Eso texto en español (sin fotos e peliculas de putaría): El machismo fue creado por las mujeres - Parte 6: Si las religiones son machistas, ¿por qué hasta hoy las mujeres son una minoría entre los no religiosos?, http://avezdoshomens2.wordpress.com/2011/10/30/el-machismo-fue-creado-por-las-mujeres-parte-6/ o http://avezdoshomens2.blogspot.com/2011/10/el-machismo-fue-creado-por-las-mujeres.html This text in English (without sex pics and movies): Machismo was created by women - Part 6: If religions are macho, why even today women are a minority among non-religious?, http://avezdoshomens2.blogspot.com.br/2011/10/machismo-was-created-by-women-part-6-if.html Texto original em português (sem fotos e vídeos de putaria): O machismo foi criado pelas mulheres – parte 6: se as religiões são machistas, por que até hoje as mulheres são minoria entre os não-religiosos?, http://avezdasmulheres.wordpress.com/2011/10/30/o-machismo-foi-criado-pelas-mulheres-parte-6/ ou http://avezdoshomens.blogspot.com/2011/10/o-machismo-foi-criado-pelas-mulheres.html
Vamos começar com um texto feminazista
Religião: os homens usam Deus para submeter as mulheres
Por milhares de anos a mulher viveu na sombra do homem, assistindo ao desenrolar da história humana, sem poder participar, sem ser consultada e respeitada. Foi usada como mercadoria, comprada, vendida, violentada, assassinada e subjugada segundo os interesses determinados pelos poderosos homens. Não houve, por parte dos homens, pudor ou piedade em cometer tantas atrocidades com um ser da sua espécie, sendo a mulher submetida às suas vontades a qualquer preço. Em muitos países, ainda hoje, uma vaca, um cavalo ou um camelo valem mais do que a vida de uma mulher. A crueldade e o descaso com o sofrimento das mulheres é revoltante, repugnante e não é somente a submissão imposta pelos homens às mulheres que é revoltante. É, principalmente, a rua sem saída que as religiões deixam à mulher, pois sem poder confiar num Deus benevolente, em quem pode confiar? Sem apoio do marido, do pai e sem poder contar com as leis, a mulher se entrega com toda a fé a um Deus. Ela busca na fé força para suportar as violências, os maus tratos, as humilhações que tanto a faz sofrer. Ela se entrega de corpo e alma a este Deus e pede compaixão. Confia na sua bondade e benevolência, seja ele muçulmano, protestante, católico, hindu, judaico, enfim, é sempre um Deus. E é justamente aí que a mulher encontrará a rua sem saída para a sua vida espiritual: em todas as religiões, as interpretações feitas das mensagens divinas, obedecem a padrões estritamente masculinos e voltados a interesses masculinos. Todas as principais religiões do mundo são patriarcais e a mulher é usada por esse “Deus” não para aliviar o seu sofrimento, mas para perpetuar a supremacia do homem sobre a mulher. Ela não encontrará o alivio que procura; encontrará somente o que os homens decidiram que deverá receber no campo espiritual. E no campo espiritual, as mulheres, em todas religiões, não possuem papéis de grande importância. Isto ocorre porque o homem se considera o mais forte não só fisicamente, mas também espiritualmente. A prova disso é que se conhecem poucas “Deusas”, e somente em religiões orientais, mas sempre abaixo dos poderes supremos de um Deus-Homem maior. “Deuses” encontramos em todas as religiões ocidentais, que têm como princípio servir o interesse de quem as criou: os homens. Não existe nenhuma religião de importância no mundo, fundada ou comandada por mulheres. O “Deus” em todas as religiões foi idealizado por homens, visualizado por eles que também são os merecedores de receberem as profecias ou mensagens do além. Os homens manipulam há milhares de anos o campo religioso, para obterem dinheiro fácil, prestigio sócia e poder. Religião é sinônimo de poder. E o poder de usar um Deus em proveito próprio, os homens manipulam com maestria. Mas paradoxalmente são as mulheres que mantém com sua fé todas as religiões do mundo. E é interessante observar como elas não são ouvidas e muito menos consideradas. São consideradas somente como crentes de um Deus, sem algum poder. Aos homens cabe o poder e a manipulação das religiões usando uma divindade como escudo ao abuso de poder. Na última década, se observa o radicalismo, o fanatismo e o fundamentalismo retornando a quase todas as religiões deste planeta. Qual seria o motivo deste retrocesso espiritual e filosófico? Bem, de base filosófica e espiritual não tem absolutamente nada que o justifique. O que causou este retrocesso foi simplesmente à saída da mulher para o trabalho, para a universidade, para as fábricas, para o comercio, enfim, para a vida. Segundo os olhos dos guardiões da fé humana de algumas religiões deste planeta, tanta liberdade era e é inadmissível. E com a necessidade de controlar os passos da mulher, eles as aprisionam novamente como a mil anos atrás. O retrocesso foi e está sendo total. Mas o mais trágico e cômico de todo este absurdo religioso é que é tudo feito sempre em nome de um DEUS!
