domingo, 19 de fevereiro de 2012

De fotos ousadas a trabalhar escondido como prostituta: o problema da mulher que "caiu na internet" não é o que caiu

Abigail Pereira Aranha

Secretária de escola britânica cria polêmica ao trabalhar como prostituta

Kerri Mallier cobrava cerca de R$ 410 a hora pelo programa.

História veio à tona após pai de aluno achar fotos dela em site.

A funcionária de uma escola católica em Leamington Spa, no Reino Unido, provocou polêmica depois que veio à tona que ela trabalha como prostituta, segundo o jornal inglês "The Sun".

Kerri Mallier cobrava cerca de R$ 410 a hora pelo programa. (Foto: Reprodução/The Sun)Kerri Mallier cobrava cerca de R$ 410 a hora pelo programa. (Foto: Reprodução/The Sun)

Kerri Mallier, de 40 anos, oferece seus serviços, tanto para homens quanto mulheres, em um site adulto por 150 libras (cerca de R$ 410) a hora.

Durante o dia, Kerri trabalha na administração do colégio Trinity. Mas, fora do experiente, ela se torna Keri Ann e chega a faturar até 800 libras por noite.

A vida dupla de Kerri foi descoberta após um pai achar fotos dela em um site adulto.

http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2012/01/secretaria-de-escola-britanica-cria-polemica-ao-trabalhar-como-prostituta.html

Comentários de A Vez das Mulheres de Verdade / A Vez dos Homens que Prestam sobre o caso da Kerri

Nenhuma feminista comentou sobre o caso. A única prostituta que elas defenderam até hoje foi a Eliza Samudio, e isso porque ela foi uma piranha em fim de carreira golpista da barriga que se não tivesse sido assassinada se aposentaria dos filmes pornôs e da mariachuteiragem com uma pensão de jogador de futebol (e podem acreditar que ia virar uma beata psicótica, talvez pastora igual à Melissa Scott / Barbie Bridges).

Um pai descobriu a moça num "site adulto". Vamos ser generosos com o homem e admitir que o filhote dele descobriu primeiro, procurou a secretária na tal página no computador de casa, o pai fuçou o histórico e descobriu.

No mais, veja o meu texto "Somos superiores, não fazemos sexo". Vou dar o endereço no blog O Reino de Deus porque tem mulheres lendo, hehehehe. Mas se você é um homem que não tem essas babaquices e quer ler o texto e depois da leitura quer ver aquilo naquilo outro, pode ir pro A Vez dos Homens que Prestam.

Quais os problemas da mulher que "caiu na net"?

Como eu já digo e quem me lê ou me conhece já sabe, eu acho que sexo é normal, mulher gostar de homem é normal, mulher transar é normal, e se eu for eleita vou legalizar até sexo grupal em praça pública à luz do dia. Se até os muçulmanos que não respeitam nem uns aos outros na terra deles podem pregar em praça pública, o que é uma trepada ao ar livre? Eu sempre repudiei, e quem me lê ou me conhece também já sabe, quando um bando de ex-queimadores de hereges, estupradores de enteadas, vacas casadas que engravidaram de outro homem e babacas em geral vêm apedrejar uma mulher só porque ela não foi ou não parece uma das palermas que só vão conhecer um pinto na vida.

Mas mesmo assim, e quem me lê ou me conhece também já sabe, eu não acho bonitinho ver aquelas fotos tipo "confiou no namorado, caiu na net". Eu sinto mais ou menos quando uma mulher trabalha como prostituta escondido e a vizinhança e a família descobrem, porque as prostitutas estão desamparadas pela sociedade, incluindo aí as feministas e a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SS-PM). Ou no caso da moça que trabalhou em filme pornô ou posou pra uma revista de mulher pelada ou de sexo e descobrem na família, no trabalho ou na vizinhança, por causa da hipocrisia das mulheres e da maioria dos homens. As outras não. Quais os problemas da moça que caiu na rede numa foto nua, ou descobriram que ela é prostituta, ou coisa assim?

