terça-feira, 30 de junho de 2009

Sexo e amizade

Abigail Pereira Aranha
A falta de um compromisso de exclusividade sexual entre um homem e uma mulher não exclui outros compromissos, como de respeito mútuo e companheirismo. Aqui eu não vou tratar do sexo casual, que pode mesmo ter a atitude "use e jogue fora". Só a relação de amizade homem-mulher com sexo.
O casamento é um vínculo social e jurídico antes de ser uma relação de respeito. Prova disso é a violência doméstica. Até não muito tempo atrás, os casamentos eram impostos pelos pais (isso ainda acontece em alguns lugares mais atrasados do mundo). Nesse contexto, ou quando os cônjuges se escolhem pelo sentimento de obrigação de se casarem, os cônjuges geralmente não têm uma relação de amizade ou intimidade, têm uma relação de censura mútua e possessividade.
Para muitos, parecem incompatíveis a amizade e o sexo. Na verdade, aprendemos a vincular o sexo ao casamento, daí o sexo fora do casamento é difícil para alguns enxergar como normal. Mas a ligação entre sexo e casamento não é obrigatória. São só regras de controle social e religioso que nos dizem que é. Então, é possível um homem e uma mulher terem um envolvimento sexual sem perspectiva de casamento e ainda assim terem estima um pelo outro. Eu já tive alguns amigos homens que tinham vergonha de me olhar como mulher, até que eu encostei os rapazes na parede. Encostei, beijei à força e peguei na ferramenta. E depois disso, a amizade ficou melhor, hehehehe.
Há quem diga que fazer sexo sem compromisso de casamento ou sem casamento é tratar o outro como objeto de prazer. Não necessariamente. São freqüentes a violência e o egoísmo nas vidas conjugais. Então, casamento não é sinônimo de respeito. Nem a falta do casamento exclui o respeito. Ah, e nas minhas peripécias com os amigos, eu já fiz uma coisa que um deles contou pra uma prostituta e ela disse que não teria coragem: ficar de quatro no sofá para sexo anal com quatro amigos um... depois do outro. No dia seguinte, um deles, que era meu colega da escola, insistiu pra pagar a minha merenda no recreio e eu aceitei.
Os puritanos podem falar do sexo fora do casamento como fonte de doenças. Por esse raciocínio, doenças venéreas não tem a ver com microorganismos, mas com um julgamento divino de um deus com problemas com o sexo, assim como catástrofes naturais são frutos da ira divina. Vida sexual mais intensa traz mais risco de doença como andar mais de carro aumenta o risco de acidente.
Há quem diga que o sexo dentro do casamento é o de maior qualidade que existe. Isso nunca vem de uma pessoa que sabe alguma coisa de vida sexual além da vida conjugal. Pelo menos não uma pessoa que fale disso honestamente.
Quem é contra o sexo fora do casamento é só por uma educação dada pela religião. O fogo do Inferno não deixa quem crê nele pensar com lógica e clareza.
Agora, vamos para as vantagens de uma relação sexo e amizade. Para começar, o sexo tende a ser de qualidade. Imagine transar com uma pessoa que tem em mente que você tem a obrigação de transar só com ela. É o que muitos casados pensam, por isso tantos casamentos com sexo horrível uma vez por semana ou menos. Além disso, vai ser pela boa qualidade que ambos vão continuar o envolvimento sexual, enquanto muitos casados investem na vida sexual de casamentos infelizes e nos casamentos infelizes como um todo apenas para continuarem casados. Além disso, os dois não prendem um ao outro, assim eles podem gostar mais um do outro.
Ah, se existe a amizade como sentimento, pode ser por alguma coisa de qualidade que um vê no outro. Se acontece o sexo, a relação é o sexo mais a amizade. Eu não estou considerando aqueles casos, até comuns, de homem que se finge de amigo para transar com a mulher, porque aí é sexo sem amizade.
Para muitos, o sexo é uma coisa cheia de culpa e impureza, só sendo aceitável pouco mais que o papai-mamãe dentro do casamento. Por isso a dificuldade para alguns de pensar em um homem e uma mulher que gostam um do outro fazendo sexo.
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sexta-feira, 5 de junho de 2009

