domingo, 26 de maio de 2019

Na era da internet acessível, quem odeia a verdade e a grandeza as esconde mais de si mesmo que do povo

Abigail Pereira Aranha

Atriz Piper Perri

Eu ganhei uma suspensão no Facebook de 30 dias porque eu compartilhei essa imagem, uma cena da Piper Perri com tarja nos mamilos. Foi uma chamada pro texto "Notas sobre seios e política - parte 4 de 5"[1]. A rede fez um reconhecimento de imagem mal feito e interpretou como nudez. Mas não foi a primeira vez. Faz quase um ano que eu ganhei uma suspensão de uma semana por outra imagem que também não tinha mamilos à mostra[2].

Vou partir da minha experiência com o Facebook para uma reflexão geral. Começo com o próprio Facebook: tem 2 bilhões de usuários[3], 2 contas para cada 2 ou 3 habitantes do mundo decente. Mas isso não significa que o Facebook dominou a internet, mesmo sendo a coisa mais acessada. A internet começou como uma rede militar sem central na década de 1960 e ainda tem essa ideia na forma que conhecemos hoje. Se você não pode postar A, não pode acessar B ou, para uma coisa ou a outra, precisa de permissão de administrador, você não está na internet, você está em uma intranet corporativa; ou em uma intranet nacional que alguns chamam de internet. Portanto, visto que a internet é descentralizada, ela não vai ser uma extensão da televisão, da imprensa tradicional ou das intranets das empresas. E também não vai ser uma concessão dos partidos socialistas, dos partidos de extrema-direita ou das igrejas cristãs ao público geral. Se o Facebook tentar reprimir o antiesquerdismo dentro da rede, como já fez, o melhor que pode acontecer é a própria rede ser um Portal Vermelho internacional com algumas centenas de milhões de usuários a menos, que terão ido para outras redes. Se o mesmo Facebook tentar censurar o que for anticonservador, também perde centenas de milhões de usuários e vira uma igreja virtual, onde ninguém que não seja puritano mente fechada vai ter interesse de entrar. No meu caso, sempre que eu estive suspensa no Facebook, eu continuei ativa em outras redes (Google Plus e Twitter) e os blogues em português tiveram pelo menos 3 postagens novas. Portanto, se eles tentaram atacar a nudez feminina ou a crítica à extrema-esquerda quando eu fui suspensa (já fui suspensa pelos dois casos), isso não teve efeito.

Se eu fosse contar as minhas aventuras com os amigos, as fotos e vídeos seriam impublicáveis. Daria um seriado no XVideos, porque no Facebook eu não duraria 6 meses.

A estratégia da militância de esquerda de ocupar os meios de comunicação de massa, o meio acadêmico e o setor de artes e entretenimento dos seus países ia bem até a popularização da internet. Mesmo quando praticamente tudo que se via e ouvia era produzido por esquerdistas, a luta entre esquerda e Conservadorismo nunca foi povo contra elite, foi, no máximo, de elite cafona contra elite elegante, a elite cafona usando o nome de povo. E a revolução era do Estado e dessa elite sobre o povo, embora se dissesse no sentido contrário. Mesmo o trabalho de base, que parecia ser o contrário, era isso. Mas se o povo de verdade não tem meios de expressão escrita, ele simplesmente não existe no que está escrito; e se ele não tem acesso, incluída a alfabetização, aos materiais escritos, ele não pode ser alcançado por quem os produz ou os utiliza. Nisso, existe um país analfabeto paralelo ao país que está nos escritos, e aquele, por consequência, só pode ser descrito de fora, por pessoas alfabetizadas. Os socialistas tinham isso em mente quando criaram a escola pública. Décadas depois, surgiram redes sociais como o Twitter e o Facebook, hoje com centenas de milhões de usuários no mundo. E essas redes só existiram por causa da popularização da internet em vários países. Portanto, o que podemos ver ali é uma imagem do povo de verdade, mesmo que essa imagem seja desagradável (o que inclusive leva pessoas de melhor cabeça no povo de verdade a não terem perfil nelas). Se alguém está na esquerda com fé no discurso bonito, essa pessoa tem a esperança e o ativismo de que a comunidade dos usuários de uma rede social melhore como conjunto, mas por aquela força revolucionária que Paulo Freire pregava no "Pedagogia do Oprimido", aquela revolução de mentalidade que só depois vai ser aparente como nova estrutura sociopolítica. Mas se alguém está na esquerda pra viver de dinheiro público desviado e dinheiro privado inconfesso ou até é só um militante com emprego normal, isso até ser ele mesmo ou ela mesma um membro da nova elite, não vai prosperar. A militância esquerdista nas redes sociais passou mais da metade da década dizendo que os brancos são malvados pros negros, que os cristãos héteros matam os gays, que os homens discriminam e praticam violência contra as mulheres, etc; e teve a ajuda da militância na imprensa tradicional, nas universidades e no "show business". O que conseguiram? Perderam em popularidade para negros, gays e mulheres que fizeram vídeos-resposta contra os movimentos de esquerda; fizeram bloqueios e denúncias de perfis de pessoas do povo de verdade que os contrariaram; e, no final, elegeram Jair Bolsonaro no Brasil e Donald Trump nos Estados Unidos, isso depois de atribuir aos dois crimes que confirmam narrativas em que só eles acreditam[4] [5].