De Tania Nienkotter Rocha - Livro: Sexo sem Nexo
http://tanianienkotterrocha.blogspot.com/2009/10/religiao-os-homens-usam-deus-para.html
As possíveis explicações feministas não vão dar a resposta de por que as mulheres são religiosas
A conversa da srta. Tânia está muito boa, mas tem uma coisa que ela falou e não respondeu:
São as mulheres que mantém com sua fé todas as religiões do mundo
Por que, ó Deus? (Ih, falei até nome feio) Possíveis explicações lesbofeministas:
- Pressão social, principalmente sobre as mulheres
- Pressão dos maridos sobre as esposas
- As mulheres eram dependentes dos homens economicamente
- As mulheres não poderiam conseguir um marido ou uma fonte de renda sem estar casadas se não mostrassem que seguem a religião rigorosamente
Será que esqueci alguma? Todas essas hipóteses fazem sentido, e têm até alguma coisa de verdade, mas não explicam. Porque as mulheres sempre criaram os filhos, pelo menos até uma ou duas gerações. E educavam os filhos sem os pais por perto. Enquanto o marido estava ganhando o pão de cada dia, ou na farra com outros homens rodeados de vadias, elas, as mães, estavam sozinhas com os filhos. Exatamente porque elas eram oprimidas é que elas deviam ensinar os filhos a ficar longe de religião, assim como de todo o machismo. E por que metade da humanidade, ou dez por cento dessa metade não disse pra si mesma: “não quero que a minha filha passe pelo que eu estou passando, eu vou educar o meu filho homem para respeitar as mulheres e a minha filha mulher a não ser machista nem se casar com um homem machista”? Qualquer religião e todo o machismo poderia acabar em talvez 3 ou 4 gerações no máximo. Mas não, cada geração de mães criou outra geração de mulheres sonsas e homens imbecis.
As hipóteses 3 e 4 até poderiam explicar por que as mulheres se submetem à religião machista dos homens. Mas vou provar que não, usando o Censo 2000 do Brasil. Você pode conferir em http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2000/populacao/religiao_Censo2000.pdf. Eu fiz uma planilha usando esses dados. E como você vai ver na pesquisa e já deve ter visto no dia-a-dia, cerca de três quartos da população, e das mulheres, são católicos romanos. É, aquela religião que queimava bruxas pra reprimir as mulheres. E no mundo, juntando o catolicismo que queimava mulheres e o islamismo que apedreja mulheres, temos quase a metade das mulheres do mundo. Como é que se explica isso acontecendo hoje?
Tabela de percentuais de sem religião baseada na “Tabela 1.3.1 - População residente, por sexo e situação do domicílio, segundo a religião – Brasil” do Censo 2000 do Brasil
Percentual geral: 7,35%
Total geral | percentual dos homens em relação | à população | 4,44% |
ao total de sem religião | 60,36% | ||
ao total de homens | 9,02% | ||
percentual das mulheres em relação | à população | 2,91% | |
ao total de sem religião | 39,64% | ||
ao total de mulheres | 5,74% | ||
Zona urbana | percentual dos homens em relação | à população urbana | 4,76% |
aos sem religião na zona urbana | 60,22% | ||
aos sem religião em geral | 52,52% | ||
ao total de homens na zona urbana | 9,81% | ||
ao total de homens sem religião | 87,01% | ||
percentual das mulheres em relação | à população urbana | 3,14% | |
aos sem religião na zona urbana | 39,78% | ||
aos sem religião em geral | 34,70% | ||
ao total de mulheres na zona urbana | 6,10% | ||
ao total de mulheres sem religião | 87,54% | ||
Zona rural | percentual dos homens em relação | à população rural | 3,07% |
aos sem religião na zona rural | 61,36% | ||
aos sem religião em geral | 7,84% | ||
ao total de homens na zona rural | 5,85% | ||
ao total de homens sem religião | 12,99% | ||
percentual das mulheres em relação | à população rural | 1,93% | |
aos sem religião na zona rural | 38,64% | ||
aos sem religião em geral | 4,94% | ||
ao total de mulheres na zona rural | 4,06% | ||
ao total de mulheres sem religião | 12,46% |
Conclusão: mulheres são minoria entre os sem religião. E no geral, 9,02% dos homens e 5,74% das mulheres se declararam sem religião. E mais: os homens católicos romanos são 74,04% dos homens e as mulheres católicas romanas são 73,12% das mulheres. Os únicos grupos em que o percentual de mulheres no grupo em relação ao total de mulheres na população é menor que o percentual de homens no grupo em relação ao total de homens na população são o catolicismo romano, os dos sem religião e o dos sem declaração de religião. E será que as mulheres são religiosas pela baixa escolaridade? Não. Vamos ver outra tabela.
Tabela de percentuais de sem religião baseada na “Tabela 1.3.7 - Pessoas de 15 anos ou mais de idade, por religião, segundo o sexo e os grupos de anos de estudo – Brasil” do Censo 2000 do Brasil
Sem religião - percentual em relação | ||||
à faixa de tempo de estudo | aos sem religião | ao total de homens / mulheres sem religião | ao total de homens / mulheres na faixa de tempo de estudo | |
Sem instrução e menos de 1 ano | 7,59% | 12,49% | - | - |
1 a 3 anos | 6,98% | 15,95% | - | - |
4 a 7 anos | 7,59% | 33,74% | - | - |
8 a 10 anos | 7,15% | 17,59% | - | - |
11 a 14 anos | 5,95% | 14,74% | - | - |
15 anos ou mais | 6,66% | 4,66% | - | - |
Não determinados | 6,31% | 0,83% | - | - |
Homens | 4,50% | 63,63% | - | 9,26% |
Sem instrução e menos de 1 ano | 4,91% | 8,07% | 12,68% | 10,14% |
1 a 3 anos | 4,70% | 10,75% | 16,90% | 9,22% |
4 a 7 anos | 4,93% | 21,93% | 34,46% | 9,87% |
8 a 10 anos | 4,37% | 10,75% | 16,90% | 9,05% |
11 a 14 anos | 3,53% | 8,75% | 13,75% | 7,95% |
15 anos ou mais | 4,09% | 2,86% | 4,49% | 8,65% |
Não determinados | 3,95% | 0,52% | 0,81% | 7,76% |
Mulheres | 2,57% | 36,37% | - | 5,00% |
Sem instrução e menos de 1 ano | 2,68% | 4,42% | 12,14% | 5,20% |
1 a 3 anos | 2,28% | 5,20% | 14,30% | 4,65% |
4 a 7 anos | 2,66% | 11,81% | 32,48% | 5,31% |
8 a 10 anos | 2,78% | 6,84% | 18,81% | 5,38% |
11 a 14 anos | 2,42% | 5,99% | 16,48% | 4,35% |
15 anos ou mais | 2,57% | 1,80% | 4,95% | 4,88% |
Não determinados | 2,36% | 0,31% | 0,85% | 4,80% |
Conclusão: mulheres têm quase duas vezes menos chance de ser sem religião do que um homem com o mesmo tempo de estudo. São mais de duas vezes menos mulheres sem religião com mais de 14 anos de estudo que com menos de 1 (está certo, homens também). E será que as mulheres são religiosas pela dependência econômica? Não, de novo. Vamos ver outra tabela.
