Enquanto eu escrevia o meu texto anterior[01], justamente sobre a Quarta Onda do Feminismo e "uma parceria do feminismo de esquerda bem comportado com o conservadorismo rural da década de 1950", eu vi uma pérola que a cantora Zélia Duncan compartilhou no Twitter, aqui vão a pérola e a resposta que eu dei:
Beta Bastos[02] Mulher no colo de homem em posição de troféu pode. Mas mulher com decote se tornando deputada não pode. Brasil hipócrita. 23:59 - 2 de fev de 2019 |
Zélia Duncan @zdoficial 3 de fev[03] Zélia Duncan retweetou Beta Bastos Tem a ver isso também!
Abigail P. Aranha Em resposta a @zdoficial[04] @robertabastosn Vocês estão certas. É contraditório pensar que está tudo bem um homem tomar posse como deputado exibindo uma vadia como troféu, mas não uma vadia tomar posse como deputada. Assim como o contrário. 14:59 - 3 de fev de 2019 |
Ah, e não ficou claro o que eu disse, eu não chamei a esposa do deputado de vadia. O que eu argumentei seria válido mesmo que ela fosse e pressupondo que ela fosse. Ainda volto a ela.
Veremos aqui mais um exemplo do que eu chamei de Revolução Femdom[05], em que a liberdade do homem é contemplar de longe o uso que a mulher faz do corpo e da sexualidade para ofender a sociedade tradicional e, às vezes, o próprio universo masculino; além de ter como seu próprio prazer o prazer da mulher, às vezes enquanto ela ataca a heterossexualidade masculina. Eu mostro alguns exemplos em "De volta à Revolução Femdom"[06], mas aqui veremos mais um e acredito que você ainda vai entender se você não tiver lido o texto.
A "mulher com decote se tornando deputada" é Ana Paula da Silva, também conhecida como Paulinha, na posse como deputada estadual pelo PDT em Santa Catarina. Eis a foto que ela publicou na própria página no Facebook[07]:
Paulinha está com Ana Paula da Silva. 1 de fevereiro às 16:44 Primeira sessão legislativa do ano! Agora é arregaçar as mangas e trabalhar!!! |
Das cerca de 13 mil reações, mais de 2.070 foram risadas (isso cerca de 23:00 do dia 13). Porque falar em trabalhar com essa roupa de piranha faz pensar em outro tipo de trabalho. E além das risadas, ela tomou uma surra nos comentários, isso só na própria página.
Ela em entrevista a Dagmara Spautz, da página NSC Total, publicada no dia seguinte[08]:
A escolha da roupa foi um protesto?
Não exatamente um protesto, mas uma forma de dizer que sou mulher e que represento muitas, todas, e temos liberdade e independência sobre nossas escolhas. Sou feminista convicta e transmito esse recado quando tenho essa oportunidade. O recado foi dado, mulheres estão na política e a sociedade tem que se acostumar com elas como são. Tem questões muito mais importantes para a Assembleia Legislativa discutir.
Só podia ser lesbofeminista, né, amigos? Mas olha só, nós temos que nos acostumar com uma deputada mulher e feminista, nós tínhamos que nos acostumar com um deputado Jean Wyllys homossexual (ele disse isso pelo menos uma vez na Câmara dos Deputados), mas os "movimentos sociais" ainda não se acostumaram com Jair Bolsonaro eleito presidente com mais de 57 milhões de votos, alguns deles de mulheres, negros, homossexuais e até índios. E também não se acostumaram com os cerca de 25% de evangélicos na população brasileira. Até eu que sou ateia reconheço e me acostumo, inclusive porque para mudar o que está errado, nós temos que saber o que está errado.
Uma outra pérola dela, respondendo a um comentário em um dos próprios perfis nas próprias redes sociais[09]:
Esse mundo machista e preconceituoso que você vive não é o meu. Visto-me como quero, como acho que devo, e não coaduno com valores moralistas que patrocinam a corrupção, por exemplo. Já vi muito homem de terno e gravata tirando dinheiro da saúde, da merenda escolar, isso sim é inaceitável.