Mas produzir escritos e obras de arte com um povo e um mundo falsos também foi a regra geral dos conservadores. As queimas de livros no meio de alguma pequena multidão de analfabetos antes de meados do século XX, algumas delas de exemplares da própria Bíblia por católicos, são imagens até mais ilustrativas do assunto aqui, a guerra contra qualquer coisa que pode ser maior ou melhor que o guerreiro. Além de livros, eles queimavam e apedrejavam pessoas também. Pessoas que tinham ou pareciam ter mais inteligência, mais alfabetização, mais grandeza de espírito, mais beleza e menos sexualidade frustrada que elas. Mas ainda antes da internet atual, ficou notório que eles se queimaram e jogaram pedras pra cima.

Mas a direita conservadora e o movimento socialista têm uma coisa em comum: a cruzada anti-sexo. O que ela conseguiu, além de inspirar a assim chamada Revolução Sexual, foi fazer qualquer pessoa que não se sente culpada por ser heterossexual se afastar das igrejas cristãs tradicionais ou, se está dentro, ter dificuldades para continuar lá. Se a esquerda sexo-é-estupro não fosse muito mais significativa que a esquerda sexo-positiva, já teríamos as igrejas cristãs tradicionais pregando contra o sexo no mundo lá fora para vovôs e vovós que nunca fizeram sexo decente na vida, veríamos catedrais fechando as portas. Mesmo com uma esquerda anti-sexo unida aos cristãos conservadores, a cruzada contra a prostituição e a pornografia durou um meio século para acabar num vexame monumental. Não adianta eles dispararem uma série de relatos e dados aterrorizantes pra convencer os rapazes heterossexuais a se reprimirem sexualmente. Não convence mais, acabou. Temos a internet agora, caras, vocês não podem mais censurar livros ou apreender revistas e vídeos. Um rapaz adolescente pode conhecer a pornografia antes que vocês pensem que é hora de ele saber sobre sexualidade. Então, nós podemos ver alguém dizer que as prostitutas e as atrizes pornôs são mantidas em cativeiro sob efeito de drogas, aí citamos o nome da Nina Hartley ou da Mia Khalifa, a pessoa não faz ideia de quem é. E onde está o aumento alarmante dos casos de estupro e pedofilia que documentários da década de 1990 ou 2000 diziam que a pornografia produziria? O que a turma da "verdade sobre a pornografia" vai fazer agora com quem refuta o que eles dizem? Vão bloquear nas próprias páginas, no Twitter e no Facebook, como fizeram comigo?

Vamos lembrar que nos tempos bíblicos e séculos depois, fazer sexo com alguém que não fosse o cônjuge escolhido pelos pais era caso de prisão ou de morte. Isso não acabou com o sexo e mal fez o casamento sobreviver. Portanto, a campanha pela criminalização da prostituição e da pornografia (ou seja, do sexo hétero) vai produzir muitos dissabores desnecessários, mas está condenada ao fracasso. Conservadores e progressistas, não adianta defender suas ideias em artigos de jornal, quem não tem a mesma mentalidade de vocês ou não vai ler ou vai estraçalhar vocês nos comentários e nas redes sociais. Senhoras e senhores conservadores, vocês não vão casar as filhas de vocês virgens. Moças conservadoras ou feministas de esquerda, vocês não vão conseguir nada dizendo que o homem que procura sexo ou pornografia é imaturo ou faz depreciação da mulher, nada além de afastar ainda mais os homens que não têm vergonha da heterossexualidade.

Mesmo que o povo seja burro, a internet é onde pessoas inteligentes do povo podem dizer coisas inteligentes, sem precisar implorar por espaços inexpressivos nos veículos tradicionais. A internet também é onde o sexo pode ser discutido, exibido e, com sorte, até conseguido no mundo físico sem puritanos e policiais para atrapalhar, prender ou destruir. E quem tenta usar a internet como estado policial particular, como algumas empresas fazem, vai mais se iludir com a sensação de poder do que realmente atrapalhar a vida dos outros. No mundo com internet popular, a esquerda que diz que a vida da coletividade é uma coisa quando a internet mostra outra dá atestado de histeria; e a esquerda que fala em nome do povo quando o povo prefere ouvir os adversários da esquerda dá atestado de incompetência ou de falsidade. "Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade" (2Co 13: 8).