Tabela de percentuais de sem religião baseada na “Tabela 1.3.9 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, por religião, segundo o sexo e a posição na ocupação no trabalho principal - Brasil” do Censo 2000 do Brasil
Sem religião - percentual em relação | ao tipo de ocupação | aos sem religião | ao total de homens / mulheres sem religião | ao total de homens / mulheres no tipo de ocupação |
Empregados (2) | 7,75% | 70,49% | - | - |
Empregadores | 5,88% | 2,32% | - | - |
Conta-própria | 7,35% | 23,56% | - | - |
Não remunerados em ajuda a membro do domicílio | 3,44% | 1,87% | - | - |
Trabalhadores na produção para o próprio consumo | 4,17% | 1,77% | - | - |
Homens | 5,46% | 74,62% | - | 8,78% |
Empregados (2) | 5,55% | 50,41% | 67,56% | 9,51% |
Empregadores | 4,87% | 1,92% | 2,58% | 6,56% |
Conta-própria | 6,14% | 19,66% | 26,34% | 8,35% |
Não remunerados em ajuda a membro do domicílio | 2,24% | 1,22% | 1,63% | 4,68% |
Trabalhadores na produção para o próprio consumo | 3,33% | 1,41% | 1,89% | 4,81% |
Mulheres | 1,86% | 25,38% | - | 4,92% |
Empregados (2) | 2,21% | 20,07% | 79,08% | 5,30% |
Empregadores | 1,00% | 0,40% | 1,56% | 3,90% |
Conta-própria | 1,22% | 3,90% | 15,37% | 4,59% |
Não remunerados em ajuda a membro do domicílio | 1,21% | 0,65% | 2,58% | 2,31% |
Trabalhadores na produção para o próprio consumo | 0,85% | 0,36% | 1,41% | 2,75% |
(2) Inclusive os trabalhadores domésticos e os aprendizes ou estagiários sem remuneração
Conclusão: mulheres têm cerca de duas vezes menos chance de ser sem religião do que um homem com o mesmo tipo de ocupação. 79,08% das mulheres sem religião são empregadas, percentual até maior que o dos homens (67,56%). Mas, por exemplo, as mulheres empregadoras são menos que as que trabalham sem remuneração ajudando membro da família, o contrário do que acontece com os homens. E o percentual de mulheres sem religião que trabalham em relação à população que trabalha (25,38%) é ainda menor que o percentual de mulheres entre os sem religião em geral (39,64%). E será que não é o tipo de ocupação, mas a renda? Não, de novo. Vamos ver outra tabela.
Tabela de percentuais de sem religião baseada na “Tabela 1.3.10 - Pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, por religião, segundo o sexo e as classes de rendimento nominal mensal de todos os trabalhos - Brasil” do Censo 2000 do Brasil
Sem religião - percentual em relação | total (sem religião) | à classe de rendimento (salário mínimo) (1) | ao grupo | ao total de homens / mulheres do grupo | ao total de homens / mulheres na classe de rendimento |
Até 1/2 | 231.661 | 6,45% | 4,82% | - | - |
Mais de 1/2 a 1 | 894.674 | 7,63% | 18,62% | - | - |
Mais de 1 a 2 | 1.353.363 | 8,10% | 28,16% | - | - |
Mais de 2 a 3 | 648.885 | 7,85% | 13,50% | - | - |
Mais de 3 a 5 | 631.831 | 7,54% | 13,15% | - | - |
Mais de 5 a 10 | 497.102 | 6,83% | 10,34% | - | - |
Mais de 10 a 15 | 128.636 | 6,99% | 2,68% | - | - |
Mais de 15 a 20 | 86.985 | 7,28% | 1,81% | - | - |
Mais de 20 a 30 | 55.079 | 8,02% | 1,15% | - | - |
Mais de 30 | 76.438 | 8,11% | 1,59% | - | - |
Sem rendimento (3) | 201.335 | 4,02% | 4,19% | - | - |
Homens | 3.586.179 | 5,46% | 74,62% | - | 8,78% |
Até 1/2 | 149.216 | 4,15% | 3,10% | 4,16% | 8,09% |
Mais de 1/2 a 1 | 605.584 | 5,16% | 12,60% | 16,89% | 9,44% |
Mais de 1 a 2 | 994.880 | 5,95% | 20,70% | 27,74% | 9,97% |
Mais de 2 a 3 | 509.401 | 6,16% | 10,60% | 14,20% | 9,44% |
Mais de 3 a 5 | 516.335 | 6,16% | 10,74% | 14,40% | 8,78% |
Mais de 5 a 10 | 396.297 | 5,45% | 8,25% | 11,05% | 7,85% |
Mais de 10 a 15 | 96.954 | 5,26% | 2,02% | 2,70% | 7,58% |
Mais de 15 a 20 | 67.467 | 5,64% | 1,40% | 1,88% | 7,75% |
Mais de 20 a 30 | 42.633 | 6,21% | 0,89% | 1,19% | 8,30% |
Mais de 30 | 63.869 | 6,78% | 1,33% | 1,78% | 8,31% |
Sem rendimento (3) | 143.542 | 2,86% | 2,99% | 4,00% | 5,03% |
Mulheres | 1.219.811 | 1,86% | 25,38% | - | 4,92% |
Até 1/2 | 82.445 | 2,29% | 1,72% | 6,76% | 4,71% |
Mais de 1/2 a 1 | 289.090 | 2,46% | 6,02% | 23,70% | 5,44% |
Mais de 1 a 2 | 358.484 | 2,15% | 7,46% | 29,39% | 5,33% |
Mais de 2 a 3 | 139.484 | 1,69% | 2,90% | 11,43% | 4,86% |
Mais de 3 a 5 | 115.496 | 1,38% | 2,40% | 9,47% | 4,63% |
Mais de 5 a 10 | 100.805 | 1,39% | 2,10% | 8,26% | 4,53% |
