Jessika Ribeiro, 12 de fevereiro de 2016[01]:
Sabe porque a maioria dos homens é cachorro hoje em dia?
Porque quando ele quer valorizar uma mina, ela o despreza, quando ele começa a demonstrar sentimentos, ela faz ele de trouxa, e quando ele quer dar atenção, ela deixa ele falando sozinho, tem vários ai querendo construir uma família, mas por ter sido decepcionado prefere não se apegar, é muita mulher falando que todos os homens são iguais, e poucas fazendo a diferença.
Eu disse em 07 de abril de 2007, "Violência doméstica e por que é tão difícil encontrar um homem sério"[02]:
Tem tanta moça solteira que reclama "ai, como eu queria um homem sério, que gostasse de mim, mas os homens só querem me comer". Que problema você tem com o sexo, meu bem? Dói? Dá ânsia de vômito? E o homem que vai se casar com você porque você é novinha, bonitinha, submissa, beata, não chega perto de homem direito e sabe cozinhar é só um cafajeste que quer uma esposa pra empregada, mãe dos filhos dele e dar só pra ele, depois que ele cansou de ficar com uma mulher atrás da outra. Ou então ele nunca foi na zona nem ficou com uma mulher porque é um frouxo moralista. Se você é inteligente, alegre, simpática, forte, amiga, trabalhadora, você vai achar muito homem pra gostar de você. Eu sou assim (bom, não sou uma Mulher Maravilha) e tenho vários homens que gostam de mim pelo que eu sou e transam comigo, fora muitos outros que gostam muito de mim e eu deles mas a gente não transou ainda.
Esse texto não ficou tão bom. Mas eu escrevi em 31 de agosto de 2007 "São os homens que não prestam?": http://avezdoshomens.blogspot.com/2007/08/sao-os-homens-que-nao-prestam.html. Nos dois dias, eu tinha 16 anos. Foram 9 anos em que nós vimos muita coisa piorar.
A postagem da Jessika Ribeiro é de exatamente uma semana depois da postagem da Júlia Velo caluniando o bar Quitandinha[03]:
Júlia Velo
5 de fevereiro às 09:43 · São Paulo, SP
O Carnaval começou com uma dose cavalar de silenciamento.
Senta que lá vem textão.
Ontem à noite, eu e meus amigos tivemos a infelicidade de ir parar no Bar Quitandinha, na Vila Madalena. Sentamos em um mesão com nossos amigos homens e só eu e a Isabella de mulher. Bebemos algumas durante umas horas, até que todos os homens resolveram se levantar para ir fumar ao mesmo tempo. Absolutamente normal. Eu e ela continuamos sentadas, batendo papo.
E, no intervalo de 5 minutos sem a escolta masculina, um absurdo aconteceu.
Dois caras se sentaram na nossa mesa de forma extremamente desrespeitosa. Puxaram a cadeira e se acomodaram, sem nenhum tipo de convite ou abertura. Tentaram puxar papo insistentemente, enquanto nós desconversávamos, bastante incomodadas. Um deles achou conveniente se servir da nossa cerveja. Obviamente indignadas com a situação, pedimos para que ele não fizesse isso e deixasse a mesa. Ele ignorou e seguiu fazendo o que bem entendesse. Chamamos o garçom e pedimos para ele afastar os caras, que, a esse ponto, já estavam perdendo a linha. Nada – nada - foi feito.
Enquanto eu e a minha amiga tentávamos ignorar os dois trogloditas, eles resolveram partir para o contato físico, já que uma conversinha amigável não estava adiantando. Um deles puxou meu braço. Pedi para ele não tocar em mim. E aí, meu amigo, imagina um cara que ficou puto. Como assim eu não posso tocar numa mulher que tá sentada sozinha? Eles se levantaram da mesa e começaram a nos xingar dos piores nomes da face da terra. “Puta e “lixo” foram dos mais leves. Disseram que não queriam nos tocar mesmo, já que somos feias, gordas e escrotas. Que eles tinham tanto dinheiro (?) que poderiam até nos comprar, se eles quisessem. É. Esse tipo de babaca.
