sábado, 28 de setembro de 2013

O Puritano-Feminismo episódio 4: ver nome feio na TV com 9 anos no Brasil ou gravar vídeo safado na Argentina com 13 não pode, mas menino virar menina com 6 tudo bem, né?

Menino argentino de 6 anos é reconhecido como transexual

26/09/2013 - 22h12

Monica Yanakiew

Correspondente da Agência Brasil/EBC

Buenos Aires - A presidenta Cristina Kirchner aceitou hoje (26) o pedido de uma mãe para mudar o nome na carteira de identidade de menino argentino de 6 anos, que desde os 2 se considera menina e alterar oficialmente de gênero e nome. Antes de recorrer à presidenta, os pais já haviam feito o pedido para alterar o documento da criança, mas ele foi rejeitado três vezes pelo Registro de Pessoas da província de Buenos Aires. Um dos argumentos é que era preciso esperar a puberdade para tomar uma decisão.

A mãe, Gabriela, não desistiu e escreveu uma carta para a presidenta Cristina Kirchner e outra ao governador de Buenos Aires, Daniel Scioli. Hoje (26), a pedido do governo, o caso foi revisto e o pedido aceito. De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República do Brasil, o transexual é aquele que ?tem uma identidade de gênero diferente do designado no nascimento, tendo o desejo de viver e ser aceito como sendo do sexo oposto?.

Segundo o presidente da Comunidade Homossexual da Argentina (CHA), Cesar Ciugliutti "é o primeiro caso no mundo em que foi possível modificar o gênero de uma pessoa tão jovem em um documento sem recorrer à Justiça". Gabriela usou a Lei de Identidade de Gênero para embasar o caso do filho.

Aprovada em maio de 2012, a legislação permite a travestis e transexuais mudarem seus nomes nos documentos sem recorrer à Justiça. Pelas estimativas da Federação Argentina de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (FALGBT), a lei deve beneficiar 60 mil pessoas. "Esta foi a primeira vez que um Estado dá um documento novo a uma pessoa tão jovem, sem a intervenção de um juiz", disse a psicóloga Valeria Pavan em entrevista à Agência Brasil. Pavan é psicóloga da família há dois anos.

"Conheci Lulu quando ela tinha 4 anos", disse Pavan. "Na época chamava-se Manoel e era um menino triste. Chorava muito, se escondia debaixo da cama, vestia uma camiseta da mãe, que nele parecia um vestido e colocava um pano na cabeça para fingir que tinha cabelos longos. Desde os 2 anos ele soube que queria ser menina", explicou.

Tanto Lulu, quando Manuel são nomes fictícios, que a família usou para divulgar o caso na imprensa e, ao mesmo tempo, proteger a privacidade da criança. O primeiro que percebeu que Manuel era diferente dos outros meninos foi seu irmão gêmeo. "Ele dizia à mãe que Manuel era uma menina, que só queria brincar de boneca, sem saber que estava dizendo uma verdade", disse Pavan.

Segundo a psicóloga, as pessoas definem sua identidade cedo na vida. "Ouvi muitas histórias de vida, de adultos e adolescentes, que tem lembranças de como se sentiam mal, na própria pele, desde os 3 ou 4 anos", disse Pavan. "A novidade, neste caso, é que os pais deram ouvidos à criança. Na maioria das vezes, não dão".

Antes de recorrer a Pavan, a família tentou outros psicólogos, que recomendavam terapias envolvendo uma maior presença do pai ? para que Manuel pudesse se identificar mais com o sexo masculino. "Mas a criança ficava cada vez mais triste", conta a psicóloga. Até que, aos 4 anos, a mãe resolveu fazer a vontade do filho: passou a chamá-lo de Lulu e tratá-lo como menina. "Ela acha que tomou a decisão correta, porque antes tinha um menino triste, hoje ela diz que tem uma menina feliz", disse Pavan. Feliz, mas com problemas.

Apesar de Manuel ter sido bem aceito na escola, após mudar sua aparência e nome, ele passava por situações desconfortáveis em qualquer outro espaço público, onde tinha que apresentar um documento de identidade ? como na sala de emergência de um hospital, lotada de crianças e seus pais. Com o novo documento, isso não voltará a acontecer.