Mais de 10 a 15 | 31.681 | 1,72% | 0,66% | 2,60% | 5,64% |
Mais de 15 a 20 | 19.518 | 1,63% | 0,41% | 1,60% | 6,02% |
Mais de 20 a 30 | 12.446 | 1,81% | 0,26% | 1,02% | 7,21% |
Mais de 30 | 12.569 | 1,33% | 0,26% | 1,03% | 7,21% |
Sem rendimento (3) | 57.793 | 1,15% | 1,20% | 4,74% | 2,68% |
(1) Salário mínimo utilizado: R$ 151,00. (3) Inclusive as pessoas que receberam somente em benefícios
Conclusão: uma mulher tem menos chance de ser sem religião do que um homem com a mesma renda. O percentual de mulheres sem religião por faixa de renda em relação ao total sem religião é maior que para os homens até 2 salários mínimos. Quase 60% das mulheres sem religião ganha até 2 salários mínimos. Os homens sem religião que ganham até 2 salários mínimos não chegam a 50%. Se mulheres seguissem uma religião por pressão do marido ou porque moram em cidades machistas, principalmente cidades pequenas, seria de se esperar o contrário. E mais: são menos mulheres sem religião com mais de 15 salários mínimos do que sem rendimento (está certo, com os homens também é quase isso).
Mais uma tentativa. Será que as mulheres sem religião costumam ser casadas com homens sem religião, e foram influenciadas (e amparadas) por eles? Que isso acontece, acontece. Mas não parece que isso explica tanta diferença. Porque os homens sem religião casados com as mulheres sem religião deveriam ser os que ganham mais de 3 salários mínimos. E os outros homens, que são metade dos sem religião, são solteiros ou separados? Meio difícil. E as mulheres ricas, são esposas de homens ricos? Hoje em dia, nem tanto. E os percentuais de mulheres sem religião em relação às mulheres na mesma faixa de rendimento são todos menores que todos os percentuais de homens sem religião em relação aos homens na mesma faixa de rendimento.
Então, quando as mulheres têm mais autonomia elas ficam mais religiosas, e não menos? Agora ficou difícil, né? Bom, agora vou parar de enrolar e tentar dar uma resposta.
A religião é irracional
Fofinho, se você acredita em Deus, não fique chateado. Eu também tenho amigos muito queridos religiosos e que gostam da Cláudia Leite, hehehehe. Só que religião é o maior absurdo que a humanidade inventou. Até fizeram uma piada dizendo que Deus tem todas as características de coisas que não existe: incorpóreo, imaterial, invisível,... O Deus justo é uma farsa. Prova disso é que não houve nada que a humanidade conseguiu de decente sem lutar contra quem se dizia representante dele. Aí, o Deus sábio também vai pro ralo.
E como as mulheres pobres de espírito odeiam a verdade, não só sobre elas mesmas, odeiam a Lógica e a Ciência (a não ser quando convém). Uma mulher pode até ser cientista ou "pensadora", mas geralmente é mais pelo status que pelo amor à Ciência e à verdade. Quem já participou de um fórum onde participa um masculinista (não é nem necessariamente fórum sobre feminismo ou masculinismo) já viu que a participação das mulheres quase sempre é lamentável, quando uma mulher responde ao masculinista raramente não é pra citar uma informação questionável ou mal interpretada ou fazer ataque pessoal. Já reparou como pra elas é maravilhoso o que "a Ciência não explica"?
Mas isso ainda é pouco pra explicar.
A mulher acha mesmo a religião machista opressora tão ruim assim?
Tem um texto sobre o islamismo do Daniel Coelho: “Mulher Submissa, Vítima do Machismo”, http://www.coelhovoador.net/filosofia/html/20100112MulherSubmissa.html. O texto é machista imbecil, daquelas conversas de velhotes toscos que não têm coragem de estudar nem a Bíblia e acham que se derem uma cantada numa vadia com short na virilha eles vão levar a vaca pra cama, mas como eles têm princípios morais vão trocar a chance de fazer isso pela trepada horrível com a esposa gorda, horrorosa, ruim de cama e cheia de má vontade. Mas esse texto diz umas coisas muito esclarecedoras:
Alguns meses atrás, se não me engano em uma exposição de um fotógrafo no Ibirapuera, sobre as mulheres do mundo, me marcou a frase de uma mulher muçulmana indagada sobre o que ela achava de ser tão submissa ao marido, ser obrigada a usar a burca... ela respondeu que usar a burca não incomodava, e que ela não se considerava submissa, ela apenas respeitava e amava seu marido, assim como ele a amava e respeitava.