O garçom chegou com o gerente no meio da discussão. Ah! Esses daí vão ajudar a gente, pensamos. Até parece. Eles deram um cumprimento caloroso nos dois assediadores – clientes da casa há 10 anos, reforçaram inúmeras vezes, para tirar a nossa credibilidade. E, ao invés de retirar os caras, o segurança nos retirou, de forma bruta. Sim. As duas meninas que estavam sentadas na mesa tomando conta das nossas próprias vidas. Nesse ponto, nossos amigos homens já tinham voltado e estavam tentando convencer a equipe do bar de que a culpa não era nossa, também em vão, também indignados com tudo.
Saímos e o gerente veio conversar conosco. Aliás, conversar não, dar mais um dose de humilhação. Enquanto minha amiga tentava explicar o absurdo que tinha acontecido, o tal gerente não a olhou nos olhos nenhuma vez e bufava com desprezo. Quando resolveu falar, disse que, se não houve agressão física (que aliás, mais tarde, descobri roxos e cortes nos meus braços, adquiridos no momento em que o lindo me segurou para me xingar), não poderia fazer nada. Que os dois indivíduos que nos assediaram eram clientes e não iriam lidar com as nossas acusações.
Enquanto tudo isso acontecia, a dupla ficou lá dentro, tranquila, sendo servida como príncipes. Olhavam para trás entre um gole e outro para rir mais um pouquinho da nossa cara e nos mostrar o dedo do meio.
A polícia chegou. Ufa, quem sabe agora vai nos escutar? Pff. Não dá pra fazer nada não, moça. Se você quiser, vai ter que ir até a putaqueopariu fazer um BO junto com os seus agressores. Tudo o que você precisa ouvir em um momento traumático e sem nenhum suporte.
Um dos agressores finalmente saiu do bar para falar com a polícia. E a cena foi a seguinte: ele e o policial se cumprimentaram com um toque íntimo de mão e algumas risadas. Apontaram para nós, nos chamaram de histéricas, e retornou para sentar dentro do bar com seu amigo. Tranquilo. Suave.
Tudo isso aconteceu diante dos nossos olhos ardendo de chorar de impotência e raiva. Nenhum grito foi suficiente para ser ouvida: nem pelos dois caras, nem pela equipe do bar, nem pela polícia. Ninguém saiu perdendo, só nós: as mulheres, vítimas daquela merda toda.
#vamosfazerumescândalo
EDIT: Essa é a página do bar. Sintam-se à vontade para dizer para eles o que vocês pensam. https://www.facebook.com/Quitandinha-Bar-339947812719370
Em 17 de fevereiro de 2016, a revista Exame publica a matéria "O que o caso do bar Quitandinha ensina sobre redes sociais", de Mariana Desidério e Mariana Fonseca[04], que ensina que uma boa marca "dialoga com seu público e vê quais são seus valores", mas quando essa marca é alvo de uma calúnia do movimento lesbofeminista, esta marca deve aceitá-la bovinamente em vez de desmascarar a lésbica psicótica publicando as provas contrárias no Youtube. No dia 07, a mesma revista publicou "Bar Quitandinha pede desculpas por assédio contra mulheres", de Thiago de Araújo, do HuffPost Brasil[05]. O mangina demente não apenas faz calúnia considerando a denúncia como verdadeira como debocha dos indícios óbvios do contrário: "No primeiro post, o bar diz estranhar 'o fato da pessoa que conta a história não querer assistência como foi dada no momento, estranha a pessoa não querer denunciar o agressor e sim, apenas falar do bar'". Mais: ele copia a nota do próprio Quitandinha dizendo que "o bar está à disposição para a verdade, será encaminhado tudo ao jurídico para tomar as devidas providências e mostrar a verdade dos fatos, esses que terão que ser provados, caso contrário, será movido um processo por difamação e calúnia contra o estabelecimento" como se isso fosse "tentativa de desacreditar a denúncia". O que a revista Exame, os ultraliberais (também chamados erradamente de anarcocapitalistas) e os especialistas em empresas e carreiras ainda não entenderam:
1) Nós não estamos no começo da década de 1990, quando um leitor que tem umas verdades para um colunista imbecil só pode escrever uma carta aos editores que nem será publicada.
