Abigail Pereira Aranha
Hoje em dia tem gente defendendo ou dizendo que pratica homossexualismo, bissexualismo, zoofilia, etc. Opção sexual desse jeito é papo furado e eu vou explicar por quê. O que eu vou dizer pode parecer preconceito, mas não é. Aliás falando em preconceito, já reparou que heterofobia pode?
Até hoje, como tem sido a questão do sexo? Primeiro, se dificulta o sexo. A situação é tal que um homem e uma mulher não conseguem chegar perto em paz. Depois vem a "solução", o casamento. E com o casamento vem todo um controle social sobre o casal. Uma outra opção é a prostituição. Mas mesmo dentro do casamento o sexo é medíocre, com raras exceções. Em outros tempos, o sexo era mais pra reprodução e tinha muito casamento arranjado pelos pais do casal. Tinha casal que nem se conhecia antes do casamento.
Então, prazer é difícil, ciúme é comum, transar fora do casamento é muito complicado, ter contato com o sexo oposto, mesmo que não tenha nada de sexual, é complicado. E em que as "preferências" sexuais ajudam a acabar com tudo isso? Em nada.
Uma comodidade de transar com gente do mesmo sexo, com animal, etc é que a pessoa pode ficar muito bem se não ficar muita gente sabendo da "opção" dela. Dois homens ou duas mulheres homossexuais pode se fazer de apenas bons amigos. Podem transar em casa e todo mundo pensa que é só visita. Uma zoofílica com o bichinho dela ninguém vai implicar se não souber de nada. Mas vão um homem e uma mulher ficar sozinhos conversando, estudando pra uma prova da faculdade pra ver. Se uma mulher casada está sozinha em casa e chega um amigo, a vizinhança inteira fala que ela está chifrando o marido.
Ah, falando nisso, quero agradecer ao meu pai, à minha mãe e aos meus irmãos por terem me deixado estudar e transar com alguns dos meus colegas de escola homens no Ensino Médio. Mesmo que dar pros coleguinhas me desqualificasse, eu também não decepcionei vocês no meu rendimento na escola, né?
Já tem cidade onde casal de homossexuais pode andar de mãos dadas na rua, e com lei pra punir quem discriminar. A turma do respeito à "diversidade" sexual está aí pra defender tudo que é bagunça em matéria de sexo. Mas heterossexualidade, só num relacionamento estável. Pelo menos, eles não parecem achar ruim essa parte da Bíblia.
Muita gente acha o ciúme natural. Essas pessoas ficam chocados com um assassinato por ciúme, mas acham que um pouquinho de ciúme até faz parte do amor. É a repressão ao contato com o sexo oposto, e todo mundo aceita, ou, o que é pior, acha justo. Se um babaca possessivo proíbe a mulher de sair de casa pra ela não chegar perto de homem, muita gente acha que ele está no direito dele. Se uma mulher está conversando com um homem e chega o namorado querendo bater, vai ter gente dando razão pro namorado, que ele está protegendo o que é dele.
Chega uma hora em que o homossexual, o bissexual, o zoofílico, quer ter um filho, assim como a mulher estéril quer engravidar. Ou quer parecer uma pessoa séria, confiável, normal, pra sociedade e pro mercado de trabalho. Aí o que ele faz? Arranja um relacionamento hétero igual ao de todo mundo. Às vezes é sério, às vezes é fachada, mas é o mesmo relacionamento horrível que todo mundo tem. E arranja uma igreja pra ir também, ainda pagando de santo.
Está certo que homossexual foi muito discriminado no passado, mas nessa época o contato entre homem e mulher também era mais difícil e os casamentos eram piores, na cama e fora dela. Então, mais revolucionário que ser uma lésbica assumida é ser uma mulher sexuada heterossexual assumida e que não liga sexo a casamento. E também é mais revolucionário ser um homem heterossexual assumido que ser uma bicha louca.
A mulher só de puxar conversa com homens já pode ser vista como meio assanhada. Transando sem compromisso então, ela é a safada, a puta, a pervertida. No caso dos homens vai ser mais difícil. É difícil uma mulher aceitar uma relação de sexo e amizade. A maioria das mulheres parece ter alergia a homem. Mas o homem não pode ter uma parceira fixa só por causa de sexo, porque isso é perder muita coisa em troca de um sexo medíocre. Qualquer coisa, vai na zona mesmo, por que não?
E viver a heterossexualidade não tem a ver só com sexo. Quem não se reprime sexualmente nem é sexualmente frustrado se relaciona melhor com o sexo oposto. E também pensa melhor antes de casar, porque casamento geralmente é monotonia e falta de liberdade, e isso não só em matéria de sexo. Tem melhor humor, melhor saúde, melhor auto-estima. Aí, mesmo que se case, vai ser mais feliz que os casais que se casaram pra prestar contas à família. Mas quem assume a heterossexualidade sai dessa repressão sexual e do meio de uma gente hipócrita e covarde. E o principal é que fica melhor consigo mesmo com isso, e melhor até de saúde que os outros sexualmente insatisfeitos. Viver a heterossexualidade é ser honesto consigo mesmo, superar algum trauma pessoal que houver e não seguir uma sociedade reprimida, hipócrita e medíocre.
Leave your comment
Postar um comentário
Abigail Pereira Aranha no VK: vk.com/abigail.pereira.aranha
E-mail: saindodalinha2@gmail.com