O que a mulher muçulmana ganha em troca de não mostrar o rosto nem sair sozinha? Primeiro, um macho provedor naquele lugar horrível que é o Oriente Médio. E também o prazer de que AS OUTRAS MULHERES não mostram o rosto. Já imaginou se naquelas ruas horríveis com aquele tanto de feiosas aparece uma mulher linda de vestido comprido, e com o rosto descoberto?
(Fonte: http://www.usaid.gov/stories/iraq/fp_iraq_womencenter.html) | Quer ver mais? |
(Fonte: http://www.mercycorps.org/countries/iraq/23338) | Quer ver mais Sunny Leone? |
Você vai ver a história do feminismo, vai ver que ele só apareceu no meio do século XIX. Milhões de escravos conseguiram liberdade na América quase inteira, países se separaram, o absolutismo acabou, o protestantismo e o Iluminismo abalaram a Igreja Católica, até o Brasil deixou de ser colônia de Portugal e metade da humanidade que vivia como cão não dava um pio? Como pode?
Na Bíblia, a mulher do vizinho não é mais gorda, e ainda é uma bela duma biscate
A mulher na Bíblia é a tentação, é a víbora, é a traidora, é a razão da queda do homem, vão dizer os feministas. Nem sempre. As bonitas, boas de corpo e atiradinhas eram, e foram as pedras de tropeço dos homens de Deus, como a mulher de Potifar (Gênesis 39: 7 a 20). Mas a Bíblia também tem algumas mulheres boas. Um exemplo de mulher tentadora, perversa, cobra: Provérbios 7
1 Filho meu, guarda as minhas palavras, e esconde dentro de ti os meus mandamentos.
2 Guarda os meus mandamentos e vive; e a minha lei, como a menina dos teus olhos.
3 Ata-os aos teus dedos, escreve-os na tábua do teu coração.
4 Dize à sabedoria: Tu és minha irmã; e à prudência chama de tua parenta,
5 Para que elas te guardem da mulher alheia, da estranha que lisonjeia com as suas palavras.
6 Porque da janela da minha casa, olhando eu por minhas frestas,
7 Vi entre os simples, descobri entre os moços, um moço falto de juízo,
8 Que passava pela rua junto à sua esquina, e seguia o caminho da sua casa;
9 No crepúsculo, à tarde do dia, na tenebrosa noite e na escuridão.
10 E eis que uma mulher lhe saiu ao encontro com enfeites de prostituta, e astúcia de coração.
11 Estava alvoroçada e irrequieta; não paravam em sua casa os seus pés.
12 Foi para fora, depois pelas ruas, e ia espreitando por todos os cantos;
13 E chegou-se para ele e o beijou. Com face impudente lhe disse:
14 Sacrifícios pacíficos tenho comigo; hoje paguei os meus votos.
15 Por isto saí ao teu encontro a buscar diligentemente a tua face, e te achei.
16 Já cobri a minha cama com cobertas de tapeçaria, com obras lavradas, com linho fino do Egito.
17 Já perfumei o meu leito com mirra, aloés e canela.
18 Vem, saciemo-nos de amores até à manhã; alegremo-nos com amores.
19 Porque o marido não está em casa; foi fazer uma longa viagem;
20 Levou na sua mão um saquitel de dinheiro; voltará para casa só no dia marcado.
21 Assim, o seduziu com palavras muito suaves e o persuadiu com as lisonjas dos seus lábios.
22 E ele logo a segue, como o boi que vai para o matadouro, e como vai o insensato para o castigo das prisões;
23 Até que a flecha lhe atravesse o fígado; ou como a ave que se apressa para o laço, e não sabe que está armado contra a sua vida.
24 Agora pois, filhos, dai-me ouvidos, e estai atentos às palavras da minha boca.
25 Não se desvie para os caminhos dela o teu coração, e não te deixes perder nas suas veredas.
26 Porque a muitos feridos derrubou; e são muitíssimos os que por causa dela foram mortos.
27 A sua casa é caminho do inferno que desce para as câmaras da morte.
Mas a Bíblia também tem mulher boa. Exemplos:
- Abigail (1 Samuel 25: 2 a 42). A maior tarada da Bíblia. Brincadeira, hehehehe. Mulher inteligente e bonita casada com um tolo (que até o nome dele, Nabal, significava isso). Desobedeceu o marido pra ajudar o futuro rei Davi, e com isso salvou a vida da família. O homem morreu e o futuro rei mandou chamá-la pra ser esposa dele (mais uma, mas era mulher do rei).
- Ester (pra quem não conhece muito a Bíblia, é o segundo livro antes dos Salmos). Mulher muito bonita (dizendo o que está na Bíblia, porque eu sou mulher), que ficou no lugar da rainha medo-persa Vasti, que foi tirada de circulação pra impedir uma revolta feminista (capítulo 1). Salvou o povo judeu de ser exterminado.
Ou seja, a Bíblia não fala mal das mulheres, fala mal das OUTRAS mulheres. Nenhuma mulher que vai à igreja quer ser Eva, a mulher de Potifar, Jezabel. Algumas até podem chegar perto, mas ser uma víbora notória nenhuma quer. Até mocinha que todo mundo sabe que é piranha quer fingir que não é. As mulheres das quais a Bíblia fala mal são ou parecem completamente diferentes das mulheres que dizem que a seguem. Já viu quantas mulheres tementes ao Senhor que são antipáticas, infelizes, pouco inteligentes, bitoladas e a maioria feias pra cachorro?
