Procuradora diz que criança NÃO pertence à família, e passa mal ao ser desmascarada
Central de Oposição
Publicado em 22 de fev de 2017
Professor Miguel Nagib destrói Deborah Duprat, a procuradora do MPF que defende que: 'a criança deve obediênçia ao Estado e NÃO aos pais'. Nagib aproveitou o embalo e também refutou o deputado Glauber Braga do PSOL.
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Saiba quem é Deborah Duprat, a 'ativista' do MPF: https://goo.gl/YJdCm5 [http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/video-especial-escola-sem-partido-desmascara-8216-ativista-8217-do-mpf-deborah-duprat-em-representacao-disciplinar]
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Fonte: Expressão Nacional - TV Câmara - 21/02/17 - https://goo.gl/yAUxY3 [http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/tv/materias/EXPRESSAO-NACIONAL/523383-ESCOLA-SEM-PARTIDO.html]
Os convidados são os deputados Glauber Braga (Psol-RJ), líder do Psol na Câmara, e Marcos Rogério (DEM-RO), presidente da comissão especial que analisa o projeto apelidado de "Escola sem Partido"; a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat; e o idealizador do "Movimento Escola sem Partido", Miguel Nagib.
[Deborah Duprat]
[00:02 a 00:15] Um outro aspecto, para eu não me alongar demais, é essa percepção equivocada de que a criança pertence à família, que a família tem o poder, um poder absoluto sobre a criança. Não é verdade.
[00:30 a 01:29] A Constituição diz que a criança é um problema da família, da sociedade e do Estado, exatamente porque a criança, ela recebe orientação dentro de casa, mas ela também tem que ser preparada para o espaço público. O espaço público, ele não coincide com o espaço privado. O tribunal constitucional alemão, ele já teve de trabalhar sobre esse tema, que é recorrente, quando se fala em Educação Sexual, por exemplo, o quanto isso gerou de polêmica no mundo todo, dizendo que a educação fornecida pela família, ela sequer pode prevalecer sobre a educação em sala de aula. Isso vai ser definido em questões específicas. Então, nós temos que combinar aí pluralismo de ideias, liberdade de cátedra, que vem na sequência de uma Constituição que procura expurgar de seu texto qualquer resquício de autoritarismo, de período ditatorial, de período de censura, e essa questão da família.
[01:34 a 01:58] Então, seria inconcebível que nós, na atualidade, vivendo numa sociedade democrática, de liberdade de ideias, nós tivéssemos os professores sob constante vigilân... sob constante... vigilância... dos alunos... dentro em sala de aula. Então, eu acho que esses seriam os três aspectos principais a respeito da inconstitucionalidade do projeto.
[Miguel Nagib]
[01:59 a 03:04] Conhecer os próprios direitos é uma questão de estrita cidadania. Todas as pessoas, sobretudo aquelas mais vulneráveis, têm o direito de conhecer os seus próprios direitos. É disso que se trata o meu projeto. Queria chamar a atenção pra uma fala da procuradora dos direitos do cidadão, a respeito da Convenção Americana sobre direitos humanos, direitos dos pais sobre a educação religiosa e moral dos filhos, ela diz que esse é um direito que... que os pais devem submeter ao direito do Estado. Ou seja, o que a Procuradora dos Direitos do Cidadão está defendendo... é isso aqui. [Mostra uma placa escrita: "Escola Com Partido. 'Direitos' do professor. 5. O Professor PODERÁ transmitir aos filhos dos outros as suas próprias convicções religiosas e morais."] É isso aqui. É que o professor pode transmitir aos filhos dos outros as suas próprias convicções religiosas e morais. É disso que se trata, pra quem não entendeu aí, pra... o telespectador, é isso o que defende a Procuradora dos Direitos do Cidadão, que os professores possam transmitir aos seus filhos as crenças e os valores morais dele, professor. Evidentemente que isso é um absurdo, isso é um despropósito, nenhum país do mundo, a não ser talvez a Coreia do Norte, é... é... é... adote esse sistema... que está sendo proposto pela procuradora.
[03:32 a 04:10] Num determinado momento, vem o Ministério Público Federal, por meio da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, e solta uma nota técnica, para tentar abortar essa discussão no Parlamento. O que é muito grave. O que é gravíssimo. Quer dizer, está interferindo no trabalho livre do Parlamento, né, pra fazer uma... uma... uma nota técnica, sem a menor atribuição legal. Ela não tinha atribuição legal pra fazer isso, estou falando da dra. Deborah, não tinha atribuição legal pra fazer isso. Fez, com o objetivo de minar o projeto no Parlamento. Isso é muito grave. Eu gostaria de chamar a atenção, já que se falou também em estado laico, pra uma fala da... da dra. Deborah Duprat... nessa nota técnica.
[04:15 a 04:45] ["A escola", o áudio falhou,] "é o lugar estratégico para o fim das ideologias religiosas, que apresentam o mundo como a criação dos deuses". Isso aqui é uma fala de uma servidora pública, que exerce um cargo da maior importância dentro do Ministério Público Federal. Quer dizer, então, o que essa senhora está defendendo na verdade é que a escola seja usada para destruir a religião. É o que está escrito aqui. É muito grave. Isso fere o estado laico. Eu gostaria até de ouvir uma explicação, porque isso é o que está escrito na... na nota técnica.
[Apresentadora, Maristela Sant’Ana]
[04:46 a 04:48] Eu gostaria, então, de ouvir a procuradora Deborah.
[Deborah Duprat]
[04:48] (Engasgo)
Central de Oposição, 22 de fevereiro de 2017, https://www.youtube.com/watch?v=eZTdX8v6qIs.