NOTAS E REFERÊNCIAS:

[1] "Notas sobre seios e política - parte 4 de 5", 12 de março de 2019, A Vez das Mulheres de Verdade, https://avezdasmulheres.blogspot.com/2019/03/notas-sobre-politica-parte-4.html; e A Vez dos Homens que Prestam, https://avezdoshomens.blogspot.com/2019/03/notas-sobre-politica-parte-4.html.

[2]

Abigail P. Aranha

@AbigailPAranha

Ganhei uma semana de suspensão no Facebook por ter compartilhado esta foto da Skyy Black. Parece que foi só um reconhecimento de imagem meio vagabundo. Não digo que não fiquei chateada, mas a atividade fora do Facebook foi normal. (Fonte: https://xhamster.com/photos/gallery/3520730/90023461)

Abigail P. Aranha, 05 de junho de 2018 às 12:25, https://twitter.com/AbigailPAranha/status/1004021432404324352.

[3] "Facebook atinge os 2 bilhões de usuários", G1, 27 de junho de 2017, https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/facebook-atinge-os-2-bilhoes-de-usuarios.ghtml.

[4] "Apoiadores de Bolsonaro realizaram 50 agressões no início de outubro", Exame, 11 de outubro de 2018, https://exame.abril.com.br/brasil/apoiadores-de-bolsonaro-realizaram-pelo-menos-50-ataques-em-todo-o-pais.

[5] "Mississippi black church burned, vandalized with 'Vote Trump' just days before election" (Igreja negra do Mississipi queimada, vandalizada com "vote Trump" apenas dias antes da eleição), Vox, 02 de novembro de 2016, https://www.vox.com/identities/2016/11/2/13497234/mississippi-black-church-trump.

Questo testo in italiano senza immagini e video di dissolutezza in Réflexion et Temps Libre avec Abigail: "Nell'era dell'internet accessibile, coloro che odiano la verità e la grandezza li nascondono più da loro stessi che dalla gente", https://avezdasmulheres2.blogspot.com/2019/05/coloro-che-odiano-verita-grandezza-era-internet.html.
Questo testo in italiano con immagini e video di dissolutezza in Amélioration et Amusement des Hommes avec Abigail: "Nell'era dell'internet accessibile, coloro che odiano la verità e la grandezza li nascondono più da loro stessi che dalla gente", https://avezdoshomens2.blogspot.com/2019/05/coloro-che-odiano-verita-grandezza-era-internet.html.
Ce texte en français sans photos et vidéos de libertinage au Réflexion et Temps Libre avec Abigail: "À l'ère d'Internet accessible, ceux qui détestent la vérité et la grandeur se les cachent plus d'eux-mêmes que des gens", https://avezdasmulheres2.blogspot.com/2019/05/ceux-qui-detestent-verite-grandeur-ere-internet.html.
Ce texte en français avec photos et vidéos de libertinage au Amélioration et Amusement des Hommes avec Abigail: "À l'ère d'Internet accessible, ceux qui détestent la vérité et la grandeur se les cachent plus d'eux-mêmes que des gens", https://avezdoshomens2.blogspot.com/2019/05/ceux-qui-detestent-verite-grandeur-ere-internet.html.
Eso texto en español sin fotos y videos de putaría en Réflexion et Temps Libre avec Abigail: "En la era de Internet accesible, los que odian la verdad y la grandeza la esconden más de sí mismos que de la gente", https://avezdasmulheres2.blogspot.com/2019/05/los-que-odian-verdad-grandeza-era-internet.html.
Eso texto en español con fotos y videos de putaría en Amélioration et Amusement des Hommes avec Abigail: "En la era de Internet accesible, los que odian la verdad y la grandeza la esconden más de sí mismos que de la gente", https://avezdoshomens2.blogspot.com/2019/05/los-que-odian-verdad-grandeza-era-internet.html.
This text in English without licentiousness pictures and videos at Réflexion et Temps Libre avec Abigail: "In the age of accessible internet, those who hate truth and greatness hide them more from themselves than from the people", https://avezdasmulheres2.blogspot.com/2019/05/those-who-hate-truth-greatness-age-internet.html.
This text in English with licentiousness pictures and videos at Amélioration et Amusement des Hommes avec Abigail: "In the age of accessible internet, those who hate truth and greatness hide them more from themselves than from the people", https://avezdoshomens2.blogspot.com/2019/05/those-who-hate-truth-greatness-age-internet.html.
Texto original em português sem fotos e vídeos de putaria no A Vez das Mulheres de Verdade: "Na era da internet acessível, quem odeia a verdade e a grandeza as esconde mais de si mesmo que do povo", https://avezdasmulheres.blogspot.com/2019/05/quem-odeia-verdade-grandeza-era-internet.html.
Texto original em português com fotos e vídeos de putaria no A Vez dos Homens que Prestam: "Na era da internet acessível, quem odeia a verdade e a grandeza as esconde mais de si mesmo que do povo", https://avezdoshomens.blogspot.com/2019/05/quem-odeia-verdade-grandeza-era-internet.html.
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