"Valores moralistas que patrocinam a corrupção"? Amigos, se um dia eu disser que é melhor uma mulher transar com 100 homens antes dos 18 anos do que ser corrupta, ou melhor usar uma roupa que mostra os seios do que ser corrupta, orem pra eu ter um casamento convencional com um homem horrível, ser estuprada por uns 10 homens e o meu marido me matar pensando que a culpa é minha. Eu tenho de escolher se vou ser vadia ou corrupta? Ou pior ainda, se vou ser uma puritana enrustida vulgar ou uma mulher metida em corrupção? Eu posso ser uma mulher sexualmente liberal (não uma exibicionista anticatólica) e ser uma boa mulher na política, além de boa pessoa? Ah, e não me lembro se eu cheguei aos 100 gatinhos no aniversário de 18 anos.
E a senhora deputada procurou a Justiça. Uma fala dela na matéria do jornal Extra, do Rio de Janeiro[10]:
Ser criticada na vida pública é algo normal e esperado. Mas me senti psicologicamente violentada. Um internauta disse que se eu for estuprada não posso reclamar.
Estupro só psicológico? Cadê o caralho da cultura do estupro, lésbicas dementes? (Entendeu o "caralho"?) Não vou dizer que esse comentário que ela cita não existiu, mas na captura de tela do perfil dela no Instagram mostrada na própria matéria, o comentário mais feio foi "que eu saiba o parlamento ou assambleia nao e uma casa de putas". Agora estupro é dizer o que quer e ler o que não quer no Facebook?
Antes de pegar o caso de outra feminista, vou compartilhar uma brincadeira minha na página Quebrando o Tabu no Facebook:
Bandido bom é bandido morto? Também, sai de carro, relógio caro e celular dando bandeira. Se não quisesse se aparecer não era assaltado. 18 de junho de 2018 às 13:05 |
18 de junho de 2018 Nem uma a menos
Abigail Pereira Aranha Obrigada ao Leonardo P. Fratini (https://www.facebook.com/leonardofratini) que me ajudou no meu comentário: ====== Bandido bom é bandido morto? Também, sai de carro, relógio caro e celular dando bandeira. Se não quisesse se aparecer não era assaltado. ====== [atalho da postagem anterior, nota 11] Não seria melhor ensinar a essa raça negra a não assaltar, não matar e não estuprar? 09 de fevereiro de 2019 às 20:30 |
E vamos à outra feminista. Ela é a deputada federal Shéridan Estérfany Oliveira de Anchieta, pelo PSDB de Roraima. Rapazes, olhem só a cara da moça[15]:
Deixo os comentários para os rapazes, porque eu sou hétero. Mas o caso que eu vou comentar foi do mandato anterior, em 2017. "Deputada quer punição para quem a chamou de 'gostosa' no plenário". Matéria do Catraca Livre.[16] Um trecho:
Na última quarta-feira, 2 [de agosto de 2017], a deputada Shéridan Oliveira (PSBD-RR) estava ausente da votação no Congresso da denúncia contra o presidente Michel Temer, mas mesmo assim acabou chamando a atenção e sendo vítima de machismo.
Quando seu nome foi chamado ao microfone, na votação nominal do Congresso, um grito masculino com o comentário bastante machista ecoou pelo plenário: a deputada foi chamada de "gostosa".
(...) Segundo a deputada, vários parlamentares ligaram para ela se dizendo "envergonhados" pelo comentário. "Recebi o telefonema de muitos colegas, que visivelmente envergonhados, constrangidos, prestaram solidariedade".
Uma pérola da matéria da revista Cláudia, "Deputada instaura processo após sofrer assédio no plenário"[17]:
"O machismo é a forma mais sistêmica, mais direta de tentar tolher o direito da mulher, de tentar desqualificar a mulher brasileira e nós temos que enfrentar. Fazer ouvir e valer nossos direitos", manifestou ela em sua página no Facebook.
Desqualificação da mulher brasileira: chamar uma mulher brasileira de gostosa. A mulher que pensa que é fraqueza ser agradável no trato ou visualmente acaba descobrindo que perdeu o poder que pensava que tinha.
A matéria da revista Cláudia diz que ela foi assediada na Câmara dos Deputados. A matéria da Catraca Livre diz que ela nem estava na Câmara dos Deputados naquela hora. Eu pensei em fazer piada de que daqui a pouco vão inventar o estupro remoto. Então eu me lembrei: já inventaram[18]. Os feministas de esquerda não estão em guerra só contra o homem hétero, estão em guerra contra as páginas de zoeira também.