A Bíblia não é feminista, mas valoriza a mulher
- Rute, a bisavó do rei Davi, era moabita. Os moabitas eram inimigos dos judeus. Engraçado que séculos depois um branco tinha vergonha de dizer que tinha um ancestral negro. Mas além de a dona Rute não ser esquecida foi a única pessoa deste povo da qual a Bíblia fala algo de bom.
- Provérbios 31: 10 a 31, sobre a mulher virtuosa.
- Provérbios 14: 1: “Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos”. E numa época em que se dizia que era melhor queimar a lei que ensiná-la a uma mulher, imagine se não fosse.
- 1 Pedro 3: 7: “Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações”
A Bíblia tem os trechos que diminuem o valor da mulher? Tem. Mas e esses aqui? Se a Bíblia tivesse só misoginia, as mulheres não iam querer, né?
As mulheres já foram adoradas (literalmente)
E por que as mulheres aceitaram a religião do homem até agora? Adivinha: conveniência. Os tempos de maior religiosidade em qualquer país foram os tempos de maior analfabetismo, de maior atraso e de mais trabalho duro. O tempo do ferro a carvão, do fogão a lenha, de andar mais de uma hora a pé pra ir pro trabalho e voltar, de trabalho sem equipamento de segurança era um tempo em que percentualmente eram menos as pessoas que não eram católicas do que as sem religião hoje. Alguma mulher falava em não se casar naquela época? Dificilmente, né? Aí, o homem, que podia até ser um cafajeste, morria de trabalhar (às vezes morria mesmo no trabalho), a mulher cuidava dos filhos e da casa, talvez ele tinha mais uma amante dando algum sexo que presta, as duas gozavam do fruto do trabalho dele e todo mundo ficava feliz. É duro trabalho de casa e cuidar de filhos? É. Mas quem sabe o que é trabalhar na roça pode ver como é que as mulherzinhas acham que só elas têm do que reclamar.
E as mulheres que apanhavam do marido gostavam disso? Claro que não. Mas que tal voltar pra casa do papai ou disputar vaga no mercado de trabalho sem favorecimento (às vezes até com preconceito contra) pra trabalhar igual homem pra viver? Até hoje tem mulher que se separa do marido e fica em pânico porque nunca teve um emprego na vida.
Mas nem sempre foi assim. Era uma vez um tempo em que as mulheres eram deusas - e nem tinham Natura.
Adoração às Deusas nos mitos antigos
Os inúmeros mitos criados no passado para representar a gênese do universo, da natureza e do ser humano podem ser divididos em quatro categorias, segundo os principais estudiosos, como Joseph Campbell. Essas categorias refletem o nível de consciência humana, e que, surpreendentemente, têm correspondência com as 4 Idades Cósmicas de nossa raça: Idade de Ouro, Idade de Prata, Idade de Cobre e Idade de Bronze. Atualmente, passamos pela última delas, a de Bronze – em sânscrito batizada de Kali Yuga.
A primeira corresponde a uma idade de alta espiritualidade e respeito tanto dos princípios masculinos quanto femininos da Divindade e da sociedade. A segunda um pouco menos, na terceira veem-se os mitos discriminar o elemento materno-feminino e o último nível – Kali Yuga –, segregar totalmente os mitos cosmogônicos matrísticos.
O interessante a ser analisado é que quanto mais a humanidade estiver afastada da espiritualidade, mais os mitos deixam de lado a veneração aos aspectos maternos/femininos de Deus.
Vejamos como são os mitos nas quatro Idades do Mundo: na primeira Idade, ou Yuga, o mundo é criado por um Deus andrógino, ao mesmo tempo Pai e Mãe. Na segunda, este mundo é criado por um deus andrógino ou um casal criador, ou então, por um coro de deuses, que se dividem em “masculinos” e “femininos” para criar o universo. Na terceira, um deus macho ou toma o poder da deusa ou cria o mundo sobre o corpo da deusa primordial. Finalmente, na última etapa, um deus macho cria o mundo sozinho.
Essas quatro etapas que se sucedem também cronologicamente são testemunhas eternas da transição da etapa matricêntrica da humanidade para sua fase patriarcal.
(...) Segundo os antropólogos, a Mesopotâmia, vista como o berço das civilizações, possuía antecessores muito mais proeminentes em Çatal Huyuk, organizada sobre padrões sociais e sistemas de crenças totalmente diferentes daqueles que nos têm sido ensinado em que uma sociedade deve se estruturar.
Datada em cerca de 6700 a.C., Çatal Hüyük apresentava um refinado padrão tecnológico e cultural. A cidade não apresenta fortes ou muralhas, o que presumivelmente não devia ser necessário, graças à sua postura pacífica.
Sua divindade máxima era a Grande Mãe de Tudo. Sua representação constava principalmente de uma mulher gorda e com grandes seios, ladeada por dois leopardos.
(...) Na Austrália encontraram-se restos de uma antiga sociedade matriarcal, entre os habitantes das regiões do leste e do sul, enquanto no norte e no oeste eram patrilineares. As sociedades tasmanes (cuja população foi exterminada pelos ingleses e desapareceu por completo em 1876) e de outras regiões com cultura do Machado Cilíndrico, assim como nas tribos dos dieri e nos loritja da região de Vitória e de Nova Gales, tinham estrutura matriarcal, com forma de parentesco por linha materna.
Nessa sociedade as mulheres tinham grande importância e jogavam grande papel no terreno econômico: eram as que exclusivamente se dedicavam às tarefas de coleta de alimentos e a agricultura. A mulher podia exercer o cargo de chefes.
