segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Viva o novo Nazismo e o novo Fascismo!

Abigail Pereira Aranha

O Nacional-Socialismo, conhecido como Nazismo, e o Fascismo foram regimes sociopolíticos derrotados na Segunda Grande Guerra depois de uma ou duas décadas de existência. O líder do Nazismo, Adolf Hitler, terminou a sua vida se suicidando junto com a sua esposa. Dois regimes sociopolíticos baseados no nacionalismo e na pureza racial de alguns países europeus foram a inspiração de algum grupo de anônimos da América, e a força inspiradora na sua luta para recriar esses regimes foi a derrota deles há mais de 70 anos. Assim nasceram o neonazismo e o neofascismo. Mas esses "neos" realmente criaram coisas novas, em vez de tentar recriar os modelos antigos. Mas mais do que eles, os adversários do neonazismo e do neofascismo também foram criativos, eles criaram inimigos novos em vez de voltar a lutar contra os modelos antigos.

O Nazismo tinha organizações formais. A Alemanha nazista tinha, por exemplo, uma organização para adolescentes, uma organização para mulheres, uma liga nacional de professores. O próprio nome "Nazismo" vem de "Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães" ("nazi" é a abreviatura do "Nacional-Socialista"). O novo nazismo só existe em grupos secretos de anônimos que mal sobrevivem à primeira denúncia à polícia no mundo físico ou à primeira onda de denúncias à própria rede nas redes sociais. Ah, sim! Os nazistas e os fascistas de antigamente estavam no governo e faziam os inimigos se esconderem deles, e não vice-versa.

Os nazistas da Alemanha mandavam negros e ciganos para campos de concentração e os opositores precisaram pedir ajuda no exterior. Os novos nazifascistas fazem piadas com negros no Twitter cujo racismo só os inimigos enxergam.

Os nazistas da Alemanha podiam ser desmoralizados por qualquer Jesse Owens. Os inimigos do novo nazifascismo dizem que ser negro significa não ter capacidade para entrar em uma universidade com a mesma nota que um branco, ter traficantes na família, ter amigos de infância na cadeia ou gostar de estilos específicos de música horrível.

As manifestações em 13 de março de 2016 pedindo a deposição da então presidente Dilma Rousseff, porque ela participou de um esquema de desvio de dinheiro na Petrobrás e falsificou a contabilidade do orçamento federal para disfarçar o desempenho horrível do seu mandato, levaram 3 milhões e meio de novos nazistas e novos fascistas nas ruas em mais de 400 cidades do país sem uma única vidraça quebrada. Para dar crédito às notícias falsas republicadas pela imprensa vindas dos antifascistas, que, esses sim, quebraram carros de jornais e emissoras de televisão, agrediram jornalistas, jogaram bombas em policiais, quebraram vidraças de lojas, etc em manifestações com poucos milhares de pessoas, os agredidos nas manifestações dos fascistas e dos nazistas do Brasil foram algumas poucas dezenas. Mas os opositores do novo nazifascismo não quebraram o monopólio do novo nazifascismo da luta pela probidade administrativa e pela ética na política feita por gente que realmente acredita no que diz.

Os opositores do Nazismo de antigamente incluíam gente inteligente e honesta como Dietrich Bonhoeffer e Martin Niemöller e gente que conseguia escrever bons poemas e peças de teatro como Bertolt Brecht. Os opositores do novo nazifascismo são gente a maioria repulsiva, psicótica e semianalfabeta, que não escreve um texto de 100 ou 200 caracteres com menos de 3 erros de ortografia dantescos, e incluem um deputado Jean Wyllys que cospe em um outro deputado que ele chama de nazista, Jair Bolsonaro, na própria Câmara dos Deputados.

Os opositores do novo nazifascismo dizem que o Nazismo reprimia a sexualidade feminina e censurava obras artísticas que considerava indecentes ou anticonservadoras. Eles próprios negam ajuda na luta pelos direitos das prostitutas, pedem a proibição de mulheres com roupas provocantes em propagandas de cerveja e, junto com os conservadores, denunciam que a pornografia provoca estupros, pedofilia e misoginia.