O que a deputada disse sobre o caso na entrevista ao El País Brasil[19] dá vontade de rir. O repórter Afonso Benites perguntou: "Você apresentou alguma representação no Conselho de Ética contra quem a ofendeu publicamente?". Chamar uma mulher de gostosa é ofensa! Ele disse isso, véi! Mas temos uma outra pérola melhor ainda:
P. Se for identificado, você o representará ao Conselho de Ética?
R. Sim. Foi uma violência contra a mulher. E não é só aqui. Ela acontece na padaria, na escola, na empresa. Uma de nossas lutas é a de que a mulher possa enfrentar o desafio de vencer o machismo, ainda muito presente na nossa sociedade. E a gente não pode se calar. Senão, vamos consentir e tornar isso natural.
Socorro! Um homem me chamou de gostosa! Não é assédio nem estupro, é só a heterossexualidade masculina. Isso é violência contra a mulher! Se eu não reagir contra isso, daqui a pouco isso vai ser normal! E eu fui tentar fazer piada, me lembrei de um texto que eu escrevi sobre isso em 2008: "Papai, aquele moço quer me comer"[20]. Foi no Dia do Homem, 15 de julho, eu acho que eu nem sabia que existia o Dia do Homem. Eu tinha 17 anos, os meus seios e a minha bunda ainda estavam em desenvolvimento, mas os rapazes já tinham olhado muito pro meu corpo. Eu já tinha dado umas centenas de "foras" a centenas de homens, mas eu já tinha oferecido o meu corpo pra dezenas de homens, e eu já tinha mostrado os meus seios para outros 10 ou 20.
O Olavo de Carvalho disse uma vez que "nem Mussolini imaginava que um dia o fascismo consistiria apenas em não dar o cu"[21]. A gente pode dizer a mesma coisa do machismo. Bom, para os homens. Para as mulheres, machismo é dar o cu e chupar pinto (eu já fui chamada de machista por isso). Eu sei que não existe um projeto da esquerda de criar uma sociedade de gays e lésbicas. Mas quando a gente lê uma coisa dessas, fica difícil acreditar.
Bem que eu avisei à direita xucra pra largar a caricatura da feminista feia, gorda e esquisita.
Agora, vamos ao caso do deputado Amauri Ribeiro, deputado estadual de Goiás que tomou posse com a esposa sentada no colo. Vou pegar alguns trechos da matéria da revista Época[22].
No meio do mandato de prefeito, deu uma surra na filha de 16 anos — que denunciou o caso à polícia — ao flagrar no celular fotos íntimas dela com um namorado, para "garantir os bons costumes". O caso foi parar em todos os jornais da região.
(...) Sobre a agressão à filha, ele também afirmou ter feito a coisa certa. "Fiz o que qualquer pai faria para manter os bons costumes. Se eu não tivesse feito aquilo, tinha perdido minha filha para o mundo. Hoje ela é meu grande orgulho. E faria de novo, com ela ou com qualquer uma de minhas filhas, para que elas me respeitassem."
É que eu li isso e me lembrei: eu escrevi sobre isso na época, novembro de 2015. "Direita cristã, acabou! - parte 8: 'Prefeito espanca a filha 'em nome da moral' e é elogiado por internautas', presente do Pragmatismo Político para a direita cristã por ter me ignorado"[23]. É outro assunto, mas eu chamo a sua atenção para esse caso também. Agora sim, vamos ao caso do deputado na posse.
Na sexta-feira dia 1º, uma fotografia do deputado viralizou nas redes sociais. De chapéu, barba por fazer e com a mulher Cristhiane Rodrigues Gomes Ribeiro, de 41 anos, sentada em sua perna esquerda, ele tomava posse para a vaga na Alego. A ÉPOCA, ele fez pouco-caso da repercussão. "Era minha esposa, não era nenhuma prostituta. Uma mulher com quem vivo há quase 25 anos e com quem tive três filhas", disse. "E outra: é muito comum minha esposa sentar em meu colo em qualquer evento que vou na cidade."
(...) A cerimônia corria por pouco mais de 15 minutos quando chegou ao plenário Norma Andrade Camargo, de 84 anos. Ela procurava o neto, o mais novo deputado eleito, Wagner Neto (Patriota), de 27 anos. De pé, encostou-se em uma mesa. "Minha perna começou a doer. Esperei um tempo, mas ninguém veio me ajudar", lembrou a idosa. Durante um tempo, foi observada pelo deputado Alysson Lima (PRB). "De repente o Amauri ficou incomodado com os funcionários, que mais se preocupavam com os deputados e nada faziam para ajudar a senhora. Ele se levantou e entregou a cadeira para ela. A mulher dele se levantou, o Amauri sentou e a esposa sentou, 30, 40 segundos, na perna dele", contou Lima.