2) A imprensa tradicional está com cada vez menos credibilidade e menos vendas. Lotar o quadro de colunistas com analfabetos funcionais, "sugar babies" e lesbossocialistas de terceiro escalão pode trazer financiamento estatal ou de grandes capitalistas financiadores do esquerdismo, mas enterra a credibilidade que sobra.
3) Quando as autoras da primeira matéria citam a gritaria histérica de grupelhos numericamente insignificantes e chamam isso de valores da clientela, elas estão um tanto certas: a liberdade empresarial vai ser determinada por estes grupelhos e, em seguida, pelo possível assassinato de reputação entre o público mais alienado.
4) Se o nosso empresariado é composto por afeminados criados na fazenda do avô, clientes de esquemas de corrupção, balzaquianas aventureiras investindo a partilha do ex-marido; e se esse empresariado trata como especialista qualquer paspalho(a) que faça turismo na Europa e saiba combinar frases feitas para massagear o ego deles; a livre iniciativa será ela mesma agente da mediocridade intelectual coletiva na melhor das hipóteses e servidora da militância lesbossocialista, ou do próprio governo de esquerda, na pior.
5) Já neste caso, temos uma empresa privada como veículo de calúnia, o Facebook, e outra empresa privada que só tem asneiras a comentar sobre o caso, a editora Abril.
Só neste caso, o bar publicou no Youtube, dia 15, um vídeo comparando as imagens de câmeras de segurança com o textão da moça[06]: não apenas nada confere, a distinta já havia saído do local quando podia ter registrado boletim de ocorrência. No dia 16, o blogue Ceticismo Político publica: "Reviravolta no caso Quitandinhagate: feministas são desmascaradas e a justiça, enfim, começa a ser feita"[07].
Quase no mesmo dia da postagem da Jessika Ribeiro, 13 de fevereiro às 06:54, Wellington Monteiro contou o caso dele de falsa denúncia de estupro no perfil dele no Facebook[08]. As testemunhas "informaram que houve um prévio envolvimento entre as partes ainda dentro da festa e que ambos saíram do local de mãos dadas"[09], mas para o Correio Braziliense, "foi estupro, dizem especialistas". O caso também está no blogue Ceticismo Político: "Feminismo em ação: falsa acusação de estupro destrói a vida de um homem inocente"[10]. A falsa denunciante é Veluma Lara (https://www.facebook.com/veluma.lara). A capa de perfil dela, data de 06 de janeiro, diz muita coisa, não sobre o caso, mas sobre a patologia mental dela:
Por falar em mulher e antifeminismo, piada de ontem, dia 18, da página Garota Conservadora[11]:
- Quem somos?
- FEMINISTAS!
- E O QUE QUEREMOS?
- Que pessoas levem mais a sério os casos de violência contra a mulher.
- COMO FAZEMOS ISSO?
- Criando falsos relatos, falsas acusações e banalizando o significado de estupro e violência!