O mito do poder masculino

Warren Farrel

Você nunca leu nada como isto:

Como o feminismo distorceu e diminuiu o que há de melhor nos homens. Como a guerra dos sexos tornou-se um combate de mão única contra nós. Como as feministas se fazem de "vítimas" para conseguir o que querem. Como você pode morrer apenas por ser homem, Há muitas ocasiões em que uma mulher se sente mais indefesa que um homem. Por exemplo: ela teme a gravidez, o envelhecimento, o estupro, o desrespeito, a cantada grossa. Costuma sentir uma urgência maior de casar e, com isso, às vezes é obrigada a interromper sua carreira por causa dos filhos. E tem menos liberdade de entrar sozinha num bar sem ser incomodada.

Felizmente, os países civilizados perceberam esses problemas femininos. Mas, infelizmente, perceberam apenas os problemas femininos - e concluíram que, enquanto as mulheres tem esses problemas, os homens são a causa deles.

O homem, é claro, tem uma experiência diferente. Se seu casamento transforma-se em divorcio, ele descobre que os encargos financeiros que compartilhava com sua mulher tornaram-se agora uma pensão de alimentos que ele tem que pagar; e seus filhos, que ele precisa continuar sustentando, foram ensinados a voltarem-se contra ele. Um homem nessa situação sente-se como se tivesse passado a tem medo de que um novo casamento acabe deixando-o com uma dívida enorme, novos filhos que vida trabalhando para pessoas que agora o detestam. Quer desesperadamente amar outra mulher, mas também poderão voltar-se contra ele e um desespero ainda mais profundo.

Aos olhos das mulheres disponíveis, no entanto, esse homem "tem medo de se envolver" ou de "assumir um compromisso". Quem não teria?

A contribuição do feminismo para a liberação da mulher deve ser aplaudida. Mas, quando as feministas dizem que as mulheres são umas eternas oprimidas - e escondem o fato de que elas também são opressoras - não dá para apoiá-las. As feministas oficializaram o lado sombrio do homem e o lado iluminado da mulher, mas esqueceram-se do lado sombrio da mulher e do lado iluminado do homem.

O feminismo deu à mulher o "poder de vítima", convencendo o mundo de que vivemos num planeta machista. Mas o papel do homem - de prover e proteger - levou a um cruel desperdício de homens na guerra e no trabalho (em "profissões da morte", como a de peão de obra, mineiro de carvão, bombeiro, etc.). Enquanto reconhecemos as barreiras que impediram a mulher de ascender ao topo, esquecemos as correntes que prenderam o homem ao chão. Uma pesquisa feita nos EUA revela que, entre os 25 piores empregos de mundo, quase todos são, "por acaso", destinados aos homens.

Durante o julgamento de Mike Tyson por estupro, por exemplo, o hotel onde o júri estava hospedado pegou fogo. Dois bombeiros morreram tentando salvar os ocupantes do prédio. O julgamento de Tyson nos tornou conscientes a respeito do homem estuprador, mas a morte dos dois bombeiros não nos tornou mais conscientes do homem como um salvador de vidas. Prestamos mais atenção num homem que praticou o mal do que em dois que praticaram o bem; no homem que ameaçou uma mulher (a qual não morreu) do que nas dezenas de homens que salvaram centenas de homens e mulheres (para não falar nos dois que morreram).