Por telefone, Norma Camargo se emocionou com a atitude de Ribeiro. "Menino, sentar na perna do marido é mais grave que uma mulher de 84 anos de pé? Queria meu velho vivo para me sentar na perna dele. Isso mostra que ainda existe amor entre o casal." O deputado completou: "Cedi a cadeira. Vi uma senhora de pé, encostada na mesa. Foi um ato falho meu. Se tivesse visto antes, teria cedido antes". E ironizou: "Se eu tivesse ficado de pé, falariam: 'Olha lá o chapeludo butinudo, não sabe se comportar'. Se eu tivesse deixado minha mulher em pé, diriam: 'Olha lá o cavalo machista'. Sempre arrumam coisas para me difamar".
Teria sido um cavalo machista? "Eu não sou machista!" Quando questionado sobre se sua atitude foi machista, ele tinha a resposta pronta. "Olha lá em meu gabinete. Tenho uma advogada. Comparo os currículos. Se a mulher for melhor, ela vai trabalhar comigo, sim. Trato todo mundo igual, tanto que tenho três filhas."
Com corpo franzino, 55 quilos em 1,60 metro de altura, a mulher do deputado, Cristhiane Rodrigues, disse que não consegue entender o motivo de tanta repercussão. Na foto, ela aparece meio de lado, expressão contida, boca fechada, os braços pousados sobre as pernas, um decote profundo e os cabelos negros caindo bem abaixo dos ombros. "Eu fico lendo e sofrendo com os comentários que dizem que estava ali obrigada, sendo humilhada." Para ela, a atitude não tem nada de chauvinista. "Quase sempre ele me ouve quando tento apaziguar seu nervosismo. Ele não é aquele homem que diz que pronto e acabou. Para você ver, eu é que escolhi o nome de nossas três filhas", disse.
Falando baixinho, com delicadeza, Cristhiane reforçou ser normal, dentro de casa e em eventos de família, sentar-se na perna do marido. "É uma forma de ficar mais perto dele. Claro que ali não era lugar apropriado, mas tinha um motivo. Faltava cadeira, e uma boa atitude de Amauri, de dar a cadeira para a avó do deputado, acabou transformando aquilo em algo inapropriado", esclareceu.
Que história linda! Foi uma boa resposta do deputado e também foi uma boa reportagem da revista Época. Bom, na parte do deputado, ele erra quando tenta provar que não é machista provando que é ginocentrista.
Agora, vamos juntar isso tudo. Mas antes, vou copiar um trecho daquele meu texto de novembro de 2015:
Nós fazemos algumas previsões esperando que elas não aconteçam. Eu já estou fazendo revisões esperando que elas parem de acontecer.
Vamos lá. Nós vimos um pai espancando a filha em nome da moral e dos bons costumes. E onde vimos a liberdade sexual? Na hora em que uma deputada escolhe uma roupa de vadia pra tomar posse no cargo. E essa deputada é livre, a mulher que não é livre é a esposa do deputado sentada no colo dele. E na hora do sexo (o assunto), uma garota vai compartilhar putaria e é espancada, a mãe dela parece uma esposa tradicional (bom, mais ou menos) e as duas deputadas recebem comentários "maldosos" uma por causa do decote e a outra por causa da beleza e se sentem estupradas psicologicamente (palavras de uma delas). E o homem deputado nos mostra mais um exemplo do velho antifeminismo conservador: mulher, você não precisa do feminismo de esquerda, o feminismo conservador já faz por você tudo que ele promete e muito mais. Mas eu chamo a sua atenção para uma coisa que parece óbvia, mas que precisamos ter em mente aqui: duas coisas contrárias não acontecem ao mesmo tempo.
As lésbicas bizarras que fizeram protestos escabrosos pedindo o direito de não serem assediadas sexualmente não foram levadas a sério e nem mereciam. Mas mulheres feministas "assediáveis" protestando contra o assédio sexual (de homens) ainda podem ser levadas a sério. Ao mesmo tempo em que produzem nos homens mais medo não da militância feminista, mas de todo o universo feminino. E ao mesmo tempo em que vão aborrecendo homens e também mulheres, em geral porque, para elas, não parecer com uma feminista radical já não é mais suficiente. Mas isso não vai acabar com o feminismo de esquerda, só vai esconder o feminismo de esquerda, principalmente a parte antissexo, no Conservadorismo e na direita. Na verdade, mesmo com um Congresso dito mais conservador, não teremos feminismo de esquerda versus antifeminismo de direita. Teremos, na melhor das hipóteses, anticatolicismo vulgar mais lesbianismo "light" versus puritanismo mangina[24].
