler um único artigo escrito por aquele de quem ele está falando, ele também diz isso para alguém que LEU um livro de mais de 600 páginas de artigos exatamente desse autor. Ele conseguiu dizer "ele assassinou a lógica e a razão em seus livros" depois de dizer "não gastarei 1 centavo pra ler algo do babaca do Olavo". Ele decidiu isso antes ou depois de ler os livros? Não faz muito tempo, um estudante num simples debate de colégio que desse demonstração tão grande de ignorância e desprezo pensando que ataca alguém que entende o assunto ou já leu o autor sairia humilhado de lá mesmo. Hoje, o Brasil já tem metade dos universitários sem capacidade nem para entender o que leem. E muitos pós-graduandos em Educação como a srta. Jaqueline.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

A Voice for Men Brasil: Estuprando Números

Pode se ver, inclusive, detalhes de cada país AQUI, onde podemos conferir que os índices dos países “mais feministas” são muitíssimo melhores que o de seus vizinhos de lista de estupros, a exemplo de El Salvador, Nível de Crime geral de 78.57, afora a segunda maior taxa de homicídios do mundo (69.2), o que não impede que em taxa de estupros em 2009 esteja ABAIXO da Finlândia, que tem Nível de Crime 22.13, e uma das menores taxas de homicídio do mundo (2.2)!

(...) Como é possível que países de realidades tão diferentes e com índices sociais tão distintos, tenham como ÚNICA exceção taxas de estupros equivalentes? O que subverte por completo a tendência normal? Como explicar isso?

Simples. Exatamente pelo fato destes serem os países mais feministas do mundo! E consequentemente, Estupristas. E o objetivo do Estuprismo é nos convencer que o estupro é não somente um crime, mas um instrumento onipresente do Patriarcado para oprimir as mulheres que se manifesta independente de qualquer outra coisa, sem relação alguma com o impulso sexual e sim somente como meio de controle CONSCIENTE da sociedade sobre os corpos femininos.

Estuprando Números

domingo, 14 de setembro de 2014

Por que não chutar cavaletes de propaganda eleitoral: a esquerda militante e o seu povo revoltado

Abigail Pereira Aranha

Circula no Facebook uma campanha "já chutou seu cavalete hoje?"[1] como manifestação de revolta contra a política (não contra os políticos, vou voltar neste ponto). Fora isso, alguns divulgam fotos de propagandas de candidatos depredadas. E no mundo real, vamos ver alguns cartazes de candidatos colados em muros ou em cavaletes derrubados, furados ou rabiscados. Vamos chegar a algum lugar com isso? Vamos: a pior do que já está.

Você que é de direita já percebeu que você basicamente só encontra os companheiros no Facebook, e no seu cotidiano fora da internet quem não é lulopetista[2] quase sempre é anti-política? Isso significa que a esquerda está dominando o país. Não é estar quase sem oposição na Presidência da República, não me refiro à política formal, me refiro ao Brasil como um todo. Pouquíssimos jornalistas de direita nos jornais e nas revistas impressos, e sempre hostilizados por colegas; os colunistas abertamente cristãos sempre em colunas de opinião, geralmente clérigos ou beatos desinteressantes; mas Guilherme Boulos, o playboy dono do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) é colunista da Folha de São Paulo. Um grupo chamado As Putinhas Aborteiras se apresenta na TV Educativa do Rio Grande do Sul, mas a cantora Elba Ramalho foi ameaçada por feministas por ser contra o aborto. Você pode ouvir piadas feministas de qualquer atendente que no mesmo dia viu revoltada uma foto de alguém torturando um animal. E por aí vai.

E por que as pessoas que se dizem insatisfeitas com os políticos estão dominadas pela esquerda? Primeira coisa: é uma tremenda estupidez criticar a classe política numa democracia. Se existem eleições diretas, os políticos foram eleitos por maioria pelo povo (fora o tal quociente partidário que dá a vaga a candidatos que não estavam entre os mais votados). Ah, mas as eleições são manipuladas, os políticos são eleitos pelo poder econômico,... É sobre isso que eu estou tratando aqui: frases feitas. Os candidatos vieram do povo, não são de um clã pior que os outros (lembrando que branco rico também pode ser povo). E nem os cidadãos honestos estão proibidos ou impedidos legalmente de se candidatarem a cargos políticos. Então, qual a dificuldade para sair algo que preste da política?

