terça-feira, 14 de setembro de 2010

Casamento aberto

Primeiro, o que é o casamento aberto, pra quem não conhece. Vou copiar um trecho da Wikipédia. Eu coloquei umas ilustrações aqui por minha conta, hehehehe.



Casamento Aberto usualmente se refere a um casamento no qual os parceiros envolvidos concordam que relações extraconjugais NÃO são consideradas como traição ou infidelidade, e podem ser vividas pelos dois parceiros juntos ou separadamente.
Existem muitas formas e estilos de casamento aberto, nas quais os parceiros têm diferentes níveis de liberdade ou de controle sobre a vida sexual do outro. Cada caso é discutido internamente entre os parceiros, não existindo um padrão de relacionamento.



História do Termo
As origens do termo "casamento aberto" são obscuras. Pesquisadores da década de 60 usaram o termo para descrever a liberdade individual que as pessoas têm para escolher seus cônjuges. "Casamento Fechado" era um termo usado para descrever aquelas pessoas que eram forçadas a se casar com alguém contra a sua própria vontade, sendo a decisão baseada em proibições e regras sociais. Já "Casamento Aberto", na época, se referia a indivíduos que escolhiam seus próprios parceiros baseados em preferência pessoal.
Nena O'Neill e George O'Neill mudaram o sentido do termo em 1972 com a publicação do seu livro "Casamento Aberto", que vendeu mais de 1.5 milhões de cópias. Eles concebiam "Casamento Aberto" como sendo aquele em que cada parceiro tem liberdade de crescimento individual e pode desenvolver amizades fora do casamento. A maioria dos capítulos do livro usa definições não controversas para revitalizar o casamento nas áreas da confiança, flexibilidade, comunicação, identidade e igualdade. No capítulo 16, por exemplo, chamado "Amor sem Ciúmes", dedica 20 páginas para a proposta de que um Casamento Aberto poderia incluir (ou não) algumas formas de sexualidade com outros parceiros. Esses conceitos entraram na consciência cultural e o termo "Casamento Aberto" se tornou sinônimo de casamento sexualmente não-monogâmico (não confundir com poligamia). Em 1977, com a publicação de "A Premissa do Casamento", Nena O'Neill defendia a fidelidade sexual num capítulo com o mesmo nome. Desde então, o conceito de Casamento Aberto como casamento sexualmente não-monogâmico ganhou vida própria.



Hoje, com muitos casais que não procuram um casamento formal, o termo é freqüentemente generalizado como 'Relacionamento Aberto'. O conceito de ser sexualmente aberto ou fechado é também aplicado para trios ou outros grupos maiores que dois.




Estilos de Casamento Aberto
Casais em Casamentos Abertos podem preferir diferentes tipos de relações extraconjugais. Casais que preferem relacionamentos extraconjugais enfatizando o amor e o envolvimento emocional têm um estilo poliamorista de casamento aberto. Casais que preferem relacionamentos extraconjugais enfatizando a satisfação sexual e amizades coloridas têm um estilo de casamento swinger. Essas distinções podem depender de fatores psicológicos como sexo social e pode contribuir para a formação de grupos separados e comunidades de swinggers e poliamoristas. Contudo, a despeito dessas distinções, todos os Casamentos Abertos compartilham dos mesmos problemas: a falta de aceitação social (há um consenso de que é o problema mais grave), a necessidade de manter o relacionamento como um casal estável, além da questão de administrar os ciúmes (que é bastante difícil para os iniciantes).




Aceitação Social de Casamentos Abertos
Pesquisas de opinião mostram que a grande maioria das pessoas desaprovam qualquer atividade sexual fora do casamento. Existem poucas pesquisas sobre a mesma desaprovação especificamente para Casamentos Abertos. Muitas vezes, as pessoas reprovam sem saber exatamente o que é, geralmente motivadas por opiniões pré-fabricadas e preconceituosas. Alguns críticos colocam objeções morais, religiosas, psicológicas e até patológicas para Casamentos Abertos. A falta de aceitação social exerce uma forte pressão nos casais, que os leva a esconder sua opção da família, amigos e colegas. Isso limita bastante sua rede de apoio social, às vezes até resultando, em alguns países, na perda de direitos governamentais de assistência médica e psicológica.




Manutenção do Relacionamento
O impacto do Casamento Aberto nos relacionamentos variam entre os casais. A maioria afirma ter um altíssimo nível de satisfação conjugal e relacionamentos mais duradouros. Outros desistem desse estilo de vida e retorna à monogamia. Esses casais geralmente continuam acreditando que o Casamento Aberto é um estilo de vida válido, mas não para eles. Ainda, outros casais experimentam sérios problemas e dizem que o Casamento Aberto contribuiu para seus divórcios. Todos os casais em Casamentos Abertos devem, por isso, prestar bastante atenção às suas regras de comportamento e de manutenção do casamento.