Primeiro, as mulheres em geral fizeram o casamento convencional mais infernal de se manter, mais fácil de se desfazer e mais destruidor para o homem do que já era. Depois, já não bastava fazer o namoro impensável, até o sexo consensual ficou perigoso para o homem. Foi o caso do Wellington Monteiro Cardoso que eu citei aqui. Depois da questão sexual, a própria proximidade física com uma mulher ficou perigosa para um homem. Um homem pode ser acusado de assédio sexual por encostar em uma mulher em um veículo lotado do transporte público (eu já li a respeito e já vi casos assim pessoalmente). Não é que não tenhamos mulheres tratando homens medianos com cortesia, mas o universo feminino já fez tanta porcaria que algumas mulheres estão se pronunciando contra. Foi o meu caso, foi o caso de algumas mulheres que eu tenho citado especialmente de 2013 pra cá e agora é o caso da Jessika Ribeiro. Até então, tivemos países com ameaça de decréscimo populacional, como Japão e Dinamarca. Tivemos homens começando a evitar mulheres nos campi universitários (mas cada vez mais moças fazendo campanhas contra uma suposta cultura de estupro). Já temos bonecas chamadas "esposas holandesas"[12] e sexbots[13] para os homens, que os fabricantes prometem ser simulações hiperrealistas de mulheres. Não deixa de ser bom que ainda existam mulheres com algum caráter, mas isso prova que o que tínhamos de antifeminismo desde a década de 1960 não passava de inveja caipira contra as moças da cidade, que o Liberalismo não passa de slogan fanfarrões de netos de coronéis, que as igrejas cristãs estão distantes tanto da realidade quanto da relevância e, por tudo isso, o maior limite para a insanidade do universo feminino é a própria estupidez encontrando a dignidade masculina e a lucidez de homens e mulheres que ainda não conseguiram destruir.
NOTAS
[01] https://www.facebook.com/jessika.ribeiro.395/posts/958351697586397. Print screen do amigo Alberto Panegassi disponível em https://plus.google.com/u/0/+AlbertoPanegassi/posts/gLBj5u9VApE
[02] http://avezdoshomens.blogspot.com/2007/04/violencia-domestica-e-por-que-e-tao.html
[03] https://www.facebook.com/julia.velo/posts/1027796097294719. Até cerca de 20:00 do dia 19/02, foram 140 mil curtidas, 1,6 mil comentários e 41 mil compartilhamentos.
[04] http://exame.abril.com.br/pme/noticias/o-que-o-caso-do-bar-quitandinha-ensina-sobre-redes-sociais
[05] http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/bar-quitandinha-pede-desculpas-por-assedio-contra-mulheres
[06] https://youtu.be/4XKepUsAD5Y
[07] http://lucianoayan.com/2016/02/16/reviravolta-no-caso-quitandinhagate-feministas-sao-desmascaradas-e-a-justica-enfim-comeca-a-ser-feita
[08] https://www.facebook.com/photo.php?fbid=989806097753606&set=a.528779730522914.1073741827.100001726752717
[09] http://jornaldebrasilia.com.br/noticias/cidades/667228/policia-civil-conclui-que-nao-houve-estupro-em-festa-de-reveillon-na-asa-norte
[10] http://lucianoayan.com/2016/02/14/feminismo-em-acao-falsa-acusacao-de-estupro-destroi-a-vida-de-um-homem-inocente
[11] https://www.facebook.com/1643378225925406/photos/a.1643438549252707.1073741828.1643378225925406/1647783208818241. Compartilhada pelo amigo Alberto Panegassi.
[12] "Bonecas sexuais realistas prometem te fazer esquecer das mulheres de carne e osso; será?", Bol Notícias, 15 de agosto de 2014, http://noticias.bol.uol.com.br/fotos/entretenimento/2014/08/15/bonecas-sexuais-realistas-prometem-fazer-voce-esquecer-das-mulheres-de-carne-e-osso-sera.htm
[13] "Especialista diz que sexo com robôs será mais comum do que com pessoas até 2050", Canaltech, 07 de outubro de 2015, http://canaltech.com.br/noticia/robo/especialista-diz-que-sexo-com-robos-sera-mais-comum-do-que-com-pessoas-ate-2050-50411
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