Ainda um pouco sobre as frases feitas. Políticos eleitos pelo poder econômico? O voto é censitário desde quando? Ou é o povo que elege o candidato por causa de propaganda na Rede Globo, pesquisa comprada, voto comprado? Em tempos de internet popular, quantos já visitaram as páginas dos candidatos ou dos partidos, algumas delas blogues gratuitos simples do Blogger ou do Wordpress?

Desde as vadiagens da extrema-esquerda de junho do ano passado que os desinformantes chamam de manifestações populares ou de Primavera Brasileira, nós estamos ouvindo o povo de verdade nas ruas de verdade com um discurso contra a política que antes era coisa de grupos de esquerda sem expressividade. Atenção para as palavras que eu usei nessa frase.

Primeiro: discurso contra a política, não contra os políticos. Os políticos passam, até uma múmia como o senhor José Sarney, que disse que a política só tem porta de entrada e ninguém mostrou ainda a saída pra ele. Quem NÃO É contra a política NÃO diz que TODOS os políticos são corruptos, incompetentes e descompromissados. Se é possível fazer algo bom na política, a solução é colocar as pessoas certas nos cargos políticos certos. E a democracia é o meio para o povo ajudar a fazer exatamente isso. E para a vida política nacional ser boa, pode até ser necessária uma reforma política. Mas uma reforma política é uma reforma de fundamentos, então é preciso mostrar que algo que está dando errado não pode dar certo sem alguma mudança no sistema, e também deve se mostrar qual é essa mudança que deve ser feita e por que essa mudança vai resolver o problema. Agora vai perguntar pra um defensor da "reforma política" qual é o número da lei do Código Eleitoral.

Segundo: grupos de esquerda sem expressividade. Ou, como diz o parceiro Luciano Ayan, "coletivo não-eleito". Mas se uma assembleia de movimento estudantil não junta 20% dos próprios estudantes da universidade, como é que gente que nem de lá é pode falar parecido com a militância? É, eu já ouvi gente que nunca estudou numa universidade falando em "mídia manipulada", "políticos eleitos pelo poder econômico", "sociedade patriarcal". Mas por que isso acontece? Porque movimento socialista é igual feminismo: não existem vários feminismos, existe um movimento com duas caras. E também porque os marxistas há muito tempo se instalaram nas universidades, e de lá saem os jornalistas e os professores das próprias universidades e da educação básica. Não é que cada pessoa formada em uma universidade se forme marxista, mas se os marxistas nos corpos docentes e outros marxistas com influência nas universidades tiverem um projeto de socialismo, e eles têm, eles podem formar alguns militantes e com o tempo aprofundar o trabalho na sociedade como um todo.

Falando em projeto socialista, a própria universidade brasileira chegou num nível crônico de imbecilização há pelo menos uns 20 anos. Qualquer popular bem alfabetizado razoavelmente informado e com raciocínio lógico íntegro pode humilhar qualquer professor universitário com exceção dos que realmente merecem o cargo e o diploma e dos psicopatas. O governo Dilma Rousseff foi tosco, mas a oposição política já tinha sido quase neutralizada pelo Mensalão[3], sendo a própria presidente uma ex-guerrilheira pró-socialismo que de vez em quando usa o próprio passado, o real mais o fantasiado, como ponto forte. Aliás, o deputado federal Jair Bolsonaro, que é um dos grandes nomes da oposição, é demonizado exatamente pelo contrário: por ter sido militar e anticomunista. Então, aquelas manifestações de junho de 2013 canalizaram o que sobrava de indignação popular de uma forma segura para o governo e principalmente para o socialismo brasileiro. A revolta foi contra problemas de verdade, mas não teve um bode expiatório por falta de candidatos.