Administração dos Ciúmes
Casais em Casamentos Abertos geralmente se colocam em situações que potencialmente podem provocar ciúmes. A maioria dos casais relata que sentiu ciúmes em algum momento do seu relacionamento. Alguns conseguem administrar isso muito bem, outros não se sentem tão seguros. Há os que afirmam que não sentem ciúmes de forma alguma. Por fim, há aqueles que até conseguem transformar seus ciúmes num sentimento positivo. As regras gerais definidas pelo casal no início do relacionamento são um ótimo caminho para ajudar a administrar os ciúmes em Casamentos Abertos. Contudo, elas podem não ser suficientes em alguns casos. O maior benefício, nesse sentido, é que os casais geralmente passam a entender os ciúmes mais profundamente e sabem como lidar com esse sentimento. Um exemplo de uma paradoxal relação entre o Casamento Aberto e o ciúmes está no livro "A Outra Vida de Catherine M." que retrata a grave crise de ciúmes vivida por uma escritora famosa em meio a uma vida sexual extremamente agitada.



Regras Gerais
Casais envolvidos em Casamentos ou Relacionamentos Abertos tipicamente adotam uma série de regras gerais, definidas pelo próprio casal, para guiar suas atividades. Tais regras permitem que os parceiros coordenem seus respectivos comportamentos de forma que eles alcancem objetivos em comum com menos conflitos. Algumas regras são mais universais no sentido de que se aplicam a virtualmente todos os tipos de relacionamento numa cultura em particular. Outras regras se aplicam a apenas alguns tipos específicos de relacionamento, como amizades ou casamentos. As regras adotadas por casais sexualmente monogâmicos (a maioria), tendem a proibir comportamentos que são vistos como atos de infidelidade, como envolvimento sexual com terceiros. As regras adotadas por casais com casamento aberto tendem a proibir comportamentos que provoquem ciúmes, como por exemplo evitar se relacionar sexualmente com conhecidos em comum, mas geralmente são muito mais flexíveis do que os praticantes do relacionamento fechado. Tais regras podem mudar de acordo com o tempo e são definidas por cada casal.

Questões Legais
A prática de sexo extraconjugal é geralmente ilegal na maioria dos países onde o adultério é considerado ilegal, não importando se o parceiros entraram em acordo ou não. "Casamento Aberto" não é a mesma coisa que poligamia, em que relações sexuais são inteiramente mantidas entre os parceiros numa união formalmente reconhecida.



Por que eu sou completamente a favor do casamento aberto? Em primeiro lugar, nós homens e mulheres não somos capados. Você só vai sentir atração pela sua esposa ou pelo seu marido? Então você não é homem ou mulher, você é um(a) capado(a) com uma obrigação conjugal, ou tenta ser um(a). E quem te exige fidelidade no sexo também te exige não ter os seus amigos, a sua carreira, os seus divertimentos, se bobear não deixa nem sair de casa a não ser pro trabalho, pra igreja ou pra visitar a sogra.



E se você é contra e for ver porque é contra, vai achar um monte de lixo que você tem na cabeça, tipo a moral da falta de sexo ou o machismo de encrenqueiro freqüentador de buteco.
Você vai perguntar: você é casada? Não sou. E quando você for casada você acha que vai conseguir deixar o seu marido transar com outra numa boa? Vou, porque amar é querer ver bem. E quem se incomoda se o marido transar gostoso com uma bela mulher é uma mulherzinha que não tem conteúdo pra manter um homem sem usar a buceta ou um filho.

Alguns vão perguntar: se não é pra ter exclusividade, pra que casar? Casar é uma coisa muito séria pra ser baseado só em sexo. Um casal tem que ter alguma coisa pra ter prazer de estar um com o outro, um não pode isolar o outro do mundo, e os dois não podem estar juntos só por causa de uma obrigação e porque um só tem o outro pra fazer sexo em paz.





Casamento aberto é pra casal que tem cabeça e conteúdo. É pra quem não precisa usar o sexo pra prender alguém do sexo oposto.
Um dia desses eu escrevo sobre ciúmes. Beijos.
Abigail Pereira Aranha



Um comentário:

  1. Apesar de ainda ser jovem e ñ ter casado, vou discordar de vcs e dar minha opinião.

    "Casamento Aberto" nunca existiu, isso aí que vc postou é o tal do "Poliamor". Casamento sempre foi fechado, inventaram esse termo "aberto" para pessoas que não conseguem viver uma monogamia, e por pressões da sociedade se vêem obrigados a casar mesmo não tendo nascido pra isso. Besteira do pessoal ficar indo nessas pressões da sociedade.
    Eu ñ consigo me ver num "casamento aberto", pois se é pra ter sexo sem compromisso não precisa casar e é até "fácil" consegui isso hoje, e geralmente é a mulheres que querem uma homem do seu lado e casar, pois tem esse "desejo de continuidade" que é sempre ouvir do parceiro o quanto ele a ama, deseja e etc. Eu ñ quero ouvir isso, homem como eu quer apenas sexo, homens buscam nas mulheres o sexo!

    E casar nos dias de hoje é furada, pois as leis dão vantagens p/ um gênero em detrimento do outro e pra tudo é culpa do homem e a mulher a eterna vitima, alias até namoro já é complicado, a mulher tendo como comprovar que morou pelo menos 6 meses com o rapaz já tem direitos sobre ele e seus bens. Então pra que ter esse "casamento aberto"?? Pq se houver uma separação quem irá se fuder é o homem!!
    Melhor ficar no esquema SMS e MSN marcando uma no motel e já era.

    T+.

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Abigail Pereira Aranha no VK: vk.com/abigail.pereira.aranha
E-mail: saindodalinha2@gmail.com

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