E por que? Porque reconhecer a verdade inteira sobre os papéis sexuais - a de que tanto homens quanto mulheres sofrem e se beneficiam com eles - passou a ser considerado reacionário ou "machista". Pior ainda: não vende. São as mulheres que compram livros e revistas, e os editores dirigem-se demagogicamente a elas, assim como os políticos fazem com o eleitorado. As mulheres se tornaram "as mulheres que amam" e os homens viraram "aqueles que as odeiam". Nos últimos 25 anos, o feminismo tem sido para a imprensa diária o que as bactérias são para a água. Nós o consumimos sem perceber, a ponto de muitos de nós aceitarmos como verdade indiscutível "as provas" da discriminação contra a mulher - as mulheres são a principal vítima da violência; sua saúde é mais negligenciada que a dos homens; elas sempre ganham menos pelo mesmo tipo de trabalho; mais maridos espancam mulheres do que vice-versa; os homens tem mais poder; o mundo é dominado pelos homens etc. etc.. Donde a maioria dos governos tem uma extensa série de programas, comissões e ":estudos" para "proteger" a mulher.

Para os homens, o feminismo tornou-se uma guerra dos sexos - com a diferença de que apenas um sexo, o feminismo, apresentou-se para lutar. Nos EUA, a maioria dos postos de recrutamento militar exibe pôsteres dizendo coisas como "um homem tem de cumprir o seu dever". Imagine a gritaria se esses pôsteres dissessem "um judeu tem de cumprir seu dever", ou, exibindo a foto de uma mulher grávida, dissessem "uma mulher tem de cumprir seu dever".

E que dever! As diversas guerras que formaram (e continuam formando) a maioria dos países são exemplo de que os homens são considerados menos importante do que a propriedade. Os homens morreram pela propriedade, ao passo que as mulheres viveram na propriedade que serviu de túmulo para seus maridos.

Costuma-se dizer que as mulheres são um contraponto civilizatório ao guerreiro inato que existe no homem. Mas pode-se dizer também que, ao se encarregarem de matar no lugar das mulheres, os homens as civilizaram. Quando se tratava de garantir a sobrevivência, os homens mataram para proteger os filhos que suas mulheres geraram. Seja matando na guerra ou num pregão da Bolsa, os homens estão protegendo os frutos das mulheres e elas próprias.

Todos condenamos a violência contra a mulher. Mas nos divertimos com a violência contra o homem. Pense no boxe, na luta livre, no futebol americano, no hóquei sobre o gelo, nos rodeios e na Fórmula l. Através da História, os jogos e esportes prepararam os homens para a batalha - para morrer em combate. E quanto mais efetivamente estivermos preparados, mais protegidas estarão nossas mulheres e crianças.

Morrer em combate não é o único preço que os homens pagam por ser homens. Em l920, as mulheres americanas viviam um ano a mais que os homens. Hoje, vivem sete anos a mais. Quando lemos que os negros nos EUA vivem seis anos a menos que os brancos, interpretamos esse dado como uma prova da falta de poder do negro na sociedade americana. Mas, quando ficamos sabendo que os homens morrem sete anos mais cedo que as mulheres, isso raramente é interpretado como falta de poder dos homens nessa mesma sociedade.

Essa diferença de sete anos não seria biológica? Não, porque, se fosse, ela não seria de apenas um ano em 1920.

Imagine agora se fossem os homens que vivessem sete anos a mais que as mulheres. As feministas fariam comícios dizendo que isso é uma prova de falta de poder das mulheres. E teriam toda a razão - porque o poder é a capacidade de controlar a vida. Veja esta estatística do Serviço Nacional de Saúde dos EUA em relação ä expectativa de vida dos americanos: mulheres brancas - 79 anos; mulheres negras - 74 anos; homens brancos - 72 anos - homens negros - 65 anos. As mulheres brancas sobrevivem aos homens negros por quatorze anos. Pode-se calcular a revolta das feministas se uma mulher de 48 anos estivesse tão perto da morte quanto um homem de 62 anos.

