sábado, 28 de setembro de 2013

O Puritano-Feminismo episódio 4: ver nome feio na TV com 9 anos no Brasil ou gravar vídeo safado na Argentina com 13 não pode, mas menino virar menina com 6 tudo bem, né?

Menino argentino de 6 anos é reconhecido como transexual

26/09/2013 - 22h12

Monica Yanakiew

Correspondente da Agência Brasil/EBC

Buenos Aires - A presidenta Cristina Kirchner aceitou hoje (26) o pedido de uma mãe para mudar o nome na carteira de identidade de menino argentino de 6 anos, que desde os 2 se considera menina e alterar oficialmente de gênero e nome. Antes de recorrer à presidenta, os pais já haviam feito o pedido para alterar o documento da criança, mas ele foi rejeitado três vezes pelo Registro de Pessoas da província de Buenos Aires. Um dos argumentos é que era preciso esperar a puberdade para tomar uma decisão.

A mãe, Gabriela, não desistiu e escreveu uma carta para a presidenta Cristina Kirchner e outra ao governador de Buenos Aires, Daniel Scioli. Hoje (26), a pedido do governo, o caso foi revisto e o pedido aceito. De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República do Brasil, o transexual é aquele que ?tem uma identidade de gênero diferente do designado no nascimento, tendo o desejo de viver e ser aceito como sendo do sexo oposto?.

Segundo o presidente da Comunidade Homossexual da Argentina (CHA), Cesar Ciugliutti "é o primeiro caso no mundo em que foi possível modificar o gênero de uma pessoa tão jovem em um documento sem recorrer à Justiça". Gabriela usou a Lei de Identidade de Gênero para embasar o caso do filho.

Aprovada em maio de 2012, a legislação permite a travestis e transexuais mudarem seus nomes nos documentos sem recorrer à Justiça. Pelas estimativas da Federação Argentina de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (FALGBT), a lei deve beneficiar 60 mil pessoas. "Esta foi a primeira vez que um Estado dá um documento novo a uma pessoa tão jovem, sem a intervenção de um juiz", disse a psicóloga Valeria Pavan em entrevista à Agência Brasil. Pavan é psicóloga da família há dois anos.

"Conheci Lulu quando ela tinha 4 anos", disse Pavan. "Na época chamava-se Manoel e era um menino triste. Chorava muito, se escondia debaixo da cama, vestia uma camiseta da mãe, que nele parecia um vestido e colocava um pano na cabeça para fingir que tinha cabelos longos. Desde os 2 anos ele soube que queria ser menina", explicou.

Tanto Lulu, quando Manuel são nomes fictícios, que a família usou para divulgar o caso na imprensa e, ao mesmo tempo, proteger a privacidade da criança. O primeiro que percebeu que Manuel era diferente dos outros meninos foi seu irmão gêmeo. "Ele dizia à mãe que Manuel era uma menina, que só queria brincar de boneca, sem saber que estava dizendo uma verdade", disse Pavan.

Segundo a psicóloga, as pessoas definem sua identidade cedo na vida. "Ouvi muitas histórias de vida, de adultos e adolescentes, que tem lembranças de como se sentiam mal, na própria pele, desde os 3 ou 4 anos", disse Pavan. "A novidade, neste caso, é que os pais deram ouvidos à criança. Na maioria das vezes, não dão".

Antes de recorrer a Pavan, a família tentou outros psicólogos, que recomendavam terapias envolvendo uma maior presença do pai ? para que Manuel pudesse se identificar mais com o sexo masculino. "Mas a criança ficava cada vez mais triste", conta a psicóloga. Até que, aos 4 anos, a mãe resolveu fazer a vontade do filho: passou a chamá-lo de Lulu e tratá-lo como menina. "Ela acha que tomou a decisão correta, porque antes tinha um menino triste, hoje ela diz que tem uma menina feliz", disse Pavan. Feliz, mas com problemas.

Apesar de Manuel ter sido bem aceito na escola, após mudar sua aparência e nome, ele passava por situações desconfortáveis em qualquer outro espaço público, onde tinha que apresentar um documento de identidade ? como na sala de emergência de um hospital, lotada de crianças e seus pais. Com o novo documento, isso não voltará a acontecer.

"Mas Lulu vai precisar de muito acompanhamento psicológico porque, apesar de o Estado ter aceito sua mudança de gênero e nome, ela não é igual às outras meninas. E vai ter que esperar até ser mais velha para fazer tratamentos hormonais ou cirurgias", explicou Pavan. "Mas espero que esse caso, emblemático ajude outras famílias a ajudar seus filhos a sentirem-se cômodos com quem são".

A Argentina é pioneira na defesa dos direitos de homossexuais e transexuais. A Lei de Identidade e Gênero também prevê tratamentos com hormônios e cirurgias gratuitas para mudar de sexo em hospitais públicos. Antes mesmo da lei entrar em vigor, em 2011, Angie Beatriz Alvarez ? uma agente da polícia de Rosário (no interior da Argentina) conquistou o direito de usar uniforme feminino no trabalho. Também houve o caso da primeira professora transexual da rede de ensino público da cidade de Buenos Aires: Jose D?Oro foi casado e pai de duas filhas mas há seis anos decidiu que preferia ser chamado de Melissa e vestir-se como mulher.

A Argentina também foi um dos primeiros países a aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Edição: Fábio Massalli

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(http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-26/menino-argentino-de-6-anos-e-reconhecido-como-transexual)

A difusão de um vídeo erótico de uma menina de 13 anos convulsiona a La Plata (La difusión de un video erótico de una chica de 13 años convulsiona a La Plata)

27/06/13 - 13:50

La difusión de un video erótico de una chica de 13 años convulsiona a La Plata

Foto / Facebook da aluna em questão

As imagens, que teriam sido roubadas por um colega, circulou pelas redes sociais. A Justiça já agiu por conta própria.

A comunidade educativa de La Plata está preocupada com a difusão de um vídeo erótico de uma estudante de 13 anos do Colégio Nacional que circula pelas redes sociais e até foi exibido ??em um telão em uma escola.

A Justiça já agiu por conta própria no caso e, de acordo com o promotor Fernando Cartasegna, chefe da Unidade Funcional No. 4, já foi identificada a pessoa que fez o upload para a Internet e "alguns daqueles que o estão espalhando". Segundo indicou em declarações ao jornal El Dia, entre os envolvidos estão "menores do estabelecimento e mais velhos de fora da instituição".

O vídeo ou os vídeos - sugeriu que seria mais de um - teriam sido gravados pela própria menina e enviados para a Web por um colega que teria tido acesso às imagens. No Twitter, o caso foi trending topic (TT) - o assunto do momento - na rede social Twitter, onde hoje ainda despertava comentários, especialmente de adolescentes platenses.

Após a transmissão das imagens, as autoridades do Colégio Nacional se dedicaram à contenção da aluna, enquanto a questão foi abordada nas salas de aula com equipes de psicólogos. A reitora da instituição, Maria José Arias Mercader, evitou fazer declarações.

Também através da mídia social circulou uma foto em que se vê rapazes rindo do vídeo projetado em um telão, aparentemente em um colégio. Até o momento não foi confirmado se esta imagem é real nem em que estabelecimento teria sido feita.

O jornal O Dia informou hoje que a aluna que protagonizou as imagens enviou mensagens para estudantes do colégio pedindo-lhes para parar de compartilhá-las, que se ponham no seu lugar e de sua família e que tem provas de que elas foram roubadas.

Fonte: Clarín

(Citado em http://revoluciontrespuntocero.com/puentesur/la-difusion-de-un-video-erotico-de-una-chica-de-13-anos-convulsiona-a-la-plata)

Comentários de A Vez das Mulheres de Verdade / Jornal dos Homens que Prestam

Pois é, o Reinaldo Azevedo também fez um comentário legal do caso do menino ("Menino de 6 anos 'obtém' autorização na Argentina, com interferência de Cristina Kirchner, para virar 'menina'. É o 'Bebê de Rosemary' do sindicalismo gay e dos politicamente corretos e fascistoides"). Não achei nada sobre classificação indicativa na Argentina, mas vamos ver o que diz o nosso Manual da Nova Classificação Indicativa (http://www.andi.org.br/sites/default/files/Manual%20da%20nova%20classifica%C3%A7%C3%A3o%20indicativa.pdf), do Ministério da Justiça e da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI):

Não recomendado para menores de 18 anos

Proporção do conteúdo sexual / ou com nudez no material analisado, entre 50% e 100%

Apresenta cenas de sexo explícito

Há cenas de incesto

O sexo é associado com a promiscuidade (várias relações, com pessoas diferentes, em curtos espaços temporais)

O estupro é apresentado como consequência da paixão e não como um crime

O estupro é apresentado como consequência do consumo de drogas lícitas e ilícitas e não como um crime

Não recomendado para menores de 16 anos

Proporção do conteúdo sexual / ou com nudez no material analisado, entre 30% e 50%

Apresenta nudez completa

Apresenta insinuações de sexo oral e/ou anal

Há cenas de prostituição

Apresenta cenas de sexo sem penetração (não explícito)

O sexo é associado com a traição extraconjugal

O enquadramento da imagem valoriza o conteúdo sexual

Não recomendado para menores de 14 anos

Proporção do conteúdo sexual / ou com nudez no material analisado, entre 10% e 30%

Relevância do conteúdo sexual para a trama - O conteúdo sexual é imprescindível para a compreensão da trama

Apresenta nudez nítida, com seios e nádegas, porém sem nus frontais (pênis e vagina)

Apresenta linguagem erótica, de conteúdo sexual

Há a valorização da beleza física e/ou do corpo como condição imprescindível para uma vida mais feliz e/ou para a aceitação social e/ou para aceitação no grupo

Não recomendado para menores de 12 anos

Proporção do conteúdo sexual / ou com nudez no material analisado - até 10%

Quanto à relevância do conteúdo sexual para a trama, o conteúdo sexual veiculado é pouco ou medianamente relevante para a compreensão da trama

Apresenta nudez, porém sem a apresentação de nus frontais (pênis, vagina), seios e nádegas, ou seja, uma nudez "opaca" ou velada

Apresenta cenas de insinuação sexual ou masturbação (é possível deduzir que a relação ocorrerá ou está acontecendo, sem que, contudo, seja possível visualizar)

Apresenta linguagem chula, de baixo calão, palavrões

Apresenta gestos obscenos

Não recomendado para menores de 10 anos

Apresenta linguagem obscena

Mas roupinha gayzista pra criança pode, né? Contamos esta aqui, se lembra?

