Nós atrasamos e empobrecemos a humanidade. Sem nós, os grandes problemas do mundo já teriam sido resolvidos há milênios, e cada pessoa aproveitaria sem culpa e sem preocupação o que a vida tem a oferecer. Se não fosse por nós, muitas pessoas legais e inteligentes teriam continuado vivas.
Se você não ler esse texto até o final e/ou destruí-lo/apagá-lo/ignorá-lo, você é mais uma de nossas vítimas.
A ignorância é uma prisão, por isso sempre procuramos manter o povo ignorante, de preferência analfabeto. Sendo ignorante, o povo vai pensar ou deixar de pensar o que nós quisermos, vai ver perigos e ameaças que não existem onde nós quisermos, vai aceitar coisas que não resistem ao raciocínio como fatos. Se você tem costume de ler, sabe do que estamos falando. Para manter o povo ignorante, além de fazer o povo gostar da ignorância, nós caluniamos, censuramos, perseguimos e matamos muitas pessoas pensantes, inclusive muitos cientistas. Já matamos muita gente, principalmente mulheres, só por saber ler e escrever.
Nós também dominamos pelo medo. O medo da vida, o medo de aproveitar a vida, o medo do mundo, o medo de se revoltar, o medo do desconhecido. Inventamos perigos em todos os lugares e em todas as pessoas que pensam diferente, fora algumas pessoas com certas características (canhotos, por exemplo). E claro, só nós temos a defesa contra os perigos que inventamos que estão sempre por perto. Nós também produzimos o medo de nós. Matamos muita gente por nos questionar, por pesquisar sobre nós e as mentiras que ensinamos ao povo ou simplesmente por pensar diferente do que nós queremos. Dizemos que nossos contos para analfabetos são a grande verdade, mas sempre foram a ignorância e o medo do povo que sustentaram o nosso sistema até hoje, que fazem o povo nos dar dinheiro, bens e suas próprias vidas. A nós e aos nossos amigos, que também nos dão poder. Que amigos?! Todos os reis tiranos imperadores assassinos, militares golpistas, corporações gananciosas, famílias ricas sem ética, etc.
Outra arma nossa: o sentimento de culpa. Inventamos a fábula de que cada pessoa nasce com uma dívida monstruosa só por ser um ser humano e está sujeita a um castigo terrível se viver como tal. Tudo que é bom é favor imerecido, pois o homem não merece dignidade, bem-estar, felicidade e conforto. Tudo que é mau é merecido, pra pagar essa dívida ridícula e trazer benefícios mais tarde (quando?). Nós fazemos as pessoas pensarem que a felicidade é um mal. Ou melhor, fazemos as pessoas terem medo de uma vida e um mundo realmente felizes e chamamos de felicidade a vidinha miserável que queremos para o povo. Trabalho desgastante, humilhações, falta de tempo, falta de coisas básicas, falta de prazer, e ter filhos educados para viver como eles e continuar o sistema. Tudo porque ensinamos que o homem é condenável não por aquilo de realmente ruim que ele pode fazer ou faz, mas principalmente por gostar e precisar de tudo aquilo que gosta e precisa para viver bem. Isso inclui aquela coisa cujo nome não podemos falar. Está vendo? Nós criamos um sentimento de culpa nas pessoas a ponto de não só achar o prazer abominável como achar seus próprios corpos extremamente vergonhosos. Quem tem essa visão é capaz de tudo. Quem não gosta daquilo se mata de trabalhar por um salário miserável, passa privações sem reclamar, luta nas guerras que produzimos, mata e morre pelos nossos interesses e de nossos amigos. Já matamos gente, principalmente mulheres, só por gostar daquela coisa que não se fala o nome.
Outra grande aliada nossa é a mediocridade da imensa maioria das pessoas. Uma coisa não pouco importante que mantém algumas pessoas conosco é que damos alguém pra agredir, dominar e humilhar (mulheres para os homens, filhos para os pais, etc.), falsas esperanças, fuga da realidade, conceitos distorcidos (chamamos ignorância deliberada de sabedoria, repressão de vida plena, mau trato de cuidado, etc.), lavagem cerebral, etc, pra aqueles que não tem a capacidade de encarar a vida, sua mente limitada e a si mesmos.
Mas agora estamos ameaçados. A humanidade começou a descobrir que há uma vida, ou melhor, a vida, fora de nossa porcaria de mundinho. Não pudemos matar ou calar todos os que conhecem nossa história e nossa política. Não demos conta de matar todos que pensavam e descobriram que, tirando alguns princípios elementares de bom senso, humanidade e boa convivência, tudo que oferecemos foram mitos inúteis, ameaças falsas, dependência desnecessária e respeito pelas coisas erradas. E só aí a política, a arte, a ciência, a tecnologia, as relações sociais, a humanidade começaram a avançar. Com o abalo de nosso poder. Ou será que nos fazemos de perseguidos e injustiçados pra juntar nosso rebanho pra nos dar o poder absoluto? Ou será que aqueles que parecem nossos grandes inimigos não estão trabalhando por nós por trás da cortina? Mas ainda temos poder e público sob nosso controle. Ainda podemos voltar ao nosso reino de destruição, censura, terror, miséria, atraso e homicídio. Não se iluda com a nossa mente aberta. A gente até aceita hoje coisas que não tolerávamos antes, mas isso é pra voltarmos aos velhos tempos de uma vez por todas. A não ser que algo dê errado.
Quem somos?! Somos AS RELIGIÕES. Cristianismo, islamismo, vodu, budismo, magia branca, não importa. É perda de tempo e energia depreciar uma religião pra defender outra. Nenhum deus, nenhum anjo, nenhum demônio, nenhum semideus, nenhum espírito da floresta ou coisa assim existe. Nenhuma religião ajudou pessoas a viver melhor, sem a dependência desses seres imaginários, mas só trouxe soluções pros problemas que ela mesma inventou. Mostre-nos uma benção que um religioso do povo recebeu e lhe mostraremos uma benção maior que um não-religioso conquistou por si mesmo e seus verdadeiros ajudadores. Nenhuma religião contribuiu para a Ciência, nenhum religioso devoto foi um cientista sério. Só depois que a humanidade começou a progredir, só depois de alguns cientistas escaparem de nossos sistemas de assassinato, que começamos a nos interessar pela Ciência (para falsificar as provas que nunca pudemos e precisamos mostrar antes, é claro). Nenhum livro sagrado inspirou a democracia, os direitos humanos, o fim da escravidão, etc. Todos justificavam os absurdos de antes e tinham uma bondade fajuta com os prejudicados, como quem faz um favor a quem não merece. Pesquise, leia, pense sobre nós. Ou melhor, não faça nada disso, e continue nas trevas, e sustentando a nós e seus outros opressores onde nós estamos.
Não é defendendo, mas sou obrigado a dizer que sim, existiram cientistas católicos sérios, e muçulmanos e religiosos em geral (a Genética e a Medicina que o digam).
ResponderExcluirPorém, isso definitivamente não quer dizer que estas mesmas religiões aprovassem o desenvolvimento tecnológico, pelo contrário, a idade média tem milhares de histórias de pessoas que morreram só por que queriam tornar a vida, vejam, mais fácil!