sábado, 14 de novembro de 2009

Geisy Arruda, de exibida de vestido curto a vítima dos homens

Geisy Arruda, de exibida de vestido curto a vítima dos homens


Um belo dia, uma universitária da Uniban (Universidade Bandeirante) chamada Geisy Vila Nova Arruda vai pra aula com um vestido curtinho. O vestido na verdade era para uma festa para onde a senhorita ia depois da aula. A Uniban divulgou uma nota sobre o caso, explicando a expulsão da menina. A nota na íntegra está no G1:

"A sindicância apurou que, no dia da ocorrência dos fatos, a aluna fez um percurso maior que o habitual aumentando sua exposição e ensejando, de forma, explícita, os apelos dos alunos que se manifestavam em relação à sua postura, chegando, inclusive, a posar para fotos."

De acordo com um advogado da Uniban, ela já tomava atitudes insinuantes já havia um tempo:

"- Nesse dia [22 de outubro], temos relatos de que ela levantou o vestido e permitiu que as pessoas vissem suas partes íntimas, se olhassem por trás. Ela circulou pelos corredores assim, chegou a entrar em sala de aula desse jeito." (http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/advogado-de-universitaria-hostilizada-diz-estar-perplexo-com-expulsao-20091108.html)

Nós conhecemos essa espécie que usa vestidos curtos, miniblusas e coisas do tipo. São mulheres deslumbradas com a própria beleza e quase tão moralistas e sexualmente reprimidas quanto qualquer velhota freqüentadora de igreja. A Geisy deve ser mais uma jovem dessas. O vestidinho era para uma festa para onde a distinta ia depois da aula. As mocinhas lindas e provocantes das festinhas gostam é de provocar mesmo, porque dar mesmo só dão pros filhinhos de papai, pros cafajestes e pros marginais. O John Nada fala disso em "A verdade sobre as baladas". Tão sexualmente livre quanto eu, que transo só pelo prazer, não tenho não-me-toques com os homens mas não uso decote nem roupa curta, ela não é, mas não é mesmo. Não venham falar que pernas de fora têm a ver com liberdade sexual, como uma reportagem já disse (vai olhar muito pra uma mulher de roupa curta pra ver o que acontece).

Só que de uns tempos pra cá mulher tem sempre que ser a vítima, até quando apronta. Veja o caso do homem que apanhava da mulher e quando bateu foi enquadrado na lei Maria da Penha.

A Marcha Mundial das Mulheres fez um protesto a favor da Geisy. Movimentos sociais e feministas do ABC paulista fizeram um protesto dia 9. O engraçado é que no protesto da Marcha Mundial das Mulheres as meninas gritaram o slogan de que mulher não é mercadoria. A UNE publicou uma nota dizendo que a atitude de mandar o vídeo dela pra internet é tratar as mulheres como "mercadorias e como se estivessem sempre disponíveis para cantadas e para o sexo". Mas quem escolheu o vestido que mostra as pernas e quase a calcinha pra ir pra aula? Ainda vou falar sobre essas ditas feministas só defenderem vadia, lésbica e frígida. Mas vai ser em outro texto.

O vídeo da mocinha que foi colocado no YouTube já foi retirado. Engraçado, se está tudo bem uma senhorita andar quase pelada onde quiser, qual foi o problema de filmar e pôr na internet? Alguns já falaram que parece que estamos no Oriente Médio, como o pai da senhorita que fez o alvoroço. Coisa de país do Oriente Médio é censurar a internet por causa de mulher pelada.

Já tem gente dizendo que os alunos da Uniban são intolerantes, que a Uniban está na era das trevas e até chamando a Uniban de Unitaliban. A Uniban já teve de voltar atrás na expulsão. Estão falando em direito da mulher. Andar quase pelada numa universidade virou direito da mulher agora? Se bobear, vai virar mesmo. Nenhuma mulher usa roupa mais curta sem pensar que ela provoca olhares, dos homens e das outras mulheres. Ela se sente bem com a roupa? É por isso. Vai virar direito da mulher andar na rua quase pelada pra provocar e não receber uma olhada, uma cantada ou um "piranha"? Tem a liberdade sexual que é uma questão de atitude da própria mulher, porque uma mulher que dispensa uma boa chance de meter porque não namora o gatinho, porque tem medo do que os outros vão falar ou porque tem medo do Inferno não está vivendo a liberdade sexual mesmo que esteja num lugar liberal. Outra coisa é liberdade para a mulher aprontar e alimentar a vaidade.

Pra não dizerem que não falei dos estudantes ditos agressores, os erros deles foram o de tentar agredir a mocinha e o de chamar a mocinha de puta, pelo desrespeito a essas trabalhadoras honestas e sofridas que fazem um trabalho importante para os homens.

Uma vadia patricinha foi pra uma universidade vestida de puta atrás de programa, alguns alunos acham ruim, a universidade expulsa a distinta, e no fim errado foi quem achou ruim e a mocinha vira a vítima. Mais sobre mocinhas que gostam de mostrar o corpinho em "Direito de vestir o que quiser ou de alimentar o ego inchado?".

Abigail Pereira Aranha

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