Os homens correm outros riscos relacionados ao seu papel sexual. Veja o caso de um jornalista amigo meu. Todos os dias ele ia almoçar em casa com sua mulher. Um dia, ao abrir a porta de casa, ouviu a mulher gritando. Ela estava sendo atacada. Ele fez o que a maioria dos homens faria: lutou com o assaltante. Sua mulher correu para chamar a polícia. O assaltante o matou. Outro amigo meu perguntou: "Quanto você pagaria a alguém para ficar permanentemente do seu lado, de modo que, se você fosse atacado, ele entraria em ação e daria um jeito de ser morto lentamente para que você tivesse tempo de escapar? Quanto custaria a hora de um guarda-costas que trabalhasse full-time? Pois, como homem, esse é o nosso trabalho quando estamos com uma mulher - qualquer mulher, não apenas nossas esposas". O que tem em comum os homens que funcionam como guarda-costas das mulheres e os voluntários que combatem incêndios, além do fato de serem homens? É que nenhum deles recebe por isso. As feministas fazem grande alarde a respeito das funções não-remuneradas da mulher - cozinheira, dona de casa, motorista, etc. Mas os homens ainda não começaram a prestar atenção nas suas funções não remuneradas.

Outra maneira de saber quem detém as rédeas é investigar o poder de compra dos dois grupos. Nos EUA, descobriu-se que as mulheres que são chefes de família tem um poder de compra 41% maior que o dos homens chefes de família. Como? Pois esse é o número referente ao rendimento líquido, ao qual se chega verificando o que restou depois que as despesas foram subtraídas dos rendimentos de cada um. O rendimento líquido anual da mulher americana é de US$ 13.885,00. O do homem é de US4 9.883,00. E não apenas isso. Entre os l,6% mais ricos da população americana (fatuamente a partir de US$ 500.000 por ano), o rendimento líquido das mulheres também é maior do que o do homem.

Como é possível que as mulheres sejam mais ricas se elas detém poucos dos principais cargos nas empresas? Em parte, casando-se com os homens que detêm esses cargos - e sobrevivendo a eles.

Mas não é só nos EUA. Uma espiada num shopping de qualquer grande cidade em qualquer lugar do mundo mostra essa diferença de poder. Um shopping normal (incluindo lojas masculinas e de artigos esportivos) dedica sete vezes mais espaço a artigos pessoais da mulher que a artigos pessoais do homem. E ambos os sexos compram mais para as mulheres. A chave da riqueza não está em quanto ganhamos, mas em quanto gastamos em nós mesmos.

O poder de compra traz outras formas de poder. O controle da mulher sobre os gastos permite que ela controle também os programas de TV, já que estes são dependentes dos patrocinadores. Quando se constata que as mulheres assistem muito mais TV que os homens em qualquer horário, conclui-se que nenhum programa pode morder a mão que o alimenta. As mulheres estão para a TV assim como o patrão está para os empregados. O resultado? Quase metade dos 250 filmes feitos para a TV em l992 mostra mulheres como vítimas, sujeitas a alguma forma de maus-tratos físicos ou psicológicos.

Os homens aprendem desde cedo a aceitar empregos que detestam, pelo simples fato de que esses empregos pagam mais. Em todas as salas de aula do fim do segundo grau, tanto nos EUA quanto em todo o mundo, você encontrará garotos reprimindo seu interesse por línguas estrangeiras, literatura, história da arte, antropologia e sociologia, porque sabem que um diploma de história da arte os remunerará menos que um de engenharia. Um pouco porque esse garoto sabe o que o espera ele provavelmente terá que sustentar uma mulher, (mas não pode esperar que uma mulher o sustente), mais de 85% dos formados em engenharia são homens - e mais de 80% dos formandos de história da arte são mulheres. Se um homem é obrigado a escolher uma profissão de que goste menos, apenas porque ela paga melhor, é um sinal de não poder, mas de falta de poder.