"Mas Lulu vai precisar de muito acompanhamento psicológico porque, apesar de o Estado ter aceito sua mudança de gênero e nome, ela não é igual às outras meninas. E vai ter que esperar até ser mais velha para fazer tratamentos hormonais ou cirurgias", explicou Pavan. "Mas espero que esse caso, emblemático ajude outras famílias a ajudar seus filhos a sentirem-se cômodos com quem são".

A Argentina é pioneira na defesa dos direitos de homossexuais e transexuais. A Lei de Identidade e Gênero também prevê tratamentos com hormônios e cirurgias gratuitas para mudar de sexo em hospitais públicos. Antes mesmo da lei entrar em vigor, em 2011, Angie Beatriz Alvarez ? uma agente da polícia de Rosário (no interior da Argentina) conquistou o direito de usar uniforme feminino no trabalho. Também houve o caso da primeira professora transexual da rede de ensino público da cidade de Buenos Aires: Jose D?Oro foi casado e pai de duas filhas mas há seis anos decidiu que preferia ser chamado de Melissa e vestir-se como mulher.

A Argentina também foi um dos primeiros países a aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Edição: Fábio Massalli

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(http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-26/menino-argentino-de-6-anos-e-reconhecido-como-transexual)

A difusão de um vídeo erótico de uma menina de 13 anos convulsiona a La Plata (La difusión de un video erótico de una chica de 13 años convulsiona a La Plata)

27/06/13 - 13:50

La difusión de un video erótico de una chica de 13 años convulsiona a La Plata

Foto / Facebook da aluna em questão

As imagens, que teriam sido roubadas por um colega, circulou pelas redes sociais. A Justiça já agiu por conta própria.

A comunidade educativa de La Plata está preocupada com a difusão de um vídeo erótico de uma estudante de 13 anos do Colégio Nacional que circula pelas redes sociais e até foi exibido ??em um telão em uma escola.

A Justiça já agiu por conta própria no caso e, de acordo com o promotor Fernando Cartasegna, chefe da Unidade Funcional No. 4, já foi identificada a pessoa que fez o upload para a Internet e "alguns daqueles que o estão espalhando". Segundo indicou em declarações ao jornal El Dia, entre os envolvidos estão "menores do estabelecimento e mais velhos de fora da instituição".

O vídeo ou os vídeos - sugeriu que seria mais de um - teriam sido gravados pela própria menina e enviados para a Web por um colega que teria tido acesso às imagens. No Twitter, o caso foi trending topic (TT) - o assunto do momento - na rede social Twitter, onde hoje ainda despertava comentários, especialmente de adolescentes platenses.

Após a transmissão das imagens, as autoridades do Colégio Nacional se dedicaram à contenção da aluna, enquanto a questão foi abordada nas salas de aula com equipes de psicólogos. A reitora da instituição, Maria José Arias Mercader, evitou fazer declarações.

Também através da mídia social circulou uma foto em que se vê rapazes rindo do vídeo projetado em um telão, aparentemente em um colégio. Até o momento não foi confirmado se esta imagem é real nem em que estabelecimento teria sido feita.

O jornal O Dia informou hoje que a aluna que protagonizou as imagens enviou mensagens para estudantes do colégio pedindo-lhes para parar de compartilhá-las, que se ponham no seu lugar e de sua família e que tem provas de que elas foram roubadas.

Fonte: Clarín

(Citado em http://revoluciontrespuntocero.com/puentesur/la-difusion-de-un-video-erotico-de-una-chica-de-13-anos-convulsiona-a-la-plata)

Comentários de A Vez das Mulheres de Verdade / Jornal dos Homens que Prestam

Pois é, o Reinaldo Azevedo também fez um comentário legal do caso do menino ("Menino de 6 anos 'obtém' autorização na Argentina, com interferência de Cristina Kirchner, para virar 'menina'. É o 'Bebê de Rosemary' do sindicalismo gay e dos politicamente corretos e fascistoides"). Não achei nada sobre classificação indicativa na Argentina, mas vamos ver o que diz o nosso Manual da Nova Classificação Indicativa (http://www.andi.org.br/sites/default/files/Manual%20da%20nova%20classifica%C3%A7%C3%A3o%20indicativa.pdf), do Ministério da Justiça e da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI):

Não recomendado para menores de 18 anos

Proporção do conteúdo sexual / ou com nudez no material analisado, entre 50% e 100%

Apresenta cenas de sexo explícito

Há cenas de incesto

O sexo é associado com a promiscuidade (várias relações, com pessoas diferentes, em curtos espaços temporais)