Também na Austrália, afirma Claude Lévi-Strauss: “As sociedades matrilineares têm uma distribuição meridional. Ocupam em massa o sudeste (sul de Queensland, Nova Gales do Sul, Vitória) e o leste da província meridional, e também uma pequena zona costeira a sudoeste da província ocidental
Do que se deduz que alguns desses povos adorariam às duas Deusas Irmãs Gêmeas, Yirritja e Dhuwa, a Dualidade Criadora chamada Yuankaj, como Mães da humanidade: a Deusa Dhuwa, Mãe dos dhuwa (duwuae, uma das metades em que a comunidade está dividida) e a deusa Yirritja, Mãe dos yirritj (da metade giririta, ambas formam o todo, hermafroditas portanto).
(...) Em todas essas culturas onde as mulheres lideram seu povo, predominam crenças míticas que consideram a humanidade como obra exclusiva da Mãe Ancestral.
http://www.gnosisonline.org/mulher-gnostica/adoracao-as-deusas-nos-mitos-antigos/
Logo, eram sociedades em que as mulheres eram exaltadas só por serem mulheres e tinham os egos inflados. Isso lembra alguma coisa?
Voltando ao texto da dona Tania:
Não existe nenhuma religião de importância no mundo, fundada ou comandada por mulheres.
Adivinha por quê. Veja onde as sociedades eram matriarcais no texto acima: América antes da colonização europeia, Oceania antes da colonização europeia, Egito e Mesopotâmia antes de serem o mundo islâmico. Moral da história: chegaram povos bem mais adiantados tecnologicamente, as tribos lésbicas precisavam de ciência e tecnologia, eles arregaçaram com as sociedades matriarcais, levaram os homens fortes como escravos e fuderam as mulheres (algumas literalmente). Já que falamos de mulheres com Prêmio Nobel por esses dias, quantas mulheres mesmo ganharam Prêmio Nobel de Física? (2 em 192) De Química? (4 em 161) De Fisiologia e Medicina? (10 em 199) Machismo? Procure uma estudante de Ensino Médio que quer fazer Física ou Engenharia Civil pra ver (sem fazer vestibular pra curso fácil antes). Aliás, falando nas três mulheres com Prêmio Nobel, eu falei disso no A Vez das Mulheres de Verdade ("Por que as três mulheres que ganharam o Prêmio Nobel da Paz é uma boa chance pras feministas ficarem CALADAS"), mas vamos ver uma declaração do comitê:
"Não podemos alcançar a democracia e paz duradoura no mundo ao menos que as mulheres obtenham as mesmas oportunidades que os homens para influenciar o desenvolvimento em todos os níveis da sociedade". ("Prêmio Nobel da Paz em 2011 fica com trio de mulheres", Folha de São Paulo, 07/10/2011, http://www1.folha.uol.com.br/mundo/986631-premio-nobel-da-paz-em-2011-fica-com-trio-de-mulheres.shtml)
Ou seja, as mulheres podem ter ganhado 3 dos 44 prêmios por causa de pura manginice (mangina: homem que bajula as mulheres só por serem mulheres).
Eu falei dos sem religião lá atrás. Quantos deles são ateus? A maioria das pessoas que se dizem sem religião na verdade são religiosos sem igreja. Principalmente cristãos. Aí, entre as mulheres cristãs e sem religião (homens também, mas o texto é para elas) você vai achar esses tipos:
- As que dizem “minha religião é Deus”, ou coisa do tipo.
- As que acreditam que Jesus Cristo teve um filho com Maria Madalena, mas a Igreja Católica censurou essa parte em memória ao ciúme de um apóstolo escolhido a dedo pelo próprio Senhor Jesus Cristo.
- As que acreditam que Jesus Cristo acabou com o machismo da Lei de Moisés, apesar de que Moisés não escreveu a lei pela própria cabeça e Jesus disse que não veio revogar a lei.
- As que acreditam que a base do cristianismo é o amor ao próximo, como se Jesus fosse só um grande mestre.
- As que acreditam que as regras bíblicas que menosprezavam as mulheres eram só costumes da época e não fazem sentido hoje (mas isso não tira o valor da Bíblia).
- As que acreditam que nenhuma mulher é pior só porque não é mulher de um homem só, mas pra elas, sexo é só com o marido ou namorado.
- As que aceitam o divórcio, apesar de a Bíblia ser contra.
- As que acreditam que Jesus Cristo teve muito valor mas não era Deus.
- Lésbicas assumidas, apesar de a Bíblia condenar o homossexualismo.
Ou seja, a religião de Deus ou dos homens machistas virou produto personalizado pra pseudointelectuais. Onde está Deus nesta hora?
Mas essa bagunça é só até a religião das mulheres voltar. Os homens fizeram muita porcaria, mas fizeram quase tudo que faz o mundo ser decente hoje. Até hoje, as mulheres seguiram as religiões machistas, ensinaram essas religiões aos seus filhos e até defenderam essas religiões porque essas religiões lhes davam maridos provedores, isolavam as outras mulheres dos seus maridos e combinavam com a sua falta de nobreza de espírito e inteligência. Agora, essas mulherzinhas vão pegar o que os homens fizeram de bom e meter o pé na bunda deles, como elas mais fazem, pra fazer a religião delas. E se você já achava Deus um filho da mãe, ele não tinha TPM.