NOTAS E REFERÊNCIAS:
[01] "O Feminismo já está na Quarta Onda, mas as mulheres conservadoras estão criando a quinta", 13 de fevereiro de 2019, A Vez das Mulheres de Verdade, https://avezdasmulheres.blogspot.com/2019/02/o-feminismo-ja-esta-na-quarta-onda-mas.html; e A Vez dos Homens que Prestam, https://avezdoshomens.blogspot.com/2019/02/o-feminismo-ja-esta-na-quarta-onda-mas.html.
[02] Beta Bastos, 02 de fevereiro de 2019 às 23:59, https://twitter.com/robertabastosn/status/1091878744569069569.
[03] Zélia Duncan, 03 de fevereiro de 2019 às 14:17, https://twitter.com/zdoficial/status/1092094818145263617.
[04] Abigail P. Aranha, 03 de fevereiro de 2019 às 14:59, https://twitter.com/AbigailPAranha/status/1092105199861358593.
[05] "A Revolução Femdom", 25 de julho de 2015, A Vez das Mulheres de Verdade, http://avezdasmulheres.blogspot.com/2015/07/a-revolucao-femdom.html; e A Vez dos Homens que Prestam, https://avezdoshomens.blogspot.com/2015/07/a-revolucao-femdom.html.
[06] "De volta à Revolução Femdom", 29 de julho de 2017, A Vez das Mulheres de Verdade, http://avezdasmulheres.blogspot.com/2017/07/de-volta-revolucao-femdom.html; e A Vez dos Homens que Prestam, https://avezdoshomens.blogspot.com/2017/07/de-volta-revolucao-femdom.html.
[07] Paulinha, 01 de fevereiro de 2019 às 16:44, https://www.facebook.com/DeputadaPaulinha/photos/a.256084354897304/572013466637723.
[08] "Em tempos de conservadorismo, decote de deputada é assunto mais comentado da posse em SC", NSC Total, 02 de fevereiro de 2019, https://www.nsctotal.com.br/colunistas/dagmara-spautz/em-tempos-de-conservadorismo-decote-de-deputada-e-assunto-mais-comentado.
[09] "Deputada alvo de ofensas após usar decote responde: 'Inaceitável é a corrupção'", iG, 05 de fevereiro de 2019, https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2019-02-05/deputada-paulinha-ataques-decote.html.
[10] "Deputada de SC criticada por decote entra na Justiça: 'Me senti psicologicamente violentada'", Extra, 08 de fevereiro de 2019, https://extra.globo.com/famosos/deputada-de-sc-criticada-por-decote-entra-na-justica-me-senti-psicologicamente-violentada-23436810.html.
[11] Leonardo P. Fratini, 18 de junho de 2018 às 13:05, https://www.facebook.com/quebrandootabu/posts/1958773677512343?comment_id=1960003247389386.
[12] Abigail Pereira Aranha, 09 de fevereiro de 2019 às 20:30, https://www.facebook.com/quebrandootabu/posts/1958773677512343?comment_id=2390404664349240.
[13] Mua ha ha, 28 de janeiro de 2016 às 09:54, https://twitter.com/Lesbicapeta/status/692677177918275585.
[14] Mua ha ha, 28 de janeiro de 2016 às 09:56, https://twitter.com/Lesbicapeta/status/692677701824614401.
[15] "Shéridan 4545 (Deputada Federal) - Eleições 2018", https://www.eleicoes2018.com/sheridan.
[16] "Deputada quer punição para quem a chamou de 'gostosa' no plenário", Catraca Livre, 07 de agosto de 2017, https://catracalivre.com.br/cidadania/deputada-quer-punicao-para-quem-chamou-de-gostosa-no-plenario.
[17] "Deputada instaura processo após sofrer assédio no plenário", Cláudia, 09 de agosto de 2017, https://claudia.abril.com.br/noticias/deputada-federal-sheridan-chamada-gostosa-processo-assedio-no-plenario.