O estupro é apresentado como consequência da paixão e não como um crime

O estupro é apresentado como consequência do consumo de drogas lícitas e ilícitas e não como um crime

Não recomendado para menores de 16 anos

Proporção do conteúdo sexual / ou com nudez no material analisado, entre 30% e 50%

Apresenta nudez completa

Apresenta insinuações de sexo oral e/ou anal

Há cenas de prostituição

Apresenta cenas de sexo sem penetração (não explícito)

O sexo é associado com a traição extraconjugal

O enquadramento da imagem valoriza o conteúdo sexual

Não recomendado para menores de 14 anos

Proporção do conteúdo sexual / ou com nudez no material analisado, entre 10% e 30%

Relevância do conteúdo sexual para a trama - O conteúdo sexual é imprescindível para a compreensão da trama

Apresenta nudez nítida, com seios e nádegas, porém sem nus frontais (pênis e vagina)

Apresenta linguagem erótica, de conteúdo sexual

Há a valorização da beleza física e/ou do corpo como condição imprescindível para uma vida mais feliz e/ou para a aceitação social e/ou para aceitação no grupo

Não recomendado para menores de 12 anos

Proporção do conteúdo sexual / ou com nudez no material analisado - até 10%

Quanto à relevância do conteúdo sexual para a trama, o conteúdo sexual veiculado é pouco ou medianamente relevante para a compreensão da trama

Apresenta nudez, porém sem a apresentação de nus frontais (pênis, vagina), seios e nádegas, ou seja, uma nudez "opaca" ou velada

Apresenta cenas de insinuação sexual ou masturbação (é possível deduzir que a relação ocorrerá ou está acontecendo, sem que, contudo, seja possível visualizar)

Apresenta linguagem chula, de baixo calão, palavrões

Apresenta gestos obscenos

Não recomendado para menores de 10 anos

Apresenta linguagem obscena

Mas roupinha gayzista pra criança pode, né? Contamos esta aqui, se lembra?

E cadê as lesbofeministas pra falar do caso da mocinha da Argentina? Liberdade sexual é só lesbianismo, arranjar pensão e sair com bandidinhos? E as mulheres da diretoria, não vão aproveitar os jornais pra falar do machismo que impede a sexualidade da mulher? E se a mocinha fosse lésbica e fosse fotografada beijando uma amiguinha, também ia mandar mensagens pra ninguém compartilhar? E as lesbonazistas, continuariam caladas do mesmo jeito?

E o caso da mocinha de 13 anos é vergonha pra família dela? Tá bom, eu sei como é, eu tenho as minhas aventuras sexuais e as minhas brincadeiras com amigos desde os 14 anos, mas escondo tudo. O que os meus leitores sabem é que eu tenho essas aventuras, até sabem de umas poucas que eu contei com nomes e lugares trocados. Mas os leitores e também os que me conhecem na vida real sabem que eu defendo a liberalidade sexual, defendo mais diversão no sexo e mais sexo na diversão. E isso é meio perigoso, daí eu tomo cuidado com quem eu transo, com pra quem eu conto, de vez em quando até solto uns sinais falsos de que eu "fiquei" com algum babaca só pra proteger os amigos e brincar com os inimigos. E o meu pai e os meus irmãos estão protegidos, de tanto eu falar de putaria a sério e de brincadeira e soltar umas verdades misóginas de vez em quando, os inimigos já se afastaram, hua, hua, hua, hua, hua. Mas o engraçado que o pseudo-gayzinho que nem tem pelo no... braço, a mãe procurou até a presidência da Argentina pro moleque poder mudar de sexo, né?

E, amigos, é impressão nossa ou quase todos os transexuais são homens? Por que nenhuma, ou quase nenhuma, mulher disse que é um homem no corpo errado?

Ah, e no UOL esta notícia tem um quadro "Conheça mulheres que se submeteram à cirurgia de readequação sexual". Um dos casos:

Mary Elizabeth Clark, 75, fez carreira na Marinha dos Estados Unidos, mas foi suspensa da corporação por causa de sua transexualidade. Nos anos 70, passou a militar pelos direitos dos transexuais. Converteu-se ao catolicismo nos anos 80 e se tornou freira. Clark é conhecida por trabalhos humanitários, principalmente por ajudar pessoas que sofrem com o vírus da Aids.

Que um transexual pode ser uma boa pessoa tudo bem, mas católica, ainda mais freira?

Abigail Pereira Aranha

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