E cadê as lesbofeministas pra falar do caso da mocinha da Argentina? Liberdade sexual é só lesbianismo, arranjar pensão e sair com bandidinhos? E as mulheres da diretoria, não vão aproveitar os jornais pra falar do machismo que impede a sexualidade da mulher? E se a mocinha fosse lésbica e fosse fotografada beijando uma amiguinha, também ia mandar mensagens pra ninguém compartilhar? E as lesbonazistas, continuariam caladas do mesmo jeito?

E o caso da mocinha de 13 anos é vergonha pra família dela? Tá bom, eu sei como é, eu tenho as minhas aventuras sexuais e as minhas brincadeiras com amigos desde os 14 anos, mas escondo tudo. O que os meus leitores sabem é que eu tenho essas aventuras, até sabem de umas poucas que eu contei com nomes e lugares trocados. Mas os leitores e também os que me conhecem na vida real sabem que eu defendo a liberalidade sexual, defendo mais diversão no sexo e mais sexo na diversão. E isso é meio perigoso, daí eu tomo cuidado com quem eu transo, com pra quem eu conto, de vez em quando até solto uns sinais falsos de que eu "fiquei" com algum babaca só pra proteger os amigos e brincar com os inimigos. E o meu pai e os meus irmãos estão protegidos, de tanto eu falar de putaria a sério e de brincadeira e soltar umas verdades misóginas de vez em quando, os inimigos já se afastaram, hua, hua, hua, hua, hua. Mas o engraçado que o pseudo-gayzinho que nem tem pelo no... braço, a mãe procurou até a presidência da Argentina pro moleque poder mudar de sexo, né?

E, amigos, é impressão nossa ou quase todos os transexuais são homens? Por que nenhuma, ou quase nenhuma, mulher disse que é um homem no corpo errado?

Ah, e no UOL esta notícia tem um quadro "Conheça mulheres que se submeteram à cirurgia de readequação sexual". Um dos casos:

Mary Elizabeth Clark, 75, fez carreira na Marinha dos Estados Unidos, mas foi suspensa da corporação por causa de sua transexualidade. Nos anos 70, passou a militar pelos direitos dos transexuais. Converteu-se ao catolicismo nos anos 80 e se tornou freira. Clark é conhecida por trabalhos humanitários, principalmente por ajudar pessoas que sofrem com o vírus da Aids.

Que um transexual pode ser uma boa pessoa tudo bem, mas católica, ainda mais freira?

Abigail Pereira Aranha

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Do perfil da Abigail: quem se julga injulgável, veja o que é humildade e decência

Mulher cristã do século I:

"Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem. Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos" (1 Pedro 2: 12, 15)

Mulher cristã do século XXI:

"Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter, calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri"

"Julgar uma pessoa não define quem ela é, define quem você é"

Ninguém é perfeito, mas nem todo mundo é escroto.

Abigail Pereira Aranha

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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Tudo que alguns esquerdistas precisaram ler para comprar o livro do Olavo de Carvalho

Tudo que você precisa ler para ser um idiota (Brasil 247)

:

"Grande Olavo de Carvalho", diz Reinado Azevedo, ao abordar o lançamento do livro "O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota", do guru do conservadorismo no Brasil. "Leia esse livro de Olavo de Carvalho. Ninguém, no Brasil, escreve com a sua força e a sua clareza. Tampouco parece fácil rivalizar com a sua cultura, fruto da dedicação, do trabalho no claustro, da aplicação, não da busca de brilharecos", diz o colunista de Veja.com; se ele recomenda com tanto ardor, coisa boa não pode ser

2 de Setembro de 2013 às 07:42

247 - O livro se chama "O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota" mas o título correto deveria ser "Tudo que você precisa ler para um idiota". Da lavra de Olavo de Carvalho, guru dos conservadores, ele chega às livrarias com uma crônica-exaltação de Reinaldo Azevedo, seu aprendiz de feiticeiro. Leia abaixo a resenha da obra do "Grande Olavo de Carvalho":

“O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota”

É o título de uma coletânea de textos de autoria do filósofo sem carteirinha, crachá ou livro-ponto Olavo de Carvalho (foto), lançado há duas semanas pela Editora Record (615 páginas, R$ 51,90). Os artigos foram selecionados e organizados por Felipe Moura Brasil, um jovem de vinte e poucos — bem poucos — anos, que também cuida de notas explicativas e referências bibliográficas que remetem o leitor tanto à vasta obra do próprio Olavo como à teia de autores e temas com os quais seus textos dialogam ou polemizam. Moura Brasil informa que a seleção obedeceu a seu gosto pessoal e à necessidade de partilhar a sua experiência de leitor e estudioso da obra de Olavo. Esse moço é a prova de que a inteligência e a autonomia intelectual sobrevivem mesmo aos piores tempos. E os piores tempos podem não ser aqueles em que o amor à liberdade é obrigado a resistir na clandestinidade — afinal, resta a esperança no fundo da caixa —, mas aqueles em que a divergência se torna, por si, uma violência inaceitável. Nesse caso, a própria esperança começa a correr riscos. O livro, o que não chega a ser uma surpresa, provocou um enorme silêncio — que é uma das formas do moderno exercício da violência. Os leitores, no entanto, estão fazendo a sua parte, e ele já figura em 10º lugar na lista dos “Mais Vendidos”, na categoria “Não-Ficção”, na VEJA desta semana.

“O Mínimo…” reúne, basicamente, artigos que Olavo publicou em jornais e revistas, inclusive nas revistas “República” e “BRAVO!”, das quais fui redator-chefe — e a releitura, agora, em livro, me remeteu àqueles tempos. Impactam ainda hoje e podiam ser verdadeiros alumbramentos há 10, 12, 13 anos, quando o autor, é forçoso admitir, via com mais aguda vista do que todos nós o que estava por vir. Olavo é dono de uma cultura enciclopédica — no que concerne à universalidade de referências —, mas não pensa por verbetes. E isso desperta a fúria das falanges do ódio e do óbvio. Consegue, como nenhum outro autor no Brasil — goste-se ou não dele —, emprestar dignidade filosófica à vida cotidiana, sem jamais baratear o pensamento. Isso não quer dizer que não transite — e as falanges não o fustigam menos por isto; ao contrário — com maestria no terreno da teoria e da história. É autor, por exemplo, da monumental — 32 volumes! — “História Essencial da Filosofia” (livros acompanhados de DVDs). Alguns filósofos de crachá e livro-ponto poderiam ter feito algo parecido — mas boa parte estava ocupada demais doutrinando criancinhas… Há o Olavo de “A Dialética Simbólica” ou de “A Filosofia e seu Inverso”, e há este outro, que é expressão daquele, mas que enfrenta os temas desta nossa vida besta, como disse o poeta, revelando o sentido de nossas escolhas e, muito especialmente, das escolhas que não fazemos.

O livro é dividido em 25 capítulos ou macrotemas: Juventude, Conhecimento, Vocação, Cultura, Pobreza, Fingimento. Democracia, Socialismo, Militância, Revolução, Intelligentzia, Inveja, Aborto, Ciência, Religião, Linguagem, Discussão, Petismo, Feminismo, Gayzismo, Criminalidade, Dominação, EUA, Libertação e Estudo. Cada um deles reúne um grupo de textos, e alguns se desdobram em subtemas, como a espetacular seleção de textos de “Revolução”, reunidos sob rubricas distintas, como, entre outras, Globalismo, Manipulação e Capitalistas X Revolucionários.

Vivemos tempos um tanto brutos, hostis ao pensamento. Vivemos a era em que o sentimento de “justiça” ou o de “igualdade” — com frequência, alheios ou mesmo refratários a qualquer noção de direito — reivindicam um estatuto moralmente superior a conceitos como verdade e realidade; estes seriam, por se turno, meras construções subjetivas ou de classe, urdidas com o propósito de provocar a infelicidade geral. Olavo demole com precisão e brilho a avalanche de ideias prontas, tornadas influentes pelo “imbecil coletivo” e que vicejam muito especialmente na imprensa — fenômeno enormemente potencializado pelas redes sociais.

Em 2003, o jornal “O Globo” ainda publicava textos como “Orgulho do Fracasso”, de Olavo. E se podia ler (em azul):

Língua, religião e alta cultura são os únicos componentes de uma nação que podem sobreviver quando ela chega ao término da sua duração histórica. São os valores universais, que, por servirem a toda a humanidade e não somente ao povo em que se originaram, justificam que ele seja lembrado e admirado por outros povos. A economia e as instituições são apenas o suporte, local e temporário, de que a nação se utiliza para seguir vivendo enquanto gera os símbolos nos quais sua imagem permanecerá quando ela própria já não existir.