Mas parte da revolta contra a política, não contra os políticos, também é fuga da autocrítica. A operação pela rede pública de saúde marcada para meses depois, a escola mal conservada, a falta de pessoal e viaturas na delegacia de polícia, o mau estado das ruas do bairro ou da rodovia de acesso à cidade, tudo isso tem a ver com os eleitores que não sabem que o candidato existe se não estiver pelo menos em terceiro lugar nas pesquisas manipuladas. O dinheiro talvez falte, os funcionários públicos talvez estejam sobrando onde não se presta serviço à população, mas com certeza políticos sem competência técnica e sem qualidade moral para a política são culpados, e eles foram eleitos por maus eleitores.

A direita brasileira está mais em blogues de raros jornalistas sobreviventes na grande mídia e grupos de anônimos do Facebook e da blogosfera do que no Congresso. O anarquismo parece ainda mais confundido com o pior da militância de extrema-esquerda, inclusive porque essa militância se aproveita do nome. Portanto, o cidadão comum literalmente não sabe mais viver sem o socialismo-feminismo. As livrarias brasileiras mal tiveram livros de direitistas por persistência destes depois de muito sucesso na internet, o resto foi romances para ninfetinhas fúteis, livros religiosos de qualidade questionável, amenidades de celebridades, outros lixos e uma ou outra obra que se salva. O cidadão comum talvez fique preso no trânsito por causa de um protesto de professores reclamando do salário, mas não sabe que o desempenho do Brasil no PISA é vergonha mundial e foi nesta década que uma universidade brasileira (a USP) entrou nas 200 melhores do mundo. Este cidadão comum talvez veja uma notícia de um evento feminista tipo Marcha das Vadias contado como se fosse uma festa de rua qualquer, mas não lê que os homens são maioria dos mortos por acidente de trabalho, violência urbana ou suicídio. O cidadão comum ou a cidadã comum acharia um escândalo descobrir que a professora do filho dele(a) tem uma foto ousada circulando em rede social ou fez um filme pornô, mas não se incomoda se o filho ainda for analfabeto funcional com lavagem cerebral esquerdista quando terminar o Ensino Médio. O cidadão comum homem pensa que está em fuga alucinada de uma pornografia tão presente quanto propaganda de carro e de mulheres sexualmente liberais em cada quilômetro quadrado da cidade, isso no mesmo dia em que vê um cartaz de campanha contra assédio sexual ou pedofilia com um telefone exclusivo para denúncias em algum pequeno comércio. Este homem cidadão comum tem o perfil de rede social bisbilhotado por lésbicas criadoras de intriga e o celular bisbilhotado pela namorada desagradável. Então, chutar cavaletes com a propaganda de qualquer político na rua virou uma terapia, e boa parte do que restou de liberdade.

Notas:

[1] "Você já chutou seu cavalete hj ?": http://pt-br.facebook.com/VoceJaChutouSeuCavaleteHj. A página é de 2012 (eleições para prefeitos e vereadores). Já na época, foi assunto de matéria do Último Segundo ("Campanha nas redes sociais incentiva chute em cavaletes de candidatos", 01/09/2012). Matheus Pichonelli fez um artigo muito bom sobre isso na Carta (O) Capital: "Palhaço, eu?", 07/09/2012. (clique aqui para voltar ao texto)

[2] lulopetista: defensor entusiasmado do PT (Partido dos Trabalhadores) e do ex-presidente da República do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva (clique aqui para voltar ao texto)

[3] Mensalão: esquema de compra de votos de congressistas de partidos nominalmente de oposição para votar de acordo com os interesses do então presidente Lula, denunciado na grande imprensa em 2005 (clique aqui para voltar ao texto)

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

A jovem gremista com a vida destruída e o que isso tem a ver com Luciana Genro e Dilma Rousseff | Ceticismo Político

Concordo que a prática de racismo é abominável e deve ser punida. Porém, o que estão fazendo com essa garota é absolutamente fora de qualquer proporção. Em relação ao caso, a opinião pública transita entre psicose e psicopatia com muita facilidade.

Nada justifica destruir a vida de alguém por tão pouco. Enquanto isso, a médica urologista que decepou o pênis do namorado voltou a clinicar em Minas Gerais. E quase ninguém falou disso.

A jovem gremista com a vida destruída e o que isso tem a ver com Luciana Genro e Dilma Rousseff | Ceticismo Político

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