  1. A vadia da internet é uma mulher normal. Não estou dizendo mulher normal no sentido de mulher que estuda, trabalha, tem sentimentos, tem gostos, tem projetos, etc. Estou falando de mulher normal no sentido de mulher medíocre, que quando tem namorado mal conversa com um homem que não seja cafajeste destacado, que se diz contra sexo fora de relacionamento estável.
  2. A vadia da internet nunca foi conhecida como vadia fora dela. Citando casos que eu já soube. Uma mocinha com namorado que luta jiu jitsu transando num elevador com um cara que tinha noiva (o Caso do Elevador de Viçosa, novembro de 2007. Um caso daqueles que o cara come a namorada e tira fotos, em Itaverava (MG), não espalhou muito mas eu vi as fotos por um amigo comum, eu conheci a moça, é da Assembleia de Deus, roupa comprida, mente curta pra caramba (ou pra quem vê parece, pelo menos). Um vídeo de uma ninfetinha formando em Letras que um amigo meu conheceu em Betim (MG), ativa na Renovação Carismática Católica, uma anti-rola dos infernos pelo que ele comenta, foi pro motel com outro homem, o cara gravou (a cara dele não aparece, a cara dela aparece uns dois segundos) e mandou pra internet, eu mando o vídeo pro amigo por acaso e ele reconhece a moça, e era da época em que ela engravidou do filho, um outro avisou o marido e sete meses depois ele já ficou sabendo e fez exame de DNA quando a criança nasceu e descobriu que o filho não era dele, aí a moça foi detonada na escola onde ela trabalhava, e o primeiro foi um aluno ateu que ela constrangeu em público por causa de umas verdades que ele sobre sexo.
  3. A mulher ousada na internet, nas revistas ou na mídia é muita areia pro seu caminhão, gatinho que presta. Outro caso que conheci. Uma moça de Visconde do Rio Branco (MG) tirou umas fotos nua pra uma revista porque precisava de dinheiro pra pagar a faculdade. Primeiro, ninguém tinha visto. Segundo, era antipática pra cachorro e tinha um namoradinho cretino, nenhum homem chegava perto. Eu já vi quatro vezes um homem se aproximar com gentileza, e ela, sozinha, destratar o rapaz dizendo que ela era comprometida. Aí, se casou. O homem já batia nela de vez em quando, aí descobriu as fotos que ela tirou escondido e bateu nela até quase matar.
  4. A vadia da internet pode ser conhecida de um homem que presta, mas não responde um bom dia que ele dá enquanto ela passa pelas rolas de todos os babacas e marginais que ele conhece.
  5. A garota de programa universitária pode ser conhecida de um homem que presta, mas ele sempre descobre como ela é vagaba por TERCEIROS.
  6. A garota que posa quase como puta no Orkut ou no Facebook é uma lésbica idiota, arrogante, faladora de desaforos, exibicionista, cheia de frescura e, principalmente, moralista. Se ela deixa as fotos visíveis para o público, só recebe mensagens de amigos. Qualquer gentileza mais entusiasmada, pensa que o amigo está dando em cima. Já vi isso pelo menos dez vezes com amigos meus.
  7. A mulher sensual na internet ou fora dela nunca defendeu a liberalidade sexual em público ou num blog pessoal. Qual foi a mulher que já disse na rua, no ônibus, no pátio da faculdade algo tipo "eu assisto filme pornô", "adoro dar pra dois ao mesmo tempo", "já dei chupeta num amigo no banheiro", "castidade é burrice", "prostituta / atriz pornô é uma profissão honesta e pode ter mais moral que muita mulher que se diz direita", ou no mínimo "sexo é bom"? Parece que só a galinha aqui. Uma ou outra disse isso para amigas ínitmas no banheiro. E várias mulheres que já viraram a cara quando a gente falou contra a castidade a gente descobriu depois que era uma das vadias da internet ou fora dela.
  8. A mulher ousada na internet ou fora dela pode ser conhecida por qualquer coisa, menos defender a liberação sexual ou alguma ideia acima da mediocridade. Vocês se lembram da Carol Castro, que posou pra Playboy e foi malhada por ter usado um crucifixo numa das fotos? Ela pediu mil desculpas que não queria ofender a religião cristã, que inclusive era a dela. Até hoje em dia a gente vê mocinha atendente de loja que manera no Facebook pro patrão não demitir por causa de coisa que ele não gostou. E quem está ligado sabe que ninguém, ou quase ninguém, defende muita revolução quando chega num posto que ganha bem e tem muita visibilidade, porque quase vendeu a alma ao Diabo pra chegar lá. Então ou uma mulher é muito conhecida pelas ideias, que algumas podem até prestar, e pela inteligência ou é conhecida pela putaria e pela anarquia. O mais perto das duas coisas ao mesmo tempo é uma ou outra tipo Esther Villar e a sem vergonha aqui, hehehehe.

Achou uma destas cadelas e vacas lesbonarcisistas na internet? Sugestões:

  1. Se você já conhece ou vier a conhecer, nem tente a sorte de nada além de um abraço de amigo ou um beijo no rosto.
  2. Se você entrar no Orkut ou no Facebook e achar uma mocinha com uma foto linda do ombro pra cima pra disfarçar que é gorda ou de biquíni ou roupa curta com aquela barriga nojenta, ou se for gostosa mesmo, nunca elogie a beleza. Se for inteligente, por exemplo, pode elogiar a inteligência, mas nunca a beleza.
  3. Se descobrir qualquer mulher conhecida ou da família em foto nua, foto metendo com alguém, vídeo caseiro (ou motelzeiro), portal de acompanhantes, vídeo pornô, solte a bomba pra quem você conhece. Só faça escondido, pode até mandar pra eu espalhar. E se puder, faça chegar onde a moça trabalha ou pode trabalhar. Porque na certa ela se faz de certinha e alérgica a pica e não responde um bom dia de um colega de trabalho que tenta ser gentil com ela.

Repito que o problema não é mostrar os seios ou levar duas rolas ao mesmo tempo na frente de uma câmera de vídeo, nem mesmo estar comprometida e transar com outro homem (já viu o texto em que falo de casamento aberto?). O problema é vender o leite de má vontade pros homens legais durante o dia e distribuir queijo pra cafajestes ou pra quem convém à noite.

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