(...)

A experiência dos milênios, no entanto, pode ser obscurecida até tornar-se invisível e inconcebível. Basta que um povo de mentalidade estreita seja confirmado na sua ilusão materialista por uma filosofia mesquinha que tudo explique pelas causas econômicas. Acreditando que precisa resolver seus problemas materiais antes de cuidar do espírito, esse povo permanecerá espiritualmente rasteiro e nunca se tornará inteligente o bastante para acumular o capital cultural necessário à solução daqueles problemas. O pragmatismo grosso, a superficialidade da experiência religiosa, o desprezo pelo conhecimento, a redução das atividades do espírito ao mínimo necessário para a conquista do emprego (inclusive universitário), a subordinação da inteligência aos interesses partidários, tais são as causas estruturais e constantes do fracasso desse povo. Todas as demais explicações alegadas — a exploração estrangeira, a composição racial da população, o latifúndio, a índole autoritária ou rebelde dos brasileiros, os impostos ou a sonegação deles, a corrupção e mil e um erros que as oposições imputam aos governos presentes e estes aos governos passados — são apenas subterfúgios com que uma intelectualidade provinciana e acanalhada foge a um confronto com a sua própria parcela de culpa no estado de coisas e evita dizer a um povo pueril a verdade que o tornaria adulto: que a língua, a religião e a alta cultura vêm primeiro, a prosperidade depois.

(...)

Retomo

Grande Olavo de Carvalho! Dez anos depois, com o país nessa areia, como ignorar a força reveladora das palavras acima? Olhem à nossa volta. O que temos senão um governo incompetente, que fez refém ou tornou dependente (com Bolsa BNDES, Bolsa Juro, Bolsa Isenção Tributária) uma elite não muito iluminada, combatido, o que é pior, por uma oposição que não consegue encetar uma crítica que vá além do administrativismo sem imaginação, refratária ao debate, que foge do confronto de ideias como Lula foge dos livros e Dilma da sintaxe?

O país emburrece. Eu mesmo, mais de uma vez, em ambientes supostamente afeitos ao pensamento, à reflexão e à leitura, pude constatar o processo de satanização do contraditório. É mais difícil travar com intelectuais (ou, sei lá, com as classes supostamente ilustradas) um debate racional sobre a legalização do aborto do que com um homem ou uma mulher do povo, de instrução mediana. E não porque aqueles tenham os melhores argumentos. Ao contrário: têm os piores. Olham para a sua cara e dizem, com certo ar de trunfo, como se tivessem encontrado a verdade definitiva: “É uma questão dos direitos reprodutivos da mulher”. Digamos que fosse… Esses tais “direitos reprodutivos” teriam caído da árvore da vida, como caiu a maçã para Newton, ou são uma construção ? Por que estaria acima do debate?

Mais um pouco das palavras irretocáveis de Olavo (em azul):

Na tipologia de Lukács, que distingue entre os personagens que sofrem porque sua consciência é mais ampla que a do meio em que vivem e os que não conseguem abarcar a complexidade do meio, a literatura brasileira criou um terceiro tipo: aquele cuja consciência não está nem acima nem abaixo da realidade, mas ao lado dela, num mundo à parte todo feito de ficções retóricas e afetação histriônica. Em qualquer outra sociedade conhecida, um tipo assim estaria condenado ao isolamento. Seria um excêntrico.

No Brasil, ao contrário, é o tipo dominante: o fingimento é geral, a fuga da realidade tornou-se instrumento de adaptação social. Mas adaptação, no caso, não significa eficiência, e sim acomodação e cumplicidade com o engano geral, produtor da geral ineficiência e do fracasso crônico, do qual em seguida se busca alívio em novas encenações, seja de revolta, seja de otimismo. Na medida em que se amolda à sociedade brasileira, a alma se afasta da realidade — e vice-versa. Ter a cabeça no mundo da lua, dar às coisas sistematicamente nomes falsos, viver num estado de permanente desconexão entre as percepções e o pensamento é o estado normal do brasileiro. O homem realista, sincero consigo próprio, direto e eficaz nas palavras e ações, é que se torna um tipo isolado, esquisito, alguém que se deve evitar a todo preço e a propósito do qual circulam cochichos à distância.

Meu amigo Andrei Pleshu, filósofo romeno, resumia: “No Brasil, ninguém tem a obrigação de ser normal.” Se fosse só isso, estaria bem. Esse é o Brasil tolerante, bonachão, que prefere o desleixo moral ao risco da severidade injusta. Mas há no fundo dele um Brasil temível, o Brasil do caos obrigatório, que rejeita a ordem, a clareza e a verdade como se fossem pecados capitais. O Brasil onde ser normal não é só desnecessário: é proibido. O Brasil onde você pode dizer que dois mais dois são cinco, sete ou nove e meio, mas, se diz que são quatro, sente nos olhares em torno o fogo do rancor ou o gelo do desprezo. Sobretudo se insiste que pode provar.

Sem ter em conta esses dados, ninguém entende uma só discussão pública no Brasil. Porque, quando um brasileiro reclama de alguma coisa, não é que ela o incomode de fato. Não é nem mesmo que exista. É apenas que ele gostaria de que existisse e fosse má, para pôr em evidência a bondade daquele que a condena. Tudo o que ele quer é dar uma impressão que, no fundo, tem pouco a ver com a coisa da qual fala. Tem a ver apenas com ele próprio, com sua necessidade de afeto, de aplauso, de aprovação. O assunto é mero pretexto para lançar, de maneira sutil e elegante, um apelo que em linguagem direta e franca o exporia ao ridículo.

Esse ardil psicológico funda-se em convenções provisórias, criadas de improviso pela mídia e pelo diz que diz, que apontam à execração do público umas tantas coisas das quais é bom falar mal. Pouco importa o que sejam. O que importa é que sua condenação forma um “topos”, um lugar-comum: um lugar no qual as pessoas se reúnem para sentir-se bem mediante discursos contra o mal. O sujeito não sabe, por exemplo, o que são transgênicos. Mas viu de relance, num jornal, que é coisa ruim. Melhor que coisa ruim: é coisa de má reputação. Falando contra ela, o cidadão sente-se igual a todo mundo, e rompe por instantes o isolamento que o humilha.

Essa solidariedade no fingimento é a base do convívio brasileiro, o pilar de geleia sobre o qual se constroem uma cultura e milhões de vidas. Em outros lugares as pessoas em geral discutem coisas que existem, e só as discutem porque perceberam que existem. Aqui as discussões partem de simples nomes e sinais, imediatamente associados a valores, ao ruim e ao bom, a despeito da completa ausência das coisas consideradas.

Não se lê, por exemplo, um só livro de história que não condene a “história oficial” — a história que celebra as grandezas da pátria e omite as misérias da luta de classes, do racismo, da opressão dos índios e da vil exploração machista. Em vão buscamos um exemplar da dita-cuja. Não há cursos, nem livros, nem institutos de história oficial. Por toda parte, nas obras escritas, nas escolas de crianças e nas academias de gente velha, só se fala da miséria da luta de classes, do racismo, de índios oprimidos e da vil exploração machista. Há quatro décadas a história militante que se opunha à história oficial já se tornou hegemônica e ocupou o espaço todo. Se há alguma história oficial, é ela própria.

Mas, sem uma história oficial para combater, ela perderia todo o encanto da rebeldia convencional, pondo à mostra os cabelos brancos que assinalam sua identidade de neo-oficialismo consagrado — balofo, repetitivo e caquético como qualquer academismo. Direi então que açoita um cavalo morto? Não é bem isso. Ela própria é um cavalo morto. Um cavalo morto que, para não admitir que está morto, escoiceia outro cavalo morto. Todo o “debate brasileiro” é uma troca de coices num cemitério de cavalos.

Encerro

Leia esse livro de Olavo de Carvalho. Ninguém, no Brasil, escreve com a sua força e a sua clareza. Tampouco parece fácil rivalizar com a sua cultura, fruto da dedicação, do trabalho no claustro, da aplicação, não da busca de brilharecos. Leia Olavo: contra o ódio, contra o óbvio, contra os idiotas e a favor de si mesmo.

http://www.brasil247.com/pt/247/cultura/113573/Tudo-que-voc%C3%AA-precisa-ler-para-ser-um-idiota.htm?ls-acm0=10&acid=772159

Comentários de A Vez das Mulheres de Verdade / Paraíso Concreto / Jornal dos Homens que Prestam

Obrigada ao Luciano Ayan por ter comentado e ter dado o atalho. Se o Olavo ainda estivesse no Brasil, tentariam matá-lo. Não, iriam montar uma acusação de estupro ou pedofilia, que é a moda da falta do que dizer hoje.

Amigos, vocês devem ter notado que do Brasil 247 são só os dois primeiros parágrafos. O resto é a postagem do Reinaldo Azevedo. "Se ele recomenda com tanto ardor, coisa boa não pode ser", portanto quem escreveu nem leu o livro. Mas o pior nem é isso. Foi a ajudinha que essa turminha deu na venda do livro. Vamos contar nos comentários na própria página:

  1. Laercio 4.09.2013 às 22:42

    Obrigado pelas dicas, já comprei o meu, deixando de ser idiota em 5... 4... 3... 2... 1... 0.... Lendo Olavo de Carvalho...

  2. Daniel Marques 3.09.2013 às 10:04

    Sou de esquerda, mas depois deste texto pífio vou comprar o livro; meu deus! A esquerda pode fazer melhor que isso! Essa matéria parece daquele tipo "Não li e não gostei"; fico imaginando se Marx faria uma coisa dessas... Julgar livro pela capa. O Olavo é um bosta, mas esta matéria foi de fazer chorar lágrimas de sangue.