O macho recebe uma correspondência. Abre o envelope. Cobre, com as mãos, algumas letras da parava "deputada", fantasiando que seja uma "puta", a remetente. Em seguida, rasga o papel enviado pela "puta". Todos os pequenos pedaços são colocados dentro da calça, esfregados no pau, no saco, nos pentelhos.
Na sequência, o macho junta as partes de papel (e fala do cheiro que eles levam), coloca num envelope e manda de volta para a remetente com a recomendação de que enfie tudo na bunda.
(...) Um estupro remoto, um macho resolvendo as coisas do jeitinho que aprendeu a fazer quando, do outro lado, está uma mulher. Usando a sua "arma pau" pra dominar, subjugar, humilhar a fêmea. Um "estupro educativo".
"Flávia Azevedo: Danilo Gentili e o estupro remoto", Flávia Azevedo, Correio, 03 de junho de 2017, https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/flavia-azevedo-danilo-gentili-e-o-estupro-remoto.
[19] "Nossa pauta não pode ser só delação e Lava Jato. Há meses ninguém discute o Brasil", El País Brasil, 23 de agosto de 2017, https://brasil.elpais.com/brasil/2017/08/18/politica/1503022093_828142.html.
[20] "Papai, aquele moço quer me comer", 15 de julho de 2008, A Vez das Mulheres de Verdade, http://avezdasmulheres.blogspot.com/2008/07/papai-aquele-moco-quer-me-comer.html; e A Vez dos Homens que Prestam, https://avezdoshomens.blogspot.com/2008/07/papai-aquele-moco-quer-me-comer.html.
[21] Olavo de Carvalho, 17 de outubro de 2017 às 03:32, https://www.facebook.com/carvalho.olavo/posts/911387829013292; e 17 de outubro de 2017 às 09:58, https://twitter.com/odecarvalho/status/920257705931083777.
[22] "Amauri Ribeiro, o parlamentar que tomou posse com a mulher sentada em seu colo", Época, 08 de fevereiro de 2019, https://epoca.globo.com/amauri-ribeiro-parlamentar-que-tomou-posse-com-mulher-sentada-em-seu-colo-23436085.
[23] "Direita cristã, acabou! - parte 8: 'Prefeito espanca a filha 'em nome da moral' e é elogiado por internautas', presente do Pragmatismo Político para a direita cristã por ter me ignorado", 30 de novembro de 2015, A Vez das Mulheres de Verdade, https://avezdasmulheres.blogspot.com/2015/11/direita-crista-acabou-parte-8-espanca.html; e A Vez dos Homens que Prestam, https://avezdoshomens.blogspot.com/2015/11/direita-crista-acabou-parte-8-prefeito.html.
[24] "Mangina" é um termo que é a fusão de "man" com "vagina" e é corrente em grupos masculinos antifeministas como a Real no Brasil. O "mangina" é um homem que justifica tudo que uma mulher faz só porque ela é mulher.
Texto original em português sem cartuns de putaria no A Vez das Mulheres de Verdade: "A Revolução Femdom e o feminismo conservador no Legislativo brasileiro", https://avezdasmulheres.blogspot.com/2019/02/revolucao-femdom-e-feminismo-conservador.html. Texto original em português com cartuns de putaria no A Vez dos Homens que Prestam: "A Revolução Femdom e o feminismo conservador no Legislativo brasileiro", https://avezdoshomens.blogspot.com/2019/02/revolucao-femdom-e-feminismo-conservador.html.
* O 2º quadro é montagem sobre uma captura de tela do vídeo "Área de Figuras Planas Parte VI: Resolução de Exercícios - Aula 36", do Portal da Matemática. A solução do problema está em https://www.youtube.com/watch?v=vUwZQzQgPkU&t=3m21s (a partir de 03:21). - Cléber, obrigada por trazer as caixas. - Então, pessoal, quem quiser ficar pra nossa confraternização vai ter o lanchinho que eu comprei. Mas quem não se sentir à vontade, já pode ir pro recreio, pode até ficar mais uns 10 minutos depois. Mas na volta, temos exercício em sala. Abigail Pereira Aranha |
- O sr. já terá a documentação para começar a sua empresa até amanhã de manhã. Menos tempo que pra o sr. vir do Brasil, hehehehe. Se desejar mais alguma coisa em que eu puder atendê-lo, será um prazer. Governo de Terra Rica. Um país para ter orgulho de ser e prazer de viver. Abigail Pereira Aranha |
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