No Censo 2000, o Brasil tinha 24,6 milhões de deficientes, para uma população total de 169,8 milhões ("Última etapa de divulgação do Censo 2000 traz os resultados definitivos, com informações sobre os 5.507 municípios brasileiros", http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/20122002censo.shtm#sub_populacao). No Censo 2010, eram 45,6 milhões de deficientes, para uma população total de 190,8 milhões ("Tabela 1.3.1 - População residente, por tipo de deficiência, segundo a situação do domicílio e os grupos de idade - Brasil - 2010", ftp://ftp.ibge.gov.br/Censos/Censo_Demografico_2010/Caracteristicas_Gerais_Religiao_Deficiencia/tab1_3.pdf). Olha que legal, a população aumentou em 21 milhões de habitantes e o número de deficientes também.
Se você percebeu mais deficientes físicos nas ruas e no seu dia-a-dia, está aí a explicação: eles dobraram! E por quê? Acidentes de trabalho? Acidentes de trânsito? Violência? Como é que o Brasil ganha uma Minas Gerais de gente deficiente e só se fala de rampinha, elevador de cadeira de rodas em ônibus, vaga de estacionamento para deficientes físicos, etc?
E a inclusão social dos deficientes é muita hipocrisia. Uma empresa de ônibus urbanos pode ser multada se não tiver tantos por cento de veículos adaptados para deficientes físico, ou se o ônibus tiver o elevador e ele não funcionar ou o trocador não souber mexer com ele. Mas vá viajar uma hora apertado em pé pagando mais de um dólar e meio e depois pedir mais ônibus na linha. Ou vá pedir pra usar o elevador para cadeirantes pra subir ou descer com bagagem.
A coisa é simples: criar um povo dependente do Estado, ou do Partido. E não só o público deficiente, mas se possível todos.
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Abigail Pereira Aranha no VK: vk.com/abigail.pereira.aranha
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