  3. LUIS INACIO DA BURRO SILVA 3.09.2013 às 09:28

    OBRIGADO PELA DICA, 247. DEPOIS DESSA IREI COMPRAR ESSE LIVRO SEM HESITAR! PARABÉNS PELA POSTAGEM, AGORA A CRIANÇA QUE ESCREVEU AS DUAS LINHAS PODE VOLTAR À ESCOLA. OBRIGADO!

  4. Don Douglas 3.09.2013 às 09:24

    Depois dessa matéria, do ridículo de quem postou essa matéria, é claro que vou comprar este livro e doar para os meus amigos!

  5. Bruno 3.09.2013 às 09:15

    Obrigado, 247 Esse artigo de vocês foi decisivo para que eu pudesse comprar o livro do Olavo de Carvalho. Agora sim, tenho 100% de certeza que é um bom investimento, pois vocês nada mais fizeram que birrinha de menino mimado. Aliás, de esquerdista nem dá para esperar muito mesmo, o cérebro já está atrofiado. Ah sim, e Olavo de Carvalho agradece pela propaganda. Por favor, continuem neste mesmo nível!

  6. Paulo F 3.09.2013 às 08:21

    não entendi bem, isto e' uma critica ou um elogio ? Mas achei interessante o livro .... acho que vou compra-lo.

  7. Jefferson 3.09.2013 às 08:06

    Eu nem iria ler esse livro, mas diante de tanto ódio e falta de argumento desse site, agora estou interessado em ler o livro do Olavo de Carvalho. Aliás o governo federal é presença constante aqui hein (anúncios), eita mamadeira do governo!

Parei de ler os comentários na página 6. Até aqui, considerando o preço do livro R$ 65,00, foram R$ 455,00. Será que a editora Record e a livraria Saraiva, onde eu comprei o meu exemplar, estão patrocinando o Brasil 247 por baixo dos panos? Quiá, quiá, quiá, quiá, quiá!

Abigail Pereira Aranha

Mente socialista: Garoto de 9 anos lê 373 livros em cinco anos e é criticado por diretora de biblioteca « Luciano Ayan

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sábado, 14 de setembro de 2013

Universitária denuncia colega à universidade pelas costas... porque a moça é cristã de direita

Postagem original (sem atalho porque vai ser tirada do ar amanhã)

Notem só o que me aconteceu (deixarei disponível por apenas 24 horas, e peço que não compartilhem): Ao ser "descoberta" em minha condição de conservadora ao ter meu fb. vasculhado, uma colega resolveu fazer "denúncias" contra mim no meu curso. (Sim, uma denúncia, porque já virou crime e não me avisaram!)

Acho que até o momento, por semanas, ela viveu na névoa brilhante da ilusão de que eu não sabia de nada, afinal, a tratei tão bem quanto trato aos demais. Hoje resolvi informá-la de que sua tática, famosa fofoca, não é desconhecida por mim. (Ocultei o nome pois a pessoa a quem destina-se a mensagem se identificará imediatamente, e aos demais, não é importante o nome).

Segue a mensagem:

Oi "fulana", pelo visto você ficou incomodada com minha conduta, mais provavelmente, posição política. No lugar da honesta e digna postura de me dizer que não concorda comigo, ou qualquer outra coisa razoável, você resolveu incorporar a comadre fofoqueira - ou a típica intolerância esquerdista com a posição contrária, ou simplesmente esse pode ser seu caráter mesmo de peçonha oculta - e desta forma, falar "mal" de mim aos colegas e professores.

Agora, faça um exercício de afastar-se de si mesma, e observe essa cena de longe, como um observador: "uma mocinha desocupada está a vagar pelo facebook, então ela resolve procurar os coleguinhas de mestrado (ou encontra por acaso). Ao achar o perfil de uma colega em específico fica a fuçar nas postagens públicas, apavoradíssima com tamanho pensamento retrógrado (pelas barbas de Marx!! Que absurdo!!) e diferente do seu próprio. Percebendo a nítida diferença entre o que povoa sua mente e a de outrem, sai a chamar as pessoas e mandar o link do perfil da tal colega. Não bastando esse desserviço medíocre, considerando-se o baluarte da verdade política e detetive-mor da Universidade, resolve "denunciar" a colega aos professores." Somente esse exercício seu de auto-conhecimento, e auto-avaliação já seria suficiente para perceber a mediocridade do ato em si, e ainda deixar brechas a pensar se a mediocridade não é de todo um elemento da pessoa mesma

Deixo essa avaliação com você, já que, você é a pessoa que ocupa-se com a vida alheia e quem sabe tenha tempo de ocupar-se com a própria vida.

Sei dessas suas aventuras online há semanas, no entanto, só hoje tive a "paciência" de procurar seu perfil. Deve ser porque me importo menos com você do que você comigo. De toda forma, resolvi procurá-la para ensinar uma única coisa, a saber: >> A Universidade é um lugar onde há espaço, ou deveria haver, para a pluralidade de pensamentos e expressão dos mesmos.<< Mesmo havendo esse espaço, não me recordo de ter feito uso dele para expor minhas convicções religiosas ou políticas, e indo adiante, ouço todos os dias todas as opiniões de vocês, diferentes da minha, com absoluta tranquilidade, paciência e quiça, até mesmo, indiferença. Não bastando isso, faço apresentação de livros sobre os quais não concordo inteiramente conseguindo expor a idéia do autor sem a necessidade de chorar minhas diferenças. Se você não tem esta mesma capacidade, sugiro que no primeiro dia de aula exponha aos seus colegas: "Não tenho estrutura para ouvir opiniões diferentes sem ficar absurdamente chocada e necessitar em seguida fazer um alarde infernal e uma fofoca mítica sobre o diferente!" Tendo eu passado no seletivo, como você, tenho direito a cursar no Programa e a ter uma orientadora, se isso tira seu sono a ponto de comentar por aí, lute para que a Universidade passe a seguir somente o seu gosto, como se fosse a Rainha-do-mundo-acadêmico. Faça isso mudando a legislação ou as Normas do Programa acrescentando algum artigo em tais moldes "Fica vetado o ingresso de alunos com posição política contrária a de "fulana de tal" nas Instituições de Ensino Superior do Brasil." Até lá, aceite os fatos com dignidade.

Também digo que deste dia em diante esse acontecimento representará o mesmo que nada em minha mente, de forma que mesmo esbarrando com sua pessoa dentro da sala de aula não levarei em conta. Não me preocupa discutir ou falar sobre as pessoas, no programa meu interesse é aprender, nem tenho intenção de perder mais um segundo sequer nessa baboseira. Também jamais entrarei em discussões políticas ou ideológicas com você, em aula ou fora dela, os motivos são evidentes, mas é bom ressaltar um: se a senhorita fosse honesta e estivesse interessada em argumentos, não falaria contra pessoas e sim contra ideias.

Findado esse esclarecimento, que eu tive a decência de fazer para que você não siga sua vida na ilusão de que eu não tenho conhecimento do seu "tipo" e da mediocridade desse seu ato, digo ainda que podes verificar com seus colegas se algum momento proferi qualquer tipo de comentário contra sua pessoa ou atribui qualquer adjetivo negativo. Se verificar com minuciosidade perceberá que a única vez que lhe atribui algum foi dizendo "é muito bonita". Logicamente eu falava da parte física, exterior. Quanto ao resto não parece bom eu sair comentando por aí. Por fim, sucesso e ótimo final de semana.

Att, Ana.

Comentários de A Vez das Mulheres de Verdade / Universidade Plebeia Revolucionária

1) Antes de comentar o caso: eu sou ateia e anarquista. Se quiserem falar mal de mim, falem de coisas reais: homofobia, ofensa ao Islã, adultério, apologia à prostituição e sexo em lugares abertos. Hua, hua, hua, hua, hua!

2) O problema do tempo em que os esquerdistas que eram vigiados e punidos era que a esquerda estava fora do governo.

3) A denunciante descobriu que a minha amiga está em uma guerrilha de direita?

4) Falar dos outros pelas costas só se faz pra denunciar criminoso ou quando a pessoa é muito idiota. Fora isso, é coisa daquelas moças que invadiram igreja de peito de fora ano passado e fizeram marcha enfiando crucifixo naquele lugar este ano.

Abigail Pereira Aranha

Sobre a morte do ego (para homens em relacionamentos)

Postagem original

Como acho engraçado a polêmica da minha audácia em criticar Nessahan Alita, vou deixar aqui um comentário que fiz em um tópico no Fórum do Búfalo sobre uma citação de Nessahan Alita onde ele fala quais os erros do homem.

Vou primeiro colar o que Nessahan Alita escreveu originalmente e depois colo meus comentários.

Nessahan alita diz o seguinte em " Reflexões Masculinas sobre a Mulher e o Amor ", página 41:

"5. Um grave erro que cometemos

Os infernos emocionais em que o ego da mulher nos envolve são possíveis por uma única razão: nosso fortíssimo desejo de que elas sejam como gostaríamos que fossem e nossa incapacidade de aceitar a realidade. Gostaríamos que elas fossem diferentes do que são e este é o nosso erro capital. Gostaríamos que as mulheres fossem espontaneamente fiéis, sinceras, que valorizassem a virtude, que retribuíssem o amor com amor, que sentissem aversão pelos maus, que não se sacrificassem pelos cafajestes, que não se entregassem aos imprestáveis, que se sentissem plenas na companhia dos homens de bom caráter. Gostaríamos que elas recusassem sua virgindade aos playboys e que as oferecessem aqueles que as amam verdadeiramente. Gostaríamos ardentemente que elas fossem sinceras nos sentimentos, que nos compreendessem, que não fugissem de nós ao perceberem que estamos apaixonados, que não nos atraíssem com a simples intenção de nos rejeitar, que não brincassem com os nossos sentimentos, que dessem mais valor a nós do que aos parentes e amigos do seu círculo social estúpido, que se dedicassem a nós como nos dedicamos a elas, e muito, muito mais!

