Abigail Pereira Aranha
A mulher decente, honesta, direita, casta, temente a Deus é melhor que a vadia, vagabunda, piranha? Não é, e eu vou mostrar por quê?
A mulher decente geralmente é velha ou feia, portanto muito velha ou feia pra ser vadia. Se for jovem e bonita, é uma caipira de cidade pequena. Se for jovem, bonita e de cidade grande, pensa como uma senhora mal comida de cidade pequena.
A mulher honesta tem a sua auto-estima em função de ter um marido ou futuro marido, e quando se casa, tem a vida em função da casa e dos filhos. A piranha pelo menos tem seus próprios projetos e usa algum otário como escada. Mas a mulher honesta geralmente não tem atrativos pra se dar bem na vida abrindo as pernas.
A mulher acredita ou finge que acredita que o máximo de caráter e realização para uma mulher é casar virgem e ter muitos filhos com o único homem que vai encostar nela na vida. É mesmo uma mulherzinha que não tem coragem de ter vida própria, tesão e contato com homem.
A mulher direita tem ética não porque é certo, mas porque tem medo do Inferno. A vadia, mesmo se fazendo de santa, ainda tem alguma coragem de fazer o que quer e ser ela mesma nem que seja na cama de algum cafajeste.
A mulher temente a Deus não tem um assunto que preste pra conversar. Quando não é a vida dos outros ou banalidades, é sobre religião ou louvação da vida do século passado.
A mulher virtuosa estuda para ter condições de arranjar um bom marido. Ou não estuda para não parecer uma lésbica feminista e não tirar o brilho do cabeça da mulher, que é o homem.
A mulher decente é trabalhadora porque não conseguiu um marido rico como aquele velho de 60 anos que é amante daquela piranha gostosa de 20. Ou não trabalha, porque o marido ganha o bastante pra sustentar a casa e não quer que a madame saia do lar.
A mulher temente a Deus não faz sexo fora do casamento porque acha que o bondoso Todo-Poderoso vai lhe dar uma doença ou uma gravidez se ela fizer. Se ela é feia e não tem condições de ser galinha, é mais confortável acreditar nisso que se olhar no espelho.
A mulher casta é sexualmente frustrada e prega a frigidez. A vagabunda pelo menos tem tesão por cafajestes.
A mulher casta fala mal da mulher que não é como ela porque tem inveja, porque até transar fora do casamento uma vez na vida exige mais coragem do que ela tem.
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