Então não são os homens que detêm toda a influencia e o poder? Nos negócios e na política, sim. Mas costumamos ignorar a influencia de uma mãe sobre seus filhos. Poucos homens têm influência comparável. Se, tradicionalmente, o homem era o dono da casa, hoje ele não passa de um visitante no castelo de sua mulher. É ela que domina a estrutura familiar, ao passo que apenas uma minoria de homens domina as estruturas profissionais e políticas. Muitas mães são em certo sentido "preesidentes" de pequenas empreesas - suas famílias. Já a maioria dos homens está condenada ä linha de montagem - física ou psicológica - de seus patrões. Quando um homem pede demissão, perde o direito à indenização. Mas, quando uma mulher pede o divórcio ao marido, leva com ela metade dos bens de sua "empresa".

Influencia, no entanto, não significa necessariamente poder. Muitas mães ririam se lhes disséssemos que, quanto mais filhos tiverem, mais poderosas serão. Ririam porque sabem que isso só lhes acrescentaria pressão, não poder. Mas, quando dizemos a um homem, "quanto mais pessoas você supervisionar, mais poder você terá", ele acredita. O verdadeiro poder consiste em controlar a própria vida, e não a dos outros. E, historicamente, os homens tiveram controle sobre suas vidas? Historicamente, um marido passa o dia sendo vigiado pelo patrão. Já uma mulher de prendas domésticas não passa o dia sendo vigiada pelo marido. E quem pode garantir que a mulher passa mais horas por dia trabalhando em casa do que o marido fora de casa? (sem contar o tempo que ele perde para se deslocar ao trabalho e vice-versa).

Uma frase dita há alguns anos faz sucesso até hoje: "A mulher é o negro do mundo". Compara a situação dos escravos à condição feminina e pinta os homens como opressores, feitores, escravagistas. Mas, se os homens pensarem no seu próprio caso, terão uma resposta à altura a dar para as feministas.

Os homens, como os escravos negros, foram forçados a arriscar suas vidas. Os escravos arriscaram a vida para que os brancos se beneficiassem economicamente. Os homens arriscam a vida para que todos, inclusive as mulheres, se beneficiem economicamente. Os escravos tiveram seus filhos usurpados. Os homens ainda têm seus filhos usurpados, e, se os quiserem de volta, precisam lutar nos tribunais contra a guarda da mãe. Os escravos foram forçados aos piores trabalhos. Os homens ainda são forcados aos piores trabalhos - os mais desprezíveis, insignificantes e mal pagos. Pergunte a qualquer cozinheiro de lanchonete, lavador de carros, motorista de ônibus, lixeiro ou vigia noturno. Sem citar de novo as "profissões da morte".

Nos EUA, menos negros concluem o 2º. grau ou curso universitário do que brancos. Menos homens concluem o 2º. grau (46% contra 54%) ou o curso universitário (45% contra 55%) do que mulheres.

Chefes de família negros têm um rendimento liquido menor que chefes de família mulheres. Jamais um grupo oprimido teve um rendimento líquido maior que o do opressor.

Seria difícil encontrar outro exemplo na História em que um grupo que detém mais de 50% dos votos atreve-se a se chamar de vítima. Ou um exemplo de grupo oprimido que prefere votar nos seus opressores, em vez de ter os seus próprios representantes. As mulheres são a única minoria que é uma maioria; o único grupo que se diz oprimido e, ao mesmo tempo, pode decidir quem é eleito em qualquer cargo de qualquer comunidade. O poder não está no ocupante da cadeira, mas em quem o põe lá.

As mulheres são o único grupo "oprimido" que partilha os mesmos pais com o opressor; o único a nascer na mesma classe social do opressor; o único a deter mais bens culturais de luxo que o opressor. As mulheres são, também, o único grupo oprimido que pode gastar uma fortuna por ano em cosméticos e consumir mais roupas com grife do que o opressor.

A diferença entre os escravos e os homens é a de que os escravos nunca se consideraram ou foram considerados opressores. E o resultado disso é que, enquanto ajudaram a liberar as mulheres, os homens se esqueceram de libertar a si mesmos.

Colaborou Ernesto Olivier Dutra

Extraído de http://www.casadobruxo.com.br/textos/mito.htm

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