É justamente esse o nosso erro e ele às vezes é fatal. As expectativas que criamos geram o inferno na medida em que conflitam com a realidade. Como possuem o ego bem vivo, as mulheres são completamente distintas desse modelo ideal. A mulher idealizada dos nossos sonhos não existe, é uma farsa, uma mentira. Aquele que não aceita esta realidade enlouquece cedo ou tarde. Cedo ou tarde será chocado pelos fatos, e seus sonhos matrixianos absurdos serão despedaçados pela realidade que será violentamente lançada em seu rosto. Aqueles que não saem da ilusão antecipadamente e por vontade própria, por meio da dissolução do eu, normalmente não suportam o choque da realidade. É quando podem sofrer os surtos nervosos tais como a “battered man syndrome”.

Somente aqueles que dissolveram todas as expectativas pueris e idílicas, que se tornaram capazes de aceitar a crua realidade da perversidade do ego feminino (e também do masculino, mas aqui estamos tratando do ego das mulheres), sem se debaterem contra o inevitável, é que são capazes de conviver com as mulheres sem enlouquecer e sem se auto-destruírem.

A morte do nosso ego é a morte das expectativas, dos desejos e também dos sonhos e ilusões. A dor emocional provém da oposição entre realidade e desejo. Quando aceitamos conscientemente o inevitável, e não desperdiçamos esforços esmurrando facas, deixamos de sofrer porque passamos a viver em sintonia com a realidade, e não com mentiras.

Os matrixianos, em sua desesperada tentativa de se evadirem da realidade, em geral optam por dois caminhos: 1) insistem repetidamente na insana tentativa de serem felizes na paixão, repetindo os mesmos erros com cada mulher pela qual se apaixonam, vivendo assim de fracasso em fracasso; 2) entregam-se à promiscuidade e à fornicação, para tentar afogar a consciência e anestesiar o coração dolorido. Quando um matrixiano é arrancado bruscamente da ilusão por um fato definitivo, como, por exemplo, um flagrante adultério, o choque destrói todas as suas defesas psicológicas. É a partir desse momento que eles cometem suicídio, assassinam a espos ou se entregam ao álcool ou às drogas. Em suma: enlouquecem.

A ilusão matrixiana nos é inculcada desde que nascemos. Todos ao redor, manipulados pelos meios de comunicação em massa, nos enfiaram na cabeça e goela abaixo idéias absurdas sobre paixão e romantismo. Crescemos embriagados com essa droga e nosso discernimento no campo dos relacionamentos afetivos se torna nulo. Entre os povos orientais e indígenas, esta doença mental não é tão freqüente, os casamentos obedecem a outros princípios e eles são mais saudáveis. Portanto, se alguma espertinha está te fazendo sofrer, este sofrimento se deve a uma oposição entre os seus desejos mais intensos e ardentes e a realidade do psiquismo de sua parceira. Quanto mais você tentar forçá-la a se enquadrar nos moldes de sua expectativa, tanto pior ficará o inferno emocional. Você estará energizando os egos da parceira e fortificando a situação.

Se você aceitar tudo, chegará o momento em que a relação estará prestes a ir para o buraco. As coisas chegarão à beira do precipício. É nesta hora que você descobrirá quem realmente é a pessoa que você tem ao lado e saberá se ela tem limites ou não. Descobrirá qual é o termômetro da espertinha e até onde ela suporta a bagunça que provocou. Não estou recomendando a ninguém que contribua para o fim da relação mas sim que não se debata contra o fim da relação. Não perca o tempo apontando uma arma para a parceira, tentando obrigá-la a ser diferente. Vá com ela, use a técnica do jiu-jitsu psicológico: não force contra.

Isso não significa que você deva arcar com as más conseqüências das pilantragens amorosas. A aceitação permite a devolução das conseqüências. Aquele que não sabe aceitar segura o rojão e a bomba explode em sua mão. As trapaças amorosas, se aceitas e levadas ao extremo, possuem más conseqüências para a própria pessoa que tomou a iniciativa de executá-las, as quais podem ser sintetizadas como sendo o desprezo, a perda da estima e da admiração por parte da pessoa que está consciente de ter sofrido a trapaça, bem como de todo e qualquer compromisso e fidelidade. A pessoa que trapaceia o parceiro, está assinando um atestado de imprestabilidade e autorizando-o a fazer tudo o que quiser. Está dizendo: “Veja, não sirvo para nada, sou uma pessoa imprestável, e você não deve me respeitar de forma alguma.” O trapaceiro se oferece para ser desrespeitado. Esta é a má conseqüência de sua desonestidade, a qual pode lhe ser devolvida caso a outra pessoa simplesmente aceite suas trapaças e lhe informe que está consciente delas e que, a partir daquele momento, a desonestidade passou a ser a regra da relação. Se, por exemplo, uma mulher deixa de cuidar do esposo para sair com “amigas” (e sabemos que as amigas costumam acobertar e facilitar o adultério), ele está moralmente autorizado a encontrar outra mulher para preencher aquele tempo. É claro que não recomendo o adultério e sim a separação definitiva. Mas isso não necessita, no caso do esposo trocado pelas amigas, ser feito logo na primeira vez, pois pode dar-se o caso da mulher corrigir-se após receber uma boa lição.

Quando me refiro à aceitação total, estou me referindo à aceitação do que a parceira queira fazer com sua própria vida, mas não com a nossa, obviamente. Há um limite para a tolerância. Devemos deixá-la livre para fazer o que quiser com sua vida, mas não com a nossa vida.

Todas as artimanhas, trapaças, mentiras, provocações, atraiçoamentos, torturas mentais, ludibriações, manipulações e outras formas de agressão emocional ficam neutralizadas quando as aceitamos conscientemente. Os efeitos colaterais dessas atitudes retornam à própria espertinha sem que façamos quase nada. A aceitação deve ser real e não simulada. Não simule para si mesmo e nem se auto-engane. A verdadeira aceitação resulta da compreensão, não é um comportamento forçado. Esta é a única forma de desarticular os infernos: aceitando-os. Mas para isso, temos que dissolver todas as expectativas. Portanto, a convivência com a parceira é um ginásio psicológico, do qual podemos sair felizes, livres e vitoriosos ou derrotados. Nesse último caso, seremos levados ao hospício, ao cemitério ou à prisão."

Eu primeiro comentei:

NA que cometeu o erro ao falar isso. O que ele chama de erro que cometemos, não é erro, mas justamente o acerto do homem. O homem deve, sim, esperar que a mulher seja todas aquelas coisas boas que NA diz que não devemos esperar que sejam. Dissolução de ego e vontade é a maior baboseira, assim como casamentos orientais e indígenas.

O TonySniper perguntou:

"Tem como fundamentar o que falou? Eu gostei da resposta mas queria algo mais profundo/explicativo para minha compreensão."

E eu respondi:

Ele diz que é um erro querermos que a mulher nos valorize, seja sincera, bondosa, carinhosa e coisas do tipo. Ora, isso não é um erro. Isso é bom senso. Somos seres humanos. Temos nossas paixões e sonhos. Aniquilá-los seria aniquilar-nos. Quando NA diz chama de erro o desejo que um homem tem por uma mulher bondosa, sincera, fiel e carinhosa, ele diz que não importa a mínima se a mulher é isso ou se é o pior tipo de mulher possível, contanto que os homens sejam capazes de não sofrer nada e domá-las para manter a relação. Se analisarmos, veremos que isso é completamente contra a Real, contra a honra e contra a macheza. O homem deve, sim, querer que a mulher seja boa, carinhosa, honrada. Não só isso, mas é um erro também o homem querer que a mulher seja tudo isso devido a sua capacidade de domar ou devido a sua "alphice".

Quando NA defende a "morte do ego", ele comete um erro por ter uma visão viciada por filosofias tortas de caras como Nietzsche e Schopenhauer, bobagens gnósticas, orientalismos e indigenolatria. É claro que ele está completamente correto quando fala que o ego é um grande culpado pelo sofrimento amoroso do homem. E isso é tão verdadeiro quanto o estômago enorme de um indivíduo obeso é culpado pela sua obesidade. Vamos usar o caso do obeso como uma analogia. Imagine que o obeso entre aqui neste fórum ou lá no Mundo Realista e comece a se lamentar:

"Estou gordo, corro riscos de desenvolver diabetes, nenhuma mulher me olha, não paro de comprar chocolate, não consigo sair da cama, meu médico disse que se eu não parar de comer frituras vou acabar morrendo em poucos meses e, ainda assim, acabei de fritar ovos, bacon e batatas fritas para meu lanchinho da tarde. Estou escovando meus dentes com coca-cola e fazendo gargarejo com toddynho... Me ajudem! O que faço?"

A resposta de qualquer Guerreiro da Real, como o C.O.B.R.A, por exemplo, seria algo parecido com isso:

"Porra, você é um saco de banha escroto e preguiçoso! Deve viver peidando e de tanta merda fermentada no seu estômago deve carregar consigo o perigo de um holocausto nuclear. Vira macho e para de comer merda e começa uma musculação, uns aeróbicos e uma dieta com comida saudável e ingestão controlada de calorias!"