As duas maiores religiões do mundo hoje veneram uma mulher
E por falar em adoração de deusa, qual a maior igreja do mundo? Igreja Católica Apostólica Romana. Venera uma mulher: Maria. Com base em quê? A moça foi só a barriga de aluguel de Jesus Cristo. Ela nem aparece muito na Bíblia. Na Bíblia, ela nunca recebeu autoridade nenhuma, nem do próprio Jesus Cristo. Ela foi uma boa discípula, mas igual aos outros bons. A última vez que ela é mencionada é em Atos 1: 14. Mas a mocinha vira virgem a vida toda (os irmãos citados em Mateus 13: 55 eram primos), também teve um nascimento milagroso anunciado por um anjo e ainda ascendeu aos céus mais ou menos como o filho. Tudo isso baseado em material à parte. Pra vocês terem uma ideia, o dogma da assunção de Maria é de 1950. Mas o povão era proibido de ler a Bíblia, só conhecia a Bíblia do que o padre lia na missa (em latim), então nem sabia que a Nossa senhora não tinha nada a ver com a Maria.
Mas a Maria mãe de Deus, em vez da mocinha submissa, ficava melhor pra mulherada infeliz e analfabeta, né? Foi uma jogada igual à do Carnaval, pra deixar metade da população quietinha e ainda defendendo a Igreja. Percebeu que até hoje as pessoas mais ativas e mais defensoras da igreja e do cristanismo geralmente são vovós horrorosas e ou pseudointelectuais ou ignorantes mesmo?
Tem um livro chamado "The Two Babylons", do Alexander Hislop, mostrando como o catolicismo veio da religião babilônica. Você pode ler (em inglês) em http://whitehorsemedia.com/docs/THE_TWO_BABYLONS.pdf.
E qual a segunda maior religião do mundo? O Islamismo. Também fala da Maria. Olha só:
16 E menciona Maria, no Livro, a qual se separou de sua família, indo para um local que dava para o leste.
17 E colocou uma cortina para ocultar-se dela (da família), e lhe enviamos o Nosso Espírito, que lhe apareceu personificado, como um homem perfeito.
18 Disse-lhe ela: Guardo-me de ti no Clemente, se é que temes a Deus.
19 Explicou-lhe: Sou tão-somente o mensageiro do teu Senhor, para agraciar-te com um filho imaculado.
20 Disse-lhe: Como poderei ter um filho, se nenhum homem me tocou e jamais deixei de ser casta?
21 Disse-lhe: Assim será, porque teu Senhor disse: Isso Me é fácil! E faremos disso um sinal para os homens, e será uma prova de Nossa misericórdia. E foi uma ordem inexorável.
22 E quando concebeu, retirou-se, com um rebento a um lugar afastado.
23 As dores do parto a constrangeram a refugiar-se junto a uma tamareira. Disse: Oxalá eu tivesse morrido antes disto, ficando completamente esquecida.
24 Porém, chamou-a uma voz, junto a ela: Não te atormentes, porque teu Senhor fez correr um riacho a teus pés!
25 E sacode o tronco da tamareira, de onde cairão sobre ti tâmaras madura e frescas.
26 Come, pois, bebe e consola-te; e se vires algum humano, faze-o saber que fizeste um voto de jejum ao Clemente, e que hoje não poderás falar com pessoa alguma.
27 Regressou ao seu povo levando-o (o filho) nos braços. E lhes disseram: Ó Maria, eis que fizeste algo extraordinário!
28 Ó irmão de Aarão, teu pai jamais foi um homem do mal, nem tua mãe uma (mulher) sem castidade!
29 Então ela lhes indicou que interrogassem o menino. Disseram: Como falaremos a uma criança que ainda está no berço?
30 Ele lhes disse: Sou o servo de Deus, o Qual me concedeu o Livro e me designou como profeta.
31 Fez-me abençoado, onde quer que eu esteja, e me encomendou a oração e (a paga do) zakat enquanto eu viver.
32 E me fez piedoso para com a minha mãe, não permitindo que eu seja arrogante ou rebelde.
33 A paz está comigo, desde o dia em que nasci; estará comigo no dia em que eu morrer, bem como no dia em que eu for ressuscitado.
34 Este é Jesus, filho de Maria; é a pura verdade, da qual duvidam.
Alcorão, sura 19 (Máriam), 16 a 34
Ah, e isso teria a ver também com nós não termos nenhuma mulher ateia do nível de Carl Sagan ou Richard Dawkins?
Por último: uma diferença entre machistas e masculinistas
Os machistas querem a volta à década de 60 ou coisa pior. Acham que toda mulher que não é uma beata fanática, ou pelo menos uma mulher que não sabe o que é vida social porque está amarrada a um homem, é uma vagabunda que dá pra mil homens. Já os masculinistas não julgam a mulher pela quantidade de parceiros, eles até acham que a mulher devia se orgulhar de transar com um homem pelo prazer e pelo dar prazer, sem querer prendê-lo a um casamento. O masculinista acha que o casamento é uma asneira injustificável, exatamente o contrário do que o machista pensa. O masculinista acha que valores são mais que combater a religião dos outros, ou a falta de religião dos outros, ter horror a pica pras mulheres ou medo de buceta para os homens e preservar a família, geralmente um bando de alienados e grossos sem nada em especial que estão juntos por puro acaso. Exatamente o contrário do que o machista pensa. Os machistas sempre defendem a religião. Os masculinistas quando falam de convicções religiosas, sempre se declaram ateus ou agnósticos.
Quem mais você já ouviu dizer o que você ouve (ou lê) dos machistas? Reparou que os machistas, mesmo que se intitulem masculinistas, parecem a sua avó beata horrorosa e semianalfabeta falando?
Mas qual é mesmo o título desta série?
A série “O machismo foi criado pelas mulheres” no A Vez das Mulheres de Verdade (sem putaria)
A série “O machismo foi criado pelas mulheres” no A Vez dos Homens que Prestam (com putaria)
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