Escola sem Partido
Para os que defendem a proposta, é preciso garantir que professores não usem a sala de aula para debater temas como política, religião e questões de gênero. Do outro lado, os que entendem ser papel da escola mostrar diferentes visões do mundo.
21/02/2017 09h00
Você já deve ter ouvido falar na "Escola sem Partido". Para os que defendem a proposta, é preciso garantir que professores não usem a sala de aula para debater temas como política, religião e questões de gênero.
Do outro lado, os que entendem ser papel da escola mostrar diferentes visões do mundo e assim garantir a formação de indivíduos mais tolerantes e com maior capacidade de decidir sobre suas vidas.
Esse é o tema do Expressão Nacional desta terça-feira (21), às 21h, ao vivo, na TV Câmara.
Os convidados são os deputados Glauber Braga (Psol-RJ), líder do Psol na Câmara, e Marcos Rogério (DEM-RO), presidente da comissão especial que analisa o projeto apelidado de "Escola sem Partido"; a procuradora federal dos Direitos do Cidadão, Deborah Duprat; e o idealizador do "Movimento Escola sem Partido", Miguel Nagib.
Participe. Envie uma mensagem para o WhatsApp (61) 99620-2573 ou ligue, gratuitamente, para 0800 619 619. Você também pode enviar um e-mail para expressaonacional@camara.leg.br ou um Twitt para @xnacional.
"Escola sem Partido", TV Câmara, 21 de fevereiro de 2017, http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/tv/materias/EXPRESSAO-NACIONAL/523383-ESCOLA-SEM-PARTIDO.html.
Meus comentários
Talvez vocês já tenham notado que eu fico muito preocupada quando a esquerda acerta e a direita cristã erra. Porque quando a militância de esquerda faz besteiras, é fácil falar mal. Mas quando antiesquerdistas dizem besteiras contra esquerdistas, isso faz bem para a esquerda. O título de uma postagem do Luciano Ayan, publicada no Ceticismo Político no dia 24 de fevereiro, ilustra como os liberais e conservadores responderam: "Deborah Duprat disse que filhos são 'do Estado' e não dos pais. Já podemos acabar com a pensão alimentícia?".
Eu peguei aquele vídeo porque é uma seleção de trechos de um canal direitista, o Central de Oposição. Há uma outra seleção publicada pelo Movimento Brasil Livre, que é menor e está incluída nesse vídeo. Mas vocês podem ver, e inclusive eu transcrevi, que a sra. Deborah nunca diz que os filhos pertencem ao Estado ou à escola, ela diz que eles não pertencem à família. Todo o poder que é dado à família em relação a uma criança é, ou só faz sentido se é, consequência da responsabilidade da mesma família em relação à mesma criança. Muitas pessoas pensam que educar uma criança é prepará-la para ser tão estúpida, infeliz e sexualmente frustrada quanto elas mesmas, com exceção da vida laboral, se essa criança tiver a perspectiva de ganhar dinheiro suficiente para dar uma vida menos pior para ela mesma e os pais. E a perspectiva de abusar fisicamente e mentalmente de filhos, sobrinhos e netos pequenos é a única perspectiva de poder e respeito que muitas dessas pessoas têm na vida. A direita que representa essas pessoas veste a carapuça.
E, sim, eu sou ateia, contra a veneração da família, contra a castidade, contra o casamento tradicional, contra a religião e vivo na prostituição. Mas eu não diria "toca aqui, amiga" para a dra. Deborah Duprat. Porque o ativismo dela, e o material que ela deu para o flagrante do dr. Miguel Nagib, dão a entender que o Conservadorismo só pode ser enfrentado com trapaça e ativismo sujo. Ah, ela disse que "a escola é o lugar estratégico para o fim das ideologias religiosas". Se a escola pública foi uma ideia marxista, ela disse a verdade tanto como dado histórico quanto como ideia da militância. Mas tudo aquilo que eu disse que eu sou contra, eu acredito que pode ser contraprovado com a verdade e com a promoção do raciocínio normal. Se a Igreja Católica fez bobagem, a criança ou o adolescente está indo para a aula de História, não para a Escola Dominical. Mas não dá para usar a escola para fazer catequese no Islamismo ou na bruxaria. Ser contra Educação Sexual é coisa de semianalfabetos frustrados e neuróticos. Mas se eu for dar aula e falar de Educação Sexual, eu não vou dizer que a garota que não quer ser casta precisa experimentar o lesbianismo, ou que um dos meninos de 9 anos pode ser uma menina no corpo errado. Não há um lobby criacionista forte no Brasil, mas se houvesse, impor a Teoria da Evolução não seria negação do Criacionismo. Se eu fosse professora na escola pública, eu seria uma ativista contra tudo que o Conservadorismo faz e ensina de errado, talvez eu tiraria as virgindades de alguns adolescentes (homens). E por isso mesmo, o que eu poderia precisar não seria um movimento "progressista" contra as ideias cristãs conservadoras, seria uma salvaguarda para dizer a verdade e não me submeter à falta de orgasmo de um bando de vacas qualquer.
A única coisa que faz a fala da procuradora condenável é os interesses a quem ela serve. Tudo que ela disse, lembrando que esse vídeo é uma seleção feita por direitistas, foi bom. O dr. Miguel Nagib, tirada a parte da nota técnica da procuradora, parecia estar em um púlpito de igreja, ou apresentando um programa evangélico. O que ele fez muito bem foi mostrar aquela frase da procuradora em uma nota técnica. Porque é isso que salva a direita cristã: que os inimigos do Conservadorismo (e só dele, não do Islamismo, por exemplo) se deixam mostrar que conseguem ser ainda piores e, às vezes, mais estúpidos.
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