E se Nessahan Alita estivesse no fórum ele poderia dizer algo como:

"É o estômago o grande culpado pelo sofrimento gastronômico do gordinho. Mate seu estômago e não sentirá mais vontade de comer. Faça a cirurgia bariátrica"

Claro que o homem que faz o cirurgia bariátrica tem problemas depois para comer, mas ainda é a saída mais fácil. Já a solução de macho é justamente ter força de vontade e aprender a se controlar. E é isso que a Real prega com o desenvolvimento pessoal. Se um homem mata seu ego, ele mata suas vontades e se torna quase um vegetal. NA diz para matar o ego não somente por ser o ego realmente o culpado pelos problemas do matrixiano, mas também porque ele realmente acredita nessa baboseira imanentista gnóstica e orientalista de morte do ego, meditação, alcançar o nirvana etc. Mas não podemos dizer que ele estava errado ao culpar o ego pelo sofrimento do matrixiano. Porém, ele falha por não perceber que o problema não é o tamanho do ego, mas o fato desse ego, por menor que seja, ser capaz de controlar o homem comum. Não vemos esse sofrimento amoroso apenas em um tipo de homem de ego gigantesco, mas também nos ego pequeno. Poderiamos até mesmo dizer que são justamente os de ego minúsculo que mais sofrem os efeitos da matrix. Vemos então aqui que o problema não é a existência do ego ou seu tamanho, mas justamente o domínio que esse ego tem sobre o indivíduo. Podemos até mesmo ver uma coisa interessante aqui. O homem que é mais facilmente dominado pelo ego é justamente o que tem um ego pequeno e frágil. Os de ego maior são mais dificilmente dominados. Acho que sabemos qual dos dois tipos (o ególatra arrogante e narcisista e o inseguro de ego frágil cheio de complexos) vai sofrer mais intensamente uma paixão matrixiana. Para conseguir causar dano no de ego maior, é necessário um ataque muito mais forte em seu ego, ao passo que o de ego pequeno vai cair no primeiro sopro que seu ego levar. Ainda assim, devemos deixar claro aqui que a questão é justamente essa: O questão não é o ego em si, mas sim dominá-lo ou ser dominado por ele.

Um homem que atingiu a morte do ego pode aceitar qualquer mulher se puder ter certeza que será capaz de domá-la e fazê-la ser a mulher perfeita. Porém, um Guerreiro da Real com um ego enorme jamais será capaz de aceitar qualquer mulher e muito menos domá-la. Para ele não importa se a mulher é boa ou não, mas sim se essa bondade é sincera. Ele não se preocupará em domá-la e ser visto como um macho alpha fodão em todos os sentidos. Ele estará livre para ser ele mesmo com essa mulher, independentemente do significado disso ser um cara fodão com o tal perfil masculino ideal que NA ensina a ter, ou disso ser um cara romântico, bonzinho e carinhoso que diz mil vezes "eu te amo". O que importa é que ele poderá ser o que quiser e escolherá ser ele mesmo. Não porque tem a morte do ego, mas porque tem um ego grande o suficiente para dizer: "vou ser eu mesmo e se isso fizer com que ela tente pisar em mim, melhor, pois saberei que toda aquela bondade dela era apenas falsidade e poderei então deixá-la porque é melhor ficar sozinho do que mal acompanhado."

Nesse caso, a diferença entre o guerreiro que atingiu a morte do ego e o guerreiro que conseguiu um controle sobre seu ego pela força de vontade e, ainda assim, mantendo um ego enorme, é justamente a mesma diferença entre um guerreiro cristão e um guerreiro oriental, ambos capazes de lutar até a morte. O primeiro é um mártir. O segundo é um suicida. O suicida é capaz de dar a vida porque não liga para a vida a ponto de não temer a morte. O mártir é capaz de dar a vida porque ama a vida a ponto de não temer a morte.

No final das contas, o corajoso não é aquele que não tem medo, mas justamente aquele cujos maiores medos se tornam pequenos e insignificantes diante do tamanho de sua coragem. A morte do ego não é corajosa, mas justamente uma fuga. A coragem está justamente em não temer um ego grande e ser macho para domá-lo. Qual domador de leões você respeitaria mais? O que arranca os dentes de um leão e deixa-o definhar ou o que permite que seu leão se alimente e fique grande e forte e, ainda assim, consiga domá-lo a ponto de conseguir mantê-lo desacorrentado, fazê-lo seguir como um cãozinho de estimação e dormir ao lado dele?

(Lawlyet Wallace)

Meu comentário na postagem

Muito bom o seu comentário, gatinho. Só tem mais um erro do Alita: domar a mulher só serve para a mulher, porque o cara continua o relacionamento. Ele pode até cantar de galo, mas o casamento continua. Para o homem é uma perda de tempo e de energia. O homem que tenta dominar a relação que ele já tem é só um pega-ninguém acuado, e qualquer vadia pode até tolerar a "dominação" se for ÚTIL para ELA.

Abigail Pereira Aranha

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Igualdade segundo quem luta por ela - parte 2

Defender a igualdade é punir assassinatos de mulheres matando dois homens com a mesma profissão dos assassinos

"Diana, a caçadora de motoristas" é procurada pela polícia no México

Suposta autora do assassinato de dois motoristas em Ciudad Juarez quer se vingar por violência sexual contra mulheres

O GLOBO

COM EL PAÍS

Publicado: 5/09/13 - 10h42

Atualizado: 6/09/13 - 7h25

CIDADE DO MÉXICO - Poderia ser o roteiro de um filme ou uma piada de mau gosto, mas a personagem autointitulada “Diana, a caçadora de motoristas” virou alvo de investigação da promotoria de Chihuahua, no México, após a assassinato de dois motoristas de ônibus em Ciudad Juarez, na semana passada. Depois dos crimes, que ocorreram em 28 e 29 de agosto, motoristas da rota onde os colegas foram assassinados deixaram de trabalhar, de acordo com informações do site da emissora “Univisión”.

Em ambos os casos, testemunhas relataram que uma mulher era responsável pelos assassinatos. Um dia depois, a redação do “El Diario de Juarez” recebeu um e-mail da suposta assassina, que se identificava como “Diana, a caçadora de motoristas”, sugerindo que suas ações eram uma retaliação a violações cometidas por motoristas contra mulheres, muitas delas trabalhadoras noturnas de fábricas.

“Não podemos ficar em silêncio sobre esses atos que nos enchem de raiva; eu e minhas companheiras sofremos com o silêncio, mas não podemos nos calar mais, fomos vítimas de violência sexual por motoristas que cobrem o turno da noite aqui em Juarez e, apesar de que muitas pessoas sabem o que sofremos, não nos defendem nem fazem nada para nos proteger.

Neste sentido, a suposta autora anuncia sua vingança:

“É por isso que eu sou um instrumento que vingará várias mulheres que aparentam ser fracas, mas na realidade não somos, somos valentes, e se não nos respeitam, seremos respeitadas pelas nossas próprias mãos; as mulheres de Juarez são fortes”.

O comunicado chegou a vários meios de comunicação e ganhou interesse em todo o México e das redes sociais. O porta-voz da promotoria de Chihuahua, Carlos Gonzalez, afirmou por telefone na quarta-feira que a polícia estava rastreando o e-mail em busca da suspeita.

O Departamento de Justiça divulgou um retrato falado da suposta autora dos crimes a partir do testemunho de 20 pessoas. Na imagem, ela aparece com os cabelos presos. Segundo a polícia, a mulher tem entre 35 e 40 anos, cabelos loiros e estava vestida com uma capa preta no dia dos assassinatos.

Desde 2007, o número de assassinatos e abusos contra mulheres em Ciudad Juarez aumentou devido à luta contra o tráfico de drogas.

(http://oglobo.globo.com/mundo/diana-cacadora-de-motoristas-procurada-pela-policia-no-mexico-9834905)

Defender a igualdade é dizer que o Judiciário não faz nada contra estupradores e dizer bodes expiatórios mortos por serem homens são estupradores defendendo que o mesmo Judiciário não faça nada contra a assassina

Daniela das Chagas Correa 05/09/13 - 17:18

Então os motorista podem estuprar e matar as mulheres e o Departamento de Justiça não toma partido, não divulga fotos dos suspeitos e não faz nada para ajudar as vitimas, mais agora que se trata de uma mulher matando homens que cometem crimes contra mulheres o Departamento de Justiça quer prender-la. Ahh tenha santa paciência, já que não tem ninguém para defende-las o mais justo é agir por conta própria. Tiro o chapéu pra essa mulher que luta contra um bando de delinquentes.

Catia de Deus Reis 05/09/13 - 16:46

eta mulher retada, vem para cá, Brasil/Bahia, aqui ta cheio de estupradores, que Deus mi perdoe, mais é bem feito.queira Deus que ela nunca seja pega. olé.

(Comentários na matéria acima, grifo meu)

O Machismo Nosso de Cada Dia: defender a igualdade é fazer apologia a mulheres que vingam assassinatos de mulheres inocentes assassinando homens (inocentes?)

Todo nosso apoio à “Diana, a caçadora de motoristas”!!! A vingadora de crimes contra mulheres!!!

"Não podemos ficar em silêncio sobre esses atos que nos enchem de raiva; eu e minhas companheiras sofremos com o silêncio, mas não podemos nos calar mais, fomos vítimas de violência sexual por motoristas que cobrem o turno da noite aqui em Juarez e, apesar de que muitas pessoas sabem o que sofremos, não nos defendem nem fazem nada para nos proteger.