Os opositores do novo nazifascismo dizem que ele dissemina ódio. Recentemente, vimos o deputado e candidato à Presidência da República do Brasil Jair Bolsonaro sofrer uma tentativa de homicídio em um encontro com os eleitores no centro da cidade de Juiz de Fora. Se Jair Bolsonaro era um novo nazifascista e plantou ódio, foi o ódio do vagabundo contra o trabalhador, do bandido contra o cidadão honesto, do covarde contra o valente e do tagarela semianalfabeto contra as pessoas com alguma integridade mental. Para quem não parece saber que odiar é um verbo transitivo (quem odeia odeia alguém ou alguma coisa), não é estranho que alguém que incentive a violência seja vítima de violência em vez de fazer vítimas. Vemos que os novos nazistas são esfaqueados em via pública e cuspidos na Câmara dos Deputados, em vez de mandar matar opositores.

O novo nazifascismo tem pessoas notórias por pregar e praticar bons princípios éticos e sociais, pessoas que, na pior das hipóteses, caem em vergonha quando é descoberto que fizeram algo contrário ao que pregavam. Os opositores do novo nazifascismo combatem misoginia com ódio ao homem e homofobia com ódio aos héteros, e quando expostos, dizem que não existe violência de mulher contra homem, heterofobia ou racismo contra brancos. Eles também podem, por exemplo, acusar um gay judeu como Milo Yiannopoulos de homofobia e Nazismo.

O novo nazista ou o novo fascista é um homem com aparência de homem ou uma mulher com aparência de mulher, e uma pessoa com domínio das normas de linguagem culta, bom raciocínio lógico, boas maneiras, ficha policial limpa, reputação ilibada, sustento pelo próprio dinheiro, amigos homossexuais e fotos ao lado de negros. Ah, as mulheres opositoras do novo nazifascismo chamam bons argumentos de "mansplaining", literalmente explicação de homem. O melhor aliado e o maior louvor é o opositor que não tenta merecer respeito, mas só o Nazismo do bom caráter e o Fascismo da integridade mental podem se beneficiar disso, porque Hitler e Mussolini estão mortos.

Texto original em português sem vídeos de putaria no A Vez das Mulheres de Verdade: "Viva o novo Nazismo e o novo Fascismo!", https://avezdasmulheres.blogspot.com/2018/09/viva-o-novo-nazismo-e-o-novo-fascismo.html.
Texto original em português com vídeos de putaria no A Vez dos Homens que Prestam: "Viva o novo Nazismo e o novo Fascismo!", https://avezdoshomens.blogspot.com/2018/09/viva-o-novo-nazismo-e-o-novo-fascismo.html.
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Le Bambole del Führer (1995)

Di Joe D'Amato. Con Erika Bella, Shalima, Cristina Valenti, Susanna Cantonà, Marina Perla, Clarissa Bruni e Silvia Samperi.


As Bonecas do Führer (1995)

De Joe D'Amato. Com Erika Bella, Shalima, Cristina Valenti, Susanna Cantonà, Marina Perla, Clarissa Bruni e Silvia Samperi.


The Führer's Dolls (1995)

By Joe D'Amato. With Erika Bella, Shalima, Cristina Valenti, Susanna Cantonà, Marina Perla, Clarissa Bruni and Silvia Samperi.


Les Poupées du Führer (1995)

De Joe D'Amato. Avec Erika Bella, Shalima, Cristina Valenti, Susanna Cantonà, Marina Perla, Clarissa Bruni et Silvia Samperi.


Las Muñecas del Führer (1995)

De Joe D'Amato. Con Erika Bella, Shalima, Cristina Valenti, Susanna Cantonà, Marina Perla, Clarissa Bruni y Silvia Samperi.

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