É por isso que eu sou um instrumento que vingará várias mulheres que aparentam ser fracas, mas na realidade não somos, somos valentes, e se não nos respeitam, seremos respeitadas pelas nossas próprias mãos; as mulheres de Juarez são fortes".

(http://www.facebook.com/OMachismoNossoDeCadaDia/posts/633986246632954)

Defender a igualdade é denunciar uma propaganda que tem machismo ou sensualidade, mas não comentar quando uma denúncia de uma propaganda que desrespeita os homens é arquivada

CONAR Rejeita Homens como Seres Humanos e Arquiva Processo Ético contra a Bombril

Por Charlton Heslich Hauer

No dia 05 de setembro (quinta), a 1ª Câmara do “Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária” — Conar — reuniu-se para decidir sobre o futuro de algumas publicidades. Dentre elas, as famigeradas publicidades sexistas, misândricas e feminino-supremacistas da Bombril.

Infelizmente, e mais uma vez, o Conar arquivou processo ético contra a Bombril. Nós já havíamos alertado aqui a grande possibilidade disso acontecer. Grande parte dos conselheiros do Conar só consegue enxergar discriminações apenas contra a mulher. Toda discriminação e discurso de ódio contra homens e meninos, ou são invisíveis ou são tratados por tal órgão como algo engraçado e irrelevante.

O resultado foi o seguinte (encontra-se na página do Conar):

Representação Nº 113/13, "Bombril - Homem Biju Concentrado", "Homem Vantage Concentrado", "Pratice" e "Tanto". Resultado: arquivamento por maioria de votos.

É como eu digo, se o Conar não dá o exemplo e não respeita os Direitos Humanos dos Homens e Meninos, o anunciante não terá nenhuma motivação para respeitá-los também.

A única diferença desse processo para o de 2011, contra a mesma Bombril, é que em 2011 o processo foi arquivado por unanimidade. Já desta vez, houve uma minoria de conselheiros lúcidos que votou pela alteração ou pela sustação das publicidades.

Uma coisa que as pessoas não sabem: Feministas costumam fazer denúncias em massa contra toda e qualquer publicidade que eles acham que discriminam minimamente a mulher. Eles entopem o Conar de processos todos os dias. E quase sempre conseguem o que querem. Tenho acompanhado as decisões do Conar há muito tempo, e vejo quão injustos e quão desonestos têm sido muitos de seus julgamentos quando o assunto é discriminação de gênero ou sexismo. Eles sempre adotam “dois pesos e duas medidas”.

O que devemos fazer de agora em diante?

Pois bem, o que venho aqui pedir a cada um é que não esmoreça! Não se renda. Estamos entrincheirados, e o feminismo (ou seja, o supremacismo feminino) vem cada vez mais ganhando terreno sobre cada um de nós. Alguns de nós no passado abandonaram as trincheiras. Se não tivessem feito isso, talvez hoje já tivéssemos mais reconhecimento. O feminismo é como um tumor maligno, portanto, você não pode extirpá-lo de uma hora pra outra, como todos nós gostaríamos. Não é para agora, entenda! O combate ao feminismo é um continuum e sua destruição é a longo prazo. Continue ainda mais vigilante. Peço que cada um denuncie qualquer publicidade que tenha o mínimo de desrespeito contra o sexo masculino. Peço isso a todos: homens, mulheres, negros, brancos, cristãos, ateus, liberais, libertários, tradicionalistas, homossexuais, direitistas, etc. Os Direitos dos Homens e Meninos também são Direitos Humanos. Vamos colocar o pessoal do Conar e os advogados de empresas misândricas para trabalhar. O pensamento feminino-supremacista, enraizado na cultura, nunca irá mudar a não ser por pressão de uma força dinâmica externa.

Ao se deparar com qualquer publicidade que discrimine o sexo masculino, DENUNCIE! Além disso, envie-nos um e-mail (sexoprivilegiado@gmail.com) para que também possamos tomar providências. Mais cedo ou mais tarde as pessoas acabarão enxergando que nem tudo é discriminação contra a mulher, como pensam os feministas. Mais cedo ou mais tarde as pessoas vão ter que aprender a considerar como seres humanos, não só as mulheres, mas também os homens, e que estes merecem tanta atenção, respeito e proteção quanto àquelas.

(http://sexoprivilegiado.blogspot.com.br/2013/09/conar-rejeita-homens-como-seres-humanos-e-arquiva-processo-etico-contra-a-bombril.html. Grifos no original. O atalho da página do CONAR foi trocado pelo que vai para o boletim de onde foi feita a citação.)

TENHA SUA PRIMEIRA VEZ COM UMA DEVASSA

Mês/Ano Julgamento: MARÇO/2013

Representação nº: 015/13

Autor(a): Conar, mediante queixa de consumidor

Anunciante: Primo Schincariol

Agência: Mood de Comunicação

Relator(a): Conselheiro André Porto Alegre

Câmara: Segunda Câmara

Decisão: Arquivamento

Fundamentos: Artigo 27, nº 1, letra "a" do Rice

Resumo: O Conar recebeu em torno de quinze reclamações de consumidores contra campanha em TV da cerveja Devassa, com o título acima. Os consumidores consideraram os termos dos anúncios desrespeitosos a homens e mulheres, estimulando comportamento sexual irresponsável.

Por maioria de votos, o Conselho de Ética rebarbou as acusações. Para o autor do voto vencedor, o anúncio pautou-se pelo limite e não estimula o consumo precoce de álcool.

VW - MECÂNICA INTELIGENTE PARA MULHERES

Mês/Ano Julgamento: MAIO/2013

Representação nº: 078/13

Autor(a): Grupo de consumidores

Anunciante: VW

Relator(a): Conselheira Taciana Martins Carvalho

Câmara: Sexta Câmara

Decisão: Arquivamento

Fundamentos: Artigo 27, nº 1, letra "a" do Rice

Resumo: Quinze consumidoras protestaram contra campanha da VW em internet com o título acima. Elas consideram que a peça é desrespeitosa e discriminatória para com a condição feminina. A defesa enviada pelo VW nega tal intenção, aludindo ao evidente humor presente nos textos.

A relatora concordou com essa argumentação e propôs o arquivamento. "Observo que há, sim, um tom jocoso no anúncio, mas que tem o dom de despertar muito mais a simpatia do público atingido do que um sentimento machista", escreveu ela em seu voto, aceito por unanimidade.

OI - NESSE DIA INTERNACIONAL DA MULHER, ELAS VÃO CONQUISTAR MAIS UM ESPAÇO: A SUA TV

Mês/Ano Julgamento: MAIO/2013

Representação nº: 081/13

Autor(a): Grupo de consumidores

Anunciante: Oi

Relator(a): Conselheiro Clementino Fraga Neto

Câmara: Terceira Câmara

Decisão: Sustação

Fundamentos: Artigos 1º, 3º, 6º, 19, 20 e 50, letra "c" do Código

Resumo: Anúncio em internet com o título acima e foto de uma modelo seminua, promovendo serviços de canais adultos, atraiu queixas de consumidoras de São Paulo, Sorocaba, Guarulhos e Americana (SP), Florianópolis (SC), Belo Horizonte (MG), Rio (RJ) e Juazeiro do Norte (CE). Elas consideraram absurdo associar a comemoração do Dia Internacional da Mulher com a oferta do serviço.

Em sua defesa, a Oi informa que o anúncio foi veiculado em um site pirata e depois multiplicado por um blog, sem autorização ou possibilidade de controle por parte da empresa. No mérito, explica que o anúncio foi criado para ser divulgado de forma restrita a assinantes de canais adultos. Nega a existência de ofensa às mulheres.

O relator concordou com os termos da defesa, no que toca à divulgação por site pirata, não cabendo imputar culpa à Oi. Quanto à mensagem propriamente dita, ele a considerou "no mínimo inapropriada". Por isso, recomendou a sustação, voto aceito por unanimidade.

FAISÃO HOTEL - ELAS ADORAM O PANDA

Mês/Ano Julgamento: JULHO/2013

Representação nº: 134/13

Autor(a): Conar, mediante queixa de consumidor

Anunciante: Faisão Hotel

Relator(a): Conselheiro Gustavo Oliveira

Câmara: Terceira Câmara

Decisão: Sustação

Fundamentos: Artigos 1º, 3º, 6º, 19, 20, 22 e 50, letra "c" do Código

Resumo: Publicidade de motel veiculada em busdoor, mostrando modelo seminua e um homem usando máscara de um panda, atraiu reclamação de 25 consumidores cariocas, que consideraram excessivo o apelo à sensualidade presente na peça, tanto mais por ser exibida em meio acessível a crianças e adolescentes de todas as idades.

O relator não aceitou os termos da defesa e propôs que fosse sustada a exibição dos anúncios em busdoor, por associar imagem sensual a ícone do universo infantil. Seu voto foi aceito por unanimidade.

YAMAHA - MOTO CANTADA FACTOR

Mês/Ano Julgamento: JULHO/2013

Representação nº: 173/13

Autor(a): Conar, mediante queixa de consumidor

Anunciante: Yamaha

Relator(a): Conselheiro Raul Orfão

Câmara: Sétima Câmara

Decisão: Sustação

Fundamentos: Artigos 1º, 3º, 6º, 19, 20 e 50, letra "c" do Código e seu Anexo O

Resumo: Ação em mídias sociais da Yamaha associa diferentes toques de buzina a cantadas dirigidas a "tipos" de garotas, denominadas, entre outras, como "Asfalto", "Garupa", "Delivery", "Família" etc.

O Conar recebeu aproximadamente uma centena de queixas de consumidores, que consideraram a iniciativa ofensiva e machista, além de estimular infração à legislação de trânsito, já que o uso autorizado da buzina é bastante restrito.

Em sua defesa, a Yamaha informa que a ação já foi descontinuada e nega a intenção de ofender as mulheres ou desrespeitar a legislação.

O relator não aceitou esses e outros argumentos e, por concordar com as denúncias, propôs a sustação, voto aceito por unanimidade.

Defender a igualdade é protestar pedindo justiça quando um branco que atirou em um negro em legítima defesa é acusado de racismo e é absolvido em um tribunal de verdade por falta de provas

Protestos contra discriminação racial se espalham nos EUA

A absolvição de Zimmerman provoca revolta em várias cidades americanas; lobby das armas comemora

15 de julho de 2013 | 2h 07

NOVA YORK - O Estado de S.Paulo

A absolvição de George Zimmerman, acusado pela morte do adolescente negro Trayvon Martin em 26 de fevereiro de 2012, desatou uma onda de protestos em várias cidades dos EUA. Logo depois do anúncio do veredicto, em um tribunal da Flórida no sábado à noite, protestos espontâneos foram registrados em San Francisco, Filadélfia, Chicago, Washington e Atlanta. Ontem, as manifestações se espalharam pelo país.

Em Oakland, na Califórnia, os manifestantes apedrejaram vidraças de lojas, picharam automóveis e muros, mas, em geral, os protestos foram pacíficos e vigiados de perto pela polícia.

O veredicto foi aplaudido pelo lobby que defende as armas, mas considerado decepcionante para os que veem o caso como um ato injusto e racista.

Diante do temor de que ocorressem episódios de violência, ativistas e líderes da comunidade negra dos EUA haviam pedido a calma e um reforço policial foi enviado ao tribunal de Sandford, onde ocorreu o julgamento. Os manifestantes levavam cartazes pedindo justiça para Martin.

Em Nashville, Tennessee, a cantora Beyoncé pediu no sábado à noite um minuto de silêncio em memória de Martin, durante um concerto no qual o rapper Young Jeezy cantou uma canção em homenagem ao adolescente morto. O show de Beyoncé começou meia hora após o anúncio do veredicto. Depois do minuto de silêncio, ela cantou a música I Will Always Love You, que ficou famosa na voz de Whitney Houston.

A absolvição de Zimmerman reabriu o debate racial nos EUA, enquanto entidades pró-direitos civis pressionam o Departamento de Justiça a indiciar o ex-vigilante de origem hispânica sob acusações federais.

A Associação Nacional para o Progresso das Pessoas de Cor (NAACP, nas siglas em inglês), a organização de direitos civis mais antiga dos EUA, e outros grupos humanitários, pressionam o secretário de Justiça, Eric Holder, a levar o caso adiante. Holder, o primeiro americano negro a assumir o cargo nos EUA, enfrenta uma posição difícil em um caso polêmico que chamou a atenção de todo o país e renovou o debate sobre a discriminação racial. Para muitos, Zimmerman só suspeitou de Martin porque ele era negro. / AP

(http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,protestos-contra-discriminacao-racial-se-espalham-nos-eua-,1053588,0.htm)

Defender a igualdade é ler o caso de uma menina de 8 anos que morreu por ferimentos no útero depois da lua-de-mel com o marido de 40, para o qual foi vendida pelo pai, e dizer que isso também acontece no Brasil (ou que isso é questão de cultura e soberania nacional)

10/SEP/2013 ÀS 10:47

Menina de 8 anos morre em lua de mel com marido de 40

Criança foi vendida pelo padrasto por cerca de R$ 6 mil a um saudita. Segundo os médicos, a menina morreu com ferimentos internos no útero

Uma criança de oito anos morreu no último sábado (07/09) no Iêmen após a lua de mel com o marido de 40 anos, informaram nesta segunda-feira (09/09) as agências dpa e AFP. Segundo os médicos, a menina morreu com ferimentos internos no útero.

A criança, chamada Rawan, foi vendida pelo padrasto para um saudita por cerca de R$ 6 mil, segundo o jornal alemão Der Tagesspiegel. A morte aconteceu na área tribal de Hardh, na fronteira com a Arábia Saudita.

Ativistas de direitos humanos pressionam para que o saudita e a família da menina sejam responsabilizados pela morte.

“Após este caso horrível, repetimos nossa exigência para uma lei que restrinja o casamento para maiores de 18 anos”, afirmou um membro do Centro Iemenita de Direitos Humanos para a dpa.

Em 2010, outra garota de 13 anos já havia morrido com sangramentos internos cinco dias após o casamento (forçado), de acordo com outra organização de direitos humanos que atua na região.

Há quatro anos, uma lei tentou colocar a idade mínima de 17 anos para o casamento. No entanto, ela foi rejeitada por parlamentares conservadores, que a classificaram de “não islâmica”.

Opera Mundi, com agências

(http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/09/menina-8-anos-morre-lua-mel-marido-40.html)

Ana Paula

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 11:40

Não nos enganemos não: isso acontece frequentemente no Brasil também. Com exceção do casamento, que aqui não é legalizado, a venda de crianças e relacionamento de homens adultos com elas corre solta no Brasil, principalmente no interior das cidades. O machismo, a pedofilia e o feminicídio não são exclusividades de países árabes, orientais e muçulmanos não.

Paulo Roberto: Porque a ONU não intervém nessa barbaridade!!!!!!??????????????

Marcela

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 15:58

Porque a ONU não é a dona do sistema internacional e não pode desrespeitar a soberania dos países.. Caso contrário, ela também poderia tomar medidas para intervir no Nordeste, que também é uma afronta aos direitos humanos já que poderia seria resolvida ou, pelo menos, muito melhorada, se não fosse a corrupção instaurada há décadas.

Déborah

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 11:50

Absolutamente ridicula a atitude dos pais, se é que devemos dizer "Pais" , filho não é mercadoria para ser vendido, muito menos forçar a um casamento, onde nosso país vai parar??? Estamos falando de apenas uma criança, que ao invés de estar brincando de boneca, foi submetida a um casamento com um homem de 40 anos....onde está a lei do nosso país, onde esta o conselho tutelar??? É decepcionante ter que ver isto no século de hoje. Sem mais, lamentável isso...muito triste...

Laís

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 12:06

Desde quando a ONU tem responsabilidade sobre isso gente? Pq vcs não experimentam ler sobre o que é a ONU antes de postar? A ONU não pode interferir na soberania de NENHUM estado... Eu sei que a situação é absurda...mas é cultural...a ONU não possui o direito de intervir em questões culturais...seria o mesmo se ela invadisse o Brasil justificando que o Funk é inapropriado. É a intervenção pública, utilizando os direitos humanos que poderão intervir nisso...não a ONU...caramba gente, vão ler...sério! E NÃO ESTOU DEFENDENDO A PRÁTICA, estou comentando DIREITO INTERNACIONAL.

Douglas

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 12:15

Laís, essa é uma situação delicada. Se a cultura ultrapassa e denigre o direito do ser humano, um orgão que defende o direito deste não pode se pronunciar? Por favor... E olha a comparação que você fez, essa do funk... tsc tsc, nada a ver uma coisa com a outra. Funk não mata nem destrói, e se o faz, serve apenas como instrumento, quando o casamento com meninas de 8˜10 anos é a cerne do problema e usa a religião e aspecto cultural como manobra de justificação.

Carlos

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 12:18

Lais, vc comparar funk com a atrocidade contra uma criança foi demais. Vc tem alma, ou a sua já foi entregue ao capeta?

Jéssica

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 12:30

Não é a mesma coisa, o funk por pior que seja par alguns, não coloca em risco a vida de ninguém, estamos falando de vidas. Comparação ridícula!

Laura

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 13:26

Tal como ler sobre Direito Constitucional, é importante ler sobre a ONU. Um motivo: saber de quem "cobrar" alguma coisa. Nesse caso, sabemos que NÃO se cobra da ONU algo que NÃO É DE SUA COMPETÊNCIA. Obrigada pelo esclarecimento, Laís.

Cida Domingos

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 13:49

pois é mas cada um tem que saber o que tá falando pra não botar merda pela boca!!!

Leandro Laurindo

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 13:25

Seu comentário é altamente imbecil. Nenhuma prática cultural é superior aos Direitos Humanos. E não estou falando sobre isso somente ideologicamente. Uma coisa é a defesa de uma prática social como o funk, que apesar de não ser meu gosto musical, deve ser defendido, outra coisa é defender a soberania estatal frente a violações graves dos direitos humanos. Você sim, deveria estudar para compreender que nesse caso há sim, responsabilização internacional do Estado. Digo isso juridicamente, sem dizer na ideologia envolvida.

Isabela

POSTADO EM 10/SEP/2013 ÀS 13:26

sobre a ONU: "Dentre as condições e capacidades da instituição, o Conselho de Segurança pode intervir militarmente em países que estejam em conflitos bélicos, políticos e sociais, ou sob suspeitas de desrespeito aos direitos humanos e ordem internacional de paz.." Forçar uma criança de 8 anos a se casar, e ter relações sexuais a força com a mesma, pra mim, caracteriza 'desrespeito aos direitos humanos'. A ONU não pode mudar a religião de um país, mas pode intervir sim, como em missões de paz.

Terminando

Eu ia fazer a sequência de "Igualdade segundo quem luta por ela - parte 1", aí eu recebi essas quatro matérias compartilhadas no Facebook na mesma semana. Mostrar esses casos ficou melhor. Ou pior.

Abigail Pereira Aranha

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